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ÍNDICE

CAPÍTULO 01 ................................................................................ 211


Conjuntos Numéricos ......................................................................................... 211
Números Naturais ........................................................................................................ 211
Números lnteiros.......................................................................................................... 211
Operações e Propriedades dos Números Naturais e lnteiros....................................... 211
Números Racionais ....................................................................................................... 211
Operações com os Números Racionais ........................................................................ 212
Números Irracionais ..................................................................................................... 213
Números Reais ............................................................................................................. 213
Intervalos...................................................................................................................... 213
Múltiplos e Divisores .................................................................................................... 213
Números Primos ........................................................................................................... 214
M.M.C. e M.D.C. ........................................................................................................... 214
Divisibilidade ................................................................................................................ 214
E�pressões Numéricas .................................................................................................. 214
CAPITULO 02 ................................................................................ 216
Teoria de Conjuntos ............................................................................................ 216
Definições ..................................................................................................................... 216
Subconjuntos................................................................................................................ 216
Operações com Conjuntos ........................................................................................... 216
CAPITULO 03 ................................................................................ 220
Funções, Função Afim e Função Quadrática....................................................... 220
Definições, Domínio, Contradomínio e Imagem .......................................................... 220
Raízes ........................................................................................................................... 220
Funções Injetoras, Sobrejetoras e Bijetoras; Crescentes, Decrescentes e Constantes;
Inversas e Compostas ................................................................................................... 220
Função Afim ................................................................................................................. 221
F�nção Quadrática ....................................................................................................... 223
CAPITULO 04 ................................................................................ 229
Sequências Numéricas ........................................................................................ 229
Conceitos ...................................................................................................................... 229
Lei de Formação de uma Sequência ............................................................................. 229
Progressão Aritmética (P.A.) ......................................................................................... 229
P�ogressão Geométrica (P.G.) ....................................................................................... 230
CAPITULO 05 ................................................................................ 234
Função Exponencial e Função Logarítmica ......................................................... 234
Equação e Função Exponencial .................................................................................... 234
Equaçao - Logaritm1ca
- e Funçao , . ..................................................................................... 234
CAPITULO 06 ................................................................................ 237
Porcentagem e Juros .......................................................................................... 237
Porcentagem ................................................................................................................ 237
Lucro e Prejuízo ............................................................................................................ 237
Juros Simples ................................................................................................................ 237
Juros Compostos .......................................................................................................... 237
Capitalização
,
................................................................................................................ 237
CAPITULO 07 ................................................................................ 240
Razões e Proporções........................................................................................... 240
Grandeza ...................................................................................................................... 240
Razão ............................................................................................................................ 240
Proporção ..................................................................................................................... 240
Divisão em Partes Proporcionais .................................................................................. 240
Regra das Torneiras ...................................................................................................... 241
R�gra de Três ................................................................................................................ 241
CAPITULO 08 ................................................................................. 245
Sistema Legal de Medidas .................................................................................. 245
Medidas de Tempo ....................................................................................................... 245
Sistema
r
Métrico Decimal ............................................................................................. 245
CAPITULO 09 ................................................................................ 248
Trigonometria ..................................................................................................... 248
Triângulos ..................................................................................................................... 248
Trigonometria no Triângulo Retângulo ......................................................................... 248
Trigonometria num Triângulo Qualquer ....................................................................... 248
Medidas dos Ângulos ................................................................................................... 248
Ciclo Trigonométrico .................................................................................................... 249
Funções Trigonométricas ............................................................................................. 249
ld,entidades e Operações Trigonométricas ................................................................... 250
CAPITULO 10 ................................................................................ 253
Geometria Plana ................................................................................................. 253
Semelhanças de Figuras ............................................................................................... 253
<C
-
u Relações Métricas nos Triângulos ................................................................................ 253
Quadriláteros ............................................................................................................... 254
Polígonos Regulares ..................................................................................................... 255
-.c:c Círculos e Circunferências ............................................................................................ 255
Polígonos Regulares Inscritos e Circunscritos............................................................... 256
P�rímetros e Áreas dos Polígonos e Círculos................................................................ 257
w

CAPITULO 11 ................................................................................ 260
Geometria Espacial ............................................................................................. 260
Retas e Planos .............................................................................................................. 260

Prismas ......................................................................................................................... 261
� Cilindro ......................................................................................................................... 264
Cone Circular ................................................................................................................ 266
Pirâmides ...................................................................................................................... 267
Esfera
,
............................................................................................................................ 268
CAPITULO 12 ................................................................................ 272
Proposições ........................................................................................................ 272
Definições ..................................................................................................................... 272
Tabela-Verdade e Conectivos Lógicos .......................................................................... 273
Equivalências Lógicas ................................................................................................... 274
Tautologias, Contradições e Contingências .................................................................. 276
R�lação entre Todo, Algum e Nenhum ......................................................................... 276
CAPITULO 13 ................................................................................ 279
Argumentos ........................................................................................................ 279
Definições ..................................................................................................................... 279
M,étodos para Classificar os Argumentos ..................................................................... 280
CAPITULO 14 ................................................................................ 286
Psicotécn
,
icos ...................................................................................................... 286
CAPITULO 15 ................................................................................ 291
Análise Combinatória ......................................................................................... 291
Definição ...................................................................................................................... 291
Fatorial ......................................................................................................................... 291
Princípio Fundamental da Contagem {P.F.C.) ................................................................ 291
Arranjo e Combinação .................................................................................................. 291
P�rmutação .................................................................................................................. 292
CAPITULO 16 ................................................................................ 296
Probabilidade ..................................................................................................... 296
Definições ..................................................................................................................... 296
Fórmula da Probabilidade ............................................................................................ 296
Eventos Complementares ............................................................................................ 296
Casos Especiais de Probabilidade ................................................................................. 297
CAPITULO 01 Multiplicação
Nada mais é do que a soma de uma quantidade de
Conjuntos Numéricos parcelas fixas. Ao resultado da multiplicação chama-se
produto. Os símbolos que indicam a multiplicação são
Os números surgiram da necessidade de contar ou o "x" (sinal de vezes) ou o"·" (ponto).
quantificar coisas ou objetos. Com o passar do tempo, » Ex.: 4 x 7= 7 + 7 + 7 + 7= 28
foram adquirindo características próprias. » Ex.: 7 · 4= 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4 + 4= 28
Números Naturais As propriedades da multiplicação são:
1. Elemento Neutro: qualquer número multiplicado
É o primeiro dos conjuntos numéricos. Representado por 1 terá como produto o próprio número.
pelo símbolo N, é formado pelos seguintes elementos:
» Ex: 5 · 1= 5
N= {O, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, ... + 00} li. Comutativa: ordem dos fatores não altera o
produto.
» Ex.: 3 · 4= 4 · 3 = 12
Ili. Associativa: o ajuntamento dos fatores não altera
O símbolo 00significa infinito, o + quer dizer o resultado.
positivo, então +oo quer dizer infinito positivo.
» Ex.: 2 · (3 · 4)= (2 · 3) · 4= 24
Números Inteiros IV. Distributiva: um fator em evidência multiplica
Esse conjunto surgiu da necessidade de que alguns todas as parcelas dentro dos parênteses.
cálculos não possuírem resultados, pois esses resulta­ » Ex.: 2 · (3 + 4)= (2 · 3) + (2 · 4)= 6 + 8= 14
dos eram negativos.
Representado pelo símbolo � é formado pelos se­
guintes elementos: Na multiplicação existe ''jogo de sinais'� que fica
íl= {- 00, ..., -3, -2, -1, O, 1, 2, 3, ... , + 00} assim:
Operações e Propriedades dos Nú­ Parcela Parcela Produto
meros Naturais e Inteiros + + +
As principais operações com os números naturais e +
inteiros são: adição, subtração, multiplicação, divisão, +
potenciação e radiciação (as quatro primeiras são
também chamadas operações fundamentais). +
Adição » Ex.:2•-3=-6
Na adição, a soma dos termos ou parcelas resulta » Ex.:-3·-7=21
naquilo que se chama total. Divisão
» Ex.: 2 + 2= 4 É o inverso da multiplicação. Os sinais que a repre­
sentam são:"+",":","/" ou a fração.
As propriedades da adição são:
Exemplo:
1. Elemento Neutro: qualquer número somado ao
zero tem como total o próprio número. 14+ 7= 2
25 : 5= 5
» Ex.:2+0=2
36/12= 3
li. Comutativa: a ordem dos termos não altera o total.
» Ex.: 2 + 3= 3 + 2= 5
Ili. Associativa: o ajuntamento de parcelas não altera
o total. a divisão
» Ex.: 2 +O= 2
Subtração Números Racionais
Operação contrária a adição, também conhecida Com o passar do tempo alguns cálculos não possuíam
resultados inteiros, a partir daí surgiram os números racio­
como diferença.
nais, que são representados pela letra Q e são os números
Os termos ou parcelas da subtração assim como o que podem ser escritos sob forma de frações.
total têm nomes próprios: a
Q = b (com"b" diferente de zero� b '1- O); em que
M - N= P; em que M = minuendo, N= subtraendo e "a" é o numerador e"b" é o denominador.
P= diferença ou resto. Fazem parte desse conjunto também as dízimas pe­
» Ex.:7-2=5 riódicas (números que apresentam uma série infinita
Quando o subtraendo for maior que o minuendo, a de algarismos decimais, após a vírgula) e os números
diferença será negativa. decimais (aqueles que são escritos com a vírgula e cujo
denominador são as potências de 10).
» Ex.: 45: 43 = 4( 5-3) = 42 = 16
VI. (am )" = am -n
» Ex.: (22 )4 = 22 · 4 = 2ª = 256
VII. a m/n = ifãm
» Ex.: 7 213 = 'ifr = ffl
Operações com os Números Racio­
nais
Adição e Subtração
Para somar frações deve-se estar atento se os de­
nominadores das frações são os mesmos. Caso sejam
iguais, basta repetir o denominador e somar (ou
subtrair) os numeradores, porém se os denominado­
res forem diferentes é preciso fazer o M.M.C. dos de­ Radiciação
nominadores, constituir novas frações equivalentes às
frações originais e, assim, proceder com o cálculo. É a expressão da potenciação com expoente fracio­
nário.

"r"
Exemplo:
2 4=6 A representação genérica da radiciação é: í.lfã; cujo
+
7 7 7 "n" é o índice da raiz, o "a" é o radicando e éo
radical.
2 4 = 10 12 = 22
3 + 5 15 + 15 15 Quando o índice da raiz for o 2 ele não precisa
Multiplicação aparecer e essa raiz será uma raiz quadrada.
Para multiplicar frações basta multiplicar numera­ As propriedades das "raízes" são:
dor com numerador e denominador com denominador. 1.
Vãfn = (v'ã')m = am/n
Exemplo: li. 1'f(a = m-�
3 5 15
4 . 7 = 28 Ili. � = a = a m/m = a1 = a
Divisão VI. Racionalização: se uma fração tem em seu deno­
Para dividir frações basta fazer uma multiplicação minador um radical, faz-se o seguinte:
da primeira fração com o inverso da segunda fração. 1 = 1 v'ã = v'ã =v'ã
Exemplo: v'ã v'ã ·v'ã a a
2 . 4 = 2 5 10 = 5 Transformando Dízima Periódica em
(S'1mpl'f'
1 1cando tudo por 2)
3 5 3 · 4 = 12 6
7

Fração
Para transformar dízimas periódicas em fração é
� preciso tomar alguns cuidados:
� 12: verifique se depois da vírgula só há a parte pe­
riódica, ou se há uma parte não periódica e uma
periódica.
� 22: observe quantas são as "casas" periódicas e,
Se a multiplicação é soma de uma quantidade de caso haja, as não periódicas. Lembrado sempre
parcelas fixas, a potenciação é a multiplicação de uma que essa observação só será para os números que
quantidade de fatores fixos, tal quantidade indicada no estão depois da vírgula.
expoente que acompanha a base da potência.
A potenciação é expressa por: a", cujo "a" é a base � 32: em relação à fração, o denominador será tantos
da potência e o "n" é o expoente. "9" quantos forem as casas do período, seguido de
» Ex.: 43 = 4 ·4 · 4 = 64 tantos "O" quantos forem as casas não periódicas
As propriedades das potências são: (caso haja e depois da vírgula). Já o numerador
será o número sem a vírgula até o primeiro período
1. aº= 1
"menos" toda a parte não periódica (caso haja).
» Ex.: 3° = 1
Exemplo:
li. a 1 = a » 0,6666... =;
» Ex.: 5 1 = 5
» 0,36363636... = ��
Ili. a-" = 1/a" l
» Ex.: 2- = 23 = 1/8
3
» oI 123333... = 123900
- 12 = 111
900
IV. am ·a" = a( m +nl
» 2,8888... = 28 - 2 = 26
» Ex.: 32 · 33 = 3(2 + 31 = 35 = 243 9
59
V. am : a"= a( m -n) » 3 754545454_,. = 37 4 - 37 _ 3717
990 - 990
I
Transformando Número Decimal em Intervalos
Fração Os intervalos numéricos podem ser representados
Para transformar número decimal em fração, basta das seguintes formas:
contar quantas "casas" existem depois da vírgula; então --) Com os símbolos<, >, ::s, �
o denominador da fração será o número 1 acompanha­
do de tantos zeros quantos forem o número de "casas", Quando forem usados os símbolos < ou >, os
já o numerador será o número sem a "vírgula". números que os acompanham não fazem parte do in­
tervalo real. Já quando forem usados os símbolos sou :2:
Exemplo: os números farão parte do intervalo real.
3
» 0,3 = 10 Exemplo:
» 2' 45= 245 2 < x < 5--) o 2 e o 5 não fazem parte do intervalo.
100 2 s x < 5 --) o 2 faz parte do intervalo, mas o 5 não
49586 faz parte do intervalo.
» 49,586 = 100
0 2 s x s 5--) o 2 e o 5 fazem parte do intervalo.
Números Irracionais --) Com os colchetes
São os números que não podem ser escritos na Quando os colchetes estiverem voltados para os
forma de fração. números, significa que farão parte do intervalo. Porém,
O conjunto é representado pela letra n e tem como quando os colchetes estiverem invertidos, significa que
elementos as dízimas não periódicas e as raízes não os números não farão parte do intervalo.
exatas. Exemplo:
Números Reais ]2;5[--) o 2 e o 5 não fazem parte do intervalo.
Simbolizado pela letra IR, é a união do conjunto dos [2;5[ --) o 2 faz parte do intervalo, mas o 5 não faz
números racionais com o conjunto dos números irra­ parte do intervalo.
cionais. [2;5]--) o 2 e o 5 fazem parte do intervalo.
Representado, tem-se: --) Sobre uma reta numérica:
Intervalo aberto 2<x<5:
R

o
-+-Ó------Ô-+
Em que 2 e 5 não fazem parte do intervalo
numérico, representado pela marcação aberta (sem
preenchimento - O}.
Intervalo fechado e aberto 2<x<5:


Colocando todos os números em uma reta, tem-se:
-2 -1 O 1 2 Em que 2 faz parte do intervalo, representado pela
marcação fechada (preenchida-• em que 5 não faz parte
do intervalo, representado pela marcação aberta (O}.
As desigualdades ocorrem em razão de os números Intervalo fechado 2<x<5:
serem maiores ou menores uns dos outros.
Os símbolos das desigualdades são:
:2:=maior igual a;
s=menor igual a; Em que 2 e 5 fazem parte do intervalo numérico, re­
>=maior que; presentado pela marcação fechada (e}.
<=menor que. Múltiplos e Divisores
Dessas desigualdades surgem os intervalos, que --) Os múltiplos são resultados de uma multiplicação
nada mais são do que um espaço dessa reta, entre dois de dois números naturais.
números. » Ex.: os múltiplos de 3 são: O, 3, 6, 9, 12, 15, 18,
Os intervalos podem ser abertos ou fechados, 21, 24, 27, 3 0... (os múltiplos são infinitos}.
depende dos símbolos de desigualdade utilizados.
Intervalo aberto ocorre quando os números não
fazem parte do intervalo e os sinais de desigualdade são: �
>=maior que;
<=menor que. ))

Intervalo fechado ocorre quando os números fazem


parte do intervalo e os sinais de desigualdade são: »
:2: =maior igual a; --) os divisores de um "número" são os números cuja
divisão desse "número" por eles será exata.
s= menor igual a. Ex.: os divisores de 12 são: 1, 2, 3, 4, 6, 12.
'"7 Divisibilidade por 4: para um número ser divisível
Números Primos por 4, ele tem que terminar em 00 ou os seus dois
São os números que têm apenas dois divisores, o 1 últimos números devem ser múltiplos de 4.
e ele mesmo (alguns autores consideram os números Exemplo:
primos aqueles que tem 4 divisores, sendo o 1, o -1, ele » 300 é divisível por 4.
mesmo e o seu oposto- simétrico). » 532 é divisível por 4.
Veja alguns números primos: » 766 não é divisível por 4.
> 2 (único primo par), 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, '"7 Divisibilidade por 5: para um número ser divisível
31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, ... por 5, ele deve terminar em O ou em 5.
Os números primos servem para decompor outros Exemplo:
números. » 35 é divisível por 5.
A decomposição de um número em fatores primos » 370 é divisível por 5.
serve para fazer o M.M.C. (mínimo múltiplo comum) e » 548 não é divisível por 5.
o M.D.C. (máximo divisor comum). '"7 Divisibilidade por 6: para um número ser divisível
por 6, ele deve ser divisível por 2 e por 3 ao mesmo
M.M.C. e M.D.C. tempo.
O M.M.C. de um, dois ou mais números é o menor Exemplo:
número que, ao mesmo tempo, é múltiplo de todos » 78 é divisível por 6.
esses números. » 576 é divisível por 6.
o M.D.C. de dois ou mais números é o maior número » 652 não é divisível por 6.
que pode dividir todos esses números ao mesmo tempo. '"7 Divisibilidade por 9: para um número ser divisível
Para calcular, após decompor os números, o por 9, a soma dos seus algarismos deve ser divisí­
M.M.C. de dois ou mais números será o produto vel por 9.
de todos os fatores primos, comuns e não comuns, Exemplo:
elevados aos maiores expoentes. Já o M.D.C. será » 75 é não divisível por 9.
apenas os fatores comuns a todos os números » 684 é divisível por 9.
elevados aos menores expoentes. '"7 Divisibilidade por 10: para um número ser divisível
Exemplo: por 10, basta que ele termine em O.
» 6= 2 . 3 Exemplo:
» 18 = 2 . 3 . 3 = 2 . 32 » 90 é divisível por 10.
» 35= 5 · 7 » 364 não é divisível por 10.
» 144= 2 . 2 . 2 . 2 . 3 . 3= 24 • 32
» 225 = 3 . 3 . 5 . 5 = 32 • 52
Expressões Numéricas
» 490 = 2 · 5 · 7 · 7 = 2 · 5 · 72 Para resolver expressões numéricas, deve-se
sempre seguir a ordem:
» 640 = 2 · 2 · 2 · 2 · 2 · 2 · 2 · 5 = 2 7 • 5
» M.M.C. de 18 e 225 = 2 · 32 • 52 = 2 · 9 · 25 = 450 '"7 12: resolva os (parênteses), depois os [colchetes],
depois as {chaves}, nessa ordem;
» M.D.C. de 225 e 490= 5
'"7 22: dentre as operações resolva primeiro as po­
Para saber a quantidade de divisores de um número tenciações e raízes (o que vier primeiro), depois as
basta, depois da decomposição do número, pegar os multiplicações e divisões (o que vier primeiro) e por
expoentes dos fatores primos, somar "+1" e multiplicar último as somas e subtrações (o que vier primeiro).
os valores obtidos. Exemplo:
» Ex.: 225 = 32 • 52 = 3 2•1 • 52•1 = 3 · 3= 9 Calcule o valor da expressão:
Nº de divisores= (2 + 1) · (2 + 1) = 3 · 3= 9 divisores. 8-{5-[10-(7-3 · 2)] + 3}
Que são: 1, 3, 5, 9, 15, 25, 45, 75, 225.
Resolução:
Divisibilidade 8-{5-[10-(7-6)] + 3}
As regras de divisibilidade servem para facilitar . 8-{5-[10-(1)]+3}
a resolução de contas, para ajudar a descobrir se um 8-{5-[9] + 3}
número é ou não divisível por outro. Veja algumas 8-{5-3}
dessas regras.
8-{2}
'"7 Divisibilidade por 2: para um número ser divisível 6
por 2 basta que o mesmo seja par.

9z2
Exemplo:
» 14 é divisível por 2.
» 17 não é divisível por 2.
iàí3BiM@@·nW7Z71t
01. Simplificando-se a expressão, {12,15 + 3/40} -f

'"7 Divisibilidade por 3: para um número ser divisível {102/50-0,0025} obtém-se um número:
por 3, a soma dos seus algarismos tem que ser di­ a} Quadrado perfeito.
visível por 3. b} Divisível por 5.
Exemplo: e} Múltiplo de 6.
» 174 é divisível por 3, pois 1 + 7 + 4 = 12 d} Primo.
» 188 não é divisível por 3, pois 1 + 8 + 8 = 17 e} Ímpar.
RESPOSTA. "C'� a) 92.
12,15 = 1.215/100 b) 78.
0,0025 = 25/10.000 e) 64.
Somando: d) 43.
1.215/100 + 3/40 = 2.445/200 e) 21.
=
102/50 25/10.000 20.375/10.000 07• O va Ior exato de
0,2929 ... - 0,222 ... ,
01555 ... + 01333 ... e:
Então:
=
2.445/200 + 20.375/10.000 2.445/200 , a) 3/25
10.000/20.375 = 24.450.000/4.075.000 = 6
b) 3/28
e) 4/34
d) 6/58
e) 7/88
01. Considere x = 10 e y = 20. Calcule o valor de
(x+ y) 2 -2xy. Sejam x e y números reais dados por suas representa­
a) 900 ções decimais:
b) 600 {X: 0,111111 ...
e) 500 Y- 0,999999 .. .
d) 300 08. Pode-se afirmar que:
e) 200
a) X+ y = 1
02. O conjunto A= {-4, -3, -2, -1, O, 1} pode ser repre­
sentado por: b) x- y=8 / 9
a) {xEZ 1 -4<X< l} e) xy =0,9
b) {xez l-4<x:s;1} d) 1 / ( x+ y )=0,9
e) {xEZ 1 -4$X$ l} e) xy =1
d) {xEZ 1 -4$X< l}
e) {xEZ 1 +4<x< l} 09. Sejam as afirmações:
03. O valor da expressão A2-B3 , para A=2 e B=-1 é /. A soma entre dois números irracionais é sempre
Aª+ BA um número irracional.
um número compreendido entre:
a) -2 e 1. li. Toda dízima periódica pode ser escrita com uma
b) l e 4. fração de denominador e numerador inteiros.
e) 4 e 7. Ili. 7rr/4 > 11/2
d) 7 e 9. Pode-se dizer que:
e) 9 e 10. a) São corretas somente I e li.
04. Um historiador comentou em sala de aula:
"Meu tataravô nasceu no século 18. O ano em b) Todas são corretas.
que nasceu era um cubo perfeito. O ano em que e) Somente uma delas é correta.
morreu era um quadrado perfeito. O quanto d) São corretas somente li e Ili.
viveu, também era um quadrado perfeito."

l
Quantos anos viveu o tataravô do historiador? 10. Analise as afirmativas a seguir:
a) 36 I. ../6 é maior que
b) 30 li. 0,555... é um número racional.
e) 32
d} 34 Ili. Todo número inteiro tem antecessor.
e) 40 Assinale:
05. Os restos das divisões de 247 e 315 por x são 7 e a) Se somente as afirmativas I e Ili estiverem corretas.
3, respectivamente. Os restos das divisões de 167
e 213 por y são 5 e 3, respectivamente. O maior b) Se somente a afirmativa li estiver correta.
valor possível para a soma x + y é: e) Se somente as afirmativas I e li estiverem corretas.
a) 36 d) Se somente a afirmativa I estiver correta.
b) 34 e) Se somente as afirmativas li e 111 estiverem corretas.
e) 30
d) 25
Sejam x e y números naturais, e t:.. e o símbolos com os
seguintes significados: 01 e 06 e
x t:.. y é igual ao maior número dentre x e y, com x *- y; 02 e 07 E
x O y é igual ao menor número dentre x e y, com x *- y; 03 8 08 D
se x=y, então x t:.. y =x D y =x=y. e
04 A 09
06. De acordo com essas regras, o valor da expressão
[64 D (78 t:.. 64) D {92 t:..[(43 021) 1::..21]} é: os e 10 E
CAPÍTULO 02 » Ex.: conjunto dos algarismos ímpares: H = {1, 3,
5, 7,9}.
Observe que o conjunto H está dentro do conjunto
Teoria de Conjuntos F sendo, então, o conjunto H um subconjunto de F.
Nesta seção, estão os principais conceitos sobre As relações entre subconjunto e conjunto são de:
conjuntos e suas operações. Um assunto importante e "está contido = e' e "contém = -::::,".
de fácil aprendizagem. Os subconjuntos "estão contidos" nos conjuntos e
os conjuntos "contém" os subconjuntos. Veja:
Definições HcF
O conceito de conjunto é redundante visto que se
trata de um agrupamento ou reunião de coisas, que
serão chamadas de elementos do conjunto.
» Ex.: se quisermos montar o conjunto das vogais
do alfabeto, os elementos: a, e, i, o, u.

«ãk:7MTiit ó\
A nomenclatura dos conjuntos é formada pelas letras > Se um conjunto A possui "p" elementos, então
ele possui 2P subconjuntos;
maiúsculas do alfabeto.
» Ex.: conjunto dos estados da região sul do > O conjunto formado por todos os subconjuntos
Brasil: A = {Paraná, Santa Catarina, Rio Grande de um conjunto A, é denominado conjunto das
do Sul}. partes de A. Assim, se A = {4, 7}, o conjunto das
partes de A, é dado por((/,, {4}, {7}, {4, 7}}.
Representação dos Conjuntos
Os conjuntos podem ser representados tanto em Operações com Conjuntos
chaves como em diagramas. "7 União de conjuntos: a união de dois conjuntos
7 Representação em chaves: quaisquer será representada por "A U B" e terá os
» Ex.: conjuntos dos estados brasileiros que elementos que pertencem a A "ou" a B, ou seja,
fazem fronteira com o Paraguai: B = {Paraná, todos os elementos.
Mato Grosso do Sul}.
"7 Representação em diagramas:
» Ex.: conjuntos das cores da bandeira do Brasil:

A U B

Elementos e Relação de Pertinência


Quando um elemento está em um conjunto,
dizemos que ele pertence a esse conjunto. A relação de
pertinência é representada pelo símboloE (pertence).
» Ex.: conjunto dos algarismos pares: G = {2, 4, 6,
8, O}.
Observe que:
4EG 7 Interseção de conjuntos: a interseção de dois con­
juntos quaisquer será representada por "A n B". Os
7(/.G elementos que fazem parte do conjunto interse­
Conjunto Unitário e Conjunto Vazio ção são os elementos comuns aos dois conjuntos.
7 Conjunto unitário: possui um só elemento.
» Ex.: conjunto da capital do Brasil: K = {Brasília}
7 Conjunto vazio: simbolizado por 0 ou {}, é o
conjunto que não possui elemento.
» Ex.: conjunto dos estados brasileiros que fazem
fronteira com o Chile: M = 12).
Subconjuntos
Subconjuntos são partes de um conjunto. A n B
» Ex.: conjunto dos algarismos: F = {1, 2, 3, 4, 5, 6,
7, 8, 9, O}.
&9iM·� @ &:ílAA·- �
01. (FCC} Duas modalidades de esporte são ofe­ 01. Sejam os conjuntos A= (1, 3, 4), 8 = (1, 2, 3) e X.
recidas para os 200 alunos de um colégio: Sabe-se que qualquer subconjunto de AnB está
basquete e futebol. Sabe-se que 140 alunos contido em X, que por sua vez é subconjunto de
praticam basquete, 100 praticam futebol e 20 AUB. Quantos são os possíveis conjuntos de X?
não praticam nenhuma dessas modalidades. O a) 3
número de alunos que praticam uma e somente
uma dessas modalidades é: b) 4
a) 120 c) 5
b) 100 d) 6
c) 80 e) 7
d) 60 RESPOSTA. 118'� O conjunto AnB = {l, 3} tem como
e) 40 subconjuntos:{(/), {1}, {3}, {l,3}}. Como a questão fala
RESPOSTA. ''A'� Representando o enunciado, temos: que qualquer subconjunto de AnB está contido em X
e que o conjunto X é um subconjunto de A U 8, então
o conjunto X pode ser: X= (1, 3} ou X= (1, 2, 3} ou X=
(1, 3, 4} ou X= {1, 2, 3, 4}. Portanto, a quantidade de
conjuntos X pode ser igual a 4.
02. (ESAF) X e Y são dois conjuntos não vazios. O
conjunto X possui 64 subconjuntos. O conjunto
Y, por sua vez, possui 256 subconjuntos. Sabe-se,
Basquete Futebol também, que o conjunto Z = X n Y possui 2 ele­
20 não praticam nenhuma mentos. Desse modo, conclui-se que o número
das modalidades de elementos do conjunto P = Y -X é igual a:
Calculando o valor de nx": a) 4
140-x+ x+ 100-x+ 20=200 b) 6
260-x=200 e) 8
X=260-200 d) vazio
X=60 e) 1
Se x = 60, então 80 praticam somente basquete e
40 praticam somente futebol. Como a questão está RESPOSTA. "B'� Calculando o número de elementos
pedindo o número de alunos que praticam somente do conjunto nx,� temos:
uma modalidade, essa será de: 2"=64
80+40=120. 2"=26
� Diferença de conjuntos: a diferença de dois conjun­ n=6 (elementos de nx")
tos quaisquer será representada por "A - B" e terá Calculando o número de elementos de "Y'� fica:
os elementos que pertencem somente a A, mas não 2n=256 (elementos de "Y")
pertencem a B, ou seja, que são exclusivos de A. 2n =2'
n = 8 (elementos de "Y")
Se Z = X n Y = 2 elementos, então temos a seguinte
representação dos conjuntos, com a quantidade dos
seus elementos:

A-B 4 6

� Complementar de um conjunto: se A está contido


no conjunto universo U, o complementar de A é a
diferença entre o conjunto universo e o conjunto X y
A, será representado por "Cu (A) = U - A" e terá Então, P (número de elementos)= Y-X = 6.
todos os elementos que pertencem ao conjunto
universo, menos os que pertencem ao conjunto A.

u 01. Dados os conjuntos A= {1, 2, 3, 4, 6}, B={1, 2, 3, 5,


7} e C = {3, 4, 5, 8, 9}, determine o conjunto X
sabendo que xcc e C-X = B n C.
a) X= {3, 5}
b) X={1, 2, 7}
c) X={2, 3, 4}
d) X= {3, 4, 7}
e) X= {4, 8, 9}
02. Para uma turma de 80 alunos do CPCAR, foi 06. Considere os conjuntose A, Bc e C, seus respectivos
aplicada uma prova de Matemática valendo ?,O complementares A', s e c e as seguintes decla­
pontos distribuídos igualmente em 3 questoes rações:
sobre: /. A U (B n C)= (A n B) U (A n C);
> 1ª) FUNÇÃO //. A n (B U C)= (A U B) n (A U C);
> 2ª) GEOMETRIA Ili. (B n qc= 9c n cc.
> 3ª) POLINÔMIOS Para esses conjuntos e seus respectivos complementa­
Sabe-se que: res, está(ão) correta(s) a(s) declaração(ões):
> Apesar de 70% dos alunos terem acertado a a) li, somente.
questão sobre FUNÇÃO, apenas 1/10 da turma
conseguiu nota 9,0; b} Ili, somente.
> 20 alunos acertaram as questões sobre FUNÇÃO e) 1 e 11, somente.
e GEOMETRIA; d) 1 e 111, somente.
> 22 acertaram as questões sobre GEOMETRIA e e) 1, li e Ili.
POLINÔMIOS; 07. Em minha turma da Escola, tenho colegas que
> 18 acertaram as questões sobre FUNÇÃO e POLI- falam, além do Português, duas línguas estrangei­
NÔMIOS. ras: Inglês e Espanhol. Tenho, também, colegas
A turma estava completa nessa avaliação, ninguém que só falam Português. Assim:
tirou nota zero, no critério de correção não houve > 4 colegas só falam Português;
questões com acertos parciais e o número de acertos > 25 colegas, além do Português, só falam Inglês;
apenas em GEOMETRIA é o mesmo que o número de > 6 colegas, além do Português, só falam Espanhol;
acertos apenas em POLINÔMIOS. Nessas condições, é
correto afirmar que: > 10 colegas, além do Português, falam Inglês e
a) O número de alunos que só acertaram a Espanhol.
2ª questão é o dobro do número de alunos que Diante desse quadro, quantos alunos há na minha
acertaram todas as questões. turma?
b) Metade da turma só acertou uma questão. a) 46
e) Mais de 50% da turma errou a terceira questão. b) 45
d) Apenas 3/4 da turma atingiu a média maior ou e) 44
igual a 5,0. d) 43
03. Se A, B e C são conjuntos não vazios, sendo e) 42
N(X) = número de elementos do conjunto X, é
CORRETO afirmar que das afirmativas abaixo: 08. Em um grupo de 48 pessoas, 9 não têm filhos.
/. A n (B U C)= (A n B) U (A n C); Dentre as pessoas que têm filhos, 32 têm menos
//, N (A n B)= N (A U B) - N(A) + N(B); de 4 filhos e .12, mais de 2 filhos. Nesse grupo,
Ili. Se A n B= 0, então, obrigatoriamente, A= B = 0.
quantas pessoas têm 3 filhos?
a) 1 é verdadeira. a) 4
b) 1 e li são verdadeiras. b) 5
e) Ili é verdadeira. e) 6
d) I, li e Ili são verdadeiras. d) 7
e) li e Ili são verdadeiras. e) 8
04. 1000 pessoas responderam a uma pesquisa 09. Se A e B são conjuntos quaisquer e C(A, B)= A-(A n B)
sobre a frequência do uso de automóvel. 810 então C (A, B) é igual ao conjunto:
pessoas disseram utilizar automóvel em dias de a) 0
semana, 880 afirmaram que utilizam automó­ b) B
vel nos finais de semana e 90 disseram que não
utilizam automóveis. Do total de entrevistados, e) 8-A
quantas pessoas afirmaram que utilizam auto­ d) A-B
móvel durante a semana e, também, nos fins de e) (A U B) - A
semana? 10. Dois conjuntos B e C são subconjuntos de um
a) 580 conjunto A, porém A também é subconjunto
b) 610 de B e contém os elementos de C. Desse modo,
e) 690 pode-se afirmar que:
d) 710 a) A=BeCcB
e) 780 b) A::,BeC::,B
05. Dos 36 funcionários de uma agência bancária, e) AEBeC::,B
sabe-se que: apenas 7 são fumantes, 22 são AEBeC=B
do sexo masculino e 11 são mulheres que não d)
fumam. Com base nessas afirmações, é correto e) A=BeB=C
afirmar que o: Sabendo-se que dos 110 empregados de uma empresa,
a) Número de homens que não fumam é 18. 80 são casados, 70 possuem casa própria e 30 são sol­
b) Número de homens fumantes é 5. teiros e possuem casa própria, Julgue o item seguinte.
e) Número de mulheres fumantes é 4. 11. (CESPE)Mais da metade dos empregados casados
d} Total de funcionários do sexo feminino é 15. possui casa própria.
e) Total de funcionários não fumantes é 28. Certo ( ) Errado ( )
Texto para as questões 12 a 15 O número total de alunos do colégio, no atual semestre,
Considere que todos os 80 alunos de uma classe é igual a:
foram levados para um piquenique em que foram a) 93
servidos salada, cachorro-quente e frutas. Entre esses b) 110
alunos, 42 comeram salada e 50 comeram frutas. Além e) 103
disso, 27 alunos comeram cachorro-quente e salada, 22 d) 99
comeram salada e frutas, 38 comeram cachorro-quen­ e) 114
te e frutas e 15 comeram os três alimentos. Sabendo 19. (FGV) Dado um conjunto A, chamamos subcon­
que cada um dos 80 alunos comeu pelo menos um dos junto próprio não vazio de A a qualquer conjunto
três alimentos, julgue os próximos itens. que pode ser formado com parte dos elementos
12. (CESPE) Quinze alunos comeram somente ca­ do conjunto A, desde que:
chorro-quente. > Algum elemento de A seja escolhido;
Certo ( ) Errado ( ) > Não sejam escolhidos todos os elementos de A.
13. (CESPE) Dez alunos comeram somente salada. Sabemos que a quantidade de subconjuntos próprios
Certo ( ) Errado ( ) não vazios de A é 14. A quantidade de elementos de A
14. (CESPE) Cinco alunos comeram somente frutas. é igual a:
Certo ( ) Errado ( ) a) 4
15. (CESPE) Sessenta alunos comeram cachorro­ b) 5
-quente. e) 6
Certo ( ) Errado ( ) d) 7
Acerca de operações com conjuntos, julgue o item sub­ e) 8
sequente. 20. (FCC) Em um grupo de 100 pessoas, sabe-se que:
16. (CESPE) Considere que os conjuntos A, B e C > 15 nunca foram vacinadas;
tenham o mesmo número de elementos, que > 32 só foram vacinadas contra a doença A;
A e B sejam disjuntos, que a união dos três > 44 já foram vacinadas contra a doença A;
possuía 150 elementos e que a interseção entre > 20 só foram vacinadas contra a doença C;
B e C possuía o dobro de elementos da interseção > 2 foram vacinadas contra as doenças A, B e C;
entre A e C. Nesse caso, se a interseção entre B e > 22 foram vacinadas contra apenas duas doenças.
C possui 20 elementos, então B tem menos de 60 De acordo com as informações, o número de pessoas
elementos. do grupo que só foi vacinado contra as doenças B e C é:
Certo ( ) Errado ( ) a) 10
17. (FCC) Do total de Agentes que trabalham em um b) 11
setor da Assembleia Legislativa de São Paulo, e) 12
sabe-se que, se fossem excluídos os: d) 13
> Do sexo feminino, restariam 15 Agentes; e) 14
> Do sexo masculino, restariam 12 Agentes;
> Que usam óculos, restariam 16 Agentes;
> Que são do sexo feminino ou usam óculos, resta- ERRADO
01 E 11
riam 9 Agentes.
Com base nessas informações, o número de Agentes 02 e 12 ERRADO
desse setor que são do sexo masculino e não usam 03 A 13 ERRADO
óculos é:
04 E 14 CERTO
a) 5
b} 6 05 A 15 CERTO
e) 7 06 8 16 ERRADO
d) 8 07 A 17 E
e) 9
08 B 18 D
18. (ESAF) Um colégio oferece a seus alunos a prática
de um ou mais dos seguintes esportes: futebol, 09 D 19 A
basquete e vôlei. Sabe-se que, no atual semestre. 10 A 20 A
> 20 alunos praticam vôlei e basquete;
> 60 alunos praticam futebol e 65 praticam
basquete;

