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2. - DIODO DE POTÊNCIA.
2.1 INTRODUÇÃO.
2.2 DIODO
O pico da corrente reversa pode ser expresso na di/dt reversa como mostra a
equação (2.2).
(2.2)
A carga de recuperação reversa Qrr é a quantidade de portadores de
cargas que fluem através do diodo no sentido reverso devido à mudança na condição de
condução direta para bloqueio reverso. Seu valor é determinado a partir da área
abrangida pelo caminho da corrente de recuperação reversa.
A carga armazenada, que é a área abrangida pelo caminho da corrente de
recuperação, é de aproximadamente:
(2.3)
Ou:
(2.4)
Substituindo (2.3) em (2.2) tem-se (2.4).
(2.5)
Se tb for desprezível, quando comparado com ta, o que normalmente é o caso,
trr≈ta, a equação (2.4) torna-se (2.5).
(2.6)
(2.7)
Pode-se notar a partir das equações (2.6) e (2.7) que o tempo de recuperação
reversa trr e o pico reverso da corrente de recuperação IRR dependem da carga
armazenada QRR e do di/dt reverso (ou reaplicado). A carga armazenada é dependente da
corrente direta do diodo IF. O pico da corrente de recuperação reversa IRR, a carga
reversa QRR e o fator de suavidade são todos de interesse do projetista do circuito, sendo
esses parâmetros normalmente incluídos nas folhas de especificações dos diodos.
Se um diodo estiver na condição de polarização reversa, uma corrente de fuga
fluirá devido aos portadores minoritários. A aplicação de tensão direta forçaria o diodo a
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2.3 PROTEÇÕES
dopagem relativamente alta, a fim de reduzir as perda de condução, com isso, a máxima
tensão suportável por estes díodos é de cerca de 100V.
A aplicação deste tipo de díodos ocorre principalmente em fontes de baixa
tensão, nas quais as quedas sobre os retificadores são significativas.
A importância desses parâmetros pode ser explicada pela figura 2.8 (a). Se a
chave CH for ligada em t=0 e permanecer ligada por um tempo grande o suficiente, uma
corrente de regime permenente de Io=VS/R fluirá através da carga e o diodo de
comutação Dm será polarizado reversamente. Se a chave for desligada em t=t1, o diodo
Dm conduzirá e uma corrente circulará através de Dm. Agora, se a chave for ligada
novamente em t=t2, o diodo Dm comportará em um curto-circuito. A taxa de
crescimento da corrente direta da chave (e diodo D1) e a taxa de decaimento da corrente
direta do diodo Dm seriam muito elevadas, tendendo para infinito. A figura 2.8 (b)
mostra as várias formas de onda para as correntes dos diodos. Esse problema é
normalmente superado pela conexão de um indutor de limitação de di/dt, Ls. Como
mostrado na figura 2.9 (a). Os diodos práticos requerem um certo tempo de entrada em
condução, antes que toda a área da junção se torne condutiva, e o di/dt deve ser mantido
baixo para se alcançar o limite de tempo de ligamento. Esse tempo é também conhecido
como tempo de recuperação direta, trf (do inglês recovery forward time)
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(2.8)
Se trr é o tempo de recuperação reversa de Dm a corrente reversa de pico de Dm é
(2.9).
(2.9)
(2.10)
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(2.11)
(2.12)
Onde:
IDmed=valor médio da corrente
IDef=valor eficaz da corrente.
A expressão (2.12) é genérica, podendo ser empregada para qualquer forma de
onda.