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UNORP

ESTUDOS FILOSÓFICOS E ANTROPOLÓGICOS


ANTROPOLOGIA CULTURAL
CULTURA

1. NATUREZA DA CULTURA
O Termo cultura (colere, cultivar ou instruir; cultus, cultivo, instrução) não se
restringe ao campo da antropologia.
Muitas vezes, a palavra é empregada para indicar o desenvolvimento do indivíduo
por meio da educação, da instrução. Pessoa “culta” seria aquela que adquiriu domínio no
campo intelectual ou artístico. Seria “inculto” a que não obteve instrução.

Os antropólogos não empregam os termos culto ou inculto nem fazem juízo de


valor sobre esta ou aquela cultura, pois não consideram uma superior à outra. Elas apenas
são diferentes.

CONCEITUAÇÃO
• Conceituar cultura não é algo fácil. A cifra ultrapassa 160 definições.
• Para alguns, cultura é comportamento aprendido; para outros, é abstração do
comportamento e para um terceiro grupo, a cultura consiste em idéias.

• IDÉIAS
• Edward B. Tylor (1871) “Cultura... é aquele todo complexo que inclui o
conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e
aptidões adquirido pelo homem como todas as coisas e acontecimentos relativos ao homem”.

• ABSTRAÇÃO
• Kroeber e Kluckhohn (1952) “Cultura é uma abstração do comportamento
concreto, mas em si própria não é comportamento”.

• COMPORTAMENTO APRENDIDO
• George McClelland Foster (1962) “Cultura é a forma comum e aprendida da vida,
compartilhada pelos membros de uma sociedade, constante da totalidade dos instrumentos,
técnicas, instituições, atitudes, crenças, motivações e sistemas de valores conhecidos pelo
grupo”.

A CRUZ
• IDEIA – quando se formula a sua imagem na mente;
• ABSTRAÇÃO – quando ela representa, na mente, um símbolo dos cristãos;
• COMPORTAMENTO – quando os católicos fazem o sinal da cruz.

VÁRIOS ENFOQUES DA CULTURA


• IDEIAS – conhecimento e filosofia;
• CRENÇAS – religião e superstição;
• VALORES – ideologia e moral;
• NORMAS – costumes e leis;
• ATITUDES – preconceito e respeito ao próximo;

MARCONI, Marina de Andrade. Antropologia: uma introdução, - 6. ed. – 3. reimpr. – São Paulo:
Atlas, 2007.
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• PADRÕES DE CONDUTA – monogamia e tabu;
• ABSTRAÇÃO DO COMPORTAMENTO – símbolos e compromissos;
• INSTITUIÇÕES – família e sistemas econômicos;
• TÉCNICAS – artes e habilidades;
• ARTEFATOS – machados de pedra, telefone etc.

ESSÊNCIA DA CULTURA
Para os antropólogos, a cultura consiste em ideias, abstrações e comportamentos.

IDEIAS
São concepções mentais concretas ou abstratas, ou seja, toda variedade de
conhecimento e crenças teológicas, filosóficas, científicas, tecnológicas, históricas etc. Ex. as
línguas, a arte, a história etc.

ABSTRAÇÕES
Consiste naquilo que se encontra apenas no domínio das ideias, da mente, excluindo-se
totalmente as coisas materiais, ou seja, coisas e acontecimentos não observáveis, não
palpáveis, não tocáveis. Ex. Cristianismo.

COMPORTAMENTO
São modos de agir comuns a grupos humanos ou conjuntos de atitudes e reações dos
indivíduos em face do meio social. Ex. A Moral, As Leis, Os Costumes, Os hábitos etc.
COMPONENTES DA CULTURA

A cultura se constitui dos seguintes elementos:

CONHECIMENTO: É o próprio conhecimento transmitido de geração em geração.

CRENÇAS: É a aceitação como verdadeira de uma proposição comprovada ou não


cientificamente. Ex. Lobisomem, os mistérios, igualdade dos sexos etc.