-
> 21 alunos não praticam nem futebol nem vôlei;

---
> o número de alunos que praticam só futebol é
idêntico ao número dos alunos que praticam só
vôlei;
> 17 alunos praticam futebol e vôlei;
> 45 alunos praticam futebol e basquete; 30, entre
os 45, não praticam vôlei.
CAPÍTULO 03 O conjunto Imagem é representado por "lm", e
cada ponto que a flecha chega é chamado de imagem.
Plano cartesiano
Funções, Função Afim e Criado pór René Descartes, o plano cartesiano
Função Quadrática consiste em dois eixos perpendiculares, sendo o ho­
rizontal chamado de eixo das abscissas e o vertical de
Neste capítulo será abordado um assunto de eixo das ordenadas. O plano cartesiano foi desenvol­
grande importância para a matemática vido por Descartes no intuito de localizar pontos num
Definições, Domínio, Contradomí­ determinado espaço.
nio e Imagem As disposições dos eixos no plano formam quatro
quadrantes, mostrados na figura a seguir:
A função é uma relação estabelecida entre dois
conjuntos A e B, em que exista uma associação entre y
cada elemento de A com um único de B por meio de 2º Quadrante 1º Quadrante
uma lei de formação.
Matematicamente, podemos dizer que função
é uma relação de dois valores, por exemplo: f(x) = y,
sendo que x e y são valores, nos quais x é o domínio da o
função (a função está dependendo dele) e y é um valor
que depende do valor de x, sendo a imagem da função.
As funções possuem um conjunto chamado
domínio e outro chamado de imagem da função, além 3º Quadrante 4º Quadrante
do contradomínio. No plano cartesiano, que o eixo x O encontro dos eixos é chamado de origem. Cada
representa o domínio da função, enquanto no eixo ponto do plano cartesiano é formado por um par
y apresentam-se os valores obtidos em função de x, ordenado (x, y), em que x: abscissa e y: ordenada.
constituindo a imagem da função (o eixo y seria o con­
tradomínio da função). Raízes
Demonstração: Em matemática, uma raiz ou "zero" da função
Com os conjuntos A = {1, 4, 7} e B = {1, 4, 6, consiste em determinar os pontos de interseção da
7, 8, 9, 12} cria-se a função f: A � B definida por função com o eixo das abscissas no plano cartesia­
f(x) = x + 5, que também pode ser representada por no. A função fé um elemento no domínio de ftal que
y = x + 5. A representação, utilizando conjuntos, desta f(x) = O.
função é: Por exemplo, considere a função:
f(x) = x 2 - 6x + 9
3 é uma raiz de f, porque:
f(3) = 32 - 6. 3 + 9 = o
Funções Injetoras, Sobrejetoras e
Bijetoras; Crescentes, Decrescen­
tes e Constantes; Inversas e Com­
O conjunto A é o conjunto de saída e o B é o
postas
conjunto de chegada. � Função Injetora
Domínio é um sinônimo para conjunto de saída, ou É toda a função em que cada x encontra um único y,
seja, para esta função o domínio é o próprio conjunto A ou seja, os elementos distintos têm imagens distintas.
= {1, 4, 7}. � Função Sobrejetora
Como, em uma função, o conjunto de saída Toda a função em que o conjunto imagem é exata­
(domínio) deve ter todos os seus elementos relaciona­ mente igual ao contradomínio (y).
dos, não precisa ter subdivisões para o domínio. � Função Bijetora
O domínio de uma função também é chamado de
campo de definição ou campo de existência da função, Toda a função que for Injetora e Sobrejetora ao
e é representado pela letra"D". mesmo tempo.
O conjunto de chegada "B", também possui um � Função Crescente
sinônimo, é chamado de contradomínio, representado À medida que x "aumenta", as imagens vão "au­
por"CD". mentando".
Note que se pode fazer uma subdivisão dentro do Com x 1 > x2 a função é crescente para f(x) > f(xzl,
contradomínio. Podemos ter elementos do contrado­ isto é, aumentando valor de x, aumenta o valor de y.
mínio que não são relacionados com algum elemento � Função Decrescente
do Domínio e outros que são. Por isso, deve-se levar em
consideração esta subdivisão. À medida·que x "aumenta", as imagens vão "dimi­
nuindo" (decrescendo).
Este subconjunto é chamado de conjunto imagem,
e é composto por todos os elementos em que as flechas Com x 1 > x2 a função é crescente para f(x 1 ) < f(x2),
de relacionamento chegam. isto é, aumentando x, diminui o valor de y.
7 Função Constante '7 Sinal
Em uma função constante qualquer que seja o Estudar o sinal de qualquer y = f(x) é determinar
elemento do domínio, eles sempre terão a mesma os valor de x para os quais y é positivo, os valores de x
imagem, ao variar x encontra-se sempre o mesmo valor y. para os quais y é zero e os valores de x para os quais y é
7 Função Inversa negativo.
Dada uma função f: A 7 B, se f é bijetora, se define Considere uma função afim y = f(x) = ax + b, essa
a função inversa f1 como sendo a função de B em A, tal funç�o �e anula para a raiz x = -ab· Há então, dois casos
que t 1 (y) = x. poss1ve1s:
Exemplo: 1. a>O (a função é crescente)
Determine a INVERSA da função definida por: y >O=> ax + b >O=> x >-ab
y=2x+3
Trocando as variáveis x e y: Y <O=> ax + b <O� x <-ab
X=2y+3 Logo, y é positivo para valores de x maiores que a
raiz; y é negativo para valores de x menores que a raiz.
Colocando y em função de x:
2y=x -3
x 3
y= - , que define a função inversa da função dada.
2
"7 Função Composta
Chama-se função composta (ou função de função)
a função o btida su bstituindo-se a variável independen­
te x por uma função.
Simbolicamente fica: f0g(x) = f(g(x)) ou gJ(x)
=g(f(x)).
Exemplo:
Dadas as funções f(x) = 2x+3 e g(x) =Sx, determine li. a<O (a função é decrescente)
gJ(x) e f0g(x). y >O=> ax + b>O� x <-ab
gJ(x)=g[f(x)] =g{2x+3)=5(2x+3) = lOx+15
f0g(x) = f[g(x)] = f(Sx) = 2(5x) +3= lOx+3 y <O=> ax + b<O� x >-ab
Função Afim Portanto, y é positivo para valores de x menores
Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função que a raiz; y é negativo para valores de x maiores que
afim, a qualquer função f dada por uma lei da forma a raiz.
f(x)=ax+ b, cujo a e b são números reais dados e a.,. O. V
Na função f(x) = ax + b, o número a é chamado de
coeficiente de x e o número b é chamado termo cons­
tante.
7 Gráfico o
O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, X <�
a
y=ax+ b, com a.,. O, é uma reta o blíqua aos eixos x e y.
y
Equações e Inequações do 12 Grau
7 Equação
Uma equação do 12 grau na incógnita x é qualquer
expressão do 1º grau que pode ser escrita numa das se­
guintes formas:
ax+ b=O
Para resolver uma equação, basta achar o valor de "x".
7 Zero e Equação do 1º Grau 7 Sistema de Equação
Chama-se zero ou raiz da função polinomial do 1º Um sistema de equação de 1º grau com duas in­
cógnitas é formado por: duas equações de 1º grau com
grau f(x) = ax+ b, a.,. O, o número real x tal que f(x) = O. duas incógnitas diferentes em cada equação. Veja um
Assim: f(x) =O=> ax + b =O=> x =-ab exemplo:
X+y = 20
7 Crescimento e decrescimento {3x+4y = 72
A função do 12 grau f(x)=ax+ b é crescente quando Para encontramos o par ordenado solução desse
o coeficiente de x é positivo (a>O). sistema, é preciso utilizar dois métodos para a sua
A função do 1º grau f(x) = ax + b é decrescente solução. Esses dois métodos são: Su bstituição e Adição. -
quando o coeficiente de x é negativo (a<O). > Método da substituição:
Esse método consiste em escolher uma das duas ax+b> O;
equações, isolar uma das incógnitas e substituir na ax+b<O;
outra equação, veja como: ax+b � O;
. X+ y= 20 ax+b so.
Da�o o sistema { 3x+4 =72 enumeramos as
equaçoes. Y Cujo a, b são números reais com a -:t O.
Exemplos:
{ X+y = 20 l » -2x+7> O
3x+4y = 72 2 » x- 10 s O
» 2x + 5 s O
Escolhemos a equação 1 e isolamos o x: » 12- X<0
x+y=20 > Resolvendo uma inequação de 1º grau
X=20-y Uma maneira simples de resolver uma equação do
Equação 2 substituímos o valor de x=20 - y. 1º grau é isolarmos a incógnita x em um dos membros
3x+4 y=72 da igualdade. Observe dois exemplos:
3 ( 20- y)+4y=72 Exemplo:
60- 3y+4y=72 » Resolva a inequação -2x +7> O:
- 3y+4y=72- 60 -2x >-7. (-1)
v=12 2x<7
Para descobrir o valor de x, basta substituir y por 12 x<7/2
na equação: Logo, a solução da inequação é x <7/2.
X=20- y. » Resolva a inequação 2x - 6<O.
X=20-y 2x<6
x=20-12 x<6/2
x=8 x<3
Portanto, a solução do sistema é S=(8, 12) Portanto, a solução da inequação é x<3
> Método da adição: Pode-se resolver qualquer inequação do 1º grau
Este método consiste em adicionar as duas por meio do estudo do sinal de uma função do 1º grau,
equações de tal forma que a soma de uma das incógni­ com o seguinte procedimento:
tas seja zero. Para que isso aconteça, será preciso que > Iguala-se a expressão ax+b a zero;
multipliquemos algumas vezes as duas equações ou > Localiza-se a raiz no eixo x;
apenas uma equação por números inteiros para que a > Estuda-se o sinal conforme o caso.
soma de uma das incógnitas seja zero.
Exemplo:
Dado o sistema:
-2x+7>0
X+ y = 20
{ -2x+ 7=O
3x+4y =72
Para adicionarmos as duas equações e a soma de x=7/2
uma das incógnitas de zero, teremos que multiplicar a
primeira equação por- 3.
{ x+y=20 (-3)
3x + 4y = 72 X
Agora, o sistema fica assim:
{-3x - 3y = -60
3x + 4y = 72
Adicionando as duas equações: 2x - 6<O
- 3x - 3y=- 60 2x-6=O
+ 3x+4y=72 x=3
y=12
Para descobrirmos o valor de x basta escolher uma
das duas equações e substituir o valor de y encontrado:
x+y= 20
X+ 12=20
X= 20-12
X= 8
Portanto, a solução desse sistema é: S=(8,12)
"7 Inequação
Uma inequação do 12 grau na incógnita x é
qualquer expressão do 1º grau que pode ser escrita
numa das seguintes formas:
Função Quadrática 7 Coordenadas do vértice da parábola
Chama-se função quadrática, ou função polino­ Quando a> O, a parábola tem concavidade voltada
mial do 22 grau, qualquer função f de IR em IR dada por par� cima e um ponto de mínimo V; quando a < O, a
uma lei da forma f(x) = ax2 + bx + c, em que a, b e c são parabola tem concavidade voltada para baixo e um
números reais e a t O. ponto de máximo V.
7 Gráfico Em qualquer caso, as coordenadas de V são:
O gráfico de uma função polinomial do 22 grau,
y = ax2 + bx + c, com a t O, é uma curva chamada (xv, Yv) = (- � �)·
parábola. 2a' 4a
Veja os gráficos:
y
y

(-3, 6)

V
y
V

(1, O)

(-½, -¼)

4r:Jo/1b
Ao construir o gráfico de uma função quadrática
y = ax2 + bx + c, note sempre que:
4\ 7 Imagem
O conjunto-imagem "lm" da função y = ax 2 + bx + e,
a� O, é o conjunto dos valores que y pode assumir. Há
duas possibilidades:
> Quando a>O
I
Se a > O, a parábola tem a concavidade voltada
para cima;
Se a < O, a parábola tem a concavidade voltada
a>O
-A}
lm = {v E IR v � Yv =
para baixo;
7 Zero e Equação do 22 Grau
Chama-se zeros ou raízes da função polinomial do
22 grau f(x) = ax2 + bx + c, a t O os números reais x tais
que f(x) = O.
As raízes da função f(x) = ax2 + bx + c são as soluções
da equação do 22 grau ax2 + bx + c = O, as quais são
dadas pela chamada fórmula de Bhaskara:
x -b + Jb 2 -4 · a · c
= 2·a
Temos: > Quando a<O,
-b + 1b2 - 4 · a · c
f(x) = O => ax2 + bx + c = O => x = __-_:{_,__,_____ lm = {vEIRlvsvv = -A}
2·a

4\
a<O
7 Sinal > Quando a<O
Considerando uma função quadrática y;:: f(x} = ax 2 y < 0, 'v'X ;t X1
+ bx + c e determinando os valores de x para os quais y tlx tal que y > O
é negativo e os valores de x para os quais y é positivo.
ô.<0
Conforme o sinal do discriminante ô. = b2 - 4ac
podemos ocorrer os seguintes casos:
ô. >O
Nesse caso, a função quadrática admite dois zeros
reais distintos (x "" x }. A parábola intercepta o eixo x
em dois pontos� o �inal da função é o indicado nos
gráficos abaixo:
y
Y>O
o X

> Quando a >O


y > O, 'vx
tlx tal que y < O
y X
o
> Quando a >O y<O
y >O�(x< x 1 ou x >x); y<O�x 1< x< x2 )

> Quando a<O


y < O, 'vx
tlx tal que y >O
> Quando a<O Equações e Inequações do 22 grau
y >O�\< x< x2 ; y<O�(x< x 1 ou x >xJ 7 Equação
ô.= o Uma equação do 22 grau na incógnita x é uma ex­
y pressão do 2� grau que pode ser escrita numa das se­
guintes formas:
ax2+ bx+ c= O
Para resolver uma equação basta achar os valores de "x".
7 Inequação
Uma inequação do 22 grau na incógnita x é uma ex­
pressão do 2º grau que pode ser escrita numa das se­
guintes formas:
> Quando a >O ax 2+ bx+ c >O;
y > 0, 'vx ;t X1 ax 2+ bx+ c< O;
tlx tal que y < O ax 2+ bx+ c � O;
X 1 = X2 ax2 + bx + c � O.
Para resolver uma inequação do 2º grau deve-se
estudar o sinal da função correspondente à equação.
> Igualar a sentença do 2º grau a zero;
> Localizar as raízes da equação no eixo x, se existir;
> Estudar o sinal da função correspondente,
tendo-se como possibilidades:
a>O y2 =-3x + 12
-3x+12=0
-3x=-12
x=4

�4
X

Verificando o sinal da inequação produto


(2x + 6) · {-3x + 12) > O. Observe que a inequação
produto exige a seguinte condição: os possíveis valores
devem ser maiores que zero, isto é, positivos.
i'lxE Rly=O

r:r
a<O

r-x��
��
+
Por meio do esquema que demonstra os sinais da
inequação produto y1 • y2, pode-se chegar à seguinte
conclusão quanto aos valores de x=x€ R / -3< x< 4
-) Inequação quociente
Na resolução da inequação quociente, utilizam­

�-
-se os mesmos recursos da inequação produto, o que
difere é que, ao calcularmos a função do denomina­
dor, precisamos adotar valores maiores ou menores
que zero e nunca igual a zero. Observe a resolução da
Exemplo: seguinte inequação quociente:
Resolva a inequação -x2 +4 � O. x+ 1
-x2 +4 =O rx:-r � 0
x2 - 4 =O Resolver as funções y1 =x + 1 e y2 =2x -1, determi­
nando a raiz da função {y = O) e a posição da reta {a > O
x1 = 2 e x2 = -2 crescente e a< O decrescente).
Y 1 =X+1
x+l=O
X=-1

7:'.
-----#�2 ...

(x E R l ·2<x::\ X
7
- 1/
X
-) Inequação Produto
Resolver uma inequação produto consiste em en­ y2 =2x - 1
contrar os valores de x que satisfaçam a condição es­ 2x-1 =O
tabelecida pela inequação. Para isso, utilizamos o 2x=1
estudo do sinal de uma função. Observe a resolução da X=1/2
seguinte equação produto: (2x+6) · (-3x+12)> O.
Estabeleça as seguintes funções: y 1=2x+6 e y2=- 3x+12

7
112/
Determinando a raiz da função (y=O) e a posição da
reta (a> O crescente e a< O decrescente). X

1+
y 1 2x+6
=

2x+6=O 1

: =+=<! ==�==:
2x=-6
X= -3

�'�----.----<1>-_+_
7 X
Com base no jogo de sinal, conclui-se que x
assume os seguintes valores na inequação quociente:
X€ R / -1 �X< 1/2.
04. A medição do consumo de energia elétrica é feita
em Quilowatt-hora (kWh). Em uma determina­
da cidade, o valor da conta da energia elétrica
01. Em uma festa comunitária, uma barraca de tiro é composto por três valores, a saber: o de kWh
ao alvo dá ao cliente um prêmio de R$ 30,00,
cada vez que o mesmo acerta a área central do consumidos, o dos impostos sobre o valor dos
alvo . Caso contrário,o cliente paga R$10,00. Um kWh consumidos e o da taxa fixa de iluminação
indivíduo deu 50tiros e pagou RS 100,00. Nessas pública. Os valores dos kWh consumidos e dos
condições, o número de vezes que ele ERROU o impostos são obtidos, respectivamente, pelas
alvo/oi: funções E = 0,54 k e 1 = 0,17 E onde E é o valor
a) 10 consumo em Reais (R$), k a quantidade kWh
b) 20 consumidos no período e I o valor dos impostos.
c) 25
d) 35 Sabendo-se que o valor da taxa fixa de iluminação
e) 40 pública é de R$ 2,50 , então a função que calcula o
RESPOSTA. "E'� Questão de sistema . Montando o valor da conta da energia elétrica C nesta cidade
sistema conforme o enunciado,temos: pode ser representada por:
X= acertos a) e= 0,54k - o,17E+ 2,50
Y=erros bJ e= o,54k+ 0,11 + 2,50
{ X +y = 50 c)
dJ
e= (0,54). {0,17E)+ 2,50
e= o,091sk+ 2,50
30x - 10y =-100
Lembrando que o -10 e o -100 significa que eles e) e= 0,6318k+ 2,50
tiveram que pagar. 05. Considere o conjunto A = {O, 1, 2, 3} e a
X + y = 50 (x10) função f: A � A tal que f(3) = 1 e f(x) = x + 1, se
{
30x - 10y =-100 x � 3 A soma dos valores de x para os quais
Aplicando o método da soma: (fjj)(x)=3 é:
10x + 10y = 500 a) 2
{
30x- 10y =-100 b) 3
40x=400 e) 4
X=400/40 d) 5
X=10acertos 2
06. Se f(x)= -a raizda equaçãof ºf=10 é:
x- 1
x+y=50
10+ y=S0 a) 1/3
Y=S0-10 b) 4/3
Y=40erros c) 5/3
d) 7/3
e) 8/3
3x - 4
07. Para quais valores de x E R a funçãof(x)= --é
-x+ 3
01. Dada a função f: N � R, onde N é o conjunto de menor que 2?
números naturais e R é o conjunto de números a) 2<X<3
reais, definida por f(x) = 2x2 - 7x + 5, calcule o b) x<2 ou x> 3
valor de x paraf(x)=O e marque a opção correta. C) X< -2 OU X> 3
a) O d) X>- 3
b) 1 e) -2<x<3
e) 5/2
d) 5 08. Sejam f(x)= 4x+ 2 e g(x) = x - 5. Qual é o valor da
e) 11 soma m+ n para quef(m) =n e g(n) = m?
Se f é uma função real definida porf(x)=2x - 3 e g a) 3
02.
é a inversa de f, o valor de g(l) é: b) s
a) O e) 7
b) 1 d) 4
c) 2 e) 9
d) 3 09. Sejamf(x)=2x + 5 e g(x)=- x + 2. Qual é o valor de
03. Dada a função f(x) = 3x + k, para que se tenha x para que f1(x)=g·1 (x)?
f(2)=5, o valor de k deve ser: a) 3
a) 3 b) 5
b) o e) 4
e) -1 d) 2
d) -2 e) 1
10. A função geradora do gráfico abaixo é do tipo 14. Sejam f(x) = 2x+ 5 e g(x)= - x+ 2. Qual é o valor de
y= mx+ n: x para que t1(x)= g-1 (x)?
a} 3
b) 5
e) 4
d) 2
e) 1
2
X 15. Se f(x) = - - a raiz da equação f o f = 10 é:
x-1
a) 1/3
b) 4/3
e) 5/3
d} 7/3
e) 8/3
16. A equipe de teste de uma revista automobilística
avaliou o consumo de combustível de um deter­
minado modelo de automóvel. O teste consistia
em cada membro da equipe percorrer, com o
Então, o valor de m3+ n é: automóvel, um mesmo trecho de estrada cinco
a) 2 vezes, em velocidade constante, porém, cada
b) 3 vez a uma velocidade diferente. A equipe chegou
à conclusão de que a velocidade econômica era
e) 5 de 60 km/h e de que o gráfico correspondente ao
d) 8 consumo era parte de uma parábola. Nessas con-
e) 13 dições, pode-se afirmar que o consumo de com-
bustível, em litros, no teste feito, à velocidade de
11. Seja f: R. ""7 R dada por f(x) = .Jx e g: R ""7 R. dada 120 km/h, foi de:
por g(x) = x2 + 1. A função composta (g o f)(x) é
dada:
a) ../xi-+ 1 o
E
b) x+ 1 ::i
V)

e) ,Jx 2 + 1
d) .,fx1
e) x2+ 1 16 ---, -----------------------
'
12. Sendo x e y números reais, admita que o símbolo ''
• indique a seguinte operação entre x e y:
X V
-+-
x•v=� 20 60 100 120 velocidade (km/h)
X·Y
De acordo com a definição dada, ../2 • 2 é igual a: a) 27
a) 0,9 b) 26
b) 0,75 e} 25
e) 0,6 d) 24
e) 22
d) 0,45 17. Uma loja de eletrodomésticos possui 1.600
e) 0,3 unidades de liquidificadores em estoque. Uma
x 2 + 2x- 200 recente pesquisa de mercado apontou que
13. Se ----=o, então é necessariamente seriam vendidas 800 unidades a um preço de
y-200 R$ 300,00, e que cada diminuição de R$ 5,00, no
verdade que: valor do produto, resultaria em 20 novas vendas.
Qual valor de venda, em reais, permite que a
a) x2+ 2x ;t 200 e y = 200 receita seja máxima?
b} x 2+ 2x= 200 e y= 200 a) 230,00
e) x 2+ 2x= 200 e y ;t 200 b) 240,00
d) X= Oe y ;t O e) 250,00
d) 270,00
e) x ;t Oe y = 200 e) 280,00
Para repor o estoque de sua loja, Salma compra
certo artigo ao preço de R$ 28,00 a unidade.
Suponha que Salma estime que, se cada artigo
for vendido ao preço unitário de X reais, ela con­
seguirá vender (84 - X) unidades. De acordo com
essa estimativa, para que seja obtido o maior
lucro possível, o número de artigos que deverão
ser vendidos é:
a) 84
b) 70
e) 56
d) 42
e) 28

03 e 12 8
04 E 13 e
05 8 14 A
06 E 15 E
07 8 16 8
08 e 17 e
09 A 18 E

---
-
CAPITULO 04 n=o número do termo;
r=a razão da P.A.
» Ex.: determine o 8º termo da P.A. (3,7,11,15,...)
Sequências Numéricas Resolução:
Neste capítulo, será possível ver como informada
uma sequência e também do que trata a P.A. (Progressão Sendo a 1 =3, e r =4 (7 - 3 =4), aplicando a fórmula do
Aritmética) e a P.G. (Progressão Geométrica). termo geral, temos:
ª n=ª 1 +(n - 1) . r
Conceitos ªª=3 +(8 - 1) · 4
7 Sequências: conjuntos de elementos organizados ªª=3 +7 · 4
de acordo com certo padrão, ou seguindo determi­
nada regra. O conhecimento das sequências é fun­ ªª=3 +28
damental para a compreensão das progressões. ªª=31
7 Progressões: as progressões são sequências nu­ Portanto,o 8º termo da P.A. é 31.
méricas com algumas características exclusivas.
Propriedades das P.A.
4\ 7 1!! propriedade: qualquer termo da P.A., a partir
do segundo, é a média aritmética entre seu ante­
cessor e seu sucessor.
a +a
a p = p-1 p+l.p;;::2
,
2
» Ex.: P.A. (3,7, ?,15, ...)
ª 1=3;ª 2 = 7; ª3=?; ª 4 = 15
a +a
a = p-1 p+1
p 2
ª3 = 2�
Para determinarmos uma sequência numérica, 7 +15
precisamos de uma lei de formação. A lei que define a a 3= -2-
sequência pode ser a mais variada possível. 22
a3 =
» Ex.: A sequência definida pela lei a = n2 + 1, T
com "n" E N, cujo a n é o termo que ocupa a a3 =11
n-ésima posição na sequência é: O, 2, 5, 10,17,
26... Por esse motivo, a é chamado de termo 7 2ª propriedade: a soma dos termos equidistantes
geral da sequência. " aos extremos é igual à soma dos extremos.
Progressão Aritmética (P.A.)
Toda sequência na qual,a partir do segundo termo,
a subtração de um termo por seu antecessor tem como » Ex.: P.A. (3,7,11,15,19,23, 27,31)
resultado um valor fixo,que chamaremos de razão e re­ a 1 = 3; a2 = 7; a 3 = 11; a4 = 15; a 5 = 19; a 6 = 23; a 7 = 27;
presentaremos pela letra "r", é chamada de progressão ªª=31
aritmética. Exemplos: a l +an=a 2 +ª n - 1=a 3 +ª n - 2=a l +p +a n ,p
> (2,4,6,8, 10, 12, 14, ...); r=2 ª 1 +ªª : ª 2 +a,: ª 3 +ª6: ª4 +ªs
> (5,2,-1,-4,-7,-10,-13, ...);r = -3 3 +31=7 +27=11 +23=15 +19

4\
34 = 34 = 34=34

,íjt.g�
Uma P.A. pode ser crescente, decrescente ou constante:
> Crescente: é aquela que tem a razão positiva, r > O;
> Decrescente: é aquela que tem a razão negativa, r<O;
> Constante: é aquela que tem a razão nula, r = O.

Termo Geral da P.A. Interpolação Aritmética


Sabendo-se o primeiro termo de uma P.A. e sua Interpolar significa inserir termos, ou seja, inter­
razão, podemos determinar qualquer termo que qui­ polação aritmética é a colocação de termos entre
sermos, bastando para isso fazer uso da fórmula do os extremos de uma P.A. Consiste basicamente em
termo geral,que é: descobrir o valor da razão da P.A. e, com, isso inserir
ª"
= a 1 + (n - 1) · r esses termos.
Cujo: Utiliza-se a fórmula do termo geral para a resolução
das questões,em que "n" será igual a k + 2", cujo "k" é
11
a 1=o primeiro termo da P.A.; a quantidade de termos que se quer interpolar.
ª"=o termo que se quer determinar;
» Ex.: insira 5 termos em uma P.A. que começa
com 3 e termina com 15.
Progressão Geométrica (P.G.)
Toda sequência na qual, a partir do segundo termo,
Resolução: a divisão de um termo por seu antecessor tem como
a 1 = 3'· an = 15·' k = 5 e n = 5 + 2 = 7 resultado um valor fixo, que chamaremos de razão e
a n =a 1 +(n-l)·r representaremos pela letra "q", é chamada de progres­
são geométrica.
15=3 + (7 - 1) · r
Observe que os conceitos de P.A. e P.G. são muito
15=3 + 6r parecidos, mas não iguais. Enquanto a P.A. usamos a
6r=15-3 adição na P.G. utilizamos a multiplicação exemplo:
6r=12 > (2, 4, 8, 16, 32, 64, ...); q= 2
12 > (5, -25, 125, -625, 3125, ... ); q=-5
r=-
6
r=2
Então, P.A (3, 5, 7, 9, 11, 13, 15)
Soma dos Termos de uma P.A.
Para somar os termos de uma P.A. basta utilizar a
seguinte fórmula.

Cujo: Termo Geral da P.G.


a 1 = o primeiro termo da P.A.; Sabendo o primeiro termo de uma P.G. e sua razão,
ª"=o último termo da P.A.; podemos determinar qualquer termo que quisermos,
bastando para isso fazer uso da fórmula do termo geral:
n=o total de termos da P.A.
an : a 1 , qln-1)
» Ex.: calcule a soma dos temos da P.A. (1, 4, 7,
10, 13, 16, 19, 22, 25).
Cujo:
Resolução: a 1= o primeiro termo da P.G.;
a 1=l·a
1 n=25·n=9
' ª"=o termo que se quer determinar;
(a1 + a0 ) -
•n
s " =--- n=o número do termo;
2 q =a razão da P.G.
(1 + 25) · -9 » Ex.: determine o 52 termo da P.G. (3, 15, 75, ... )
s n =---
2 Resolução:
(26)·9 Sendo a1 = 3, e q = 5 (15/3 = 5), aplicando a fórmula do
Sn = termo geral, temos:
2 q(n-1)
an = a1 •
234
sn =­ 2
ªs = 3. 5(s-11
sn = 117 as= 3. 54
a5 = 3 · 625

01. (FGV) Em uma fila, denominamos extremos o a5 = 1875


primeiro e o último elemento e equidistantes
os elementos que estão à mesma distância dos Propriedades das P.G.
extremos. A distância entre dois elementos con­ 7 1!! propriedade: qualquer termo da P.G., a partir
secutivos dessa fila é sempre a mesma, quais­ do segundo, é a média geométrica entre seu ante­
quer que sejam esses dois elementos. Sabendo cessor e seu sucessor.
que essa fila é formada por 52 elementos, o se
ª k = ª k -1 • ª k + 1; k � 2
2
elemento é equidistante ao:
a) 44!! elemento.
b) 45!! elemento. 7 2ª propriedade: o produto dos termos equidistan­
c) 46!! elemento. tes aos extremos é igual ao produto dos extremos.
d) 47!! elemento.
e) 48!! elemento.
3
1 ' ª" : 32 ' ª" -1 : ª3 ' ª" • 2 : ª1-t k +
3n-k
RESPOSTA. "B'� Veja que se trata de uma questão bem
simples, na qual trabalharemos com a proprieda­
de dos termos equidistantes. O 89 elemento est6 a 7
termos distante do 1!! (B-1 = 7), logo o termo equidis­
tante ao 8!! terá que estar 7 termos distante do último Dois termos são equidistantes quando a distância
termo, que é o 52!! termo, então 52 - 7 = 45. Portanto, de um deles para o primeiro termo P.G. é igual a dis­
o 8!! termo é equidistante ao 45!! termo. tância do outro para o último termo da P.G.
Interpolação Geométrica Produto dos Termos de uma P.G.
Interpolar significa inserir termos, ou seja, interpola­ Para o cálculo do produto dos termos de uma P.G.,
ção geométrica é a colocação de termos entre os extremos basta usar a seguinte fórmula:
de umaP.G. Consiste basicamente em descobrir o valor da
razão daP.G. e, com isso, inserir esses termos. Pn = �(a 1 ·a n)"
Utiliza-se a fórmula do termo geral para a resolução » Ex.: qual o produto dos termos da P.G. (5, 10,
das questões, em que "n" será igual a "p + 2", cujo "p" é 20, 40, 80, 160).
a quantidade de termos que se quer interpolar. Resolução:
» Ex.: insira 4 termos em uma P.G que começa a 1 =5; ª" = 160; n = 6
com 2 e termina com 2048.
P = Y/(a 1 · a n )"
Resolução: n
a1 = 2; ª" = 2048; p = 4 e n = 4 + 2 = 6
q
(n-1) pn = j(s. 160)6
ªn = ª1 ·
(6-1)
2048 = 2 · q P n = (5 · 160)3
5
2048 = 2 · q P n = (800)3
5 2048 P n = 512000000
q = --
2
5 5
q = 1024 (1024 = 4 )
5 5 01. (FMZ} Um fungo cresce de tal forma que dobra
q =4 de tamanho a cada hora. Sabendo que em 30
horas o fungo atingiu 6m2 , quanto tempo o
q =4 fungo levou para atingir 3m2 ?
P.G. (2, 8, 32, 128, 512, 2048). a} 29horas
Soma dos Termos de uma P.G. b} 15horas
Aqui temos duas situações: P.G. finita e infinita. c} 10horas
Devemosficar atentos, pois para cada tipo deP.G.temos d} 5horas
uma fórmula correspondente. e} 1hora
7 P.G. finita: RESPOSTA. ''A'� sabemos que o fungo dobra de
a · q - a1 a · (q" - 1) tamanho a cada hora, como em 30 horas o fungo tem
Sn = n OU Sn = .....:1=---- 6m2 de tamanho, 1 hora antes ele tinha a metade
q-1 q-1
desse tamanho , logo em 29horas o fungo tinha 3m2•
7 P.G. infinita: 02. O sexto termo de uma progressão geométrica é
a igual a 12.500. Se a razão é igual a 5, assinale a
s n =-1
1
- alternativa correspondente ao terceiro termo.
-q
a} 100
P.G. infinita é aquela que tem a razão:-1 < q < 1.
b} 12 5
Cujo: c} 150
a1 = o primeiro termo daP.G.; d} 340
an = o último termo da P.G.; e} 300
q = a razão daP.G. RESPOSTA. "A".Se a6 = 12.500eq = 5, então a1 será:
1 1 1
» Ex.:calcule a soma daP.G.:(1,- , ,- ,, ..) a6 = al ' qn·l
3 9 27 12.500 = a1 • 55
Resolução:
Como q =-1/3, ou seja, -1 < q < 1, então: 12.500 = ª 1 . 3.125
a1 = 12.500
Sn = �1- q e a1 = 1
sn = 1 1 3.125
l-(-3) ª1 = 4

s n -- _1_
l +1 Por fim:
3 a 3 = a l · q2
1 ª 3 = 4. 25
S =3
" ª 3 = 100
4
3
5n = 4
07. Seja a progressão geométrica: ../5, 1/s, Vs, ....
O quarto termo dessa progressão é:
a) O
bJ 5-i
e} 5½
d) 1
a)
e) 5
b)
e) 08. Em uma progressão geométrica, o segundo
termo é 27-2, o terceiro termo é 94, e o quarto
d} termo é 3". O valor de n é:
e) a) 22
02. Sejam (1, a2 , a3, aJ e (1, b2, b3, b4 } uma prog�es­ b} 20
são aritmética e uma progressão geométrica, e} 18
respectivamente, ambas com a mesma soma dos
termos e ambas crescentes. Se a razão r da pro­ d) 16
gressão aritmética é o dobro da razão q da pro­ e) 24
gressão geométrica, então, o produto r · q é igual 09. Qual é a soma dos termos da sequência
a: (x - 2, 3x - 10, 10 + x, 5x + 2), para que a mesma
a) 15 seja uma progressão geométrica crescente?
b) 18 a} 52
e) 21 b) 60
d) 24 e) 40
e) 26 d) 48
03. Quantos múltiplos de 9 ou 15 há entre 100 e e) 64
1000? 10. Os valores das parcelas mensais estabelecidas
a) 100 em contrato para pagamento do valor total de
b) 120 compra de um imóvel constituem uma P.A cres­
e) 140 cente de 5 termos. Sabendo que a + a3 = 60 mil reais,
d) 160 e que a + a5 = 100 mil reais, po â e-se afirmar que
à valo/ total de compra desse imóvel foi, em
e) 180 milhares de reais, igual a:
04. Um menino, de posse de uma porção de grãos a) 200
de arroz, brincando com um tabuleiro de xadrez, b) 220
colocou um grão na primeira casa, dois grãos na e} 230
segunda casa, quatro grãos na terceira casa, oito
grãos na quarta casa e continuou procedendo d) 250
desta forma até que os grãos acabaram, em algum e} 280
momento, enquanto ele preenchia a décima casa. 11. (FGV) Considere a sequência numérica (1, 4, 5, 9,
A partir dessas informações, podemos afirmar 14, 23, ... }. O primeiro número dessa sequência a
que a quantidade mínima de grãos de arroz que o ter 3 algarismos é:
menino utilizou na brincadeira é: a) 157
a) 480 b) 116
b) 511 e) 135
e) 512 d) 121
d) 1023 e) 149
e) 1024 12. (FCC} Considere que os números que compõem
05. Numa P.A., o 22 termo é 1 e o 52 termo é 16. O a sequência seguinte obedecem a uma lei de
termo igual a 31 é o: formação (120; 120; 113; 113; 105; 105; 96; 96;
a) 7º 86; 86; .. .). A soma do décimo quarto e décimo
b) 8º quinto termos dessa sequência é um número:
e) 10º a) Múltiplo de 5
d) 11º b) Ímpar
e) 15º e) Menor do que 100
06. Álvaro, Bento, Carlos e Danilo trabalham em uma d} Divisível por 3
mesma empresa, e os valores de seus salários e} Maior do que 130
mensais formam, nessa ordem, uma progres­ 13. (FGV) Uma sequência numérica (a1, a2, a3, a4, ... )
são aritmética. Danilo ganha mensalmente é construída de modo que, a partir do 3º termo,
R$ 1.200,00 a mais que Álvaro, enquanto Bento cada um dos termos corresponde à média arit­
e Carlos recebem, juntos, R$ 3.400,00 por mês. mética dos termos anteriores. Sabendo-se que
Qual é, em reais, o salário mensal de Carlos? a 1 = 2 e que a9 = 10, o valor do 2º termo é:
a) 1.500,00 a) 18
b) 1.550,00 b) 10
e) 1.700,00 e) 6
d) 1.850,00 d) 5
e) 1.900,00 e) 3
14. (FCC) Às 10 horas do dia 18 de maio de 2007, um 20. (CESGRANRIO) Qual é o número que deve ser
tanque continha 9 050 litros de água. Entretanto, somado aos números 1, 5 e 7 para que os resul­
um furo em sua base fez com que a água escoasse tados dessas somas, nessa ordem, formem três
em vazão constante e, então, às 18 horas do termos de uma progressão geométrica?
mesmo dia restavam apenas 8.850 litros de água a) -9
em seu interior. Considerando que o furo não foi b) -5
consertado e não foi colocada água dentro do e) -1
tanque, ele ficou totalmente vazio às:
a) 11 horas de 02/06/2007
d} 1
b) 12 horas de 02/06/2007
e) 9
e) 12 horas de 03/06/2007
d) 13 horas de 03/06/2007
e) 13 horas de 04/06/2007 01 E 11
15. (CESGRANRIO) Qual é a soma dos múltiplos de 11 02 8 12 8
formados por 4 algarismos? 03 e 13 A
a) 4.504.500
b) 4.505.000 04 e 14 8
e) 4.505.500 05 8 15 A
d)
e)
4.506.000
4.506.500
06 E 16 e
07 D 17 8
16. (FCC) Considere que em 1990 uma Seção Eleitoral
de certa cidade tinha apenas 52 eleitores inscritos- 08 A 18 8
18 do sexo feminino e 34 do sexo masculino-e que, 09 8 19 A
a partir de então, a cada ano subsequente o número
de mulheres inscritas nessa Seção aumentou de 10 D 20 A
3 unidades, enquanto que o de homens inscritos
aumentou de 2 unidades. Assim sendo, o número
de eleitores do sexo feminino se tornou igual ao
número dos eleitores do sexo masculino em:
a) 2004
b) 2005
e) 2006
d) 2007
e) 2008
17. (FCC) Considere as progressões aritméticas:
P: (237, 231, 225, 219, ...) e Q: (4, 9, 14, 19, ... ).
O menor valor de n para o qual o elemento da se­
quência Q localizado na posição n é maior do que
o elemento da sequência P também localizado na
posição n é igual a:
a) 22
b) 23
e) 24
d} 25
e) 26
18. (CONSULPLAN) Qual é a soma dos termos da se­
quência (x - 2, 3x - 10, 10 + x, 5x + 2), para que a
mesma seja uma progressão geométrica crescen­
te?
a) 52
b) 60
e) 40
d) 48
e) 64
19. (CEPERJ) Em uma progressão geométrica, o
segundo termo é 27-2, o terceiro termo é 49 , e o
quarto termo é 3n , O valor de n é:
a) 22
b) 20
e) 18
d) 16
e) 24 ----
CAPÍTULO 05 7 Inequações Exponenciais
Chama-se de inequação exponencial toda inequa­
ção na qual a incógnita aparece em expoente.
Função Exponencial e Para resolver inequações exponenciais, devem-se
Função Logarítmica realizar dois passos:
1) Redução dos dois membros da inequação a potên­
Equação e Função Exponencial cias de mesma base;
Chama-se de equação exponencial toda equação 2) Aplicação da propriedade:
na qual a incógnita aparece em expoente. a>l
Para resolver equações exponenciais, devem-se am>a"� ri1 >n
realizar dois passos importantes:
(as desigualdades têm mesmo sentido)
1) Redução dos dois membros da equação a potên­
cias de mesma base; O<a<l
2) Aplicação da propriedade: am>a"�m<n
(as desigualdades têm sentidos diferentes)
am=a" �m=n(a;ele a>)
7 Função Exponencial Equação e Função Logarítmica
Chama-se de funções exponenciais aquelas nas 7 Logaritmo
quais temos a variável aparecendo em expoente. a•= b <=> IOg8b = X
A funçãof: IR 7 IR., definida por f (x) = a•, com a E Sendo b>O, a>O e a� 1
IR. e a� 1, é chamada função exponencial de base a. O
domínio dessa função é o conjunto IR (reais) e o contra­ Na igualdade x = log.b tem :
domínio é IR. (reais positivos, maiores que zero). a= base do logaritmo
7 Gráfico Cartesiano da Função Exponencial b= Iogaritmando ou antilogaritmo
Há 2 casos a considerar: x= logaritmo
Quando a>l 7 Consequências da definição
3 Sendo b > O, a > O e a � 1 e m um número real
qualquer, há, a seguir, algumas consequências da defi­
nição de logaritmo:
log.1 = O
X 3 log.a = 1
log.am = m
aloga b = b
-3 log.b = log.c <=> b = c
f (x) é crescente e lm = IR. 7 Propriedades operatórias dos logaritmos
Para quaisquer x1 e x2 do domínio : x2>x1 � y2>Y 1 (as Iog a (x.y) = Iog a X+ Iog a y
desigualdades têm mesmo sentido).
Quando O < a < 1 log,(:J = log, x- log, y
3

-3
-1

-2 7 Cologaritmo
-3 1
colog ª b = Iog a b
f (x) é decrescente e lm = IR.
Para quaisquer x 1 e x2 do domínio: x2 > x1�y2<y1 (as colog ª b = - log ª b
desigualdades têm sentidos diferentes).

4\
7 Mudança de base
log b X
1 Og X=--
a log b a
7 Função Logarítmica
A funçãof: IR+ 7 IR, definida porf(x) = log.x, com a
� 1 e a > O, é chamada função logarítmica de base a. O
domínio dessa função é o conjunto IR. (reais positivos,
maiores que zero) e o contradomínio é IR (reais).
"7 Gráfico Cartesiano da Função Logarítmica
Há 2 casos a se considerar:
Quando a>l tolº1� 08� 6
obtém-se:

1 1 �1 ,
10

-2 -1
RESPOSTA. 'W� Questão de logaritmo, operações com
logaritmo e potenciação. Basta aplicar as proprieda­
des dos logaritmos e fazer a simplificação:
16 24 2
-3 logz = log2 = 4 log2=4
f (x) é crescente e lm = IR 5
log 1
-59 (fazendoamudancadebase) = -9
5
Para quaisquer x 1 e x2 do dominio:x >x =>y >y1 (as log9 =
log5 log5
2 2
desigualdades têm mesmo sentido).
Quando O<a<l 2
3 log�= log; = 2 log;
3
log . 4--- 1
( ) 3
Juntando: s 2 log3 simplificando logs do nu-
log s
8
2
merador com o do denominador, temos: log8 = x
-2 -1 (iguala-se o logaritmo a "x" para terminar a simplifi­
cação}.
8"=2
-2 l3"=2
-3 3x=1
x=l/3
f (x) é decrescente e lm = IR
Para quaisquer x 1 e x2 do domínio : x2> x 1 => y2< y1
(as desigualdades têm sentidos diferentes).

·-� 4\
01. Se 2x + 2-x =lO, então, 4x+4-x vale:
a} 40
b} 50
Nas duas situações, pode-se observar que: c) 75
O gr6/ico nunca intercepta o eixo vertical; d} 98
O gr6fico corta o eixo horizontal no ponto {1,0); e} 100
A raiz da função é x = l; 02.
4x+l 3
Se {0,4) = ...jz - "x" vale:
rss , entao,
Y assume todos os valores reais, portanto, o
conjunto imagem é lm = IR.
a) -3
"7 Equações Logarítmicas
Chama-se de equações logarítmicas toda equação b) -½
1
que envolve logaritmos com a incógnita aparecendo no
Ioga ritmando, na base ou em ambos. e) 2
1
"7 Inequações Logarítmicas d) 5
Chama-se de inequações logarítmicas toda inequa­ 1
ção que envolve logaritmos com a incógnita aparecen­ e) - 6
do no Iogaritmando, na base ou em ambos. 03. Qual é a soma dos valores de x que verifica a
equação 3 x -ax+12 = (9x+1 ix-s7
2
Para resolver inequações logarítmicas, deve-se
realizar dois passos: a) 5
1) Redução dos dois membros da inequação a logarit­ b) 2
mos de mesma base; c) 3
2) Aplicação da propriedade: d) 8
a>l e) 4
log.m >log.n =>m>n>O 04. Na igualdade 2 x - 2 = 1.300, x é um número real
compreendido entre:
(as desigualdades têm mesmo sentido)
a) 8e 9
O<a<l b) 9e 10
log.m>log.n =>0<m <n c) lO e 11
(as desigualdades têm sentidos diferentes) d) 11 e 12
e) 12 e 13
os. Quando os alunos perguntaram ao professor qual
era a sua idade, ele respondeu: "Se considerar-
mos as funções f (x) = 1 + log3 x e g (x) = log2x, e a
igualdade g (i) = f (243), i corresponderá à minha 01 D 06 e
idade, em anos." Quantos anos tem o professor? 02 A 07 E
a} 32 08 e
b) 48 03 8
e) 56 04 E 09 E
d) 60 os E 10 8
e) 64
06. Sendo a função f (x) = 2· log5 ( '/4), em que x é um
3

número real positivo, f(17 ) é um número real


compreendido entre.
a) le2
b) 2 e3
e) 3 e4
d) 4 e5
e) S e6
07. A equação n (t) = 20 + 1Slof ü25 (t + 5 ) represen-
ta uma estimativa sobre o número de funcioná-
rios de uma Agência dos Correios de uma certa
cidade, em função de seu tempo de vida, em que
n(t) é o número de funcionários no tenésimo
ano de existência dessa empresa(t = O, 1 , 2 ...).
Quantos funcionários essa Agência possuía
quando foi fundada?
a) 105
b) 1 1
e) 45
d) 65
e) 25
08. Considere uma aplicação financeira denominada
6
UNI que rende juros mensais de M = log�� e outra
aplicação financeira denominada DUNI que rende
14
juros mensais de N = -log1 . A razão entre os juros
mensais M e N, nessa ordem, é:
a) 70%
b) 2/3
e) 4/3
d) 80%
09. Aumentando-se um número x em 75 unidades,
seu logaritmo na base 4 aumenta em 2 unidades.
Pode-se afirmar que x é um número:
a) Irracional
b) Divisor de8
e) Múltiplo de3
d) Menor que 1
e) Maior que4
10. Uma das raízes da equação 2 2' -8 . 2' + 12 = O é x
= 1. A outra raiz é:
a) 1 + log 10 (23)
log ia3
b) 1 +
log 102
e) log103
log io6
d) -2-
e) log 10 (32)
CAPITULO 06 Cujo:
> J =juros;
> C=capital;
Porcentagem e Juros > i=taxa de juros;
O presente capítulo trata de uma pequena parte da > t=tempo da aplicação.
matemática financeira, e também o uso das porcenta­
gens, assuntos presentes no dia a dia de todos.
Porcentagem
É a aplicação da taxa percentual a determinado valor.
Taxa percentual: é o valor que vem acompanhado
do símbolo %.
Para fins de cálculo, usa-se a taxa percentual em
forma de fração ou em números decimais.
Exemplo:
» 3%=3/100=0,03
» 15%=15/100=0,15
» 34% de 1200=34/100 . 1200=40800/100= 408
» 65% de 140=0,65 · 140=91
Lucro e Prejuízo Juros Compostos: os valores são somados ao
Lucro e prejuízo são resultados de movimentações capital no final de cada período de aplicação, formando
financeiras. um novo capital, para incidência dos juros novamente.
> Custo (C): "Gasto". É o famoso caso de juros sobre juros.
> Venda {V): "Ganho". Para o cálculo de juros compostos, usa-se a seguinte fórmula:
> Lucro (L): Quando se ganha mais do que se gasta. M = C · (1 + i}1
Cujo:
L= V-C > M =montante;
> Prejuízo (P): Quando se gasta mais do que se > c=capital;
ganha. > i=taxa de juros;
P=C-V > t=tempo da aplicação.
Exemplo:
Um investidor aplicou a quantia de R$ 10.000,00
à taxa de juros de 2% a.m. durante 4 meses. Qual o
montante desse investimento?
Basta substituir no lucro ou no prejuízo o valor da Aplicando a fórmula, já que a taxa e o tempo estão na
porcentagem, no custo ou na venda. mesma unidade:
Exemplo: M=C·(l+i)1
Um computador foi comprado por R$ 3.000,00 M=10.000 · {1+0,02)4
e revendido com lucro de 25% sobre a venda. Qual o M=10.000 · {1,02)4
preço de venda? M=10.000 · 1,08243216
Como o lucro foi na venda, então L=0,25V: M = 10.824,32
L=V-C Capitalização
0,25V= V-3.000 Capitalização: acúmulo de capitais (capital+juros).
0,25V-V=-3.000 Nos juros simples, calcula-se por: M=C+J.
-0.75V=-3.000 (-1) Nos juros compostos, calcula-se por: J= M -c.
0,75V=3.000 Em algumas questões terão que ser calcula­
3000 _ 300000 dos os montantes do juro simples ou os juros do juro
V _- 0,75 - 75 = 4.OOO composto.
Logo, a venda se deu por R$ 4.000,00 reais.
Juros Simples Alai- ®
_
01. Calcule os juros simples, em R$, produzidos por
Juros: atributos (ganhos) de uma operação financeira. um capital de R$ 5.000,00 empregado à taxa de
Juros Simples: os valores são somados ao capital 90% ao ano, durante 2 anos.
apenas no final da aplicação. Somente o capital rende a} 900, 00
juros. b} 1.800,00
Para o cálculo de juros simples, usa-se a seguinte fórmula: c} 9.000, 00
d} 9.900,00
J = C· i • t e} 18.000,00
e) R$ 40,00
RESPOSTA. "C" Aplicando a fórmula do juro simples
(lembrando que taxa e tempo já estão na mesma d} R$ 41,80
unidade): e} R$ 42,40
J=C·i·t 06. Em um grupo de 20 pessoas, 40% são homens
J = 5.000· 0,9 · 2 e 75% das mulheres são solteiras. O número de
mulheres casadas é:
}=9.000,00 a} 3
b} 6
e} 7
d} 8
Um par de coturnos custa na loja "Só Fardas" e) 9
R$ 21,00 mais barato que na loja "Selva Brasil". O 07. Uma liga é composta por 70% de cobre, 20% de
gerente da loja "Selva Brasil", observando essa di­ alumínio e 10% de zinco. Qual a quantidade,
ferença, oferece um desconto de 15% para que o respectivamente, de cobre, alumínio e zinco em
seu preço se iguale ao de seu concorrente. O preço 800 g dessa liga?
do par de coturnos, em reais, na loja "Só Fardas" é a) 100 g, 250 g, 450 g
um número cuja soma dos algarismos é: b) 400 g, 260 g, 140 g
a) 9. e} 450 g, 250 g, 100 g
b} 11. d} 560 g, 160 g, 80 g
e) 10. e} 650 g, 100 g, 50 g
d} 13. 08. Qual das afirmativas é verdadeira?
e} 12. a) Dois descontos sucessivos de 10% correspondem
02. Um agricultor colheu dez mil sacas de soja a um desconto de 20%.
durante uma safra. Naquele momento a soja era b} Dois aumentos sucessivos de 15% correspondem
vendida a R$ 40,00 a saca. Como a expectativa do a um aumento de 30%.
mercado era do aumento de preços, ele decidiu e) Um desconto de 10% e depois um aumento de
guardar a produção e tomar um empréstimo no 20% correspondem a um aumento de 8%.
mesmo valor que obteria se vendesse toda a sua d) Um aumento de 20% e depois um desconto de
produção, a juros compostos de 10% ao ano. Dois 10% correspondem a um aumento de 10%.
anos depois, ele vendeu a soja a R$ 50,00 a saca e) Um aumento de 15% e depois um desconto de
e quitou a dívida. Com essa operação ele obteve: 25% correspondem a um desconto de 5%.
a) Prejuízo de R$ 20.000,00.
09. Lucas e Mateus ganharam de presente de aniver­
b} Lucro de R$ 20.000,00. sário as quantias x e y reais, respectivamente, e
e} Prejuízo de R$ 16.000,00. aplicaram, a juros simples, todo o dinheiro que
d) Lucro de R$ 16.000,00. ganharam, da seguinte forma:
e) Lucro de R$ 60.000,00. > Mateus aplicou a quantia y durante um tempo
03. Um capital de R$ 1.000,00 foi aplicado a juros com­ que foi metade do que esteve aplicado a quantia
postos a uma taxa de 44% a.a.. Se o prazo de capita­ x de Lucas.
lização foi de 180 dias, o montante gerado será de: > Mateus aplicou seu dinheiro a uma taxa igual ao
a} R$ 1.440,00. triplo da taxa da quantia aplicada por Lucas.
b} R$ 1.240,00. > No resgate de cada quantia aplicada, Lucas e
e) R$ 1.680,00. Mateus receberam o mesmo valor de juros.
d} R$ 1.200,00. Se juntos os dois ganharam de presente 516 reais,
e) R$ 1.480,00. então x-y é igual a:
04. O capital de R$ 360,00 foi dividido em duas partes, a) R$ 103,20
A e B. A quantia A rendeu em 6 meses o mesmo b) R$106,40
que a quantia B rendeu em 3 meses, ambos apli­ e) R$108,30
cados à mesma taxa no regime de juros simples. d) R$109,60
Nessas condições, pode-se afirmar que: 1.0. Um terreno que possui 2,Sha de área é totalmen­
a) A= B te aproveitado para o plantio de arroz. Cada m2
b} A=2B produz 5 litros de arroz que será vendido por
e) B = 2A 75 reais o saco de 50 kg. Sabe-se que o agricul­
d) A= 3B tor teve um total de despesas de 60000 reais,
e) B = 3ª que houve uma perda de 10% na colheita e que
05. Uma loja de eletrodomésticos paga, pela aquisi­ vendeu todo o arroz colhido. Se cada litro de
ção de certo produto, o correspondente ao preço arroz corresponde a 800 g de arroz, é correto
x (em reais) de fabricação, mais 5 % de imposto e 3 afirmar que 20% do lucro, em milhares de reais, é
% de frete, ambos os percentuais calculados sobre um número compreendido entre:
o preço x. Vende esse produto ao consumidor por a} 1 e 10
R$ 54,00, com lucro de 25 %. Então, o valor de x é: b} 10 e 16
a) R$ 36,00 e} 16 e 22
b} R$ 38,00 d} 22 e 30
Ol 8 06 A
02 D 07 D
03 D 08 e
04 e 09 A
os e lO 8

----
CAPÍTULO 07 Dados dois números naturais a e b, não nulos,
denomina-se terceira proporcional desses números o
número X tal que:
Razões e Proporções a b
Neste capítulo, estão presentes alguns assuntos b=x
muito incidentes em provas: razões e proporções.
É preciso que haja atenção no estudo desse conteúdo. As outras propriedades das proporções são:
Numa proporção, a soma dos dois primeiros termos
Grandeza está para o 22 (ou 12) termo, assim como a soma dos
É tudo aquilo que pode ser contado, medido ou dois últimos está para o 42 (ou 32).
enumerado.
a +b c +d ou a + b _ e +d
» Ex.: comprimento (distância), tempo, quantida­
-b-=-d- --ª- - -- c
de de pessoas e/ou coisas etc.
Grandezas diretamente proporcionais: são aquelas Numa proporção, a diferença dos dois primeiros
em que o aumento de uma implica o aumento da outra. termos está para o 22 (ou 12) termo, assim como a dife­
rença dos dois últimos está para o 42 (ou 32).
» Ex.: quantidade e preço.
a-b e-d á-b c-d
Grandezas inversamente proporcionais: são b=dou-a- =-c-
aquelas em que o aumento de uma implica a diminui­
ção da outra. Numa proporção, a soma dos antecedentes está
» Ex.: velocidade e tempo. para a soma dos consequentes, assim como cada ante­
cedente está para o seu consequente.
Razão
É a comparação de duas grandezas. Essas grande­ a+c = c = a
zas podem ser de mesma espécie (com a mesma b+d a 1,
unidade) ou de espécies diferentes (unidades diferen­ Numa proporção, a diferença dos antecedentes
a
tes). Nada mais é do que uma fração do tipo b' com está para a diferença dos consequentes, assim como
b ;tO. cada antecedente está para o seu consequente.
Nas razões, os numeradores são também chamados a- c = c =a
de antecedentes e os denominadores de consequentes. b-d d b
Exemplos: Numa proporção, o produto dos antecedentes
» Escala: comprimento no desenho comparado está para o produto dos consequentes, assim como o
ao tamanho real. quadrado de cada antecedente está para quadrado do
» Velocidade: distância comparada ao tempo. seu consequente.
Proporção
Pode ser definida como a igualdade de razões.
a=e
1, a
Dessa igualdade, tiramos a propriedade funda­
mental das proporções: "o produto dos meios igual
ao produto dos extremos" (a chamada "multiplicação
cruzada"). a · c · e a3 c 3 e 3
b·C=a•d b • d • f =b3 =d 3 = f3
É basicamente essa propriedade que ajuda resolver Divisão em Partes Proporcionais
a maioria das questões desse assunto. Para dividir um número em partes direta ou inver­

4\
samente proporcionais, basta seguir algumas regras:
� Divisão em partes diretamente proporcionais.
Exemplo:
Dados três números racionais a, b e c, não nulos,
denomina-se quarta proporcional desses números um Divida o número 50 em partes diretamente propor-
número x tal que: cionais a 4 e a 6.
a= e 4x+6x=50
1, x 10x=50
Proporção contínua é toda proporção que apre­ so
X=
senta os meios iguais. 10
X=S
De um modo geral, uma proporção contínua pode X=constante proporcional
ser representada por: Então, 4x=4 · 5=20 e 6x=6 · 5=30
Logo, a parte proporcional a 4 é o 20 e a parte pro­
porcional ao 6 é o 30.
"7 Divisão em partes inversamente proporcionais. Regra de Três Simples
Exemplo:
Aquela que só envolve duas grandezas.
Divida o número 60 em partes inversamente pro-
porcionais a 2 e a 3. Exemplo:
X X
+ 3 = 60 Durante uma viagem um carro consome 20 litros de
2 combustível para percorrer 240km, quantos litros são
3 necessários para percorrer 450km?

-
6X+�X= 60
Primeiro, verifique se as grandezas envolvidas na
questão são direta ou inversamente proporcionais, e
Sx = 60 · 6
monte uma estrutura para visualizar melhor a questão.
Sx = 360
Distância
_ 360 240 20
X
- 5 450 X

X= 72 Ao aumentar a distância, a quantidade de litros de


X= constante proporcional combustível necessária para percorrer essa distância
E nt-ao, X = 72 = 36 e X = 72 = 24 também vai aumentar, então, as grandezas são direta­
2 2 3 3 mente proporcionais.
Logo, a parte proporcional a 2 é o 36 e a parte pro­
porcional ao 3 é o 24.
20 240
x = 4so
Aplicando a propriedade fundamental das proporções:
240x= 9000
9000
X= = 37,5 lltros
240
Regra de Três Composta
Regra das Torneiras Aquela que envolve mais de duas grandezas.
Sempre que uma questão envolver uma "situação" Exemplo:
que pode ser feita de um jeito em determinado tempo Dois pedreiros levam nove dias para construir um
(ou por uma pessoa) e, em outro tempo, de outro jeito (ou muro com 2m de altura. Trabalhando três pedreiros e
por outra pessoa), e quiser saber em quanto tempo seria
aumentando a altura para 4m, qual será o tempo ne­
se fosse feito tudo ao mesmo tempo, usa-se a regra da
torneira, que consiste na aplicação da seguinte fórmula: cessário para completar esse muro?
t .t Neste caso, deve-se comparar uma grandeza de
t = _1__2 cada vez com a variável.