VALORES: Indica objetos e situações consideradas boas, desejáveis, ou seja, riqueza,


poder, crenças como também indica sentimentos, o valor incentiva e orienta o comportamento
humano. Ex. gostar, desejar, liberdade de expressão, de religião, direito à vida etc.

NORMAS: São regras que indicam os modos de agir dos indivíduos em determinadas
situações. Consistem, pois, em um conjunto de ideias, de convenções referentes àquilo que é
próprio do pensar, sentir e agir em dadas situações. Ex. Andar vestido, usar jeans, cabelos
longos e colares dos hippies, mulher usar saia ou calça comprida etc.

SÍMBOLOS: são realidades físicas ou sensoriais às quais os indivíduos que os utilizam


lhes atribuem valores ou significados específicos. Ex. a Cruz (fé cristã), a cor branca (luto
para os chineses) etc.

RELATIVISMO CULTURAL
A posição cultural relativista tem como fundamento a idéia de que os indivíduos são
condicionados a um modo de vida específico e particular, por meio do processo de
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endoculturação¹. Adquire, assim, seus próprios sistemas de valores e sua própria integridade
cultural.
As culturas, de modo geral, diferem umas das outras em relação aos postulados
básicos, embora tenham características comuns.
Toda a cultura é considerada como configuração saudável para os indivíduos que a
praticam. Todos os povos formulam juízos em relação aos modos de vida diferentes dos
seus. Por isso, o relativismo cultural não concorda com a idéia de normas e valores absolutos
e defende o pressuposto de que as avaliações devem ser sempre relativas à própria cultura
onde surgem.
Os padrões ou valores de certo ou errado, dos usos e costumes, das sociedades em
geral, estão relacionados com a cultura da qual fazem parte. Dessa maneira, um costume
pode ser válido em relação a um ambiente cultural e não a outro e, mesmo, ser repudiado.
Exemplo: no Brasil, come-se manteiga; na África, ela serve para untar o corpo.

ETNOCENTRISMO
O etnocentrismo é a atitude pela qual um indivíduo ou um grupo social, que se considera
o sistema de referência, julga outros indivíduos ou grupos à luz dos seus próprios valores.
Pressupõe que o indivíduo, ou grupo de referência se considere superior àqueles que ele
julga, e também que o indivíduo, ou grupo etnocêntrico, tenha um conhecimento muito
limitado dos outros, mesmo que viva na sua proximidade.
O termo etnocentrismo foi utilizado pela primeira vez por W. G. Sumner (1906), e
corresponde à atitude pela qual os hábitos ou comportamentos próprios são acriticamente
encarados como sendo indiscutivelmente superiores aos hábitos ou comportamentos de
outrém. É a atitude pela qual um indivíduo ou um grupo toma como referência os valores
partilhados no seu próprio grupo, quando avalia os mais variados assuntos. É uma atitude que
encara o próprio grupo como se fosse o centro da realidade. O termo é também utilizado para
criticar os cientistas sociais que apresentam visões acusadas de estreitas e preconceituosas
acerca dos grupos ou sociedades estudados. Assim, como exemplo temos o regime Nazista,
que acreditava na sua supremacia e que deveria existir apenas uma única raça, a Ariana. As
pessoas que não correspondiam à definição da constituição física desta raça eram
executadas.

2. ESTRUTURA DA CULTURA

TRAÇOS CULTURAIS

Traços culturais são os menores elementos que permitem a descrição da cultura. Alguns
traços são simples objetos. Ex. uma cadeira, uma mesa, um brinco, um machado, um vestido
etc. Outros não são materiais e compreendem atitudes, comunicação e habilidades. Ex.
aperto de mão, beijo, oração, poesia, festa etc.
Mas nem sempre é fácil identificar em uma cultura esses traços culturais. Por ex., o
feijão, como prato alimentício é um traço cultural; mas o feijão como um dos ingredientes da
feijoada, torna-se apenas um item dessa dieta brasileira.