--,;;m;.;wm
T t 1 +t2

> Cujo "t" é o tempo. 9 2 2


Quando houver mais de duas "situações", é melhor X 3 4
usar a fórmula:
1 1 1 1 Note que, ao aumentar a quantidade de pedrei­
-= -+ -+ ... +­ ros, o número de dias necessários para construir um
tT t l t 2 t
n muro diminui, então as grandezas pedreiros e dias são
inversamente proporcionais. No entanto, se aumentar
> Cujo "n" é a quantidade de situações. a altura do muro, será necessário mais dias para cons­
Exemplo: truí-lo dessa forma as grandezas muro e dias são dire­
Uma torneira enche um tanque em 6h. Uma tamente proporcionais. Para finalizar, basta montar
segunda torneira enche o mesmo tanque em 8h. Se as a proporção e resolver, lembrando que quando uma
duas torneiras forem abertas juntas quanto tempo vão grandeza for inversamente proporcional à variável sua
levar para encher o mesmo tanque? fração será invertida.
Aplicando a fórmula: 9=3 2
t t
t = l. 2 x 2 ·4
T t 1+ t2
9=6
6 8 48
tr = · = = 3h25mm43seg x s
6 +8 14
Aplicando a propriedade fundamental das proporções:
Regra de Três 6x=72
Mecanismo prático e/ou método utilizado para
resolver questões que envolvem razão e proporção
X= f = 12 dias
7

(grandezas).
®
05. Para a reforma do Ginásio de Esportes da EPCAR
foram contratados 24 operários. Eles iniciaram a
i&âJ®tç·@·nw7tCP
Em um quartel, 7/9 dos militares são praças e
reforma no dia 19 de abril de 2010 {2ª feira) e exe-
cutaram 40% do trabalho em 10 dias, trabalhan-
01.
existem 10 oficiais. Como o efetivo do quartel do 7 horas por dia. No final do 10º dia, 4 operários
é composto de oficiais e praças, qual o número foram dispensados. No dia seguinte, os operários
total de militares no quartel? restantes retomaram o trabalho, trabalhando 6
a) 45 horas por dia e concluíram a reforma. Sabendo-se
b) 44 que o trabalho foi executado nos dois momentos
c) 36 sem folga em nenhum dia, o dia da semana cor-
d) 28 respondente ao último dia do término de todo o
e) 21 trabalho é:
RESPOSTA. ''A'� Se 7/9 dos militares são praças, então a) Doming0.
2/9 {1 - 7/9 = 2/9} são oficiais. Como 2/9 corresponde à b) Segunda-feira.
fração dos oficiais e esse valor é igual a 10 oficiais: c) Terça-feira.
2x/9=10 d) Quarta-feira.
2x=90 06. Um reservatório possui 4 torneiras. A primeira
X=90/2 torneira gasta 15 horas para encher todo o reser-
X=45 vatório; a segunda, 20 horas; a terceira, 30 horas
Portanto, o número de militares no quartel é igual a 45. e a quarta, 60 horas. Abrem-se as 4 torneiras, si-
multaneamente, e elas ficam abertas despejando
água por 5 horas. Após esse período fecham-se,
ao mesmo tempo, a primeira e a segunda tornei-
ras. Considerando que o fluxo de cada torneira
01. A proporção entre as medalhas de ouro, prata permaneceu constante enquanto esteve aberta,
e bronze conquistadas por um atleta é 1:2:4, é correto afirmar que o tempo gasto pelas demais
respectivamente. Se ele disputar 77 competi- torneiras, em minutos, para completarem com
ções e ganhar medalhas em todas elas, quantas água o reservatório, é um número cuja soma dos
medalhas de bronze ele ganhará? algarismos é:
a) 55
a) Par maior que 4 e menor que 10
b) 33
c) 44 b) Par menor ou igual a 4
d) 22 c) Ímpar maior que 4 e menor que 12
e) 11 d} Ímpar menor que 5
02. Devido à diferença de gravidade entre a Terra e a 07. Trinta operários trabalhando 8 horas por dia,
Lua, um astronauta de 150Kg pesa na Lua apenas constroem 36 casas em 6 meses. O número de
25 Kg. Quanto pesa na Lua um homem que na dias que deverão ser trabalhados no último mês
Terra pesa 90Kg? para que 2/3 dos operários, trabalhando 2 horas
a) 10Kg a mais por dia, construam 0,75 das casas, consi-
b) 15Kg derando um mês igual a 30 dias, é:
c) 20Kg a) 10
d) 25 Kg b) 12
e) 28Kg c) 15
03. Uma torneira enche um tanque, sozinha, em 2 d) 16
horas enquanto outra torneira demora 4 horas. 08. A taxa cobrada por uma empresa de logística para
Em quanto tempo as duas torneiras juntas entregar uma encomenda até determinado lugar
encherão esse mesmo tanque? é proporcional à raiz quadrada do peso da enco-
a) lh 10 min menda. Ana, que utiliza, em muito, os serviços
b) 1h 20 min dessa empresa, pagou para enviar uma encomen-
c) 1h 30 min da de 25kg uma taxa de R$ 54,00. Desse modo, se
d) lh 50 min Ana enviar a mesma encomenda de 25kg dividida
e) 2h em dois pacotes de 16kg e 9kg, ela pagará o valor
04. Um site da internet que auxilia os usuários a total de:
calcularem a quantidade de carne que deve ser a) 54,32.
comprada para um churrasco considera que b) 54,86.
quatro homens consomem a mesma quantidade c) 76,40.
de carne que cinco mulheres. Se esse site aconse- d) 54.
lha que, para 11 homens, devem ser comprados e) 75,60.
4.400 gramas de carnes, a quantidade de carne,
em gramas, que ele deve indicar para um churras- 09. Dois trabalhadores, fazendo a jornada de 8 horas
co realizado para apenas sete mulheres é igual a: por dia cada um, colhem juntos 60 sacos de arroz.
a) 2.100. Três outros trabalhadores, fazendo a jornada de 10
b) 2.240. horas por dia cada um, colhem juntos 75 sacods de
c) 2.800. arroz em 10 dias. Quanto tempo um trabalhador
d) 2.520. do primeiro grupo é mais ou menos produtivo que
e) 2.450. um trabalhador do segundo grupo?
a) O trabalhador do primeiro grupo é 10% menos > Se pode obter tal medicamento retirando-se 15 de
produtivo. 50 litros de Q e substituindo-os por 5 litros de A e 10
b) O trabalhador do primeiro grupo é 10% mais pro­ litros de V, resultando em nova mistura homogênea.
dutivo. Nessas condições, o teor de Y no medicamento assim
e) O trabalhador do primeiro grupo é 25% mais pro­ obtido é de:
dutivo. a) 52%.
d) As produtividades dos trabalhadores dos dois b) 48%.
grupos é a mesma. e) 45%
e) O trabalhador do primeiro grupo é 25% menos d) 44%.
produtivo. e) 42%.
10. Uma pesquisa realizada pelo Diretório Acadêmico 15. Do total de pessoas que visitaram uma Unidade
de uma faculdade mostrou que 65% dos alunos do Tribunal Regional do Trabalho de segunda a
são a favor da construção de uma nova quadra sexta-feira de certa semana, sabe-se que: 1/5 o
poliesportiva. Dentre os alunos homens, 11 em fizeram na terça-feira e 1/6 na sexta-feira. Consi­
cada 16 manifestaram-se a favor da nova quadra derando que o número de visitantes da segunda­
e, dentre as mulheres, 3 em cada 5. Nessa facul­ -feira correspondia a 3/4 do de terça-feira e que
dade, a razão entre o número de alunos homens a quarta-feira e a quinta-feira receberam, cada
e mulheres, nessa ordem, é igual a: uma, 58 pessoas, então o total de visitantes re­
a) 413 cebidos nessa Unidade ao longo de tal semana é
b} 615 um número:
e) 7/4 a) menor que 150.
d) 715 b) múltiplo de 7.
e) 917 e) quadrado perfeito.
11. Carlos recebeu 2/3 de uma barra de chocolate. d) divisível por 48.
Porém, Carlos deu 3/5 dos 2/3 que havia recebido e) maior que 250.
para seu irmão. Considerando a informação 16. Se dois números na razão 5:3 são representados
acima é CORRETO afirmar que Carlos ficou com: por 5x e 3x, assinale a alternativa que apresen­
a) 1/5 da barra de chocolate. ta o item que expressa o seguinte: "duas vezes o
b) 2/5 da barra de chocolate. maior somado ao triplo do menor é 57".
e) 4/15 da barra de chocolate. a) l0x = 9x + 57; x = 57; números: 285 e 171
d) 2/15 da barra de chocolate. b) lOx - 57 = 9x; x = 3; números: 15 e 6
12. Uma herança no valor de R$ 168.000,00 foi e) 57 - 9x = 10x; x = 5; números: 15 e 9
dividida entre quatro irmãos em partes direta­ d) 5x + 3x = 57; x = 7,125; números: 35,62 e 21,375
mente proporcionais às suas respectivas idades. e) l0x + 9x = 57; x = 3; números: 15 e 9
Se as idades, em número de anos, são 32, 30, 27 e 17. Sabe-se que 4 máquinas iguais, trabalhando o dia
23, a parte que coube ao mais novo dos irmãos é, inteiro durante 4 dias, produzem 40 toneladas de
em reais, igual a: fertilizante. Assim, a quantidade de fertilizante
a) 23.000 que 6 dessas máquinas, trabalhando o dia inteiro
b) 27.600 durante 6 dias, produzirão é de:
e) 28.750 a) 60 toneladas
d) 32.200 b) 75 toneladas
e) 34.500 e) 90 toneladas
13. Ao serem contabilizados os dias de certo mês, em d} 120 toneladas
que três Técnicos Judiciários de uma Unidade do e) 150 toneladas
Tribunal Regional do Trabalho prestaram atendi­ 18. O encarregado dos varredores de rua de uma
mento ao público, constatou-se o seguinte: determinada cidade começou um dia de serviço
> a razão entre os números de pessoas atendidas com novidade: quem tem menos que 25 anos
por Jasão e Moisés, nesta ordem, era 3/5; vai varrer uma certa quantidade de metros de
> o número de pessoas atendidas por Tadeu era rua hoje; quem tem de 25 até 45 anos varre três
120% do número das atendidas por Jasão; quartos do que varrem esses mais jovens; aqueles
com mais de 45 anos varrem dois quintos do que
> o total de pessoas atendidas pelos três era 348. varrem aqueles que têm de 25 a 45 anos; e, para
Nessas condições, é correto afirmar que, nesse mês: terminar, os que têm de 25 até 45 anos varrerão
a) Tadeu atendeu a menor quantidade de pessoas. hoje, cada um, 210 metros. O grupo dos varre­
b) Moisés atendeu 50 pessoas a mais que Jasão. dores era formado por dois rapazes de 22 anos,
e) Jasão atendeu 8 pessoas a mais que Tadeu. 3 homens de 30 e um senhor de 48 anos. Todos
trabalharam segundo o plano estabelecido pelo
d) Moisés atendeu 40 pessoas a menos que Tadeu. encarregado. E, dessa maneira, o total em metros
e) Tadeu atendeu menos que 110 pessoas. varrido nesse dia, por esses varredores, foi:
14. Suponha que certo medicamento seja obtido adi­ a) 952.
cionando-se uma substância "A" a uma mistura b) 1.029.
homogênea O, composta de apenas duas subs­ e) 1.132.
tâncias X e Y. Sabe-se que: d) 1.274.
> O teor de X em Q é de 60%; e) 1.584.
19. Em fevereiro de 2012, quatro irmãos, todos
nascidos em janeiro, respectivamente nos anos
de 1999, 1995, 1993 e 1989, se reuniram para
abrir o testamento do pai que havia morrido
pouco antes. Estavam ansiosos para repartir a
herança de R$ 85.215,00. o texto do testamen­
to dizia que a herança seria destinada apenas
para os filhos cuja idade, em anos completos e na
data da leitura do testamento, fosse um número
divisor do valor da herança. Os filhos que satis­
fizessem essa condição deveriam dividir igual­
mente o valor herdado. O que cada filho herdeiro
recebeu foi:
a) R$ 85.215,00.
b) R$ 28.405,00.
e) R$ 42.607,50.
d) R$ 21.303,75.
e) R$ 0,00.
20. Um casal de idosos determinou, em testamento,
que a quantia de R$ 4.950,00 fosse doada aos
três filhos de seu sobrinho que os ajudara nos
últimos anos. O casal determinou, também, que a
quantia fosse distribuída em razão inversamente
proporcional à idade de cada filho por ocasião da
doação. Sabendo que as idades dos filhos eram
2, 5 ex anos respectivamente, e que o filho de x
anos recebeu R$ 750,00, a idade desconhecida é,
em anos:
a) 4
b) 6
e) 7
d} 9
e) 8

01 e 11 e
02 8 12 E
03 B 13 E
04 B 14 B
05 D 15 D
06 B 16 E
07 8 17 e
08 E 18 D
09 D 19 B
10 A 20 E

----
CAPITULO 08 7 Metro quadrado(m2 }:
2
multiplica por 10
Sistema Legal de Medidas
Medidas de Tempo
A unidade padrão do tempo é o segundo (seg.),
mas devemos saber as seguintes relações:
> 1 min. = 60 seg.
2
> 1hr. = 60 min. = 3600 seg. divide por 10
> 1 dia = 24 hrs = 1440 min. = 86400 seg.
> 30 dias; 1 mês
> 2 meses; 1 bimestre Para cada degrau descido da escada multiplica por 102
> 6 meses; 1 semestre ou 100, e para cada degrau subido divide por 102 ou 100.
> 12 meses; lano Exemplo:
> 10 anos= 1 década » Transformar 79,11m2 em cm2 = 79,11-10.000 =
> 100 anos= 1 século 791.100cm2 ;
» Transformar 135m2 em km2 ; 135 + 1.000.000;

4Wzctr1t 4\
Cuidado com as transformações de tempo, pois elas
0,00013Skm2 •
7 Metro cúbico(m3 ):
3 3
não seguem o mesmo padrão das outras medidas. km multiplica por 10
Exemplo:
» 15h47min18seg + llh39min59seg= 26h86min-
77seg = 26h87min17seg = 27h27min17seg ;
ldia3h27mim17seg;
» 8h23min - 3h49min51seg = 7h83min -
3h49min51seg = 7h82min60seg - 3h49min- 3
51seg= 4h33min9seg. divide por 10
Sistema Métrico Decimal
Serve para medir comprimentos, distâncias, áreas
e volumes. Tem como unidade padrão o metro (m). Para cada degrau descido da escada, multiplica-se
Veremos agora seus múltiplos, variações e algumas por 103 ou 1000, e para cada degrau subido, divide-se
transformações. por 103 ou 1000.
7 Metro(m): Exemplo:
km multiplica por 10 » Transformar 269dm3 em cm 3 ; 269 · 1.000 ;
269.000cm3
» Transformar 4.831cm3 em m3 ; 4.831 +
1.000.000; 0,00483lm3

divide por 10

Para cada degrau descido da escada, multiplica-se


por 10, e para cada degrau subido, divide-se por 10.
> 1cm3 = 1 mililitro
Exemplo:
» Transformar 2,98km em cm = 2,98 , 100.000 =
298.000cm (na multiplicação por 10 ou suas
potências, basta deslocar a "vírgula" para a 01. Determine o valor em decímetros de 0,375dam.
direita); a} 3,75 dm
» Transformar 74m em km= 74 + 1000= 0,074km b} 0,0375dm
(na divisão por 10 ou suas potências, basta e} 3750dm
deslocar a "vírgula" para a esquerda). d) 37,Sdm
e} 375dm
RESPOSTA. "D'� De dam para dm {decímetros}, vamos
descer 2 degraus, então devemos multiplicar 0,375
por 100(10· 10 = 100) que é igual a 37,S dm.
Nessas condições, a soma 1 ms + 10 µs + 100 ns + 1 000
ps NÃO é igual a:
a) 1,010101 ms.
b) 0,001010101 s.
e} 1.010.101.000 ps.
d) 1.010.101 ns.
e) 10.101,01 µs.
06. Três alunos A, B e C participam de uma gincana e
uma das tarefas é uma corrida em pista circular.
0,000162 km 2 Eles gastam para esta corrida, respectivamente,
li 180m 2 1,2 minutos, 1,5 minutos e 2 minutos para com­
Ili 12.800dm 2 pletarem uma volta na pista. Eles partem do
IV 950.000cm 2
mesmo local e no mesmo instante. Após algum
tempo, os três alunos se encontram pela primeira
V 100.000.000mm 2
vez no local de partida. Considerando os dados
Em seguida, pediu ao colega que organizasse as áreas acima, assinale a alternativa correta.
dos cinco apartamentos em ordem crescente. a) Na terceira vez que os três se encontrarem, o
O colega de José respondeu corretamente ao desafio aluno menos veloz terá completado 12 voltas.
proposto apresentando a ordem: b) O tempo que o aluno B gastou até que os três se
a) l<ll<lll<IV<V encontraram pela primeira vez foi de 4 minutos.
b) ll<l<IV<V<III
e) IV<V<Ili< 1<li e) No momento em que os três alunos se encontra­
d) V<li< 1<Ili<IV ram pela segunda vez, o aluno mais veloz gastou
15 minutos.
e) V<IV<Ili<li< 1
02. No modelo abaixo, os pontos A, B, C e D perten­ d) A soma do número de voltas que os três alunos
cem à mesma reta. O ponto A dista 65,8 mm do completaram quando se encontraram pela
ponto D; o ponto B dista 41,9 mm do ponto D, e o segunda vez foi 24.
ponto C está a 48,7 mm do ponto A. 07. Aos domingos, é possível fazer um passeio de
A B C D 7 km pela antiga Estrada de Ferro Madeira­
-Mamoré, indo de Porto Velho até Cachoeira de
Qual é, em milímetros, a distância entre os pontos B e C? Santo Antônio. Esse passeio acontece em quatro
a) 17,1 horários: 9h, 10h 30min, 15h e 16h 30min. Um
b) 23,1 turista pretendia fazer o passeio no segundo
e) 23,5 horário da manhã, mas chegou atrasado à
d) 23,9 estação e, assim, teve que esperar 3 horas e 35
e) 24,8 minutos até o horário seguinte. A que horas esse
03. Uma pessoa levou 1 hora, 40 minutos e 20 turista chegou à estação?
segundos para realizar determinada tarefa. a) 10h SSmin.
O tempo total de trabalho dessa pessoa, em
segundos, vale: b) 11h 15min.
a) 120 e) 11h 25min.
b) 1420 d) 11h 45min.
e) 3660 e) 11h SSmin.
d) 4120
08. A velocidade de 120 km/h equivale, aproximada-
e) 6020 mente, à velocidade de:
04. Sabe-se que, num dado instante, a velocidade de
um veículo era v = 0,0125 km/s. Assim sendo, é a) 33,33 m/s
correto afirmar que, em metros por hora, v seria b) 35 m/s.
igual a: e) 42,5 m/s
a) 45 000.
d) 54,44 m/s
b) 25 000.
e) 7 500. e) 60 m/s
d) 4 soo. 09. Certo nadador levou 150 segundos para comple­
e) 2 SOO. tar uma prova de natação. Esse tempo correspon­
05. Considere que: de a:
1 milissegundo (ms) = 10-3 segundo a) Um minuto e meio.
b) Dois minutos.
1 microssegundo (µs) = 10-6 segundo
e) Dois minutos e meio.
1 nanossegundo (ns) = 10-9 segundo d) Três minutos.
1 picossegundo (ps) = 10-12 segundo e} Três minutos e meio.
10. Considere que 1 litro de óleo de soja pesa aproxi­
madamente 960 gramas. Uma empresa exporta
6 contêineres contendo 32 toneladas de óleo de
soja cada. Quantos metros cúbicos de óleo foram
exportados por essa empresa?
a) 100
b) 200
e) 300
d) 400
e) 600

01 e 06 D
02 E 07 e
03 E 08 A
04 A 09 e
os E 10 B
CAPÍTULO 09 Trigonometria
Qualquer
num Triângulo
Trigonometria Os problemas envolvendo trigonometria são re­
Neste capítulo estudaremos sobre os triângulos e solvidos em sua maioria por meio da comparação com
as relações que os envolvem. triângulos retângulos. Mas no cotidiano algumas situa­
ções envolvem triângulos acutângulos ou triângulos
Triângulos obtusângulos. Nesses casos, necessitamos do auxílio
o triângulo é uma das figuras mais simples e da Lei dos Senos ou dos Cossenos.
também uma das mais importantes da Geometria. O
triângulo possui propriedades e definições de acordo Lei dos Senos
com o tamanho de seus lados e medida dos ângulos A Lei dos Senos estabelece relações entre as
internos. medidas dos lados com os senos dos ângulos opostos
"7 Quanto aos lados, o triângulo pode ser classificado aos lados. Observe:
da seguinte forma:
> Equilátero: possui os lados com medidas iguais.
> Isósceles: possui dois lados com medidas iguais.
> Escaleno: possui todos os lados com medidas di-
ferentes.
"7 Quanto aos ângulos, os triângulos podem ser de­ b
nominados: a b c
> Acutângulo: possui os ângulos internos com --=--=--
senA senB senC
medidas menores que 90º.
> Obtusângulo: possui um dos ângulos com medida Lei dos Cossenos
maior que 90° . Nos casos em que não pode aplicar a lei dos senos,
> Retângulo: possui um ângulo com medida de 902, existe o recurso da lei dos cossenos. Ela permite traba­
chamado ângulo reto. lhar com a medida de dois segmentos e a medida de
No triângulo retângulo existem importantes um ângulo. Dessa forma, se dado um triângulo ABC de
relações, uma delas é o Teorema de Pitágoras, que diz lados medindo a, b e c, temos:
o seguinte: "A soma dos quadrados dos catetos é igual
ao quadrado da hipotenusa".
0z = bz + ,z

a1 = b 1 + c1 - 2 · b • e • cos A
b1 = a 1 + c1 - 2 · a · e · cos B
C z : a1 + b 1 - 2 • Q • b ' COS C

Trigonometria no Triângulo Medidas dos Ângulos


Retângulo "7 Medidas em Grau:
As razões trigonométricas básicas são relações Sabe-se que uma volta completa na circunferência
entre as medidas dos lados do triângulo retângulo e corresponde a 360º; se dividir em 360 arcos, haverá
seus ângulos. As três funções básicas mais importan­ arcos unitários medindo 1º grau. Dessa forma, diz-se
tes da trigonometria são: seno, cosseno e tangente. O que a circunferência é simplesmente um arco de 360º
ângulo é indicado pela letra x. com o ângulo central medindo uma volta completa ou
360º.
1iílii*r':.mc:::7Bl!alll Também se pode dividir o arco de 1º grau em 60
medida do cateto oposto a x
seno sen(x) medida da hipotenusa arcos de medidas unitárias iguais a 1' (arco de um
medida do cateto adjacente a x
minuto). Da mesma forma podemos dividir o arco de
cosseno cos(x) medida da hipotenusa 1' em 60 arcos de medidas unitárias iguais a 1" (arco de
tangente medida do cateto oposto a x um segundo).
tan(x} medida do cateto adjacente a x
7 Medidas em Radianos:
Relação fundamental: para todo ângulo x (medido Dada uma circunferência de centro O e raio R, com
em radianos), vale a importante relação: um arco de comprimento s e a o ângulo central do arco,
cos2(x) + sen2(x) = 1 vamos determinar a medida do arco em radianos de
acordo com a figura a seguir:
Razões Trigonométricas
7 As principais razões trigonométricas são:
e

o s
a

B e A
Diz-se que o arco mede um radiano se o compri­
mento do arco for igual à medida do raio da circun­ sen a= comprimento do cateto oposto_ a
comprimento da hipotenusa - E
ferência. Assim, para saber a medida de um arco em
radianos, deve-se calcular quantos raios da circunfe­
rência são precisos para se ter o comprimento do arco. comprimento do cateto adjacente c
Portanto: cosa= =
comprimento da hipotenusa E
a=�
comprimento do cateto oposto
Com base nessa fórmula, podemos expressar outra tga= -a
expressão para determinar o comprimento de um arco comprimento do cateto adjacente e
de circunferência: 7 Outras razões decorrentes dessas são:
s=a· R tg x= sen
cosx
x

De acordo com as relações entre as medidas em


grau e radiano de arcos, vamos destacar uma regra de cotg x_- tg1 x _- sen
COS X
x
três capaz de converter as medidas dos arcos. Veja:
> 360º 7 2n radianos (aproximadamente 6,28) sec x-- cos1 x
> 180º 7 n radiano (aproximadamente 3,14)
> 90º 7 n/2 radiano (aproximadamente 1,57) cossec x= se� x
> 45º 7 n/4 radiano (aproximadamente 0,785) 7 A partir da relação fundamental, encontram-se
Medida em radianos
ainda as seguintes relações:
(sen x) 2 + (cos x) 2= 1= [relação fundamental
180 lt da trigonometria]
X a 1 + (cotg x) 2= (cossec x ) 2
Ciclo Trigonométrico 1 + (tg x) 2= (sec x) 2
Considerando um plano cartesiano, representados Redução ao 12 Quadrante
nele um círculo com centro na origem dos eixos e raios. sen(90º -a)=cosa
Divide-se o ciclo trigonométrico em quatro arcos, cos(90º -a)=sena
obtendo quatro quadrantes. sen(90º +a)= cosa
cos(90º +a)= -sena
y
sen(180º -a)=sena
cos( 1 80º -a)= -cosa
tg(180º -a)=-tga
sen(180º +a)=-sena
22 quadrante 12 quadrante X cos(180º +a)=-cosa
sen(270º -a)=-cosa

.... A
32 quadrante 42 quadrante A (1,0)
cos(270º -a)= -sena

------- ..� e
li sen(270º +a)= -cosa
cos(270º +a) =sena
sen(-a) =- sena
Dessa forma, obtêm-se as relações: cos(-a)=cosa
tg(-a)=-tg a
Em graus: Em radianos:
n
Funções Trigonométricas
Função Seno
Chama-se função seno a função f(x) = sen x
0=2n
O domínio dessa função é R e a imagem é lm [-1,1);
270° 3n visto que, na circunferência trigonométrica, o raio é unitário.
Então:
> Domínio de f(x) =sen x; D(sen x) = R.
l
Quando x E [n, � 3!! quadrante, o valor do cos x
cresce de -1 a O.
> Imagem de f{x) =sen x; lm{sen x) = [ -1,1].
Quando, x E [�, 2n] 4!! quadrante, o valor do cos
x cresce de O a l.
Função Tangente
ro Chama-se função tangente a função f(x) = tg x.
u
·.:;
•ro
Então:
Domínio de f(x) =O domínio dessa função são todos
....ro
Qj
os números reais, exceto os que zeram o cosseno, pois
não existe cos x = O
> Imagem de f{x) = lm =] -oo, 00(.
7 Sinal da Função:
> f{x) = sen x é positiva no 1º e 2º quadrantes
{ordenada positiva); 1 -- +---t- --1- --1--

> f(x) = sen x é negativa no 3º e 4º quadrantes


(ordenada negativa).

Fique �igaéJo
,
4\
..
. ,.,. 1 •• • ••
7 Sinal da Função:
. .
.
> f(x) = tg x é positiva no 1º e 3º quadrantes
,
,. . .,
•• , • • • . (produto da ordenada pela abscissa positiva);

r}
. > f(x) = tg x é negativa no 2º e 4º quadrantes
Quando X E [n, 3 39 quadrante, O valor de sen X (produto da ordenada pela abscissa negativa).
decresce de O a -1. Outras Funções
Quando x E [�, 2nl 4!! quadrante, o valor de sen 7 Função secante: 1
Denomina-se função secante a função f(x) =--.
x cresce de -1 a O. COS X

Função cosseno 7 Função cossecante: 1


Chama-se função cosseno a função f(x) = cos x. Denomina-se função cossecante a função f(x) =--.
sen x
O domínio dessa função também é R e a imagem é 7 Função cotangente:
lm [-1,1]; visto que, na circunferência trigonométrica, o 1
Denomina-se função cossecante a função f(x) =-.
raio é unitário. - • tg X
Então: ld ent1ºd ad es e Q peraçoes Tngono-
> Domínio de f(x) =cos x; D(cos x) = R.
> Imagem de f(x) =cos x; lm(cos x) = [ -1,1].
métricas
7 As mais comuns são as seguintes:
sen(a+b) =sen a· cos b+sen b ·cos a
sen(a - b) =sen a· cos b - sen b. cos a
cos(a +b) =cos a· cos b - sen a· cos b
cos(a - b) =cos a· cos b+sen a· cos b
tga + tgb
tg (a+b ) = ----
1- tga · tgb
tga -tgb
tg (a - b) = ----
7 Sinal da Função: 1 + tga · tgb
> f(x) = cos x é positiva no 1º e 4º quadrantes sen(2x) =2 · sen(x) · cos(x)
(abscissa positiva); cos(2x) = cos2(x) - sen2(x)
> f(x) = cos x é negativa no 2º e 3º quadrantes tg(2x)= (i2� �?l(J))
(abscissa negativa).

4\
sen(x) + sen(y) = 2 ·sen (�) · cos (Y)
&:âlYtTtb
Quando X E ÍO,
decresce de 1 a d:
z}
l!! quadrante, O valor do COS X
sen(x) - sen(y) = 2 · sen (Y) · cos (�)
Quando X E [z, rrJ
2!! quadrante, o valor do COS X
cos(x) + cos(y) = 2 · cos (4-Y) · cos (Y)
decresce de O a -1. cos(x) - cos(y) = -2 · sen (�)· sen (Y)
A<a1M·@·Wff®Iítt?••••8z?
01. Sabendo-se que 3cos x + sen x -1, então um dos
=
possíveis valores para a tangente de x é igual a:
a) -4/3 B 150 m e
b) 4/3
e) 5/3 a) 129,75
d) -5/3 b} 105,75
e) 1./7 e) 100,25
RESPOSTA. 'W� d) 95,50
e) 86,50
3cosx + senx = -1.
Elevando os dois membros ao quadrado: 04. Considerando tg 25°= 1/2, o valor de tg 20º será:
(3cosx + senx)2= (-J.f a) 1/6
b) 1/5
9 cos2x + 6senx. cosx + sen2x = 1 e) 1/4
Reorganizando:
d} 1/3
8cos2x+ 6senx ·cosx+cos2x + sen2x= 1.
05. Investigações de um crime com arma de fogo
Aplicando a propriedade fundamental da trigono- indicam que um atirador atingiu diretamente
metria (sen2a +cos2a=J.): dois pontos, B e C, a partir de um único ponto A.
Bcos2x+ 6senx• cosx+ 1 = 1 São conhecidas as distâncias: AC= 3m, AB= 2m e
8cos2x = - 6senx · cosx (simplificando tudo por BC = 2,65m. A medida do ângulo formado pelas
cosx) duas direções nas quais o atirador disparou os
tiros é mais próxima de:
8cosx=-6 senx (dividindo tudo porcosx) a) 30º
B=-6tgx b} 45º
6tgx=-B e) 60º
tgx=-8/6 d} 75º
tgx=-4/3 e) 90º
Para que o telhado de uma casa possa ser construí­
do deve-se levar em consideração alguns fatores de
dimensionamento, dentre os quais as especificações
01. Em um triângulo retângulo, o seno de um de seus relacionadas com a largura e o ângulo de elevação do
ângulos agudos é:
telhado. Conforme exemplo ilustrado na figura a seguir:
a) O inverso do cosseno desse ângulo.
b) O quadrado do cosseno desse ângulo.
e) A razão entre as medidas dos catetos do triângu­
lo.
d} A razão entre a medida da hipotenusa e a medida

e)
do lado adjacente a esse ângulo.
A razão entre a medida do lado oposto a esse
6m
�1
ângulo e a medida da hipotenusa. 06. De acordo com as informações anteriormen­
02. Um triângulo possui as seguintes medidas de te indicadas no exemplo ilustrado, a medida
seus lados: 3, 12 e 14. Este triângulo possui: da elevação do telhado é (considere duas casas
a) Três ângulos obtusos. decimais após a vírgula e tg 30º= 0,58)
b) Três ângulos agudos. a) 0,90m
e) Um ângulo obtuso. b) 1,74m
d) Um ângulo agudo. e) 1,80m
e) Um ângulo reto. d} 3,00m
03. Uma pessoa está na margem de um rio, onde e) 3,48m

t,
existem duas árvores (B e C, na figura). Na outra 07. Considerando-se que x é um arco com extremida­
margem, em frente a B, existe outra árvore, A,

-
vista de C segundo um ângulo de 30º, com relação de no segundo quadrante e que senx = então
a B. Se a distância de B a C é 150m, g_ual é a largura pode-se afirmar que o valor de 5cos2 x- 3tg x é:
do rio, aproximadamente, sendo y2 = 1,41 e ../3=
1,73? a) -�
b} -�
J 11
sen 1/2 ..fi. / 2 ../3/ 2 e ""S"'
cos ../3/ 2 ..fi./ 2 1/2 d) �
tg ../3/ 3 1 ../3 29
e) ""S"'
y

08. A figura representa parte do gráfico cartesiano da


função f(x) igual a:
a) sen x
b) cos x
e) cotg x
d) tg X

i
e) tg2 x
09. A expressão y = �����pode ser escrita como:
a) y= cos sec x - cot g x
b) y= sec x - cot g x
e) y= 1
d) y= (cos sec x - sen x) 2
e) y= (cos sec x- cotg x)2
10. Se senx = 0,8 e x E = (O; 11 então, quanto vale
sen(2x)?
a) 0,65
b) 1,6
e) 0,55
d) 0,96
e) 0,72

01 E 06 8
02 e 07 E
03 E 08 A
04 D 09 E
05 e 10 D

•----
CAPITULO 10 O quadrado da hipotenusa é igual a soma dos qua­
drados dos catetos.
a2 = b2 + c2
Geometria Plana
Neste capítulo serão abordados os principais con­ Além das relações que decorrem do teorema de Pi­
ceitos de geometria plana e suas aplicações. tágoras:
O quadrado de um cateto é igual ao produto da hi­
Semelhanças de Figuras potenusa pela projeção desse cateto sobre a hipotenu­
Duas figuras (formas geométricas) são semelhantes sa.
quando satisfazem a duas condições: os seus ângulos b2 =a· n
têm o mesmo tamanho e os lados correspondentes são c2 =a·m
proporcionais.
Nos triângulos existem alguns casos de semelhan­ O produto dos catetos é igual ao produto da hipote­
ças bem conhecidos; nusa pela altura relativa à hipotenusa.
12 caso: LAL (lado, ângulo, lado): dois lados con­ b·c=a•h
gruentes e o ângulo entre esses lados também con­
gruentes. O quadrado da altura é igual ao produto das proje­
C F
ções dos catetos sobre a hipotenusa.
h2 =m · n
Outras relações que não estão nos triângulos retân­
A� E�G
gulos são:
7 Lei dos Cossenos
22 caso: LLL (lado, lado, lado): os três lados con­ Para um triângulo qualquer demonstra-se que:
gruentes.
C G

A� ELJ F
32 caso: ALA (ângulo, lado, ângulo): dois ângulos
congruentes e o lado entre esses ângulos também con­

·v·�
gruente. a
a2 = b2 + c 2 - 2 · b · c · cosa

C G
42 caso: LAA (lado, ângulo, ângulo oposto): con­
gruência do ângulo adjacente ao lado, e congruência
do ângulo oposto ao lado. 7 Lei dos senos

Relações Métricas nos Triângulos


As principais relações métricas nos triângulos são:
"'7 Nos triângulos retângulos é o teorema de Pitágoras
A

B e
Neste caso, valem as seguintes relações, conforme > cada diagonal o divide em dois triângulos con­
a Lei dos Senos: gruentes;
a b c > os ângulos opostos são congruentes;
-=-=-=2R
sena sen� seny > as diagonais interceptam-se em seu ponto
médio.
Quadriláteros 7 Retângulo
Quadrilátero é um polígono de quatro lados. Eles Retângulo é o paralelogramo em que os quatro
possuem os seguintes elementos: ângulos são congruentes (retos}.
A Exemplo:

B D B e
7 Losango
Losango é o paralelogramo em que os quatro lados
são congruentes.
Exemplo:
c A
Vértices: A, B, C, e D.
Lados: AB, BC, CD e DA.
Diagonais: AC e BD·
Ângulos internos ou ângulos do quadrilátero ABCD:
Â, â, ê e ô.

4\ 7 Quadrado
c

Quadrado é o paralelogramo em que os quatro


lados e os quatro ângulos são congruentes.
Exemplo:
Quadriláteros Importantes
7 Paralelogramo
Paralelogramo é o quadrilátero que tem os lados
opostos paralelos.
Exemplo:

B-----�C

1
Trapézios
1 É o quadrilátero que apresenta somente dois lados
'h
1
paralelos chamados bases.
Exemplo:

B c
- - - - - _,_ -
F
'' /

'/
/

/ '
/ H 1 '
Num paralelogramo:
> os lados opostos são congruentes; B e
� Trapézio retângulo O número de diagonais de um polígono é dado pela
É aquele que apresenta dois ângulos retos. fórmula:
Exemplo: n · (n - 3)
d=
A D 2
Círculos e Circunferências
"? Círculo
É a área interna a uma circunferência.
Bt· - e � Circunferência
""7 Trapézio isósceles É o contorno do círculo. Por definição, é o lugar
É aquele em que os lados não paralelos são con­ geométrico dos pontos equidistantes ao centro.
gruentes. A distância entre o centro e o lado é o raio.
Exemplo:

B e
> Corda: é o seguimento que liga dois pontos da cir­
Polígonos Regulares cunferência.
Um polígono é regular se todos os seus lados e A maior corda, ou corda maior de uma circunferên­
todos os seus ângulos forem congruentes.
Os nomes dos polígonos dependem do critério cia, é o diâmetro. Também dizemos que a corda que
que se utiliza para classificá-los. Usando o número de passa pelo centro é o diâmetro.
ângulos ou o número de lados, tem-se a seguinte no­ "? Posição relativa entre reta e circunferência.
menclatura:
· ·· ·Nome do Polígono ·
Secante Tangente Exterior
.

C/ O/
Número de lados
(ou ângulos) Em função do Em função do

Çf
Número de ângulos Número de lados
3 triângulo trilátero
4 quadrângulo quadrilátero
s pentágono pentalátero
6 hexágono hexalátero Uma reta é:
7 heptágono heptalátero > Secante: distância entre a reta e o centro da cir­
8 octógono octolátero
cunferência é menor que o raio.
9 eneágono enealátero > Tangente: a distância entre a reta e o centro da
circunferência é igual ao raio.
10 decágono decalátero
> Externa: a distância entre a reta e o centro da cir­
11 undecágono undecalátero
cunferência é maior que o raio.
12 dodecágono dodecalátero
� Posição Relativa entre Circunferência
15 pentadecágono pentadecalátero
20 lcoságono lcosalátero
As posições relativas entre circunferência são basi­
camente 4.
Nos polígonos regulares cada ângulo externo é dado por: > Circunferência Secante
360°
e =- -
n
A soma dos ângulos internos é dada por:
S1 = 180 · (n - 2)
E cada ângulo interno é dado por:
180(n - 2)
i=---­
n
""7 Diagonais de um Polígono Característica: a distância entre os centros é menor
O segmento que liga dois vértices não consecutivos que a soma dos raios das duas, porém, é maior que o
de polígono é chamado de diagonal. raio de cada uma.
> Externo As áreas de círculos e partes do círculo são:
1
Área do círculo= n · r2= - . n. D2
4
, a 1
Area do setor círcular= n · r2 · --° = - · a · r2
360 2
Área da coroa = área do círculo maior - área do
círculo menor

Característica: a distância entre os centros é maior


que a soma do raio.
> Tangente
Polígonos Regulares Inscritos e
Circunscritos
As principais relações entre a circunferência e os
polígonos são:
> Qualquer polígono regular é inscritível em uma
circunferência.
> Qualquer polígono regular e circunscritível a
uma circunferência.
Característica: distância entre centro é igual à soma
dos raios.
> Interna

Característica: distância entre os centros mais o


raio da menor é igual ao raio da maior.
> Interior Polígono circunscrito a uma circunferência é o
que possui seus lados tangentes à circunferência. Ao
mesmo tempo, dizemos que esta circunferência está
inscrita no polígono.
Já um po(ígono é inscrito em uma circunferência
se cada vértice do polígono for um ponto da circunfe­
rência, e neste caso dizemos que a circunferência é cir­
cunscrita ao polígono.
Da inscrição e circunscrição dos polígonos nas cir­
cunferências podem-se ter as seguintes relações:
Característica: distância entre os centros menos o "7 Apótema de um polígono regular é a distância do
centro a qualquer lado.
raio da menor é menor que o raio da maior.
"7 Ângulo Central e Ângulo Inscrito
Central Inscrito

Apôtema

Um ângulo central sempre é o dobro do ângulo


inscrito de um mesmo arco.
4\
Nos polígonos inscritos: > Cálculo da medida do apótema (a):
7 No Quadrado:
> Cálculo da medida do lado (L):

L= R.../2
R
> Cálculo da medida do apótema (a): a= -
2

Nos polígonos circunscritos:


7 No Quadrado:
> Cálculo da medida do lado (L):
L= 2R
> Cálculo da medida do apótema (a):
R.../2 a=R
a=-
2
7 No Hexágono:
7 No Hexágono: > Cálculo da medida do lado (L):
> Cálculo da medida do lado (L):
2R../3
L=--
3
> Cálculo da medida do apótema (a):
a=R
7 No Triângulo Equilátero:
> Cálculo da medida do lado (L):
L = 2Rv3
L= R
> Cálculo da medida do apótema (a):
> Cálculo da medida do apótema (a):
a=R
Perímetros e Áreas dos Polígonos e
Círculos
Perímetro: é o contorno da figura, ou seja, a soma
dos lados da figura.
Área: é o espaço interno, ou seja, a extensão que
ela ocupa dentro do perímetro.
R../3 7 As principais áreas (S) de polígonos são:
a=- > Retângulo
2
7 No Triângulo Equilátero:
> Cálculo da medida do lado (L):

2R > Quadrado

L= R../3
D s= ª 2
.
a
> Paralelogramo RESPOSTA. "E'� Se o quartel mede 500 metros de com­
primento e 300 metros de largura, então seu períme­
•h =
tro será de 1600 metros {500 + 500 + 300 + 300 1600).
Como são necessárias 5 voltas no terreno, então
= 8000 metros. Transformando 8000 metros
1
1

a 1600 · 5
S=a,h em km (basta dividir o valor por 1000),fica 8 km.
> Losango

01. Um terreno de forma triangular tem frentes de 20


metros e 40 metros, em ruas que formam, entre
si, um ângulo de 60º. Admitindo-se, a medida do
perímetro do terreno, em metros, é:
a) 94
b) 93
> Trapézio c) 92
b d) 91
e) 90
02. Um quadrado e um retângulo têm a mesma área.
Os lados do retângulo são expressos por números
naturais consecutivos, enquanto que o quadrado
h tem 2../5 centímetros de lado. Assim, o períme­
S = (B + b) · tro, em centímetros, do retângulo é:
2
a) 12
> Triângulo b) 16
c) 18
d) 20
e) 24
03. As diagonais de um losango medem 48cm e
a
33cm. Se a medida da diagonal maior diminuir
4cm, então, para que a área permaneça a mesma,
s= .-ª...:.b.. deve-se aumentar a medida da diagonal menor
2
de:
> Triângulo equilátero a) 3cm
b) Sem
c) 6cm
d) 8cm
e) 9cm
04. Qual o perímetro do polígono abaixo?

S= /{3
4

Para cercar um quartel, são necessários S voltas


de arame farpado em seu perímetro. Quantos
quilômetros de arame serão necessários para
cercar um quartel que mede 500 metros de com­
8 cm
primento e 300 metros de largura?
a) 16 a) 15 cm
b) 18 cm
b) 15,S
c) 20cm
c) 12
d) 22 cm
d) 10,5 e) 23 cm
e) 8
05. Na figura, cujas dimensões estão em metros, 08. A área de um triângulo isósceles cujos lados
a linha pontilhada representa uma grade que iguais medem 4, e dois de seus ângulos medem
foi colocada em dois lados de um canteiro. A 45 º,corresponde a:
extensão total dessa grade é: a) 4 u.a.
5
:1 8u.a.
12u.a.
d) 16 u.a.
e) 20u.a.
I

,I
09. A figura ilustra a planta, a vista superior, de um
I

, I

edifício. O quadrado CGHI corresponde ao corpo


I

,
I

I X da edificação. O quadrado ABCD é uma área


coberta cujo lado mede 8 m. A parte cinza da
figura é um espelho d'água. DEFG é um quadrado
tal que EF4 -GH4 = 6 40m4 •
B

a) 6,00m
b) 5,80m
e) 5,7 5 m A
d) 5,5 0m
e) 5,00m
06. Abaixo, temos a planta de um terreno retan­
gular, de 810 m2 de área cercado por um muro.
Note que o terreno tem 3 6 m de comprimento,e
que ha um único portão de acesso com 2,5 m de
largura.
i------ 36 m ---- D H G
Qual é a medida da superfície do espelho d'água?
a) 80m 2
b) 6 4m2
Portão (2,5 m) e) 18m2
d) 10m2
� e) 8m2
Ultimamente tem havido muito interesse no apro­
veitamento da energia solar para suprir outras fontes
Qual é, em metros, o comprimento do muro que cerca de energia. Isso fez com que, após uma reforma, parte
esse terreno? do teto de um salão de uma empresa fosse substituí­
a) 113,0 da por uma superfície retangular totalmente revestida
b) 113,5 por células solares,todas feitas de um mesmo material.
e) 114,5 Considere que:
d) 116,0 Células solares podem converter a energia solar em
e) 117,0 energia elétrica e que para cada centímetro quadrado
07. Observe atentamente o retângulo abaixo, no de célula solar que recebe diretamente a luz do sol é
interior do qual se encontra um polígono ABCD: gerada 0,01 watt de potência elétrica;
A superfície revestida pelas células solares tem 3,5
m de largura por 8,4m de comprimento.
10. Assim sendo, se a luz do sol incidir diretamente
sobre tais células, a potência elétrica que elas
serão capazes de gerar em conjunto, em watts, é:
5 a) 294.000
b) 3 8.200
e) 29. 400
d) 3.820
5 e) 2. 940

8 4
01 A 06 e
A área hachurada vale: 02 e 07 8
a) 55 03 A 08 8
b) 6 5
e) 90 04 D 09 D
d) 120 05 A 10 E
e) 15 0
CAPÍTULO 11 Posições Relativas de Duas Retas
No espaço, duas retas distintas podem ser concor­
rentes, paralelas ou reversas:
Geometria Espacial Concorrentes
Neste capítulo, serão abordados os principais con­ r ns = {P}
ceitos de geometria espacial e suas aplicações. rca
Retas e Planos sca
Veja alguns conceitos:
7 A reta é infinita, ou seja, contém infinitos pontos.

7 Por um ponto, podem ser traçadas infinitas retas.


u
Paralelas
rns={ }
rca

7 Por dois pontos distintos, passa uma única reta.


r Concorrentes
rns={ }
Não existe plano que
contenha
r e s simultaneamente

7 Um ponto qualquer de uma reta divide-a em duas


semirretas.

·---�
"'(---- p

�7
7 Por três pontos não colineares, passa um único
plano.

7 Em particular nas retas concorrentes, há aquelas


que são perpendiculares.
7 Por uma reta, pode ser traçada uma infinidade de
planos.


Posições Relativas entre Reta e Plano
7 Reta contida no plano
Se uma reta r tem dois pontos distintos num plano
a, então, r está contida nesse plano:
Posições Relativas de Dois Planos
7 Planos coincidentes ou iguais

7 Planos concorrentes ou secantes


Dois planos, a e�, são concorrentes quando sua in­
AEa e BEa terseçãoé uma única reta:
} => rca
AEr e BEr
7 Reta concorrente ou incidente ao plano
Dizemos que a reta r "fura" o plano a ou que r e a
são concorrentes em P quando r n a= {P}.

7 Planos paralelos
Dois planos, a e �, são paralelos quando sua inter­
seçãoé vazia:
_,...,..,.....,__.�-�---..,.,..�".'!""'"'..-.:---::,-

7 Reta paralela ao plano


Se uma reta r e um plano a não tem ponto em
comum, então, a reta ré paralela a uma reta t contida
no plano a; portanto, r 11 a, r 11 t e t e a=> r 11 a

7 Perpendicularismo entre planos


Dois planos, a e �, são perpendiculares se, e
somente se, exista uma reta de um deles que seja per­
pendicular ao outro:

4\
Se dois planos distintos têm um ponto em comum,
então, a sua interseção é dada por uma única reta que
passa por esse ponto.
Perpendicularismo entre Reta e Plano Prismas
Uma reta r é perpendicular a um plano a se, e Na figura abaixo, temos dois planos paralelos e
somente se, r for perpendicular a todas as retas de a distintos, a e�, um polígono convexo R contido em a e
que passam pelo ponto de interseção de r e a. uma reta r que intercepta a e�, mas não R:
Para cada ponto P da região R, vamos considerar o Oblíquo: quando as arestas laterais são oblíquas
segmento pp, paralelo à reta r (P aos planos das bases.
7 Prisma reto

7 Assim, temos:

7 Prisma oblíquo

Chama-se de prisma ou prisma limitado o conjunto


de todos os segmentos congruentes pp paralelos a r.
7 Prisma regular triangular
Elementos do Prisma Chama-se de prisma regular todo prisma reto cujas
7 Dado o prisma a seguir, considere os seguintes bases são polígonos regulares:
elementos:
Triângulo equilátero

7 Prisma regular hexagonal


Bases: as regiões poligonais R e S Hexágono regular
Altura: a distância h entre os planos a e 13

7 Arestas das bases:
Lados AB, BC, CD, DE, EA, A'B', 8'C', C'D', D'E', E'A'
(dos polígonos)
7 Arestas laterais:
Os segmentos AA', 88', CC', DD', EE'
Faces laterais: os paralelogramos AA'8B', 8B'C'C,
CC'D'D, DD'E'E, EE'A'A
Classificação
Um prisma pode ser:
Reto: quando as arestas laterais são perpendicula­
res aos planos das bases;
Áreas db = diagonal da base
Num prisma, distinguimos dois tipos de superfície: dP = diagonal do paralelepípedo
as faces e as bases. Assim, temos de considerar as se­ '7 Na base, ABFE, tem-se:
guintes áreas:
F
a) Área de uma face (AF): área de um dos paralelo­
gramos que constituem as faces.
b) Área lateral (AJ: soma das áreas dos paralelo­
gramos que formam as faces do prisma.
b

A a B
d�= ª 2 + b2 => d b = -Vª 2 + b2
'7 No triângulo AFD, tem-se:
D
A 7 AL +2A 8
=

Paralelepípedo
Todo prisma cujas bases são paralelogramos recebe c
o nome de paralelepípedo. Assim, podemos ter:
'7 Paralelepípedo oblíquo

df = d�+ c2 = a2 + b2 + c2 => df = .../a2 + b2 + c2


'7 Área lateral
Sendo AL a área lateral de um paralelepípedo retân­
gulo, tem-se:
a
'7 Paralelepípedo reto

a e
e

Ai ac + bc+ ac + bc 2ac + 2bc Ai = 2{ac+ bc)


= = =

'7 Area total


Planificando o paralelepípedo, verificamos que
a área total é a soma das áreas de cada par de faces
opostas:

'7 Paralelepípedo retângulo b


> Diagonais da base e do paralelepípedo
H
______G
D

e
e Ar 2(ab + ac + bc)
=

F
'7 Volume
O volume de um paralelepípedo retângulo de di-
A a mensões a, b e e é dado por:
"7 Área lateral
c=h A área lateral AL é dada pela área dos quadrados de
lado a:
H G
F
E
E
a :e a
a
V=a•b-C - -1..
��
Cubo B
Um paralelepípedo retângulo com todas as arestas A
congruentes (a= b= c) recebe o nome de cubo. Dessa
forma, cada face é um quadrado. A=4a2
L

"7 Área total


a A área total Ar é dada pela área dos seis quadrados
de lado a:

,
,,
, ,,
,'
a a E
"7 Diagonais da base e do cubo , ... ___________ e
Considere a figura a seguir: ç,,"
,'
H ,'
A a
a
E AT=6a2
"7 Volume
e De forma semelhante ao paralelepípedo retângulo,
o volume de um cubo de aresta a é dado por:
V=a .a. à =a3
A
d=diagonal do cubo
db= diagonal da base
"7 Na base ABCD, tem-se:
4\
Vprisma=A8 ,h

Cilindro
a Elementos do Cilindro
"7 Dado o cilindro a seguir, considere os seguintes
elementos:

a
d:= a2 +
a2 = 2a2 ==> db = a..fi.
"7 No triângulo ACE, tem-se:
E

A
d
e
b
2
= 2
+
d: a d�= a
2
+ 2 a2 = 3a => de= a,.,/3
Bases: os círculos de centro O e O' e raios r. Seção meridiana é a região determinada pela interse­
Altura: a distância h entre os planos a e�. ção do cilindro com um plano que contém o eixo.
Geratriz: qualquer segmento de extremidades nos ,+..
pontos das circunferências das bases (por exemplo, AA')
1

e paralelo à reta r.
Classificação do Cilindro
"'7 Um cilindro pode ser:
> Circular oblíquo: quando as geratrizes são a
oblíquas às bases;
> Circular reto: quando as geratrizes são perpendi­ , Seção meridiana
culares às bases. y

Áreas
Num cilindro, consideramos as seguintes áreas:

/t i
""7 Área lateral(AL)
Pode-se observar a área lateral de um cilindro

T
fazendo a sua planificação:

j_ 1
h
Q1; Gi
g
---+-

UI ---+- th

O cilindro circular reto é também chamado de 1 +-2x r--+I

®
cilindro de revolução, por ser gerado pela rotação
completa de um retângulo por um de seus lados. Assim, ---+-
a rotação do retângulo ABCD pelo lado BC gera o �
cilindro a seguir:
... Assim, a área lateral do cilindro reto cuja altura é h
e cujos raios dos círculos das bases são r é um retângulo

l
1
de dimensões 2 n r e h:
A AL=2nrh
A ""7 Área da base(A8 ): área do círculo de raio r
g=h A8 =lnr2

""7 Área total(�): soma da área lateral com as áreas


das bases
D D
A r= AL + 2A 8 =ln r h + 2n r2 = ln r (h + r}
...
1

Volume
A reta BC contém os centros das bases e é o eixo do O volume de todo paralelepípedo retângulo e de
cilindro. todo cilindro é o produto da área da base pela medida
Seção de sua altura:
Seção transversal é a região determinada pela in­
terseção do cilindro com um plano paralelo às bases.
Todas as seções transversais são congruentes. No caso do cilindro circular reto, a área da base
é a área do círculo de raio r, A8= n r 1 h; portanto, seu
volume é:

l
l
h

"'7 Cilindro equilátero


Todo cilindro cuja seção meridiana é um quadrado
(altura igual ao diâmetro da base) é chamado cilindro
equilátero.
Dá figura, e pelo Teorema de Pitágoras, temos a
seguinte relação:

t
h = 2r "'7 Seção meridiana
g2=h2+R2

l ,---·--- .... l -+-2r___.l


A seção determinada, num cone de revolução, por
um plano que contém o eixo de rotação é chamada
seção meridiana.

AL = 2r · 2m = 4m2
à. = A + A = 4nr + 2nr = 6nr
2 2 2
'T L B

Cone Circular
Dado um círculo C, contido num plano a, e um
ponto V (vértice) fora de a, chamamos de cone circular
o conjunto de todos os segmentos VP, P E C.

Se o triângulo AVB for equilátero, o cone também


"'7 Elementos do cone circular será equilátero:
Dado o cone a seguir, consideramos os seguintes
elementos:

2R
Altura: distância h do vértice V ao plano a. g = 2R
Geratriz (g): segmento com uma extremidade no h = R.../3
ponto V e outra num ponto da circunferência. Áreas
Raio da base: raio R do círculo. Desenvolvendo a superfície lateral de um cone
Eixo de rotação: reta vo determinada pelo centro circular reto, obtemos um setor circular de raio g e
do círculo e pelo vértice do cone. comprimento L = 2nR
Cone reto
Todo cone cujo eixo de rotação é perpendicular
à base é chamado cone reto, também denominado
cone de revolução. Ele pode ser gerado pela rotação
completa de um triângulo retângulo em torno de um
de seus catetos.

Assim, há de se considerar as seguintes áreas:


"'7 Área lateral (AL): área do setor circular
gl g · 2nR
AL = 2 = => AL = nRg
2
"'7 Área da base (AB): área do círculo do raio R
1
A8 = nR 2
y
--) Área total (AT): soma da área lateral com a área
da base V
�= AL + A8 = nRg + nR 2 --) Ar nR (g+R)
Volume
r rh 1
Vcone = 2ndS = 2n · -3 · -
2 � Vcone = -
3 ·mh
2

Pirâmides
Dado um polígono convexo R, contido em um plano
a, e um ponto V (vértice) fora de a, chamamos de
pirâmide o conjunto de todos os segmentos VP, P E R.
Pirâmide regular hexagonal
Áreas
--) Numa pirâmide, temos as seguintes áreas:
> Área lateral (AL): reunião das áreas das faces
laterais.
> Área da base (AB): área do polígono convexo
(base da pirâmide).
> Área total (AT): união da área lateral com a área
--) Elementos da pirâmide da base.
Dada a pirâmide a seguir, tem-se os seguintes ele­ Ar=AL +As
mentos:
--) Para uma pirâmide regular, temos:
bg
AL = n · - A 8 = pa
2
--) Emque:
> b é a aresta;
> g é o apótema;
> n é o número de arestas laterais;
> p é o semiperímetro da base;
> a é o apótema do polígono da base.
Volume
Base: o polígono convexo R. 1 1
Vcone =
3 · n · R h--) Vp1râmide= 3 · ABh
2
Arestas da base: os lados AB, BC, CD, DE, E A do

4 Área da base
polígono.
Arestas laterais: os segmentos VA, VB, VC, VD, VE.
Faces laterais: os triângulos VAB, VBC, VCD, VDE, VEA.
Troncos
Altura: distância h do ponto V ao plano.
Se um plano interceptar todas as arestas de uma
--) Classificação pirâmide ou de um cone, paralelamente às suas bases,
Uma pirâmide é reta quando a projeção ortogonal o plano dividirá cada um desses sólidos em dois outros:
do vértice coincide com o centro do polígono da base. uma nova pirâmide e um tronco de pirâmide; e um
Toda pirâmide reta, cujo polígono da base é regular, novo cone e um tronco de cone.
recebe o nome de pirâmide regular. Ela pode ser trian­
gular, quadrangular, pentagonal etc., conforme sua --) Tronco da pirâmide
base, seja, respectivamente, um triângulo, um quadri­ Dado o tronco de pirâmide regular a seguir, tem-se:
látero, um pentágono etc.
Base menor
V

Base maior
Pirâmide Tronco da pirâmide
> As bases são polígonos regulares paralelos e se­
melhantes;
> As faces laterais são trapézios isósceles con­
Pirâmide regular quadrangular gruentes.
7 Áreas AL =n(R+r}g
> Área lateral (A): soma das áreas dos trapézios isós­
celes congrue�tes que formam as faces laterais. > Área total
> Área total (A,.): soma da área lateral com a soma Ar= AL+Ab+A b=rt(R + r) g + rtR2+ m2
das áreas da base menor ( Ab) e maior (A8 ). ij.
Ar=rr[(R + r) g+ R2 + r2]
� Volume
h h
V : - (As+ Ab+ VAsA b) = - (nR2+ m2+ vnR2 • m2)
3 3
1th
V= -(R2 + r2 + Rr)
3
Sendo V o volume do cone e V' o volume do cone
obtido pela seção, são válidas as relações:
r H
? = h'

� Volume
> O volume de um tronco de pirâmide regular é
dado por:
h
Vr= (A 8+Ab+�
3
Esfera
> Sendo V o volume da pirâmide e V' o volume da Chama-se de esfera de centro O e raio R o conjunto
pirâmide obtido pela seção, é válida a relação: de pontos do espaço cuja distância ao centro é menor
3 ou igual ao raio R.

�= (:) Considerando a rotação completa de um semicírcu­


lo em torno de um eixo e, a esfera é o sólido gerado por
essa rotação. Assim, ela é limitada por uma superfície

J_
� Tronco do cone
> Sendo o tronco do cone circular regular a seguir, esférica e formada por todos os pontos pertencentes a
tem-se: essa superfície e ao seu interior:
e

Base menor
H

Base maior
Cone Tronco do cone
� Volume
> > O volume da esfera de raio R é dado por:
As bases maior e menor são paralelas;
> 4
A altura do tronco é dada pela distância entre os Ve = --rtR 3
planos que contém as bases. 3
� Áreas Partes da Esfera
Tem-se: área lateral � Superfície esférica
A superfície esférica de centro O e raio R é o
conjunto de pontos do espaço cuja distância ao ponto
O é igual ao raio R.
Se considerar a rotação completa de uma semi­
circunferência em torno de seu diâmetro, a superfície
esférica é o resultado dessa rotação.
2nR
e
> A área da superfície esférica é dada por: '7 Cunha esférica
As=4 nR2 > Parte da esfera que se obtém ao girar um semicírcu­
lo em torno de seu eixo de um ângulo a(0< a< 2n):
'7 Zona esférica
> É a parte da esfera gerada do seguinte modo:
e

t
C>- h
i
> A área da zona esférica é dada por:
> O volume da cunha pode ser obtido por uma
S=2nRh regra de três simples:
'7 Calota esférica
> É a parte da esfera gerada do seguinte modo:
e
tftiâJM®"·Wirff1t 9e?
01. Uma barra de madeira maciça, com a forma de
um paralelepípedo reto retângulo, tem as se­
guintes dimensões: 48 cm, 18 cm e 12 cm. Para
th
produzir calços para uma estrutura, essa barra
deve ser cortada pelo carpinteiro em cubos idên­
ticos, na menor quantidade possível, sem que
i reste qualquer pedaço da barra. Desse modo, o
número de cubos cortados será igual a:
a} 54
b} 52
c} 50
d} 48
> A área da calota esférica é dada por: e} 46
S=2nRh RESPOSTA. "D'� Como o cubo tem todas as suas arestas
iguais, devemos incialmente encontrar qual o valor da
'7 Fuso esférico aresta do cubo, e esse valor será o MDC de 48, 18 e 12,
O fuso esférico é uma parte da superfície esférica ou seja, 6. Agora, dividindo cada uma das dimensões
que se obtém ao girar uma semicircunferência de um por 6, encontramos quantos cubos têm em cada lado,
ângulo a(0< a<2n) em torno de seu eixo: 48/6 = 8; 18/6 = 3; 12/6 = 2. Agora, é só multiplicar
esses valores e encontrar quantos cubos há ao todo,
ou seja, 8 x 2 x 3 =48 cubos.

01. Flávio ingeriu uma certa quantidade do suco


contido em um recipiente no formato de um
prisma reto, mostrado na figura, e o nível do suco
no recipiente baixou 5 cm. A quantidade de suco
ingerida por Flávio foi, em ml, igual a:

> A área do fuso esférico pode ser obtida por uma


regra de três simples:
4nR 2a
As-2n A F = -- => A F = 2R 2a (a em radianos)
2n
A F -a

,,,
4nR2a nR2a
As= 360° A F = => A = (a em graus)
3600 F
900 ___ ..... ·�
A F -a �(
7cm
){
a} 185 05. A pirâmide de Quéops, em Gizé, no Egito, tem
b} 200 aproximadamente 90v2 metros de altura,
possui uma base quadrada e suas faces laterais
e} 210 são triângulos equiláteros. Nessas condições,
d) 225 pode-se afirmar que, em metros, cada uma de
e} 245 suas arestas mede:
02. Ao aumentarmos a altura de um paralelepípedo a} 90
retângulo em 2 unidades, em quanto aumenta a b} 120
área total do paralelepípedo obtido? e} 160
a} Quatro vezes a soma das dimensões da base. d} 180
b} Três vezes a diferença das dimensões das arestas e} 200
laterais. 06. Um tanque subterrâneo tem a forma de um cone
e} Dobro das arestas. invertido. Esse tanque está completamente cheio
com 8dm3 de água e 56dm3 de petróleo. Petróleo
d} Metade da soma das dimensões da base. e água não se misturam, ficando o petróleo
e} Um quinto da soma das arestas e das dimensões na parte superior do tanque e a água na parte
da base. inferior. Sabendo que o tanque tem 12m de pro­
03. Considere que a peça mostrada na figura abaixo fundidade, a altura da camada de petróleo é:
foi obtida secionando-se obliquamente um prisma a} 10m
b} 9m

í
reto de base quadrada, feito de aço maciço.
e} 8m
,,,----------
,' d} 7m
,,' ''' e} 6m
�---
,,' 07. Um recipiente cônico foi projetado de acordo
com o desenho ao lado, no qual o tronco do cone

-- 1
0,35 foi obtido de um cone de altura igual a 18 cm.

T
O volume desse recipiente, emcm3, é igual a:
2cm

1_ , , ,_
1----1
0,25 ; ____ _

1.-0,20-+I

Se a unidade das medidas indicadas na figura é o metro


e sabendo que a densidade do aço é 7,9 g/cm3, então,
a massa da peça obtida, em quilogramas, é:
a} 8,76
b} 9,48
e} 87,6
d} 94,8
e} 125,6
04. A figura abaixo representa a planificação de um a} 216n
tronco de cone reto com a indicação das medidas b} 208rc
dos raios das circunferências das bases e da geratriz. e} 224rc
A medida da altura desse tronco de cone é: d} 200rc
08. A figura mostra os retâflgulos A e 8, que repre­
sentam, respectivamente, as planificações das
superfícies laterais dos cilindros circulares retos A
e 8, ambos de mesma altura.

t B
t
16 cm

!
A 10cm

20cm
t
,( �
�10cm-.
Em relação aos volumes dos dois cilindros, é correto
a} 13 cm afirmar que o volume do cilindro:
b} 12 cm 390
a} 8 supera em -cm3 o volume do cilindro A.
e} 11 cm Jt
d} 10 cm . 156
e} 9cm b} B supera em - cm3 o volume do cilindro A.
7t
144 3
e) A supera em cm o volume do cilindro B.
n
250 3
d) A supera em cm o volume do cilindro B.
n
360 3
e) A supera em cm o volume do cilindro B.
n
09. Em um cubo de aresta a, a distância entre um
vértice e o centro da face oposta é igual a:
a'16
a)
2
a '13
b)
2
a../6
e)
3
a..fi.
d)
2
a-{3
e)
3
10. O volume de uma pirâmide regular de base
quadrada é igual a 8 cm3 e a aresta da base é
igual a 2 cm. Aumentando a altura em 3 cm, qual
é o valor da aresta lateral da pirâmide regular de
base quadrada obtida?
a) ../35cm.
b) ../Sicm.
e) .../83cm.
d) -Jgf cm.
e) ,J101 cm.

01 E 06 E
02 A 07 B
03 D 08 E
04 8 09 A
D 10 e

----
CAPÍTULO 12
Veja agora como fica no exemplo:
> x + 2 = 5 (sentença aberta - não é proposição)
> p: 3 x, x + 2 = 5 (Lê-se: existe x tal que, x + 2 =S).
Proposições Agora é proposição, uma vez que agora é possível
A matéria é fácil e, com um pouco de concentração, classificar a proposição como verdadeira, já que
consegue-se aprendê-la e principalmente dominar a sabemos que tem um valor de "x" que somado a
matéria e garantir sua aprovação. dois é igual a cinco.
Definições
Proposição é uma declaração (sentença declarativa, êlãl®Aool·mwritt
01.
®
-
Entre as frases apresentadas a seguir, identificadas
com sujeito "definido", verbo e sentido completo) que
pode ser classificada em valores como verdadeiro e falso. por letras de A a E, apenas duas são proposições.
São exemplos de proposições: A. Pedro é marceneiro e Francisco, pedreiro.
> p: Daniel é enfermeiro. B. Adriana, você vai para o exterior nessas férias?
> Q: Leo foi à Argentina. e. Que jogador fenomenal!
> a: Luiza adora brincar. D. Todos os presidentes foram homens honrados.
> B: Rosário comprou um carro. E. Não deixe de resolver a prova com a devida
atenção.
CERTO. Nessaquestãotemos asfrasesB(interrogação),
C (exclamação) e E (ordem) que não são proposições,
já as frases A e D são, uma vez que tem sujeito, verbo e
sentido e podem ser classificadas.
Negação de Proposição - Modificador
Lógico
Negar uma proposição significa modificar o seu
valor lógico, ou seja, se uma proposição é verdadeira, a
As proposições têm três princípios básicos, sendo sua negação será falsa, e se uma proposição for falsa, a
um deles o princípio fundamental que é: sua negação será verdadeira.
7 Princípio da não contradição: diz que uma propo­
sição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo
tempo.
Os outros dois são:
7 Princípio da identidade: diz que uma proposição
verdadeira sempre será verdadeira e uma falsa
sempre será falsa. Exemplo:
7 Princípio do terceiro excluído: diz que uma proposi­ > p: 3 é ímpar;
ção só pode ter dois valores lógicos, ou o de verda­ > "'p: 3 não é ímpar;
deiro ou o de falso, não existindo um terceiro valor. > -.p: 3 é par (outra forma de negar a proposição).

4\ 7 Lei da dupla negação:


"'("'p) = p, negar uma proposição duas vezes signifi-
ca voltar para própria proposição; vejamos:
> q: 2 é par;
> "'q: 2 não é par;
> "'( "'q): 2 não é ímpar; portanto;
> q: 2 é par.
Tipos de Proposição
As proposições são de apenas dois tipos, simples
Existem algumas "sentenças abertas" que ou compostas. A principal diferença entre as proposi­
aparecem com incógnitas (termo desconhecido), como ções simples e as compostas é a presença do conectivo
por exemplo: "x + 2 = 5", não sendo consideradas pro­ lógico nas proposições compostas; além disso, tem-se
posições, já que não se pode classificá-las sem saber também que as proposições compostas podem ser di­
o valor de "x", porém, com o uso dos quantificadores vididas, enquanto as proposições simples não. Outro
lógicos, elas tornam-se proposições, uma vez que esses detalhe é que as proposições simples têm apenas 1
quantificadores passam a dar valor ao "x". verbo enquanto as compostas têm mais de 1 verbo.
Observe o quadro para diferenciar mais fácil os dois tipos
de proposição.

Os quantificadores lógicos são: �m:i�t:I_m_t.:_:ti__ rL·iui+tiMrnf.#!Mi*M


Não têm conectivo lógico Têm conectivo lógico
> 'v: para todo; qualquer que seja; todo;
Não podem ser divididas Podem ser divididas
> 3: existe; existe pelo menos um; algum;
1 verbo +delverbo
> i!: não existe; nenhum.
"7 Conectivo lógico: Observe que temos todas as relações entre os
Serve para unir as proposições simples, formando valores lógicos das proposições, que sejam: as 3 verda­
proposições compostas. São eles: deiras (li! linha), as 3 falsas (última linha), duas verda­
> e: conjunção(") deiras e uma falsa (2ª, 3ª e 5ª linhas), e duas falsas e
> ou: disjunção(v) uma verdadeira (4ª, 6ª e 7ª linhas). Nessa demonstra­
ção, temos uma forma prática de como se pode orga­
> ou ..., ou: disjunção exclusiva(:it,) nizar a tabela, sem se preocupar se foram feitas todas
> se ... , então: condicional( "7) relações entres as proposições.
> se..., e somente se: bicondicional(�) Para o correto preenchimento da tabela, devemos
seguir algumas regras, que são:
1. Comece sempre pelas proposições simples e suas
� negações, se houver;
li. Resolva os parênteses, colchetes e chaves, respec­
tivamente(igual à expressão numérica), se houver;
Ili. Faça primeiro as conjunções e disjunções, depois
os condicionais e por último os bicondicionais;
A última coluna da tabela deverá ser sempre a da pro­
o "e" possui alguns sinônimos: "mas'� "porém'� IV. posição
"nem" (nem= e não) e a própria vírgula. O condicional toda, conforme as demonstrações adiante.
também tem alguns sinônimos que são: "portanto'�
"quando'�"como" e"pois" (pois = condicional inverti­
do. Ex.: A, pois B = B "7 A).
Vejamos alguns exemplos para melhor entender:
> a: Danilo foi à praia(simples).
> b: Giovanna está brincando(simples).
> p: Danilo foi a praia se, e somente se Giovanna
estava brincando(composta).
> q: se 2 é par, então 3 é ímpar(composta).