COMPLEXOS CULTURAIS

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Consistem no conjunto de traços ou num grupo de traços associados, formando um todo
funcional. Exemplo: o carnaval (reúne um grupo de traços ou elementos relacionados entre
si, ou seja, carro alegórico, música, dança, instrumentos musicais, desfile, organização etc.). A
cultura do café, envolve técnicas agrícolas, instrumentos, meios de transporte, máquinas.
Outro exemplo, o complexo do fumo e o complexo do casamento.

PADRÕES CULTURAIS
O padrão cultural é um comportamento generalizado, estandardizado e regularizado; ele
estabelece o que é aceitável ou não na conduta de uma dada cultura.
O padrão de comportamento consiste em uma norma comportamental, estabelecida
pelos membros de determinada cultura. Essa norma é relativamente homogênea, aceita pela
sociedade, e reflete as maneiras de pensar, de agir e de sentir do grupo. Ex. O matrimônio
(engloba o complexo do casamento e o complexo da vida familiar). São exemplos também ir
à Igreja aos domingos, participar do carnaval, assistir ao futebol, comer três vezes ao dia.

CONFIGURAÇÕES CULTURAIS

A configuração cultural é uma qualidade específica que caracteriza uma cultura. Tem
sua origem no inter-relacionamento de suas partes. Desse modo, a cultura deve ser vista
como um todo, cujas partes estão de tal modo entrelaçadas, que a mudança em uma das
partes afetará as demais. Ao estudar uma cultura, deve-se ter visão conjunta de suas
instituições, costumes, usos, meios de transportes etc. que estejam influindo entre si.

3. NÍVEIS DE PARTICIPAÇÃO

• As culturas são constituídas de normas comportamentais ou costumes. Classifica-


se em níveis de participação:
• Os universais (Padrões de conduta. Ex. monogamia);
• As especialidades (Padrões de conduta do grupo e aceito por todos. Ex. o V de
vitória);
• As alternativas (Traços partilhados por certo número de indivíduos, mas não
comum a todos e não obrigatórios. Ex. ser vegetariano).
4. Peculiaridades Individuais (Características pessoais do indivíduo. Ex. habilidade do
artesão, medo de andar de avião, apreciar música etc.).

4. QUALIDADE DA CULTURA

• Cultura significa o modo de vida de um povo e manifesta-se nos seus atos e nos
seus artefatos.

• Os modos de comportamento que compõem a cultura representam


generalizações de comportamentos de todos.

• A cultura é social, seletiva, explícita e implícita.


• Social – a cultura é criada, aprendida e acumulada pelos membros do grupo e
transmitida socialmente de uma geração a outra.

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• Seletiva – as sociedades constroem suas culturas através dos tempos, nem
sempre incluem todos os padrões comportamentais.
• Explícita – é a cultura manifesta por meio de ações e comportamentos.
• Implícita – é a cultura não manifesta, que se encontra no íntimo das pessoas.

5. PROCESSOS CULTURAIS

MUDANÇAS CULTURAIS
Mudança é qualquer alteração na cultura, sejam traços, complexos, padrões ou toda
uma cultura, o que é mais raro. Pode ocorrer com maior ou menor facilidade, dependendo do
grau de resistência ou aceitação. O aumento ou diminuição das populações, as migrações,
os contatos com povos e culturas diferentes, as inovações científicas e tecnológicas, as
catástrofes (epidemias, guerras etc.), as depressões econômicas, as descobertas, as
mudanças violentas de governos etc. podem exercer especial influência.
As mudanças podem ser realizadas com lentidão ou com rapidez (como ocorre
atualmente, em face dos meios de comunicação), devido aos contatos diretos e contínuos
entre povos.
As modificações na cultura, segundo Murdock (In Shapiro, 1966:208ss.), estão
relacionados com quatro fatores: inovações, aceitação social, eliminação seletiva e
integração.

INOVAÇÃO
• Pode ser:
• Variação: representada por uma ligeira mudança nos padrões de comportamento;
• Invenção ou descoberta: Invenção aplicação da descoberta (lâmpada, máquinas)
e descoberta aquisição de um elemento novo (eletricidade, vapor);
• Tentativa: quando surgem elementos que tenham pouca ou nenhuma ligação com
o passado. Exemplo: máquina de escrever e computadores.
• Empréstimo cultural: elementos vindos de outra cultura. Exemplo: fumo, arado,
zen-budismo, Papai Noel etc.
• Incentivo: elemento alheio, aceito por um povo quando atende a suas
necessidades. Exemplo: rádio, televisão, robô e computador.

ACEITAÇÃO SOCIAL
É a adoção de um novo traço cultural através da imitação ou do comportamento
copiado. A aceitação vai depender de sua utilidade ou necessidade. Todavia, a sociedade
pode aceitar traços não utilitários como um jogo, um mito, uma ideologia, mas a aceitação é
mais demorada.

ELIMINAÇÃO SELETIVA
Consiste na competição pela sobrevivência feita pelo elemento novo. Quando um traço
cultural ainda se revela mais compensador do que suas alternativas, ele perdura; mas quando
deixa de satisfazer às necessidades do grupo, cai no desuso e desaparece, numa espécie de
processo seletivo. Ex. a liteira, a carruagem, o trole etc.

INTEGRAÇÃO CULTURAL

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Consiste no desenvolvimento progressivo de ajustamento entre os vários elementos que
compõem a cultura total. A integração é perfeita, pois há sempre modificações na cultura. Na
integração, deve haver adaptação progressiva, ajustamento recíproco entre os elementos
culturais.

DIFUSÃO CULTURAL

Difusão é um processo, na dinâmica cultural, em que os elementos ou complexos


culturais se difundem de uma sociedade a outra.

Neste processo de difusão cultural podemos destacar: a Aculturação, a Assimilação, o


Sincretismo, a Transculturação e a Endoculturação.

ACULTURAÇÃO
É a fusão de duas culturas diferentes que, entrando em contato contínuo, originam
mudanças nos padrões da cultura de ambos os grupos. Exemplo: As grandes conquistas.

ASSIMILAÇÃO

A Assimilação, como uma fase da aculturação, seria o processo mediante o qual os


grupos que vivem em território comum, embora procedentes de lugares diversos, alcançam
uma “solidariedade cultural”. Exemplo: a cultura brasileira resultou, em princípio, da fusão das
culturas européias, africanas e indígenas.

SINCRETISMO
Em Religião, seria a fusão de dois elementos culturais análogos (crenças e práticas), de
culturas distintas ou não. Exemplo: Umbanda une traços do catolicismo, do fetichismo
africano e indígena e do espiritismo.

Em linguagem, consiste no uso de uma forma gramatical particular, a fim de realçar as


funções de outra ou de outras, além da sua. Exemplo: abacaxi (fruta ou problema); pão
(alimento ou rapaz bonito).
TRANSCULTURAÇÃO
Consiste na troca de elementos culturais entre sociedades diferentes. Exemplo: os sírio-
libaneses trouxeram o quibe e a esfirra para o Brasil e adotaram o arroz com feijão.

ENDOCULTURAÇÃO

É o processo de aprendizagem e educação em uma cultura desde a infância.

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CLASSIFICAÇÃO DA CULTURA
A cultura pode ser classificada de diversas maneiras: Material ou imaterial (não material,
espiritual ), real ou ideal.

 CULTURA MATERIAL.Consiste em coisas material, bens tangíveis, incluindo


instrumentos, artefatos e outros objetos materiais; Abrange produtos concretos,
técnicas, construções, normas e costumes que regularizam seu emprego.

Ex: machados de pedra, vasos de cerâmica, alimentos, máscaras, vestuários,


habitações e etc.

 CULTURA IMATERIAL. Refere-se a elementos intangíveis da cultura, que não


têm substância material. Entre eles encontram-se crenças, conhecimentos,
hábitos, valores e etc.