412ifM@@·líiEJfJ1b
01..
9r?
(CESPE) Se P e Q representam as proposições"Eu
estudo bastante" e"Eu serei aprovado'� respec­ ))
tivamente, então, a proposição P "7 Q represen­
ta a afirmação "Se eu estudar bastante, então
serei aprovado'�
CERTO. A questão está pedindo se a proposição re­
presentada está escrita corretamente. Simboliza"-+" V F F
condicional (se, então). F V F
Tabela-Verdade e Conectivos Lógi­ F F F
cos Representando por meio de conjuntos, temos: P "Q
A tabela-verdade nada mais é do que um meca­
nismo usado para dar valor às proposições compostas
(que também serão ou verdadeiras ou falsas), por meio
de seus respectivos conectivos.
A primeira coisa que precisamos saber numa
tabela-verdade é o seu número de linhas, e que esse
depende do número de proposições simples que
compõem a proposição composta. "7 Valor lógico de uma proposição composta por dis­
Número de linhas = 2", em que "n" é o número junção (ou)= tabela-verdade da disjunção (v).
de proposições simples que compõem a proposição Uma proposição composta por disjunção só
composta. Portanto se houver 3 proposições simples será falsa se todas as suas proposições simples que a
formando a proposição composta então a tabela dessa compõem forem falsas, caso contrário, a disjunção será
proposição terá 8 linhas(2 3 = 8). Esse número de linhas verdadeira.
da tabela serve para que tenhamos todas as relações
possíveis entre "V" e "F" das proposições simples. Veja: » Ex.: P v Q
PQR P Q PvQ
vvv
V V V
V F V
F V V

Representando por meio de conjuntos, temos: P v Q


� Valor lógico de uma proposição composta por bi­
� Valor lógico de uma proposição composta por dis­ condicional (se e somente se) = tabela-verdade
junção exclusiva (ou, ou)= tabela-verdade da dis­ do bicondicional ( � ).
junção exclusiva (�). Uma proposição composta por bicondicional é ver­
Uma proposição composta por disjunção exclusiva dadeira sempre que suas proposições simples que a
só será verdadeira se as suas proposições simples que a compõem têm valores iguais, caso contrário, ela será falsa.
compõem tiverem valores diferentes, caso contrário, a No bicondicional, "P" e "Q" são ambos suficientes e
disjunção exclusiva será falsa. necessários ao mesmo tempo.
» Ex.:PyQ » Ex.: P f-7 Q

p Q P'.'{Q
V V F

Representando por meio de conjuntos, temos: P f-7 Q


P=Q
Representando por meio de conjuntos, temos: P y Q

Em Resumo:
Verdadeira quando... Falsa quando ...
� Valor lógico de uma proposição composta por
condicional (se, então)= tabela-verdade do con­ PAQ P eQ sãoverdadeiras Pelo menos uma falsa
dicional (7), Pelo menos uma
PvQ P eQ são falsas
Uma proposição composta por condicional só será verdadeira
falsa se a primeira proposição (também conhecida como Pl!Q
P e Q têmvalores
P eQ têmvalores Iguais
antecedente ou condição suficiente) for verdadeira e a diferentes
segunda proposição (também conhecida como conse­ P =verdadeiro, q =ver-
P�Q P =verdadeiro eQ = falso
quente ou condição necessária) for falsa; nos demais dadeiro ou P = falso
casos, o condicional será sempre verdadeiro. P�Q P eQ têmvalores iguais
P eQ têmvalores
diferentes

Considerando que os símbolos "v, "", ?, �, A" repre­


sentem as operações lógicas "ou'� "não'� "condicio­
nal'� "bicondicional" e "e'� respectivamente , julgue o
item a seguir:
01. (CESPE} Acerca da proposição composta P: (p v
""
q)�( ""p A r), em que p, q e r são proposições
distintas. O número de linhas da tabela-verdade
Pé necessário e Q é suficiente= Q 7 P de Pé igual a 16.
» Ex.: P� Q ERRADO. Para o cálculo do número de linhas de uma pro­
posição composta, utilizamos afórmula Z', em que "n" re­
PQP�Q presenta o número de proposições simples que compõem
V V V a proposição composta. Como na questão n = 3, então 23
= 8. Portanto, o número de linhas da tabelaé 8.

F V V
Equivalências Lógicas
Duas ou mais proposições compostas são ditas
F F V equivalentes quando são formadas pelas mesmas pro­
posições simples e suas tabelas-verdades (resultado)
Representando por meio de conjuntos, temos: P� Q são iguais.
Seguem algumas demonstrações das mais importantes:

llil•f'oJYtn1t 4\
Atente-se para o princípio da equivalência. A tabela­
V
V
V
F
F
F
verdade está aí só para demonstrar a igualdade.
1. P /\ Q = Q /\ P (basta trocar as proposições simples F V V F
de lugar- também chamada de recíproca). F F V V
p Q
V V
V F
F V
F F Negação de Proposição Composta
li. P v Q = Q v P (basta trocar as proposições simples São também equivalências lógicas; vejamos
de lugar - também chamada de recíproca). algumas delas:
1) ""(P A Q) = ""P v ""Q (Leis de Morgan).
p Q
Para negar a conjunção, troca-se o conectivo e (A)
V V por ou (v) e negam-se as proposições simples que a
V F compõem.
F V
F F V V F F V
Ili. P � Q = Q � P (basta trocar as proposições simples V F F V F
de lugar- também chamada de recíproca). F V V F F
IV. P�Q= ""P�""Q(basta negar as proposições simples
- também chamada de contrária). F F V V F
V. P � Q = ""Q � ""P (troca as proposições simples de 2} ""(P v Q) = ""P A "'Q (Leis de Morgan).
lugar e negam-se - também chamada de contra - Para negar a disjunção, troca-se o conectivo ou
positiva). (v) por e (A) e negam-se as proposições simples que a
VI. P � Q = (P A ""Q) v ( ""P A Q) (observe aqui a exclusivi­ compõem.
dade dessa disjunção).
V V F F V
V F F F V F F V V
F V V F F V F V V F V
F F V V F F
F F V V F
VII. P � Q = Q � P (basta trocar as proposições
simples de lugar - também chamada de recíproca). 3} "'(P � Q) = P A "'Q (Leis de Morgan).
VIII. P � Q = ""P � ""Q (basta negar as proposições Para negar o condicional, mantém-se o anteceden­
simples - também chamada de contrária). te e nega-se o consequente.
IX. P � Q = ""Q � ""P (troca as proposições simples
de lugar e negam-se - também chamada de contra­
positiva). V V F V
X. P � Q = (P � Q) /\ (Q � P} (observe que é condi­ V F V F
cional para os dois lados, por isso bicondicional). F V F V
F F V V
V V F V V 4) "'(P�Q)= P � Q.
V F F V F V Para negar a disjunção exclusiva, faz-se o bicondi­
F V V F V F cional.
F F V V V V
p Q PyQ

A
V V F
V F V
F V V
F F F

XI. P � Q = ""Q � ""P (troca as proposições simples 5) "'(P � Q) = (P�Q).


de lugar e nega-se - também chamada de contra­ Para negar a bicondicional, faz-se a disjunção exclu­
positiva). siva.
p Q Pf-?Q Relação entre Todo, Algum e Ne­
V V V nhum
V F F Também conhecidos como quantificadores uni­
F V F versais (quantificadores lógicos), eles têm entre si
F F V algumas relações que devemos saber, são elas:
1. "Todo A é B" equivale a "nenhum A não é B", e
vice-versa.
01. (CESGRANR/O) A negação da proposição » Ex.: todo amigo é bom = nenhum amigo não é
Alberto é alto e Bruna é baixa" é:
11
bom.
a) Alberto é baixo e Bruna é alta. li. "Nenhum A é B" equivale a "todo A não é B", e
b) Alberto é baixo e Bruna não é alta. vice-versa.
c) Alberto é alto ou Bruna é baixa.
d) Alberto não é alto e Bruna não é baixa. » Ex.: nenhum aluno é burro= todo aluno não é
e) Alberto não é alto ou Bruna não é baixa. burro.
RESPOSTA. 11E'� A negação de (P A Q) é ( "'P v "'Q). Consi­
derando: P = Alberto é alto; e Q = Bruna é baixa; temos:
"'P = Alberto não é alto, e "'Q = Bruna não é baixa.
Tautologias, Contradições e Con­ Essas são as duas relaçõe� de equivalência mais
comuns, porém há uma em que utilizamos o ALGUM.
tingências > 11Todo A é 8 11 equivale a 11algum 8 é A'�
� Tautologia: proposição composta que é sempre » Ex.: todo professor é aluno = algum aluno é
verdadeira independente dos valores lógicos professor.
das proposições simples que a compõem.
(P" Q) � (P v Q) Ili. "Todo A é B" tem como negação "algum A não é
p Q P" Q PvQ B" e vice-versa.
V V V V » Ex.: N(todo estudante tem insônia)= algum es­
V F F V tudante não tem insônia.
F V F V IV. "Algum AéB" tem como negação "nenhum A é B"
F F F F e vice-versa.
� Contradição: propos1çao composta que é » Ex.: N{algum sonho é impossível) = nenhum
sempre falsa, independente dos valores lógicos sonho é impossível.
das proposições simples que a compõem. Temos também a representação em forma de con­
"'(Pv Q)" P
juntos, que é:
P Q PvQ "'(PvQ)
> TODOAéB:
V V V F
V F V F
F V V F
F F F V
� Contingência: ocorre quando não é tautologia
nem contradição. "'(P v Q) � P
P Q P�Q "'(P � Q) "'(P � Q) � P
V V F V
> ALGUMAéB:
V F V F
F V V F
F F F V

&êfitfttft•�•UW7CEJ1b
01. (CESPE) A proposição t''BJ] é (A v B) A [("'A)
@=?
A
sempre falsa.
CERTO. A questão está pedindo, em outras palavras, > NENHUMAéB:
se a proposição é uma contradição. Para isso basta
desenhar a tabela-verdade dessa proposição:
A B "'A -s A v B -AA-B (AvB)A ((-A)A ("'B)]
V V F F V F F
V F F V V F F A B
F V V F V F F
F F V V F V F

Observe que a proposição realmente é toda falsa (veja


a última coluna da tabela). Por fim, podemos representar as relações da
seguinte forma:
06. (CESPE) A negação da proposição "O presidente é
Equivalência o membro mais antigo do tribunal e o corregedor
é o vice-presidente" é "O presidente é o membro
mais novo do tribunal e o corregedor não é o vi­
ce-presidente".
AéB �\Anão éB Anão éB
Certo ( ) Errado ( )
TODO ALGUM NENHUM 07. (CESPE) A negação da proposição "estes papéis
Anão éB AéB AéB são rascunhos ou não têm mais serventia para o
desenvolvimento dos trabalhos" é equivalente a
� "estes papéis não são rascunhos e têm serventia
para o desenvolvimento dos trabalhos".
Certo ( ) Errado ( )
Equivalência 08. (FEPESE) A afirmação condicional equivalente a
"Todos os cangurus usam bolsa" é:
êJãiffM•@•MWIWirili'
01. (FUMARC) Considere a seguinte proposição:
8:2 a)
b)
Se algo usa bolsa, então é um canguru.
Se algo não usa bolsa então não é um canguru.
Todos os alunos assistiram ao filme. A negação e) Se algo é uma bolsa, então é usada por um
da proposiçãoé: canguru.
a) Nenhum aluno assistiu ao filme. d) Se algo não é um canguru, então não usa bolsa.
b) Algum aluno não assistiu aofilme. e) Se algo não é um canguru, também não é uma
e) Alguns alunos assistiram ao filme. bolsa.
d) Todos os alunos não assistiram aofilme. 09. (FGV) A negação da sentença "Se tenho dinheiro,
RESPOSTA. 8'� A negação de "todo A é B"é "algum
11 então sou feliz" é:
A nãoéB'� a) Se não tenho dinheiro, então não sou feliz.
b) Se não sou feliz, então não tenho dinheiro.
e) Não tenho dinheiro e sou feliz.
d) Não tenho dinheiro ou sou feliz.
Ol. (CONSULPLAN) Qual das proposições abaixo é e) Tenho dinheiro, e não sou feliz.
verdadeira? 10. (CESPE) A negação da proposição "se Paulo está
a) O ar é necessário à vida e a água do mar é doce. entre os 40% dos homens com mais de 30 anos,
b) O avião é um meio de transporte ou o aço é mole. então Luísa tem mais de 30 anos" é "se Paulo não
e) 6 é ímpar ou 2 + 3 � 5. está entre os 40% dos homens com mais de 30
d) O Brasil é um país e Sergipe é uma cidade. anos, então Luísa não tem mais de 30 anos".
e) O papagaio fala e o porco voa. Certo ( ) Errado ( )
02. (CESGRANRIO) Analise as afirmativas abaixo. 11. (FCC) Considere a seguinte proposição: "Se uma
/. A parte sempre cabe no todo; pessoa não faz cursos de aperfeiçoamento na sua
//. O inimigo do meu inimigo é meu amigo; área de trabalho, então ela não melhora o seu de­
li/. Um professor de matemática afirma que todos os sempenho profissional." Uma proposição logica­
professores de matemática são mentirosos. mente equivalente à proposição dada é:
Do ponto de vista da lógica, é(são) sempre verdadeira(s) a) É falso que, uma pessoa não melhora o seu de­
somente a(s) afirmativa(s): sempenho profissional ou faz cursos de aperfei­
a) 1. çoamento na sua área de trabalho.
b) 1 e li. b) Não é verdade que, uma pessoa não faz cursos
e) 1 e Ili. de aperfeiçoamento profissional e não melhora o
d) li. seu desempenho profissional.
e) Ili. e) Se uma pessoa não melhora seu desempenho
03. (CESPE) A sentença "Maria é mais bonita que profissional, então ela não faz cursos de aperfei­
Sílvia, pois Maria é Miss Universo e Sílvia é Miss çoamento na sua área de trabalho.
Brasil" é representada corretamente pela expres­ d) Uma pessoa melhora o seu desempenho profis­
são simbólica (P" Q) � R. sional ou não faz cursos de aperfeiçoamento na
Certo ( ) Errado ( ) sua área de trabalho.
04. (ESAF) Assinale a opção verdadeira. e) Uma pessoa não melhora seu desempenho pro­
a) 3 = 4 ou 3 + 4 = 9 fissional ou faz cursos de aperfeiçoamento na sua
b) Se 3 = 3, então 3 + 4 = 9 área de trabalho.
e) 3 = 4 e 3 + 4 = 9 12. (CESPE) Caso a proposição "Se a EMBASA
d) Se 3 = 4, então 3 + 4 = 9 promover ações de educação ambiental, então a
e) 3 = 3 se e somente se 3 + 4 = 9 população colaborará para a redução da poluição
05. (CESPE) Para todos os possíveis valores lógicos das águas" seja V, a proposição "Se a EM BASA
atribuídos às proposições simples A e B, a propo­ não promover ações de educação ambiental,
sição composta {[A" (�B)] v B} tem exatamente 3 então a população não colaborará para a redução
valores lógicos V e um F. da poluição das águas" também será V.
Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado ( )
13. (CESGRANRIO) Considere a proposição composta 17. (FCC) Considere a afirmação: Pelo menos um
"Se o mês tem 31 dias, então não é setembro". A ministro participará da reunião ou nenhuma
proposição composta equivalente é decisão será tomada. Para que essa afirmação
a) "O mês tem 31 dias e não é setembro". seja FALSA:
b} "O mês tem 30 dias e é setembro". a) É suficiente que nenhum ministro tenha parti­
e) "Se é setembro, então o mês não tem 31 dias". cipado da reunião e duas decisões tenham sido
d) "Se o mês não tem 31 dias, então é setembro". tomadas.
e) "Se o mês não tem 31 dias, então não é setembro". b) É suficiente que dois ministros tenham partici­
pado da reunião e alguma decisão tenha sido
14. Considere como verdadeira a declaração: tomada.
"Ontem, nas cidades litorâneas do Brasil, as tem­
peraturas aumentaram em até 10º C". E correto e) É necessário e suficiente que alguma decisão
concluir que ontem: tenha sido tomada, independentemente da par­
a) As temperaturas nas cidades do interior do Brasil ticipação de ministros na reunião.
não aumentaram. d) É necessário que nenhum ministro tenha parti­
b) As temperaturas nas cidades do interior do Brasil cipado da reunião e duas decisões tenham sido
aumentaram mais do que 10ºC. tomadas.
e) Em alguma cidade litorânea brasileira, a tempera­ e) É necessário que dois ministros tenham partici­
tura aumentou atingindo a temperatura de 10ºC. pado da reunião e nenhuma decisão tenha sido
d) Em alguma cidade litorânea brasileira, o aumento tomada.
da temperatura não foi suficiente para atingir os 18. (CESPE) A proposição Se x é um número par,
10ºC. então y é um número primo é equivalente à pro­
e) Em algumas cidades litorâneas brasileiras, a posição Se y não é um número primo, então x não
variação da temperatura foi menor do que 10º C. é um número par.
15. (CESPE) Proposições são sentenças que podem Certo ( ) Errado ( )
ser julgadas somente como verdadeiras ou falsas. 19. (CESPE) A negação da proposição "O juiz deter­
A esse respeito, COl)Sidere que p represente a pro­ minou a libertação de um estelionatário e de um
posição simples "E dever do servidor promover ladrão" é expressa na forma "O juiz não determi­
o atendimento cordial a clientes internos e nou a libertação de um estelionatário nem de um
externos", que q represente a proposição simples ladrão".
"O servidor deverá instruir procedimentos admi­ Certo ( ) Errado ( )
nistrativos de suporte gerensial" e que r repre­
sente a proposição simples "E tarefa do servidor 20. (ESAF) X e Y são números tais que: Se X� 4, então
propor alternativas e promover ações para o Y > 7. Sendo assim:
alcance dos objetivos da organização". Acerca a) Se Y � 7, então X> 4.
dessas proposições p, q e r e das regras inerentes b) Se Y > 7, então X� 4.
ao raciocínio lógico, assinale a opção correta. e) Se X� 4, então Y < 7.
a) "' (p v q v r) é equivalente a "'p ""'q""' r. d) Se Y < 7, então X� 4.
b} p � q é equivalente a "'p � "'q. e) Se X< 4, então Y � 7.
e) p" (q v r) é equivalente a p"q"r.
d) "' ("' ("'r)) � r.
e) A tabela-verdade completa das proposições
simples p, q e r tem 24 linhas. 01 B 11 E
16. (FCC) Uma empresa mantém a seguinte regra em 02 A 12 ERRADO
relação a seus funcionários: Se um funcionário
tem mais de 45 anos de idade, então ele deverá, 03 CERTO 13 c
todo ano, realizar pelo menos um exame médico 04 D 14 E
e tomar a vacina contra a gripe.
05 CERTO 15 A
Considerando que essa regra seja sempre cumprida, é
correto concluir que, necessariamente, se um funcio­ 06 ERRADO 16 c
nário dessa empresa: 07 CERTO 17 A
a) Anualmente realiza um exame médico e toma a
vacina contra a gripe, então ele tem mais de 45 08 B 18 CERTO
anos de idade. 09 E 19 ERRADO
b) Tem 40 anos de idade, então ele não realiza
exames médicos anualmente ou não toma a 10 ERRADO 20 A
vacina contra a gripe.
e) . Não realizou nenhum exame médico nos últimos
dois anos, então ele não tem 50 ou mais anos de
idade.
d) Tem entre 55 e 60 anos de idade, então ele realiza
um único exame médico por ano, além de tomar
a vacina contra a gripe.
e) Tomou a vacina contra a gripe ou realizou exames
médicos nos últimos dois anos, então ele tem
pelo menos 47 anos de idade.
CAPÍTULO 13 chegar a uma conclusão geral. Quanto mais informa­
ções nas premissas, maiores as chances da conclusão
estar correta.
Argumentos » Ex.:
Os argumentos são uma extensão das proposições, p1 : Cerveja embriaga.
mas com algumas características e regras próprias. p2: Uísque embriaga.
Vejamos isso a partir de agora. p3: Vodca embriaga.
Definições c: Portanto, toda bebida alcoólica embriaga.
Argumento é um conjunto de proposições, dividi­ 7 Analogia:
das em premissas (proposições iniciais - hipóteses) e As analogias são comparações (nem sempre verda­
conclusões (proposições finais - teses). deiras). Neste caso, partindo de uma situação já conhe­
São exemplos de argumento: cida verificamos outras desconhecidas, mas semelhan­
» Ex.: tes. Nas analogias, não temos certeza.
p1 : Toda mulher é bonita. » Ex.:
p2 : Toda bonita é charmosa. p1 : No Piauí faz calor.
p3 : Maria é bonita. p2 : No Ceará faz calor.
c: Portanto, Maria é charmosa. p3: No Paraná faz calor.
» Ex.: c: Sendo assim, no Brasil faz calor.
p1: Se é homem, então gosta de futebol. 7 Falácia:
p2: Mano gosta de futebol. As falácias são falsos argumentos, logicamente in-
c: Logo, Mano é homem. consistentes, inválidos ou que não provam o que dizem.
» Ex.:
p1: Eu passei num concurso público.
p2: Você passou num concurso público.
P2, P2, p3, Pn, correspondem às premissas, e "e" à con­ c: Logo, todos vão passar num concurso público.
clusão. 7 Silogismos:
Tipo de argumento formado por três proposições,
Representação dos Argumentos sendo duas premissas e uma conclusão. São em sua
Os argumentos podem ser representados das se­ maioria dedutivos.
guintes formas: » Ex.:
p1 : Todo estudioso passará no concurso.
p2: Beatriz é estudiosa.
c: Portanto, Beatriz passará no concurso.
Classificação dos argumentos
Os argumentos só podem ser classificados em, ou
válidos, ou inválidos:
7 Válidos ou bem construídos:
Os argumentos são válidos sempre que as pre­
missas garantirem a conclusão, ou seja, sempre que
p 11p 11p 11 ... 11p 7( a conclusão for uma consequência obrigatória do seu
1 2 3 n conjunto de premissas.
ou » Ex.:
p 1 : Toda mulher é bonita.
P1, P2, P3, ···, P0 7(
p2 : Toda bonita é charmosa.
Tipos de Argumentos p3: Maria é mulher.
Existem vários tipos de argumento. Vejamos alguns: c: Portanto, Maria é bonita e charmosa.
7 Dedução: Veja que, se Maria é mulher, e toda mulher é
O argumento dedutivo parte de situações gerais bonita, e toda bonita é charmosa, então Maria só pode
para chegar a conclusões particulares. Esta forma de ar­ ser bonita e charmosa.
gumento é válida quando suas premissas, sendo verda­ 7 Inválidos ou mal construídos:
deiras, fornecem uma conclusão também verdadeira.
» Ex.:
Os argumentos são inválidos sempre que as pre­
missas não garantirem a conclusão, ou seja, sempre
p 1 : Todo professor é aluno. que a conclusão não for uma consequência obrigatória
p2: Daniel é professor. do seu conjunto de premissas.
c: Logo, Daniel é aluno. » Ex.:
7 Indução: p1:Todo professor é aluno.
O argumento indutivo é o contrário do argumento p2: Daniel é aluno.
dedutivo, pois parte de informações particulares para c: Logo, Daniel é professor.
Note que, se Daniel é aluno, nada garante que ele
seja professor, pois o que sabemos é que todo profes­
sor é aluno, não o contrário.

O sustentáculo da democracia é que todos têm o 01.. (CESPE) Suponha que. um argumento tenha
direito de votar e de apresentar a sua candidatura. como premissas as seguintes proposições.
Mas, enganoso é o coração do homem. Falhas admi­ > Alguns participantes da PREVIC são servidores
nistrativas e maior tempo no poder andam de mãos da União.
dadas. Por isso, todos precisam ser fiscalizados. E a al­ > Alguns professores universitários são servidores
ternância no poder é imprescindível. da União.
Considerando o argumento citado, julgue o item. Nesse caso, se a conclusão for ''Alguns participantes
01. {CESPE) Esse é um argumento válido. da PREVIC são professores universitários'� então essas
ERRADO. Observe que não existe nenhuma garantia de três proposições constituirão um argumento válido.
que essas conclusões decorrem dessas premissas. Sem ERRADO. Basta representar ds premissas e verificar se
garantias, não há como dizer que o argumento é valido. a conclusão estará garantida por essas premissas.
Alguns participantes da PREVIC são servidores da União.
Métodos para Classificar os Argu­
mentos
Os argumentos nem sempre podem ser classifica­
dos da mesma forma, por isso existem os métodos para União
sua classificação, uma vez que dependendo do argu­
mento, um método ou outro, sempre será mais fácil e
principalmente mais rápido.
--) 1º método: diagramas lógicos (ou método dos
conjuntos) Alguns professores universitários são servidores da
Utilizado sempre que no argumento houver as ex­ União.
pressões: todo, algum ou nenhum, e seus respectivos
sinônimos.
Representaremos o que for dito em forma de con­
juntos e verificaremos se está correto ou não ou não. Prof. Univ União

@·c?'.'Ht �
Esse método é muito utilizado por diversas bancas
de concursos e tende a confundir o concurseiro, prin­ Conclusão: "alguns participantes da PREVIC são pro­
cipalmente nas questões em que temos mais de uma fessores universitários"
opção de conjunto para o mesmo enunciado. Lem­
brando: quando isso ocorrer (mais de um conjunto
para o mesmo argumento), a questão só estará certa
se todos os isso corresponderem à mesma condição.
As representações genéricas são:
> TODO A é B:

ou

> ALGUMAéB:

Veja, pelos conjuntos que representam a conclusão,


que ela não está garantida, uma vez que podem ou
não, os participantes da PREVIC serem professores
universitários.
> NENHUM A é B:
"7 22 método: premissas verdadeiras (proposição pontos de partida da resolução, já que teremos que
simples ou conjunção). considerar a conclusão como sendo falsa e elas -pro­
Utilizado sempre que não for possível os diagramas posição simples, disjunção e condicional- só admitem
lógicos e quando nas premissas houver uma proposi­ um jeito de serem falsas.
ção simples ou uma conjunção. O método consiste em: considerar a conclusão
A proposição simples ou a conjunção serão os como falsa, dar valores às proposições simples, que a
pontos de partida da resolução, já que teremos que compõem, e supor as premissas como verdadeiras, a
considerar todas as premissas verdadeiras e elas-pro­ partir dos valores das proposições simples da conclu­
posição simples ou conjunção - só admitem um jeito são. No final, se assim ficar- a conclusão falsa e as pre­
de serem verdadeiras. missas verdadeiras-o argumento será inválido; porém
O método consiste em, considerar todas as pre­ se uma das premissas mudar de valor, então o argu­
missas como verdadeiras e , dar valores às proposições mento passa a ser válido.
simples que a compõem e no final avaliar a conclusão;
se a conclusão também for verdadeira o argumento é
válido, porém se a conclusão for falsa o argumento é
inválido. Conclusão falsa e premissas verdadeiras = argumento
inválido.
Conclusão falsa e pelo menos 1 (uma) premissa falsa =
argumento válido.

Premissas verdadeiras e conclusão falsa = argumento


inválido. 01. (CESPE) Suponha que as proposições "Edu tem
um laptop ou ele tem um celular" e "Edu ter um
celular é condição necessária para Edu ter um
laptop" sejam verdadeiras. Nesse caso, conside­
rando essas proposições como premissas e a pro­
posição "Edu tem um laptop" como conclusão de
um argumento, então esse argumento é válido.
> Se Célia tiver um bom currículo, então ela conse­
guirá um emprego. ERRADO. Simbolizando o argumento, considerando:
P = Edu tem um laptop, e Q = Edu tem um celular; temos:
> Ela conseguiu um emprego.
> Portanto, Célia tem um bom currículo. P 1: P vQ
ERRADO. Simbolizando o argumento, considerando: P2: p 7Q
A = Célia tem um bom currículo, e B = Célia conseguirá c:P
um bom emprego; temos: Veja que não dá para trabalhar com o método das pre­
P 1 :A7 B missas verdadeiras, pois não temos nas premissas nem
P2 : B proposição simples, nem conjunção. Na conclusão,
c:A porém, temos uma proposição simples, o que possibili­
ta trabalhar como método da conclusão falsa. Partindo
Como nas premissas temos uma proposição simples, da conclusãofalsa e supondo as premissas verdadeiras,
podemos trabalhar com o método das premissas ver­ temos P = F e Q = V (de PJ então as premissas ficaram
dadeiras; e considerando B = V, não podemos garantir verdadeiras e a conclusão falsa. Quando isso acontece,
que A seja verdadeiro, nemfalso. temos um argumento inválido.
P 1: A* 7 Bv P1 : P1 vQ•
P2 : B = V
P2 : pí7QV
c:A*
e: P= F
Portanto, o argumento é inválido.
Para esses dois métodos (2º método e 3º método),
podemos definir a validade dos argumentos da
seguinte forma:
PREMISSAS CONCLUSÃO ARGUMENTO
Verdadeiras Válido

"7 32 método: conclusão falsa (proposição simples,


disjunção ou condicional). "7 42 método: tabela-verdade.
Utilizado sempre que não for possível um dos "dois" Método utilizado em último caso, quando não for
métodos citados anteriormente e quando na conclusão possível usar qualquer um dos anteriores.
houver uma proposição simples, uma disjunção ou um Dependendo da quantidade de proposições
condicional. simples que tiver o argumento, esse método fica
Pelo mesmo motivo do método anterior, a propo­ inviável, pois temos que desenhar a tabela-verdade. No
sição simples, a disjunção ou o condicional serão os entanto, esse método é um dos mais garantidos nas re­
soluções das questões de argumentos.
Consiste em desenhar a tabela-verdade do ar­
gumento em questão e avaliar se as linhas em que as
premissas forem todas verdadeiras - ao mesmo te�po
_
4ã 3 1 i @'!',t,.,--c·•r:
""'"""""'"""'11.....
a. �
MíJz

� ®
- .
01. (ESAF) X, Y e Z são números i'!teiros.. Um deles e
_ a conclusão também será toda verdadeira. Caso isso par, outro é ímpar, e o ,outro e neg_a,t1vo. Sabe-s':
ocorra, o argumento será válido, porém se em ur:na das que: ou X é pa� ou Z� par; ou 'f e 1mpar,
linhas em que as premissas forem todas verdadeiras e a _ ou Y �
negativo; ou Z e negativo, ou Y e negativo; ou Y e
conclusão for falsa, o argumento será inválido. ímpar, ou zé ímpar. Assim:
a) X é par, Y é ímpar e Zé negativo.
b) X é par, Y é negativo e Zé ímpar.
4'•PetHtwili' � e) X é ímpar, Y é negativo e Zé par.
Linhas da tabela-verdade em que as premissas são d) X é negativo, Y é par e Zé ímpar.
todas verdadeiras e conclusão, nessas linhas, também
todas verdadeiras = argumento válido. e) X é ímpar, Y é par e Zé negativo.
RESPOSTA. "B'� Simbolizando as afirm!'ções (pre:
Linhas da tabela-verdade em que as premissas são missas), considerando: A = X é par, !3 = Z e par, C = Y e
todas verdadeiras e pelo menos uma conclusão falsa, negativo, D= Zé negativo, e E= Y é 1mpar; temos:
nessas linhas = argumento inválido.
P 1 : Ay B
P2: NAyC
P 3 : Dy_C
Um entrevistador obteve de um suspeito a
P 4:Ey_N B
seguinte declaração: "Ora, se eu fosse um espião,
então eu não amaria o meu país, pois eu amo o meu Perceba que aqui não te!f>OS conclu��o e a questã'!
país, ou sou um traidor da pátria, já que não é possível quer saber apenas quem e par, que"! e 1mP_ar e que"! e
f
acontecer as duas coisas ao mesmo tempo. Agora, se negativo. Considerando todas as a ,rmaçoes (premis­
sas) como verdadeiras, vamos atribuir valores l!ara as
eu não fosse um traidor da pátria, então eu amaria o proposições simples a partir do nosso conhecimento
meu país. Logo, eu não sou um espião e amo o meu dos conectivos.
país." Considerando a lógica sentenciai apresentada, Começando do que é mais comum podemos consi�e­
julgue o item subsequente. rar C = verdadeiro, "'A = falso e D = falso, sendo assim
01. {CESPE) O argumento do suspeito é um argu- A = verdadeiro e B = falso, logo "'8 = verdadeiro e E
mento válido. = falso. Veja que todas as premissas são verdadeiras,
todas as proposições têm valor e não existem con­
ERRADO. Simbolizando o argumento, considerando: tradições. Agora é só ver que Y é negativo, X é par e
P = Eu sou um espião, Q = Eu amo meu país, e R = Eu Zé ímpar.
sou um traidor da pátria; temos:
P l : (Qy_ R) 7 (P 7NQ)
P 2 : NR 7Q 01. (FCC) Um argumento é composto pelas seguintes
c:NP"Q premissas:
> Se as metas de inflação não são reais, então a
Observe que não é possível trabalhar com as premis­ crise econômica não demorará a ser superada.
sas verdadeiras nem com a conclusão falsa. Só nos
resta fazer o método da tabela-verdade. Desenhando > Se as metas de inflação são reais, então os supe­
rávits primários não serão fantasiosos.
a tabela:
> Os supe.rávits serão fantasiosos.
PQ R -p -Q -R QvR p7-Q (QvR)7(P7 NQ) NR7Q -pAQ
"F .. Para que o argumento seja válido, a conclusão deve ser:
vvv F F F F F
,
.:, V ,,' ' V
a) A crise econômica não demorará a ser superada.
V V F F F V V F F V F
b) As metas de inflação são irreais ou os superávits
V F V F V F V V
1: >·, : -"
, •: • V . , v··....
1 / t:··.·
são fantasiosos.
V F F F V V F V V F F e) As metas de inflação são irreais e os superávits
F V V V F F F V ,� . ,· '·v_::::;, ..., ,-·vr.� ,:.W são fantasiosos.
F V F V F V V V ,· V , ,. (··;c3'Íl::i·: <.V:,, d) Os superávits econômicos serão fantasiosos.
F F V V V F V V V ·:' "· · .• v-�·- p e) As metas de inflação não são irreais e a crise eco­
F F F V V V F V V F F nômica não demorará a ser superada.
Na 1!!, 3!!, se, 6!! e 79 linha temos todas as premissas 02. (FCC) No Japão, muitas empresas dispõem de
como verdadeiras, observando a conclusão nessas lugares para que seus funcionários se exercitem
mesmas linhas vemos que nem todas são verdadeiras. durante os intervalos de sua jornada de trabalho.
No Brasil, poucas empresas têm esse tipo de
Algumas questões de argumento não poderão ser programa. Estudos têm revelado que os trabalha­
dores japoneses são mais produtivos que os bra­
feitas por nenhum desses métodos apresentados an­ sileiros. Logo, deve-se concluir que a produtivida­
teriormente, porém a questão não ficará sem resposta de dos empregados brasileiros será menor que a
uma vez que conhecemos os princípios das proposi­ dos japoneses enquanto as empresas brasileiras
ções. Atribuiremos valor para as proposições simples não aderirem a programas que obriguem seus
contidas nas premissas (considerando todas as premis­ funcionários à prática de exercícios. A conclusão
sas como verdadeiras): dos argumentos é válida se assumirmos que:
a) A produtividade de todos os trabalhadores pode Sabendo que Humberto compareceu ao casamento de
ser aumentada com exercícios. Roberto, conclui-se que:
b) A prática de exercícios é um fator essencial na a) Gilberto foi convidado para o casamento. Por
maior produtividade dos trabalhadores japoneses. isso, compareceu.
e) As empresas brasileiras não dispõem de recursos b) Gilberto não foi convidado para o casamento. Por
para a construção de ginásios de esporte para isso, não compareceu.
seus funcionários. e) Gilberto não foi convidado para o casamento,
d) Ainda que os programas de exercícios não mas, mesmo assim, compareceu.
aumentem a produtividade dos trabalhadores bra­ d) Gilberto não compareceu, ainda que tenha sido
sileiros, estes programas melhorarão a saúde deles. convidado.
e) Os trabalhadores brasileiros têm uma jornada de e) Humberto não foi convidado, ainda que tenha
trabalho maior que a dos japoneses. comparecido.
03. (CESPE) Considere verdadeiras as duas premissas 07. (IADES) Considere os argumentos a seguir.
abaixo: /. Se nevar então vai congelar. Não está nevando.
> O raciocínio de Pedro está correto, ou o julga­ Logo, não vai congelar.
mento de Paulo foi injusto. li. Se nevar então vai congelar. Não está congelan­
> O raciocínio de Pedro não está correto. Portanto, do. Logo, não vai nevar.
se a conclusão for a proposição. Assim, é correto concluir que:
O julgamento de Paulo foi injusto, tem-se uma dedução a) Ambos são falácias.
lógica correta. b) Ambos são tautologias .
Certo ( ) Errado ( ) e) O Argumento I é uma falácia e o Argumento li é
04. (CESPE) Considere a seguinte sequência de pro­ uma tautologia.
posições: d) O Argumento I é uma tautologia e o Argumento li
1. Se o crime foi perfeito, então o criminoso não foi é uma falácia.
preso. 08. (FCC) Considere as seguintes afirmações:
2. O criminoso não foi preso. > Todo escriturário deve ter noções de Matemáti­
3. Portanto, o crime foi perfeito. ca.
Se (1) e (2) são premissas verdadeiras, então a proposi­ > Alguns funcionários do Tribunal de Contas do
ção (3), a conclusão, é verdadeira, e a sequência é uma Estado de São Paulo são escriturários.
dedução lógica correta.
Se as duas afirmações são verdadeiras, então é correto
Certo ( ) Errado ( ) afirmar que:
05. (FCC) Certo dia, cinco Agentes de um mesmo a) Todo funcionário do Tribunal de Contas do Estado
setor do Tribunal de Contas do Estado de São de São Paulo deve ter noções de Matemática.
Paulo - Amarílis, Benivaldo, Corifeu, Divino e Es­ b) Se Joaquim tem noções de Matemática, então ele
meralda - foram convocados para uma reunião é escriturário.
em que se discutiria a implantação de um novo e) Se Joaquim é funcionário do Tribunal de Contas
serviço de telefonia. Após a realização dessa do Estado de São Paulo, então ele é escriturário.
reunião, alguns funcionários do setor fizeram os
seguintes comentários: d} Se Joaquim é escriturário, então ele é funcionário
> "Se Divino participou da reunião, então Esmeral­ do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
da também participou"; e) Alguns funcionários do Tribunal de Contas do
> "Se Divino não participou da reunião, então Estado de São Paulo podem não ter noções de
Corifeu participou"; Matemática.
> "Se Benivaldo ou Corifeu participaram, então 09. (CONSULPLAN) Num restaurante são servidos
Amarílis não participou"; pratos diferentes diariamente respeitando­
> "Esmeralda não participou da reunião". -se as seguintes condições: "Somente nos finais
Considerando que as afirmações contidas nos quatro de semana não é servido carne de porco com
comentários eram verdadeiras, pode-se concluir com salpicão. Se é servido peixe com batata frita,
certeza que, além de Esmeralda, não participaram de então não é servido frango com palmito. Ou
tal reunião servem frango com palmito, ou macarrão com al­
a) Amarílis e Benivaldo. môndegas. Se bife de boi não é servido com purê
b) Amarílis e Divino. de batata, então peixe é servido com batata frita.
e) Benivaldo e Corifeu. Somente nas segundas-feiras é servido macarrão
d) Benivaldo e Divino. com almôndegas." Jean almoçou neste restau­
e) Corifeu e Divino. rante num sábado, logo ele pode ter comido:
a) Macarrão com almôndegas e peixe com batata
06. (CESGRANRIO) Considere verdadeiras as proposi­ frita.
ções a seguir. b) Frango com palmito e carne de porco com
> Se Roberto casar, seu irmão Humberto será con­ salpicão.
vidado. e) Bife de boi com purê de batata e frango com
> Humberto não fala com seu primo Gilberto. Por palmito.
isso, se Gilberto for convidado para o casamento d) Peixe com batata frita e bife de boi com purê de
de Roberto, Humberto não irá. batata.
> Gilberto é orgulhoso e, por isso, só comparece e) Frango com palmito e peixe com batata frita.
em casamentos quando é convidado.
10. (FCC) Partindo das premissas: 16. {FCC) Paloma fez as seguintes declarações:
1. Todo advogado é sagaz. > "Sou inteligente e não trabalho."
2. Todo advogado é formado em Direito. > "Se não tiro férias, então trabalho."
3. Roberval é sagaz. Supondo que as duas declarações sejam verdadeiras, é
4. Sulamita é juíza. FALSO concluir que Paloma:
Pode-se concluir que: a) É inteligente.
a) Há pessoas formadas em Direito que são sagazes. b} Tira férias.
b) Roberval é advogado.
e) Trabalha.
e) Sulamita é sagaz.
d) Roberval é promotor. d) Não trabalha e tira férias.
e) Sulamita e Roberval são casados. e) Trabalha ou é inteligente.
11. (FCC) Todos os macerontes são torminodoros. 17. (FEPESE) Assinale a conclusão que torna válido
Alguns macerontes são momorrengos. Logo, o argumento: Todos os cronópios são ferozes.
a) Todos os momorrengos são torminodoros. Todos os coelhos são cronópios. Logo.
b) Alguns torminodoros são momorrengos. a) Todos os coelhos são ferozes.
e) Todos os torminodoros são macerontes. b) Todos os cronópios são coelhos.
d} Alguns momorrengos são pássaros.
e) Todos os momorrengos são macerontes. e) Todos os animais ferozes são coelhos.
12. (FCC) Em certo planeta, todos os Aleves são Bleves, d) Existe um coelho que não é cronópio.
todos os Cleves são B1eves, todos os Dleves são e) Nenhum cronópio é coelho e feroz.
Aleves, e todos os Cleves são Dleves. Sobre os ha­ 18. (CESGRANRIO) Toda afirmação de que várias pro­
bitantes desse planeta, é correto afirmar que:
posições p (p1,p2, ... ,p 0) têm por consequência
a) Todos os Dleves são Bleves e são eleves.
uma outra proposição q constitui um argumento.
b) Todos os Bleves são Cleves e são Dleves.
Um argumento é válido quando
e) Todos os Aleves são Cleves e são Dleves.
d) Todos os Cleves são Aleves e são Bleves. a) Para todas as linhas da tabela verdade em que
e) Todos os Aleves são Dleves e alguns Aleves as premissas forem verdadeiras a conclusão
podem não ser eleves. também for verdadeira.
O sustentáculo da democracia é que todos têm o b) Para todas as premissas falsas existir uma
direito de votar e de apresentar a sua candidatura. Mas, negação que gere uma conclusão verdadeira.
enganoso é o coração do homem. Falhas administrati­ e) Para todas as conclusões falsas da tabela as pre­
vas e maior tempo no poder andam de mãos dadas. Por missas forem consideradas como verdadeiras.
isso, todos precisam ser fiscalizados. E a alternância no
poder é imprescindível. Considerando o argumento d) Existirem apenas conclusões falsas, se e somente
citado, julgue o item subsequente. se as premissas forem verdadeiras.
13. (CESPE) A afirmação "E a alternância no poder é e) Existirem apenas conclusões verdadeiras, inde­
imprescindível" é uma premissa desse argumento. pendente do valor atribuído às premissas.
Certo ( ) Errado ( ) 19. (ESAF) Há três suspeitos para um crime e pelo
14. (FCC) Considere um argumento composto pelas menos um deles é culpado. Se o primeiro é
seguintes premissas: culpado, então o segundo é inocente. Se o
> Se a inflação não é controlada, então não há terceiro é inocente, então o segundo é culpado.
projetos de desenvolvimento. Se o terceiro é inocente, então ele não é o único
> Se a inflação é controlada, então o povo vive melhor. a sê-lo. Se o segundo é culpado, então ele não é o
> O povo não vive melhor. único a sê-lo. Assim, uma situação possível é:
Considerando que todas as três premissas são verda­ a) Os três são culpados.
deiras, então, uma conclusão que tornaria o argumen­ b) Apenas o primeiro e o segundo são culpados.
to válido é:
e) Apenas o primeiro e o terceiro são culpados.
a) A inflação é controlada.
b) Não há projetos de desenvolvimento. d) Apenas o segundo é culpado.
e) A inflação é controlada ou há projetos de desen­ e) Apenas o primeiro é culpado.
volvimento. Considerando que uma argumentação é correta
d) O povo vive melhor e a inflação não é controlada. quando, partindo-se de proposições presumidamente
e) Se a inflação não é controlada e não há projetos verdadeiras, se chega a conclusões também verdadei­
de desenvolvimento, então o povo vive melhor. ras, juigue o próximo item.
15. (FUNCAB) Todos que dirigem o carro A e o carro B 20. (CESPE) Suponha-se que as seguintes proposi­
gostam do carro B. Alguns que dirigem o carro B ções sejam verdadeiras.
não gostam dele. Logo:
/. Todo brasileiro é artista.
a) Todos que dirigem o carro B gostam dele.
b) Ninguém gosta do carro B . //. Joaquim é um artista.
e) Alguns que dirigem B não dirigem A. Nessa situação, se a conclusão for "Joaquim é brasilei­
d) Quem dirige A gosta de B. ro", então a argumentação é correta.
e) Só quem dirige A e B dirige B. Certo ( ) Errado ( )
01 A 11 8
02 B 12 D
03 CERTO 13 ERRADO
04 ERRADO 1.4 B
05 8 15 e
06 B 16 e
07 e 17 A
08 E 18 A
09 e 19 e
10 A 20 ERRADO

---
CAPÍTULO 14 3

3"'

Psicotécnicos
Questões psicotécnicas são todas as questões em
aJ •
que não precisamos de conhecimento adicional para A
resolvê-las. As questões podem ser de associações

E E


lógicas, verdades e mentiras, sequências lógicas, pro­
blemas com datas- calendários, sudoku, entre outras. •
2 •
2
Neste capítulo, abordaremos inicialmente as


questões mais simples do raciocínio lógico para uma b)
melhor familiarização com a matéria.
Não existe teoria, somente prática e é com ela que
vamos trabalhar e aprender. z• z
ew:mr,·s#·mrn&ítr
01.
8e?
(FCC) Considere que os dois primeiros pares de
2•
+
2•


palavras foram escritos segundo determinado c)
critério.
Temperamento? totem •
Traficante ? tetra z z


Massificar? ? 2 2•
De acordo com esse mesmo critério, uma palavra que

z.. z..
substituiria o ponto de Interrogação é:
a) ramas. d)
b) moras. A
c) armas.
d) somar.
•3
• •
3


e) asmar.
RESPOSTA. "C'� Analisando os dois primeiros pares de
palavras, vemos que a segunda palavra de cada par e)
é formada pela última sílaba + o primeiro sílaba da
primeiro palavra do por, logo, seguindo esse raciocí­ •
E

E
nio, teremos AR+ MAS= armas.
02. {FCC) Observe atentamente a disposição das RESPOSTA. ''A'� Observando cada linha {horizontal),
cortas em cada linha do esquema seguinte. A temos nas duas primeiras os três mesmos naipes
carta que está oculta é: (copas, paus e ouros, só mudando a ordem) e a

••
terceira carta é o resultado da subtração da primeira
"
9 9• 6• • 3 "'
+ + pela segunda; portanto, a carta que está oculta tem
+ +
•• "
que ser o 3 de copas'� pois 10- 7= 3 e o naipe que não
11

•• + ••
•• ••
apareceu na terceira linha foi o de copas.
03. (FCC) Considere a sequência de figuras abaixo•
A A figura que substitui corretamente a interroga­
• • • ção é:

•• • •
6 6 9 9 E E

" "•
@�M

6 6 5 5 1• 1•

• •
•• ••
A A

ºº
©______.., � 1
A A •

s s r
••• ••••
9 9
10 10 7 7•
+ +
••• •••• •••
or or
•• • L AITJ?
OS. (FGV) Certo dia, três amigos fizeram, cada um
deles, uma afirmação:
> Aluísio: Hoje não é terça-feira.
> Benedito: Ontem foi domingo.
> Camilo: Amanhã será quarta-feira.
Sabe-se que um deles mentiu e que os outros dois
falaram a verdade. Assinale a alternativa que indique
corretamente o dia em que eles fizeram essas afirma­
ções.
a} Sábado.
b} Domingo.
c) Segunda-feira.
d} Terça-feira.
e} Quarta-feira.
RESPOSTA. "C'� Baseado no que foi dito na questão,
Benedito e Camilo não estão falando a verdade, pois
teriamas dois dias diferentes. Então, conclui-se que
Aluísio falou a verdade; com isso, o que Camilo está
dizendo é mentira e, portanto Benedito também está
falando a verdade. Logo, o dia em que foi feita a afir­
mação é uma segunda-feira.
06. (FUMARC) Heloísa, Bernardo e Antônio são três
RESPOSTA. 'W� Veja que em cadafila (linha ou coluna} crianças. Uma delas tem 12 anos a outra tem 10
temos sempre um círculo, um triângulo e um quadrado anos e a outra 8 anos. Sabe-se que apenas uma
fazendo o contorno da careta; os olhos são círculos, das seguintes afirmações é verdadeira:
quadrados ou tiras; o nariz é reto, para direita ou para I. Bernardo tem 10 anos.
esquerda; sendo assim, no ponto de interrogação o li. Heloísa não tem 10 anos.
que está faltando é a careta redonda com o olhos em Ili. Antônio não tem 12 anos.
tiras e o nariz para a esquerda. Considerando estas informações é correto afirmar
04. (ESAF} Mauro, José e Lauro são três irmãos. que:
Cada um deles nasceu em um estado diferente: a} Heloísa tem 12 anos, Bernardo tem 10 anos e
um é mineiro, outro é carioca, e outro é paulista Antônio tem 8 anos.
(não necessariamente nessa ordem}. Os três b} Heloísa tem 12 anos, Bernardo tem 8 anos e
têm, também, profissões diferentes: um é enge­ Antônio tem 10 anos.
nheiro, outro é veterinário, e outro é psicólogo c} Heloísa tem 10 anos, Bernardo tem 8 anos e
(não necessariamente nessa ordem}. Sabendo Antônio tem 12 anos.
que José é mineiro, que o engenheiro é paulista, d} Heloísa tem 10 anos, Bernardo tem 12 anos e
e que Lauro é veterinário, conclui-se correta­ Antônio tem 8 anos.
mente que: RESPOSTA. "D'� Como a questão informa que só uma
afirmação é verdadeira, vejamos qual pode ser esta
a} Lauro é paulista e José é psicólogo. afirmação: se "I" for a verdadeira, teremos Bernardo
b} Mauro é carioca e José é psicólogo. e Heloísa, os dois, com 10 anos, o que pelo enuncia­
c} Lauro é carioca e Mauro é psicólogo. do da questão não é possível; se "li" for a verdadei­
ra, teremos, mais uma vez, Bernardo e Heloisa, agora
d} Mauro é paulista e José é psicólogo. ambos com 8 anos, o que também não é possível; se
e} Lauro é carioca e Mauro não é engenheiro. "Ili" for a verdadeira, teremos Heloísa com 10 anos,
RESPOSTA. "D'� É a única resposta passivei após o pre­ Bernardo com 12 anos e Antônio com 8 anos.
enchimento da tabela e análise das alternativas. 07. (FCC} Na sentença seguinte falta a última
palavra. Você deve escolher a alternativa que
Vamos construir uma tabela para facilitar a resolução apresenta a palavra que MELHOR completa a
da questão: sentença.
Nome Estado Profissão Devemos saber empregar nosso tempo vago;
podemos, assim, desenvolver hábitos agradáveis e
José Mineiro Psicólogo evitar os perigos da•••
Mauro Paulista Engenheiro a} Desdita.
Lauro Carioca Veterinário b} Pobreza.
De acordo com as informações: c} Ociosidade.
> José é mineiro; d} Bebida.
e} Doença.
> O engenheiro é paulista; RESPOSTA. "C'� A palavra que melhor se relaciona
> Lauro é veterinário, note que Lauro não pode ser com tempo vago é ociosidade. Portanto, a alternativa
paulista, pois o paulista é engenheiro. correta é a letra e.
08. (ESAF) Três meninos, Zezé, Zozó e Zuzu, todos 10. (CESPE) O quadro abaixo pode ser completa­
vizinhos, moram na mesma rua em três casas mente preenchido com algarismos de 1 a 6, de
contíguas. Todos os três meninos possuem modo que cada linha e cada coluna tenham
animais de estimação de raças diferentes e de sempre algarismos diferentes.
cores também diferentes. Sabe-se que o cão 1 3 2
mora em uma casa contígua à casa de Zozó; a
calopsita é amarela; Zezé tem um animal de 5 6 1
duas cores - branco e laranja; a cobra vive na 1 6 5
casa do meio. Assim, os animais de estimação de
Zezé, Zozó e Zuzu são respectivamente: 5 4 2
a) Cão, cobra, calopsita. 3 2 4
b) Cão, calopsita, cobra. 3
4 2
c) Calopsita, cão, cobra. CERTO. Vamos preenc1,er o quatlro, de acordo com o
d) Calopsita, cobra, cão. que foi pedido:
e) Cobra, cão, calopsita.
RESPOSTA. ''A". De acordo com as informações:
1 6 4 s 3 2
> A cobra vive na casa do meio; 3 2 5 6 4 1
> O cão mora em uma casa contígua à casa de 2 1 6 3 5 4
Zozó; contígua quer dizer vizinha, e para isso 5 4 3 1 2 6
Zozó só pode morar na casa do meio;
> A calopsita é amarela e Zezé tem um animal de 6 3 2 4 1 5
duas cores - branco e laranja; com isso o cão só 4 s 1 2 6 3
pode ser de Zezé;
Vamos construir uma tabela para ficar melhor a reso­
lução da questão:
Casa Casa Casa
01. (FCC) Certo mês, três Técnicos Judiciários -
Nome Zezé Zozó Zuzu lvanildo, Lindolfo e Otimar fizeram 10 viagens
Animal Cão Cobra Calopsita transportando equipamentos destinados a
diferentes unidades do Tribunal Regional do
No livro Alice no País dos Enigmas, o professor Trabalho. Sabe-se que:
de matemática e lógica Raymond Smullyan apresen­ > Os três fizeram quantidades diferentes de viagens
ta vários desafios ao raciocínio lógico que têm como e cada um deles fez pelo menos duas;
objetivo distinguir-se entre verdadeiro e falso. Con­
sidere o seguinte desafio inspirado nos enigmas de > lvanildo fez o maior número de viagens e Lindolfo
Smullyan. o menor.
Duas pessoas carregam fichas nas cores branca Sobre o número de viagens que Otimarfez a serviço do
e preta. Quando a primeira pessoa carrega a ficha Tribunal nesse mês,
branca, ela fala somente a verdade, mas, quando a) Nada se pode concluir.
carrega a ficha preta, ela fala somente mentiras. b) Foram 4.
Por outro lado, quando a segunda pessoa carrega a c} Foram 3.
ficha branca, ela fala somente mentira, mas, quando
carrega a ficha preta, fala somente verdades. d) Excedeu em 2 unidades a quantidade de viagens
feitas por Lindolfo.
Com base no texto acima, julgue o item a seguir.
e) Era igual a 30% da quantidade de viagens feitas
09. (CESPE) Se a primeira pessoa diz "Nossas fichas por lvanildo.
não são da mesma cor" e a segunda pessoa
diz "Nossas fichas são da mesma cor'� então, 02. (FGV) Em cada uma de cinco portas A, B, C , D e E,
pode-se concluir que a segunda pessoa está está escrita uma sentença, conforme a seguir:
dizendo a verdade. Porta A: "Eu sou a porta de saída."
CERTO. Analisando linha por linha da tabela, encon­ Porta B: "A porta de saída é a porta C."
tramos contradições nas três primeiras linhas, ficando Porta C: "A sentença escrita na porta A é verdadeira."
somente a quarta linha como certa, o que garante que Porta D: "Se eu sou a porta de saída, então a porta de
a segunda pessoa está falando a verdade. saída não é a porta E."
1ipessoa: 21 pessoa: Porta E: "Eu não sou a porta de saída."
"Nossas fichas não são "Nossas fichas são da Sabe-se que dessas cinco sentenças há uma única
da mesma cor" mesma cor" verdadeira e que há somente uma porta de saída. A
Ficha branca (verdade) Ficha branca (mentira) porta de saída é a porta:
a) D
Ficha branca (verdade) Ficha preta (verdade) b) A
Ficha preta (mentira) Ficha branca (mentira) c) B
Ficha preta (mentira} Ficha preta (verdade} dJ e
e} E
03. (FGV) Abel, Gabriel e Daniel são amigos. Um deles a) Hoje é dia 02 de maio.
mora em uma casa branca, o outro, em uma casa b} Hoje é dia 05 de maio.
azul e o terceiro, em uma casa amarela. Entre e) Júlia fará aniversário no dia 09 de maio.
eles, um é pintor, o outro, escultor e o terceiro, d) Júlia fará aniversário no dia 12 de maio.
professor. Abel não mora na casa azul. Gabriel é
escultor e não mora na casa branca. O professor e) Márcia fará aniversário no dia 15 de maio.
mora na casa azul. 08. (FUNRIO) O próximo termo da sequência O, 3, 8,
A esse respeito, é correto afirmar que: 15, 24, 35, 48, ... é:
a) 60.
a) Abel mora na casa amarela.
b) 68
b) Abel é pintor. e) 75.
e) Daniel não é professor. d) 57.
d} Daniel mora na casa branca. e) 63.
e) Gabriel mora na casa azul. A seguinte sequência de palavras foi escrita obedecen­
04. (FCC) Ricardo, Mateus e Lucas são três amigos do a um padrão lógico:
que cursam faculdades de medicina, engenharia PATA· REALIDADE - TUCUPI - VOTO - ?
e direito. Cada um dos três usa um meio diferen­ 09. (FCC) Considerando que o alfabeto é o oficial, a
te de transporte para chegar à faculdade: ônibus, palavra que, de acordo com o padrão estabeleci­
automóvel e bicicleta. Para descobrir o que cada do, poderia substituir o ponto de interrogação é
um cursa e o meio de transporte que utilizam,
temos o seguinte: a) QUALIDADE
b) SADIA
> Mateus anda de bicicleta;
e) WAFFLE
> Quem anda de ônibus não faz medicina; d) XAMPU
> Ricardo não cursa engenharia e Lucas estuda e) YESTERDAY
direito. 10. (FCC) Na sentença abaixo falta a última palavra.
Considerando as conclusões: Procure nas alternativas a palavra que melhor
1. Lucas vai de ônibus para a faculdade de direito. completa essa sentença.
li. Mateus estuda medicina. Estava no portão de entrada do quartel, em frente à
Ili. Ricardo vai de automóvel para a faculdade. guarita; se estivesse fardado, seria tomado por ...
Está correto o que consta em: a) Comandante.
b) Ordenança.
a) 1, apenas.
e) Guardião.
b) 111, apenas. d) Porteiro.
e) li e 111, apenas. e) Sentinela.
d) 1 e Ili, apenas. Para as questões 11 e 12
e) 1, li e Ili. Em um tribunal, tramitam três diferentes pro­
A sentença seguinte é seguida de um número entre pa­ cessos, respectivamente, em nome de Clóvis, Sílvia e
rênteses, que corresponde ao número de letras de uma Laerte. Em dias distintos da semana, cada uma dessas
palavra que se aplica à definição dada. pessoas procurou, no tribunal, informações acerca do
"Tudo aquilo que não é cópia ou imitação." (8) andamento do processo que lhe diz respeito. Na tabela
05. (FCC) A alternativa onde se encontra a letra inicial a seguir estão marcadas com V células cujas informa­
de tal palavra é ções da linha e da coluna correspondentes e referentes
a esses três processos sejam verdadeiras. Por exemplo,
a) A Sílvia foi procurar informação a respeito do processo
b) o de sua licença, e a informação sobre o processo de
e) P demissão foi solicitada na quinta-feira. Uma célula
é marcada com F quando a informação da linha e da
d} Q coluna correspondente é falsa, isto é, quando o fato
e) R correspondente não ocorreu. Observe que o processo
06. (CESGRANRIO) Como o ano de 2009 não é em nome de Laerte não se refere a contratação e que
bissexto, ou seja, tem 365 dias, houve um dia Sílvia não procurou o tribunal na quarta-feira.
·-...
que caiu exatamente no "meio" do ano. Assim,
·-...
- -.......
o C'O

·-...
C'O
as quantidades de dias do ano de 2009 antes e lC'O C'O

depois dessa data são iguais. Esse data foi o u, Q) Q)

....C'O
C'O LL.

...
lC'O

·-
Q) 1 1
C'O
....e
V) C'O
a) 30 de junho. V) u,
e
1 C'O

...
C'O
E e u,
b) 1 de julho. Q)
u
C'O
o
....
:::, :::,
o u
Q)

e) 2 de julho. ...J
Q)
Cf Cf
d) 3 de julho. Clóvis F
Silva F F V F
e) 4 de julho. Laerte F F
07. (FGV) Daqui a 15 dias, Márcia fará aniversário. Terça-feira F
Paula fez aniversário há 8 dias. Júlia fará aniversá­
rio 6 dias antes de Márcia. Se Paula faz aniversá­ Quarta-feira F
rio no dia 25 de abril, é correto concluir que: Quinta-Feira V F F
Com base nessas instruções e nas células já preenchi­ I. O piloto 1 chegou imediatamente depois do
das, é possível preencher logicamente toda a tabela. piloto de capacete prata e a seguir chegou o de
Após esse procedimento, julgue os itens a seguir. capacete vermelho;
11. (CESPE) O processo em nome de Laerte refere-se li. O piloto 4 venceu a corrida;
a demissão e ele foi ao tribunal na quinta-feira. /li. O piloto 3 terminou a corrida duas posições atrás
Certo ( ) Errado ( ) do piloto 1 e uma posição à frente do piloto de
12. (CESPE) É verdadeira a proposição "Se Sílvia não capacete azul;
tem processo de contratação, então o processo IV. O piloto de capacete prata cruzou a linha de
de licença foi procurado na quarta-feira". chegada imediatamente após o piloto 2;
Certo ( ) Errado ( ) V. O piloto de capacete preto terminou a corrida em
13. (FUNIVERSA) Quatro músicos, ao término de uma segundo lugar;
apresentação, sentaram- se ao redor de uma VI. O piloto de capacete verde, penúltimo colocado na
mesa de bar. Alexandre é pianista. Os instrumen­ corrida, chegou imediatamente após o piloto 6;
tos que os outros três tocam são: flauta, violino e VII. o piloto de capacete amarelo chegou imediata­
violoncelo. Breno está sentado à direita de Ale­ mente depois do piloto de capacete preto;
xandre. Viana sentou-se à direita do flautista. Por VIII. O último piloto a terminar a corrida foi o de
sua vez, Hugo, que não é violinista, encontra-se número 5;
à frente de Breno. Sabe-se que cada um desses
músicos toca um único desses instrumentos. IX. O pilôto 2 terminou a corrida duas posições à
Assim, pode-se concluir corretamente que frente do piloto de capacete branco e duas depois
a) Breno é flautista, e Hugo é violoncelista. do piloto de capacete laranja;
b) Viana é violoncelista, e Hugo é flautista. X. O piloto 7 terminou a corrida duas posições atrás
e) Viana é violinista, e Hugo é flautista. do piloto 8.
d) Breno é violoncelista, e Hugo é flautista. Com base nessas informações é correto afirmar que:
e) Breno é violinista, e Hugo é violoncelista. 16. (CESPE) O piloto 1 ficou em sétimo lugar nessa
14. (ESAF) Ana, Bia, Clô, Déa e Ema estão sentadas, corrida.
nessa ordem e em sentido horário, em torno de Certo ( ) Errado ( )
uma mesa redonda. Elas estão reunidas para 17. (CESPE) O piloto de capacete laranja venceu a
eleger aquela que, entre elas, passará a ser a corrida.
representante do grupo. Feita a votação, verifi­ Certo ( ) Errado ( )
cou-se que nenhuma fôra eleita, pois cada uma
delas havia recebido exatamente um voto. Após 18. (CESPE) O último colocado nessa corrida foi o
conversarem sobre tão inusitado resultado, con­ piloto de capacete azul.
cluíram que cada uma havia votado naquela que Certo ( ) Errado ( )
votou na sua vizinha da esquerda (isto é, Ana 19. (CESPE) O piloto 7 é o de capacete preto.
votou naquela que votou na vizinha da esquerda Certo ( ) Errado ( )
de Ana, Bia votou naquela que votou na vizinha
da esquerda de Bia, e assim por diante). Os votos 20. (CESPE) O piloto 8 venceu o campeonato.
de Ana, Bia, Clô, Déa e Ema foram, respectiva­ Certo ( ) Errado ( )
mente, para: - --

a) Ema, Ana, Bia, Clô, Déa. ....(H:lffirnlt
b) Déa, Ema, Ana, Bia, Clô.
e) Clô, Bia, Ana, Ema, Déa.
01 e 11 CERTO
d) Déa, Ana, Bia, Ema, Clô. 02 E 12 ERRADO
e) Clô, Déa, Ema, Ana, Bia. 03 B 13 A
15. (FCC) Trocando a ordem das letras OEMTSIO 04 D 14 8
obtém-se um adjetivo que é um sinônimo
da palavra OBSTINADO. A letra central desse 05 8 15 e
adjetivo é: 06 e 16 ERRADO
a) E 07 D 17 CERTO
b) o
e) M 08 E 18 CERTO
d) 1 09 D 19 ERRADO
e) S 10 E 20 CERTO
Para as questões 16 a 20
Na última corrida do campeonato anual de moto­
cicleta, participaram 8 pilotos, numerados de 1 a 8. As
cores dos capacetes dos pilotos são todas diferentes.
De acordo com a acumulação de pontos nas corridas
anteriores, se o piloto 8 terminasse essa corrida em
pelo menos duas posições à frente do piloto 3, o piloto
8 seria o campeão do ano. Encerrada a corrida, obser­
vou-se que:
CAPITULO 15 Princípio Fundamental da Conta­
gem (P.F.C.)
Análise Combinatória É uma das técnicas mais importantes e uma das
Neste capítulo você verá as técnicas dos Arranjos, mais utilizadas nas questões de Análise Combinatória.
das Combinações e saberá quando usar cada uma. O P.F.C. é utilizado nas questões em que os elemen­
tos podem ser repetidos ou quando a ordem dos ele­
Definição mentos fizer diferença no resultado.
A análise combinatória é utilizada para descobrir o
número de maneiras possíveis de realizar determina­
do evento, sem que seja necessário demonstrar todas
Esses "elementos" são os dados das questões, os
essas maneiras. valores envolvidos.
» Ex.: quantos são os pares formados pelo lança- Consiste de dois princípios: o multiplicativo e o
mento de dois "dados" simultaneamente? Aditivo. A diferença dos dois consiste nos termos utili­
Resolução: no primeiro dado, temos 6 possibilida­ zados durante a resolução das questões.
des - do 1 ao 6 - e, no segundo dado, também temos > Multiplicativo: usado sempre que na resolução
6 possibilidades - do 1 ao 6. Juntando todos os pares das questões utilizarmos o termo "e". Como o
formados, temos 36 pares (6 · 6= 36). Observe: próprio nome já diz , faremos multiplicações.
(1,1), (1,2), (1,3), (1,4 ), (1 ,5), (1,6), > Aditivo: usado quando utilizarmos o termo "ou".
Aqui realizaremos somas.
(2,1), (2,2), (2,3), (2,4), (2,5), (2,6),
» Ex.: Quantas senhas são possíveis com os alga­
(3,1), (3,2), (3,3), (3,4), (3,5), (3,6),
(4,1), (4,2), (4,3), (4,4), (4,5), (4,6), rismos 1, 3, 5 e 7?
(5, 1), (5,2), (5,3), (5,4), (5,5), (5,6), Resolução:
(6 ,1), (6 ,2), (6,3), (6,4), (6,5), (6,6); Como nas senhas os algarismos podem ser repe­
Logo, temos 36 pares. tidos, para formar senhas de três algarismos temos a

4\
seguinte possibilidade:

D•t:::rnr:t
Não há necessidade de expor todos os pares for­
SENHA= Algarismo E Algarismo E Algarismo
Nº de SENHAS = 4 · 4 · 4 ( já que são quatro os al­
mados, basta que saibamos quantos pares são. garismos que temos na questão, e observe o princípio
multiplicativo no uso do "e" ). Nº de SENHAS= 64.
Imagine se fossem 4 dados e quiséssemos saber to­
das as quadras possíveis, o resultado seria 1296 qua­ Arranjo e Combinação
dras. Um número inviável de ser representado. Por isso Duas outras técnicas usadas para resolução de pro­
utilizamos a Análise Combinatória. blemas de análise combinatória, sendo importante
Para resolver as questões de Análise Combina­ saber quando usa cada uma delas.
tória, utilizamos algumas técnicas , que veremos a � Arranjo: usado quando os elementos (envolvidos
partir de agora. no cálculo) não podem ser repetidos e quando a
Fatorial ordem dos elementos faz diferença no resultado
Fatorial de um número (natural e maior que 1) é a A fórmula do arranjo é:
multiplicação desse número pelos seus antecessores A __ n_! _
em ordem decrescente (até o número 1). n,p - (n - p)!
Considerando um número "n" natural maior que 1,
definimos o fatorial de "n" (indicado pelo símbolo n!) Cujo:
como sendo: > n= a todos os elementos do conjunto;
nl = n · (n -1) · (n - 2) · ... · 4 · 3, 2 · 1; para n? 2 > p= os elementos utilizados.
» Ex.: pódio de competição.
Exemplos:
> 4!= 4 · 3 · 2 , 1= 24 � Combinação: usado quando os elementos (en­
volvidos no cálculo ) não podem ser repetidos e
> 6!= 6 · 5 · 4 · 3 · 2 · 1 = 720 quando a ordem dos elementos não faz diferença
> 8! = 8 · 7 · 6 · 5 · 4 · 3 · 2 · 1= 40320 no resultado.
Observe que: A fórmula da combinação é:
> 6!=6·5-4! c - n!
> 81=8•7•6! n,p - p! · (n - p)I

Cujo:
> n= a todos os elementos do conjunto;
> p= os elementos utilizados.
» Ex.: salada de fruta.
Permutação
Permutação Simples
Considerando uma corrida de Fórmula 1 com a partici­ Usado quando os elementos (envolvidos no
pação de 22 carros e 22 pilotos igualmente competiti­ cálculo) não podem ser repetidos e quando a ordem
vos, julgue o item a seguir dos elementos faz diferença no resultado e quando são
01. (CESPE) Se sete carros quebrarem durante a utilizados todos os elementos do conjunto.
corrida e seus pilotos forem obrigados a abando­ Nada mais é do que um caso particular de arranjo
ná-la antes da bandeirada final, então a quanti­ cujo p =n.
dade de maneiras diferentes de se formar a dupla Logo:
dos primeiros classificados será inferior a 200. n!
An, =--­
ERRADO. Para 1!l e 2!l colocados a ordem faz diferença p (n - p)!
no resultado, assim como um mesmo piloto não pode n!
ser 1!l e 2!l ao mesmo tempo, portanto, vamos traba­ An,n =--­
lhar com arranjo. Na questão: n = 22 - 7 = 15, e p = 2; (n - n)!
agora é só aplicar a fórmula. n!
15! An,n =--
A lS,2 = (15 - 2) ! (O)!