 CULTURA REAL. É aquela em que, concretamente, todos os membros de uma


sociedade praticam ou pensam em suas atividades cotidianas.

 CULTURA IDEAL.Consiste em um conjunto de comportamentos que, embora


expressos verbalmente como bons, perfeitos, para o grupo, nem sempre são
frequentemente praticados.

COMPONENTES DA CULTURA

De modo geral, a cultura se constitui dos seguintes elementos: conhecimento,


crenças, valores, normas e símbolos.

 CONHECIMENTOS.São transmitidos de geração em geração. Geralmente são


práticos. Engloba também aspectos referente à organização social, à
estruturamde parentesco, aos usos e costumes, às crenças, às técnicas de
trabalho tc.

 CRENÇAS.Crença é a aceitação como verdadeira de uma proposição


comprovada ou não cientificamente. São três os tipos de cernças:

1. “PESSOAIS: As proposições são aceitas por um indivíduo como certas


independente dos demais.”

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2. “DECLARADAS.As proposições que uma pessoa aparenta aceitar como
verdadeiras, em seu comportamento público e que as menciona apenas
para defender ou justificar suas ações perante os outros.
3. “PÚBLICAS. As proposições que os membros de um grupo concordam,
aceitam e declaram como crenças comuns,”

 VALORES. É empregado para indicar objetos e situações consideradas boas,


desejáveis, apropriadas, importantes. Além de expressar sentimentos, o valor
incentiva e orienta o comportamento humano.

EXEMPLOS DE VALORES:

 DOMINANTES: Liberdade de expressão, de religião, de direito à vida;


 SECUNDÁRIO: Servir café às visitas, agradecer cartões de Boas Festas.

 NORMAS. Normas são regras que indicam os modos de agir dos indivíduos em
determinadas situações. Consiste, pois, em um conjunto de idéias, de
convenções referentes àquilo que é próprio do pensar, sentir e agir em dadas
situações.

As culturas são constituidas de um tipo de conduta que ocorre com maior ou menor ou
menor frequência; Há dois tipos de normas compreendidas em uma cultura: as ideais e
as comportamentais.

1. NORMAS IDEAIS: aquelas que os membros de uma sociedade deveriam praticar


ou dizer, em dada situação, acatando as regras estabelecidas pela cultura.
Representam os deveres e desejos de uma cultura particular.

Exemplo: enterrar ou cremar os mortos.

Para Beals e Hoijer, podem ser classificadas em cinco categorias:

 OBRIGATÓRIAS: não se pode fugir a elas;


 PREFERENCIAIS: um modo de comportamento mais valorizado do que outro;
 TÍPICAS: quando, entre vários modos de comportamento aceitáveis, um deles é
mais usado;
 ALTERNATIVAS: quando são aceitos diferentes modos de conduta, sem que haja
diferença ou valoração ou de frequência de uso;
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 RESTRITAS: formas de conduta aceitas apenas por alguns membros da
sociedade.

2. NORMAS COMPORTAMENTAIS: São os comportamentos reais dos indivíduos,


em determinadas situações, que fogem às normas ideais.

SÍMBOLOS. Símbolos são realidades físicas ou sensoriais às quais os indivíduos lhes


atribuem valores ou significados específicos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

B.Angel,Espina Barrio. Manual de Antropologia Cultural.Pernambuco: Editora


Massangana,2005.

FREYRE, Gilberto. Sobrados e mucambos. São Paulo: Editora Global, 2004.

MELLO, Luiz Gonzaga de. Antropologia Cultural-Iniciação,Teoria e Temas.Rio de


Janeiro: Editora Vozes, 2008.

PELTO, J. Pelto.Iniação ao Estudo da Antropologia. Rio de Janeiro:Zahar editores,1977.

KÄISER, Lothar. Diferentes Culturas. Londrina: Editora Descoberta,2004.

SIEPIERSKI, Carlos Tadeus. O sagrado num mundo em transformação. São Paulo:


Edições ABHR, 2003.

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