15! n!
AlS,2 = An,n =-
131 1
15 · 14 · 13! An,n =n!
A15,2 = (simplificando 13!) Assim, a fórmula da permutação é:
131
Pn= n!
A15,2 =15 · 14
A lS,2 =210
A questão fala em menos de 200.
02. (CESPE) Considere que seja possível chegar a
«:c:Mrt á\
As permutações são muito usadas nas questões de
uma pequena cidade por meio de carro, por um anagramas.
dos 5 ônibus ou por um dos 2 barcos disponíveis ANAGRAMAS: todas as palavras formadas com
e que, dado o caráter sigiloso de uma operação todas as letras de uma palavra, quer essas novas
a ser realizada nessa cidade, os agentes que palavras tenham sentido ou não na linguagem comum.
participarão dessa operação devam chegar à » Ex.: quantos anagramas têm a palavra prova?
referida cidade de maneira independente, em Resolução: a palavra prova tem 5 letras, e nenhuma
veículos distintos. Em face dessa situação, sa­ repetida, sendo assim n = 5, e:
bendo-se que o órgão de inteligência dispõe de P S= S!
apenas um carro e que os deslocamentos devem
ocorrer no mesmo dia, é correto afirmar que o P 5 5·4·3·2·1
=

número de maneiras de o servidor responsá­ P 5 =120 anagramas


vel pela organização das viagens escolher os Permutação com Elementos Repetidos
veículos para transporte de 3 agentes para essa Na permutação com elementos repetidos, usa-se a
missão é inferior a 50. seguinte fórmula:
ERRADO. De acordo com a questão, temos 8 meios de ky•••W n!
transporte, dos quais queremos utilizar 3. A ordem p''
n , =-----
com que esses meios de transporte serão utilizados k! ·yl · ... ·w!
não fazem a menor diferença; como um meio de trans­ Cujo:
porte não poderá ser usado por 2 ou mais agentes, > n =o número total de elementos do conjunto;
temos aqui uma questão de combinação.
> k, y, w = as quantidades de elementos repetidos.
8!
=
cs,3 3!·(8-3)! » Ex.: quantos anagramas têm a palavra concurso?
Resolução: observe que na palavra CONCURSO existem
8! duas letras repetidas, o "C" e o "O", e cada uma duas
=
cs,3 3!. ( 5)! vezes, portanto n =8, k =2 e y =2, agora:
8 · 7 · 6· SI 2,2 81
C8,3 = . . . (simplificando S!) ps =2!·2!
3 2 1 51
2,2 8 . 7 . 6. 5. 4. 3. 2!
e8,3 =336
6
P8 =
2. 1 . 21
(Simplificando o 2!)
2,2 20.160
C83 =56 p8 =-- -
A questão Úaz um número inferior a 50 maneiras de or­ 2
2,2
ganizar a missão. P 8 = 10.080 anagramas
Resumo: Cujo:
> n = o número total de elementos do conjunto;
ANÁLISE > Pc = permutação circular.
COMBINATÓRIA
'7 Combinação com Repetição: usada quando p > n
ou quando a questão informar que pode haver re­
petição.
Os elementos
n+p-1)1
podem ser
repetidos?
cr(n,p) =C(n+p-1,p) =(pi· (n -1)1
Cujo:
SIM NÃO
> n = o número total de elementos do conjunto;
> p = o número de elementos utilizados;

l
Princípio A ordem dos
Fundamental da elementos faz a > C, = combinação com repetição.
Contagem (P.F.C.) diferença?

NÃO SIM
01..
e= multiplicação
Combinação Arranjo

J "' l
ou= adição

c nl São ,ti!;,ados
= pi . (n - p)! An,P= (n _ p)I todos os

J
n,p
elementos?

SIM

Permutação

J
RESPOSTA. 1� � Note nessa questão que n = 4 (quatro
1

sabores de chocolate) e p = 3 (três barras de choco­


late), e a questão informa que os sabores podem ser
repetidos; então vamos trabalhar com a combinação
Pn= nl com elementos repetidos, pois a ordem em que as
barras de chocolate são escolhidas não faz diferença
para o resultado. Basta aplicar a fórmula:
er(4,3) = er(4+3-1,3) =(3!4 +· (4-1)!
3 - 1) 1

.fflmPNtrr't
Para saber qual das técnicas utilizar basta fazer duas,
4\ (6)!
cr (4,3) = c( 6,3) = 31. (3)1
no máximo, três perguntas para a questão, veja: 6 · S · 4 · 31 . ..
> 1 !I: os elementos podem ser repetidos? C 6,3l = 31 . 3 . 2 . 1 (simplificando 3 ! )
1
Se a resposta for sim, deve-se trabalhar com o P.F.C.;
se a resposta for não, passe para a próxima pergunta; 120
> 2!1: a ordem dos elementos faz diferença no re- c(6,3) =-r
c16,31 = 20
sultado da questão?
Se a resposta for sim, trabalha-se com arranjo; se a
resposta for não, trabalha-se com as combinações. O jogo de dominó tradicional é jogado com 28
{Todas as questões de arranjo podem serfeitas por P.F.C.) peças, igualmente divididas entre 4 jogadores sentados
> 3!1 (opcional): vou utilizar todos os elementos face a face em torno de uma mesa retangular. As peças
para resolver a questão? são retangulares e possuem uma marcação que as
divide em duas metades iguais; em cada metade: ou
Para fazer a 3e pergunta, depende, se a resposta da não há nada gravado, ou está gravado um determi­
1.e for não e a 2!! for sim; se a resposta da 3!! for sim, nado número de buracos que representam números.
trabalha-se com as permutações. As metades representam 7 números: 1, 2, 3, 4, 5, 6 e O,
Permutações Circulares e Combina­ sendo este último representado por uma metade sem
marcação. Cada número ocorre em 7 peças distintas.
ções com Repetição Em 7 peças, denominadas buchas, o número aparece
Casos especiais dentro da Análise Combinatória. nas duas metades. Existe também uma variação de
'7 Permutação Circular: usada quando houver giro dominó conhecida como "double nine", em que as
horário ou anti-horário. metades representam os números O, l, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e
9, em um total de 55 peças.
Pe (n) =(n-1)! (M. Lugo. How to p/ay better dominoes. New York: Sterling Publi·
shing Company, 2002 "com adaptaç6es").
quantidades iguais de duas dessas substâncias e
A partir dessas informações, julgue o item subsequente. observar o produto obtido. O professor recomen­
02. (CESPE) No dominó tradicional, os 4 jogadores da, entretanto, que as substâncias S1, S2 e S3 não
podem se sentar à mesa de 6 maneiras distintas. devem ser misturadas entre si, pois produzem
CERTO. Aqui nós temos a ideia dos giros pois, a como resultado o gás metano, de odor muito ruim.
mudança de lugar só ocorre quando 2 ou mais joga­ Assim, o número possível de misturas diferentes
dores mudam efetivamente de posição. Se houver só que se pode obter, sem produzir o gás metano é:
um giro dos competidores na mesa, sem que os joga­ a) 16
dores, dos lados direito e esquerdo de um jogador, b) 24
mudem de lugar não haverá mudança efetiva. Assim,
usaremos a fórmula da Permutação Circular: c) 25
( } {4-1)! d) 28
pc 4 =
{3)! e) 56
pc(4) =
6 04. Considere todos os anagramas que podem ser
pc(4) = formados com as letras da palavra COLHER. O
03. Uma pessoa foi ao dentista e constatou que número dos que começam com a letra C é:
estava com cinco cáries, cada uma em um a) 2
dente. Ficou decidido que seria restaurado um b) 6
dente cada vez que ela voltasse ao consultório. e) 24
O dentista combinou que marcaria as datas em
cinco semanas seguidas, um dia a cada semana. d) 120
Considerando-se apenas os dias úteis e saben­ os. Certa empresa identifica as diferentes peças que
do-se que, nesse período, ocorreriam, ao todo, produz, utilizando códigos numéricos compos­
dois feriados, em semanas diferentes, o número tos de 5 dígitos, mantendo, sempre, o seguinte
de maneiras distintas para se programar o tra­ padrão: os dois últimos dígitos de cada código são
tamento do paciente seria: iguais entre si, mas diferentes dos demais. Por
a) 3.125 exemplo, o código "03344" é válido, já o código
b) 1.875 "34544", não. Quantos códigos diferentes podem
c) 1.600 ser criados?
a) 3.312
d) 2.000
b) 4.608
RESPOSTA. "D'� Como cada semana tem S dias, c) 5.040
porém 2 dessas semanas tem feriados, então temos a
seguinte conta: d} 7.000
e) 7.290
> Semanas sem feriados = 5 dias disponíveis
(3 semanas) 06. Quantos anagramas de 5 letras distintas podem
> Semanas com feriados = 4 dias disponíveis ser formados com as letras T, R, A, N e S se o R não
(2 semanas) pode preceder o T?
a) 24
Multiplicando, já que será um dente por semana, fica: b) 48
s • 5 · 5 · 4 · 4 = 2.000 (qualquer que seja a ordem dos c) 60
números, o resultado sempre será 2.000). d) 84
e) 120
07. Em uma sala há "x" homens e 8 mulheres. Os
01. Com os algarismos 1, 2, 3, 4, 5 e 6 sem repeti-los, homens cumprimentam-se entre si e cumpri­
podemos escrever "x" números de 4 algarismos, mentam todas as mulheres, mas as mulheres não
maiores que 3.200. O valor de "x" é: se cumprimentam entre si. Houve 50 cumpri­
mentos. Quantos homens havia na sala?
a) 210 a) 6
b) 228 b) 8
c) 240 c) 4
d) 300
d) 5
e) 320
e) 7
02. Uma urna contém uma bola vermelha {V), uma 08. Pedrinho precisava inventar uma bandeira para
preta (P) e uma amarela (A). Extrai-se uma bola,
observa-se sua cor e repõe-se a bola na urna. Em representar seu grupo em um trabalho escolar.
seguida, outra bola é extraída e sua cor é observa­ Ele criou uma bandeira simples, de quatro listras

1 1 1 1 1
da. O número das possíveis sequências de cores verticais, representada abaixo.
observadas nestas duas etapas consecutivas é:
a) 9
b) 10
c) 11
d) 12 Pedrinho decidiu pintar sua bandeira utilizando as
quatro cores da bandeira do Estado de Rondônia. De
03. Os alunos de uma escola realizam experiências no quantos modos essa bandeira poderá ser pintada, se
laboratório de Química utilizando 8 substâncias duas listras seguidas devem, obrigatoriamente, ser de
diferentes. O experimento consiste em misturar cores diferentes?
a} 24 O número de países representados nos Jogos Pan­
b} 48 -Americanos realizados no Rio de Janeiro foi 42, sendo
e} 72 8 países da América Central, 3 da América do Norte, 12
d} 96 da América do Sul e 19 do Caribe. Com base nessas infor­
e} 108 mações, julgue o item que se segue.
16. (CESPE) Considerando-se que, em determinada
09. Um treinador de futebol dispõe de 3 goleiros, S ata­ modalidade esportiva, havia exatamente 1 atleta
cantes, 6 jogadores de meio de campo e 4 zagueiros de cada país da América do Sul participante dos
para compor um time de 11 jogadores. Se o time Jogos Pan-Americanos, então o número de possi­
será composto por 1 goleiro, 3 atacantes, S joga­ bilidades distintas de dois atletas desse continen­
dores de meio de campo e 2 zagueiros, de quantos te competirem entre si é igual a 66.
modos diferentes esse time poderá ser montado? Certo ( ) Errado ( )
a} 25 17. (CESPE) Sabe-se que no BB há 9 vice-presidências
b} 120 e 22 diretorias. Nessa situação, a quantidade de
e} 360 comissões que é possível formar, constituídas por
d} 745 3 vice-presidentes e 3 diretores, é superior a 105 •
e} 1080 Certo ( ) Errado ( )
10. Uma permutação de um número natural é um 18. (CESGRANRIO) Quantos números naturais de 5 al-
outro número natural que possui exatamente os garismos apresentam dígitos repetidos?
mesmos algarismos em outra ordem. Se todas as a} 27.216
permutações do número 31452 foram escritas b} 59.760
em ordem crescente, o número que ocupará a e) 62.784
80ª posição nessa lista será: d} 69.760
a} 32154 e} 72.784
b} 34251
19. (CESGRANRIO) Uma mesa redonda apresenta
e} 35142 lugares para 7 computadores. De quantos modos
d} 41352 podemos arrumar os 7 computadores na mesa
e} 42153 de modo que dois deles, previamente determi­
11. (CESPE) Se os números das matrículas dos empre­ nados, não fiquem juntos, considerando equi­
gados de uma fábrica têm 4 dígitos e o primeiro valentes disposições que possam coincidir por
dígito não é zero e se todos os números de matrí­ rotação?
cula são números ímpares, então há, no máximo, a) 120
450 números de matrícula diferentes. b) 240
Certo ( ) Errado ( ) e} 480
d} 720
12. (CESPE) Considere que, em visita a uma discote­ e} 840
ca, um indivíduo escolheu 10 CDs de cantores de 20. (CESGRANRIO) Um posto de combustível
sua preferência. Todos os CDs tinham o mesmo comprou 6 bombas (idênticas) de abastecimento,
preço, mas esse indivíduo dispunha de dinheiro que serão pintadas, antes de sua instalação, com
suficiente para comprar apenas 4 CDs. Nesse uma única cor, de acordo com o combustível a ser
caso, a quantidade de maneiras diferentes que vendido em cada uma. O posto poderá vender
esse indivíduo dispõe para escolher os 4 CDs que etanol (cor verde), gasolina (cor amarela) e diesel
irá comprar é inferior a 200. (cor preta). De quantas maneiras as bombas
Certo ( ) Errado ( ) podem ser pintadas, considerando a não obriga­
toriedade de venda de qualquer tipo de combus­
Uma moeda é jogada para o alto 10 vezes. Em cada tível?
jogada, pode ocorrer 1 (cara) ou O (coroa) e as ocorrên­ a} 20
cias são registradas em uma sequência de dez dígitos, b) 28
como, por exemplo, 0110011010. Considerando essas
informações, julgue o próximo item. e) 56
13. (CESPE) O número de sequências nas quais é d) 216
obtida pelo menos uma cara é inferior a 512. e) 729
Certo ( ) Errado ( )
14. (CESPE) Considere que três alunos tenham cami­
setas azuis, três tenham camisetas brancas, dois
tenham camisetas vermelhas, um tenha camiseta
verde e um tenha camiseta preta. Nessas condições, A ERRADO
existem 72 . 5! maneiras diferentes de se colocarem 03 c ERRADO
os dez alunos em fila, de tal forma que alunos com
camisetas de mesma cor fiquem sempre juntos. 04 D 14 CERTO
Certo ( ) Errado ( ) 05 E 15 CERTO
15. (CESPE) Um correntista do BB deseja fazer um único
investimento no mercado financeiro, que poderá 06 e 16 CERTO
ser em uma das 6 modalidades de caderneta de 07 D 17 CERTO
poupança ou em um dos 3 fundos de investimento
que permitem aplicações iniciais de pelo menos R$ 08 E 18 e
200,00. Nessa situação, o número de opções de in­ 09 E 19 c
vestimento desse correntista é inferior a 12.
Certo ( ) Errado ( ) 10 E 20 B
CAPÍTULO 16 evento
P=------
espaço amostral
Probabilidade 3
Neste capítulo, veremos como é fácil e interessante P=-
calcular probabilidade. 15
P =0,2
Definições
Disciplina que serve para calcular as chances de de­
«ã\•JfYflfHtmJítfw
terminado evento ocorrer.
Os valores da probabilidade variam de O (0%} a 1 (100%).
> Quando a probabilidade é de O (0%}, diz-se que o
evento é impossível.
» Ex.: chance de você não passar num concurso.
-:t- (diferente) > Quando a probabilidade é de 1 (100%}, diz-se
Maneiras possíveis de se realizar determinado evento que o evento é certo.
(análise combinatória}. » Ex.: chance de você passar num concurso.
> Qualquer outro valor entre O e 1, caracteriza-se
Para o cálculo das probabilidades, temos que saber como a probabilidade de um evento.
primeiro 3 (três) conceitos básicos acerca do tema:
Na probabilidade também se usa o P.F.C., ou seja
7 Experimento Aleatório: é o experimento em que sempre que houver duas ou mais probabilidades
não é possível garantir o resultado, mesmo que esse ligadas pelo conectivo "e" elas serão multiplicadas, e
seja feito diversas vezes nas mesmas condições. quando for pelo "ou'� elas serão somadas.
» Ex.: lançamento de uma moeda: você sabe
que ao lançarmos uma moeda os resultados Eventos Complementares
possíveis são o de cara e o de coroa, mas não Dóis eventos são ditos complementares quando a
tem como garantir qual será o resultado desse chance do evento ocorrer somado à chance de ele não
lançamento. ocorrer sempre dá 1 (um).
» Ex.: lançamento de um dado: da mesma forma P(A) + P(Ã) = 1
que a moeda, não temos como garantir qual o re­
sultado (1, 2, 3, 4, 5 e 6) desse lançamento. Cujo:
7 Espaço Amostral - (O) ou (U): é o conjunto de > P(A) = a probabilidade do evento ocorrer;
todos os resultados possíveis para um experimen­ > P(Ã) = a probabilidade do evento não ocorrer.

®
to aleatório.
» Ex.: na moeda: o espaço amostral na moeda é
n = 2, pois só temos dois resultados possíveis para
esse experimento, que é ou CARA ou COROA. 01. (FCC} Em um escritório trabalham 10 funcioná­
» Ex.: no "dado": o espaço amostral no "dado" é rios: 5 do sexo feminino e 5 do sexo masculino.
U = 6, pois temos do 1 (um) ao 6 (seis), como Dispõe-se de 10 fichas numeradas de l a 10,
resultados possíveis para esse experimento. que serão usadas para sortear dois prêmios
entre essesfuncionários e, para tal, cada mulher
7 Evento: é o acontecimento -dentro do experimen­ receberá uma ficha numerada de l a 5, enquanto
to aleatório -que se quer determinar a chance de que cada homem receberá uma numerada de 6
ocorrer. É uma parte do espaço amostral. a 10. Se, para o sorteio, as fichas das mulheres
Fórmula da Probabilidade forem colocadas em uma urna M e as dos
homens em uma urna H, então, ao sortear-se
A fórmula da probabilidade nada mais é do que uma ficha de cada urna, a probabilidade de que
uma razão entre o evento e o espaço amostral. em pelo menos uma delas esteja marcado um
evento número ímpar é de?
P=------
espaço amostral a) 24%
b} 38%
c} 52%
d} 68%
01. (CESPE} Considere que 9 rapazes e 6 moças,
sendo 3 delas adolescentes, se envolvam em um e} 7696
tumulto e sejam detidos para interrogatório. Se RESPOSTA. "E'� Nessa questão, conseguiremos ver
a primeira pessoa chamada para ser interroga­ o conceito de probabilidade complementar, pois
da for escolhida aleatoriamente, então a proba­ basta que se calcule primeiro a probabilidade dos
bilidade de essa pessoa ser uma moça adoles­ dois números serem pares e depois diminuir do todo
cente é igual a 0,2. {100%}. Eliminando a possibilidade de os dois números
CERTO. De acordo com o enunciado temos 15 pessoas serem par, o restante terá pelo menos um ímpar.
ao todo, portanto esse é o espaço amostral. O evento Calculando:
é 3, pois queremos saber qual a probabilidade de a 2
pessoa chamada ser uma das adolescentes. > Probabilidade de M: P = -
5
3 arrumando-se apressadamente para ir ao cinema
> Probabilidade deH: P= -
5 com João, Maria retira, ao acaso, uma pulseira
> Probabilidade das duas urnas (um número de de sua pequena caixa de joias. Ela vê, então,
2 3 6 que retirou uma pulseira de prata. Levando em
cada=M eH):P = - • - = - conta tais informações, a probabilidade de que a
5 5 25
> Probabilidade Complementar: pulseira de prata que Maria retirou seja uma das
P(A) + P(Ã) = 1 pulseiras que ganhou de João é Igual a:
19 a) 1./3
-+ P(A) = 1 b} 1./5
25
- 6 c) 9/20
P(A) = 1- d) 4/5
25
- 19 e) 3/5
P(A) =-=76% RESPOSTA. 'W� Ao todo Maria tem 12 pulseiras de
25 prata e dessas, 4 foram dadas por João.
H6 7696 de chance de, ao menos, uma ficha ímpar
probabilidade dos eventos simultâneos
P=--------------
ser sorteada.
probabilidade do evento condicional
Casos Especiais de Probabilidade
A partir de agora veremos algumas situações típicas 4
da probabilidade, que servem para não perdermos P=-
tempo na resolução das questões. 12
Eventos Independentes 1
Dois ou mais eventos são independentes quando P= -
3
não dependem uns dos outros para acontecer, porém
ocorrem simultaneamente. Para calcular a probabilida­ Probabilidade da União de Dois Eventos
de de dois ou mais eventos independentes, basta mul­ Assim como na teoria de conjuntos, faremos a
tiplicar a probabilidade de cada um deles.
relação com a fórmula do número de elementos da
» Ex.: uma urna tem 30 bolas, sendo 10 verme­ união de dois conjuntos. É importante lembrar que
lhas e 20 azuis. Se sortearmos 2 bolas, 1 de cada "ou" significa união.
vez e repondo a sorteada na urna, qual será a
probabilidade de a primeira ser vermelha e a A fórmula para o cálculo dessa probabilidade é:
segunda ser azul? P (A U B) = P (A)+ P (B) - P (A n B)
Resolução:
Sortear uma bola vermelha da urna não depende » Ex.: ao lançarmos um dado, qual é a probabi­
de uma bola azul ser sorteada e vice-versa, então a pro- lidade de obtermos um número primo ou um
número ímpar?
babilidade da bola ser vermelha é lO, e para a bola ser
20 30 Resolução:
azul a probabilidade é . Dessa forma, a probabilidade Os números primos no dado são 2, 3 e 5, já os números
30
de a primeira bola ser vermelha e a segunda azul é: ímpares no dado são 1, 3 e 5, então os números primos
10 20 e ímpares são 3 e 5. Aplicando a fórmula para o cálculo
P=-·-
30 30 da probabilidade fica:
200 3 3 2
P= -
900
pCAUB) =
6+6-6
2
P= - 4
9 =
Probabilidade Condicional
P CAUB)
6
É a probabilidade de um evento ocorrer sabendo 2
que já ocorreu outro, relacionado a esse. p<AUB)= 3
A fórmula para o cálculo dessa probabilidade é:
PA
ã
=
p(AnB)

P8
probabilidade dos eventos simultâneos
P=-------------
ês·H@f@0•1üJT:2tiítf' ®
-
01.. (CESPE) Em uma urna há 100 bolas numera­
probabilidade do evento condicional das de 1 a 100. Nesse caso, a probabilidade de
se retirar uma bola cuja numeração seja um

to/
múltiplo de 10 ou de 25 ser6 inferior a 0,1.3:
êJZJí1lfc•@•wrtt1t
01. {ESAF) Maria ganhou de João nove pulsei­
Inferior a 0,13.
CERTO. De 1. a 100 temos 1.0 (10, 20, 30, 40, 50, 60, 70,
ras, quatro delas de prata e cinco delas de 80, 90, 100} múltiplos de 10, 4 (2S, SO, 7S, 100) múlti­
ouro. Maria ganhou de Pedro onze pulseiras, plos de 2S e 2 (SO, 100) múltiplos simultâneos de 10
oito delas de prata e três delas de ouro. Maria e 2S. Veja aqui o uso do "ou'� que quando acontece
guarda todas essas pulseiras - e apenas essas - já sabemos que faremos a probabilidade da união de
em sua pequena caixa de joias. Uma noite, dois eventos. Calculando:
10 1 Onde:
p lO = 100 = 10 > n=S
4 1 > s=2
p25 = 100 = 25 > f=3
> Psucesso=0,1. (casa com defeito)
2 1 > P,,racasso=0,9 (casa sem defeito)
p50= 100 = 50 2 3
P=C5,2 ·0'1·01 9
P (A U B) =P (A) + P (B) - P (A n B)
P = 10 · 0,01 · 0,729
p (A U B) = p10+ p25 - p50 P= 0,0729
10 4 2
p (A U B) = 100 + 100 - 100
12
P (A U B) = = 0,12
lOO 01.. Em uma escola com 500 alunos, foi realizada uma
Como a questão está falando em inferior a 0,13, a pesquisa para determinar a tipagem sanguínea
resposta está correta. destes. Observou-se que 115 tinham o antígeno
A, 235 tinham o antígeno B e 225 não possuíam
Probabilidade Binomial nenhum dos dois. Escolhendo ao acaso um
Essa probabilidade será tratada aqui de forma destes alunos, a probabilidade de que ele seja do
direta e com o uso da fórmula. tipo AB, isto é, possua os dois antígenos são:
A fórmula para o cálculo dessa probabilidade é: a) 1 5%
s f b) 23%
P=Cn,s ·Psucesso ·Pfracasso
c) 30%
Cujo: d) 45%
> e= o combinação; e) 47%
> n = o número de repetições do evento; 02. Na Agência dos Correios de uma certa cidade tra­
> s = o números de "sucessos" desejados; balham 20 funcionários. Sabe-se que 12 desses
> f = o número de "fracassos". funcionários jogam futebol, 8 jogam vôlei e 5
jogam futebol e vôlei. Escolhendo ao acaso um
dos funcionários, qual a probabilidade dele não
ês& gf{tff@WW!ílWfü@p praticar nenhum desses esportes?
01.. Um torneio vai ser disputado por quatro tenistas a) 12%
A, B, e e D. Inicialmente, um sorteio dividirá os b) 5%
tenistas em dois pares, que se enfrentarão na e) 25%
primeira rodada do torneio. A probabilidade de
que A e B se enfrentem na primeira rodada é: d) 50%
a) 1./2 e) 75%
b) 1./3 03. Em uma prateleira há 16 pastas que contêm pro­
c) 1./4 cessos a serem arquivados e cada pasta tem uma
d) 1./6 �tiqueta na qual está marcado um único número,
de 1 a 16. Se as pastas não estão dispostas ordena­
e) 1./8 damente na prateleira e um Técnico Judiciário pegar
RESPOSTA. 118 1� Os pares que podem ser formadas aleatoriamente duas del�s, a probabilidade de que
inicialmente são A e B, A e C ou A e D (a ordem não nessa retirada os números marcados em suas res­
importajá que A e 8 ou 8 e A é a mesma coisa). Se são 3 pectivas etiquetas somem 13 unidades é de:
possibilidades e A e 8 representa uma delas, a chance a) 4%
de ser A e B será de 1./3 (calculando pela fórmula: pro­
babilidade=evento/espaço amostral). b) 4,2%
02. (CESPE) A probabilidade de serem encontrados c) 4,5%
defeitos em uma casa popular construída em d) 4,8%
certo local é igual a 0,1.. Retirando-se amostra e) 5%
aleatória de 5 casas desse local, a probabilidade 04. A figura abaixo mostra um trecho de uma malha
de que em exatamente duas dessas casas sejam rodoviária de mão única. Dos veículos que passam
encontrados defeitos na construção é: por A, 45% viram à esquerda, dos veículos que
a) Inferior a 0,1.5. passam por B, 35% viram à esquerda. Daqueles
b) Superior a 0,1.6 e inferior a 0,30. que trafegam por C, 30% dobram à esquerda.
c) Superior a 0,31. e inferior a 0,45.

��ç
8 � D
d) Superior a 0,46.
RESPOSTA. ''A"
s f
P=Cn,s ·Psucesso ·Pfracasso � 7�
e

Qual é o percentual dos veículos que, passando por A, a) 0,19
entram em E? b} 0,2
a) 57,50% e) 0,31
b) 45,75% d) 0,39
e) 38,60% e) 0,5
d) 29,85%
05. (CESPE} Um dado não viciado é lançado duas (CESPE} Em uma pesquisa de opinião, foram entre­
vezes. Nesse caso, a probabilidade de se ter vistados 2.400 eleitores de determinado estado da Fe­
um número par no primeiro lançamento e um deração, acerca dos candidatos A, ao Senado Federal, e
número múltiplo de 3 no segundo lançamento é B, à Câmara dos Deputados, nas próximas eleições. Das
igual a '.1/6. pessoas entrevistadas, 800 votariam no candidato A e não
Certo ( } Errado ( } votariam em B, 600 votariam em B e não votariam em A
06. (CESPE) De 100 processos guardados em um e 600 não votariam em nenhum desses dois candidatos.
armário, verificou-se que 10 correspondiam a 11. Com base nessa pesquisa, a probabilidade de um
processos com sentenças anuladas, 20 estavam eleitor desse estado, escolhido ao acaso:
solucionados sem mérito e 30 estavam penden­ a) Votar em apenas um desses dois candidatos será
tes, aguardando a decisão de juiz, mas dentro igual a 0,5.
do prazo vigente. Nessa situação, a probabilida­
de de se retirar desse armário um processo que b) Não votar no candidato A será igual a 1/3.
esteja com sentença anulada, ou que seja um e) Votar no candidato A ou no candidato B será igual
processo solucionado sem mérito, ou que seja a 0,75.
um processo pendente, aguardando a decisão de d} Votar nos candidatos A e B será igual a 0,2.
juiz, mas dentro do prazo vigente, é igual a 3/5. e) Votar no candidato B e não votar no candidato A
Certo ( } Errado ( ) será igual a 1/3.
A diretoria da associação dos servidores de uma pequena 12. (CESGRANRIO} Dois dados comuns, "honestos",
empresa deve ser formada por 5 empregados escolhidos são lançados simultaneamente. A probabilidade
entre os 10 de nível médio e os 15 de nível superior.
do evento "a soma dos valores dos dados é ímpar
A respeito dessa restrição, julgue o item seguinte. e menor que 10" é igual a:
07. (CESPE) Se a diretoria fosse escolhida ao acaso, a a) 4/11
probabilidade de serem escolhidos 3 empregados
de nível superior seria maior que a probabilidade b) 17/36
de serem escolhidos 2 empregados de nível médio. e) 4/9
Certo ( ) Errado ( ) d) 12/36
08. (CESPE} Considere-se que, das 82 varas do trabalho e) 3/8
relacionadas no sítio do TRT da 9ª Região, 20 13. (CESGRANRIO) Pedro está jogando com seu irmão
ficam em Curitiba, 6 em Londrina e 2 em Jacare­ e vai lançar dois dados perfeitos. Qual a probabili­
zinho. Considere-se, ainda, que, para o presente dade de que Pedro obtenha pelo menos 9 pontos
concurso, haja vagas em todas as varas, e um can­ ao lançar esses dois dados?
didato aprovado tenha igual chance de ser alocado
em qualquer uma delas. Nessas condições, a pro­ a) 1/9
babilidade de um candidato aprovado no concurso b) 1/4
ser alocado em uma das varas de Curitiba, ou de e) 5/9
Londrina, ou de Jacarezinho é superior a 1/3. d) 5/18
Certo ( ) Errado ( } e) 7/36
09. (CESPE) Se, em um concurso público com o total
de 145 vagas, 4.140 inscritos concorrerem a 46 14. (CESGRANRIO} Três dados comuns e honestos
vagas para o cargo de técnico e 7.920 inscritos serão lançados. A probabilidade de que o número
concorrerem para o cargo de analista, com provas 6 seja obtido mais de uma vez é:
para esses cargos em horários distintos, de forma a) 5/216
que um indivíduo possa se inscrever para os dois b) 6/216
cargos, então a probabilidade de que um candida­ e) 15/216
to inscrito para os dois cargos obtenha uma vaga
de técnico ou de analista será inferior a 0,025. d) 16/216
Certo ( ) Errado ( } e) 91/216
10. (CESPE} Nas eleições majoritárias, em certo 15. (ESAF) Uma urna contém 5 bolas pretas, 3 brancas
estado, as pesquisas de opinião mostram que a e 2 vermelhas. Retirando-se, aleatoriamente, três
probabilidade de os eleitores votarem no candi­ bolas sem reposição, a probabilidade de se obter
dato X à presidência da República ou no candida­ todas da mesma cor é igual a:
to Y a governador do estado é igual a O,7; a pro­ a) 1/10
babilidade de votarem no candidato X é igual a b) 8/5
0,51 e a probabilidade de votarem no candidatoY
é igual a 0,39. Nessa situação, a probabilidade de e) 11/120
os eleitores desse estado votarem nos candidatos d) 11/720
XeYé igual a: e) 41/360
16. (ESAF) Em uma urna existem 200 bolas mistura- a) 5/14
das, diferindo apenas na cor e na numeração. As b) 3/7
bolas azuis estão numeradas de 1 a 50, as bolas e) 4/7
amarelas estão numeradas de 51 a 150 e as bolas d) 9/14
vermelhas estão numeradas de 151 a 200. Ao se e) 5/7
retirar da urna três bolas escolhidas ao acaso,
com reposição, qual a probabilidade de as três
bolas serem da mesma cor e com os respectivos
números pares? 01 A 11 e
a)
b)
10/512
3/512
02 e 12 e
e) 4/128 03 E 13 D
d) 3/64 04 8 14 D
e) 1/64 05 CERTO 15 e
17. (ESAF) Uma urna contém bolas vermelhas, azuis,
amarelas e pretas. O número de bolas pretas é 06 CERTO 16 A
duas vezes o número de bolas azuis, o número de 07 ERRADO 17 B
bolas amarelas é cinco vezes o número de bolas E
vermelhas, e o número de bolas azuis é duas 08 CERTO 18
vezes o número de bolas amarelas. Se as bolas 09 CERTO 19 D
diferem apenas na cor, ao se retirar ao acaso três 10 8 20 D
bolas da urna, com reposição, qual a probabilida-
de de exatamente duas bolas serem pretas?
a) 100/729
b) 100/243
e) 10/27
d) 115/243
e) 25/81
18. (ESAF) As apostas na Mega-Sena consistem na
escolha de 6 a 15 números distintos, de 1 a 60,
marcados em volante próprio. No caso da escolha
de 6 números tem-se a aposta mínima e no
caso da escolha de 15 números tem-se a aposta
máxima. Como ganha na Mega-sena quem
acerta todos os seis números sorteados, o valor
mais próximo da probabilidade de um apostador
ganhar na Mega-sena ao fazer a aposta máxima é
o inverso de:
a) 20.000.000
b) 3.300.000
e) 330.000
d) 100.000
e) 10.000
19. (ESAF) Em um experimento binomial com três
provas, a probabilidade de ocorrerem dois
sucessos é doze vezes a probabilidade de ocor-
rerem três sucessos. Desse modo, as probabili-
dades de sucesso e fracasso são, em percentuais,
respectivamente, iguais a:
a} 80%e 20%
b) 30%e 70%
e) 60%e 40%
d} 20%e 80%
e} 25%e 75%
20. (FCC) Para disputar a final de um torneio inter-
nacional de natação, classificaram-se 8 atletas:
3 norte-americanos, 1 australiano, 1 japonês, 1
francês e 2 brasileiros. Considerando que todos
os atletas classificados são ótimos e têm iguais
condições de receber uma medalha (de ouro,
prata ou bronze), a probabilidade de que pelo
menos um brasileiro esteja entre os três primei-
ros colocados é igual a:

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