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603 STJ
A utilização de terceiros (“laranjas”) para aquisição de moeda
estrangeira para outrem, ainda que tenham anuído com as
operações, se subsome à conduta tipificada no art. 21 da Lei
nº 7.492/86 (Art. 21. Atribuir-se, ou atribuir a 3º, falsa
identidade, para realização de operação de câmbio).
Bem jurídico violado com a dissimulação de esconder a real
identidade do adquirente da moeda estrangeira valendo-se
da identidade, ainda que verdadeira, de terceiros.(fonte:
dizerodireito.com.br)
Lei 7.492/86
Dispõe sobre os crimes contra o sistema financeiro nacional
ATENÇÃO
Todos os crimes previstos na Lei 7.492/96
são de competência da Justiça Federal
Art. 26. A ação penal, nos crimes previstos nesta lei, será
promovida pelo Ministério Público Federal, perante a Justiça
Federal.
Lei 7.492/86
Art. 21. Atribuir-se, ou atribuir a terceiro, falsa identidade,
para realização de operação de câmbio:
Pena - Detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e
multa.
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem,
para o mesmo fim, sonega informação que devia prestar
ou presta informação falsa.
Quais as principais operações de câmbio?
• Compra e venda de moeda estrangeira
• Adiantamentos sobre Contratos de Câmbio (ACC)
• Cobrança de títulos cambiais no exterior
• Valores em moeda estrangeira a receber e a pagar
• Financiamento à Exportação ou Importação
• Transferências em moeda estrangeira
• Garantias Prestadas e Recebidas
• Títulos e documentos que servem como garantia da
operação cambial
• Depósitos em Moeda Estrangeira no Brasil
Sobre o crime do art. 21
• Bem jurídico tutelado: sistema financeiro nacional
• Pena de detenção
Inf. 603 STJ
A ação penal nos crimes de lesão corporal leve
cometidos em detrimento da mulher, no âmbito
doméstico e familiar, é pública incondicionada.
Súmula 542 STJ:
A ação penal relativa ao crime de lesão corporal
resultante de violência doméstica contra a mulher é
pública incondicionada.
Fonte: dizerodireito.com.br
Perdão Judicial:
• Natureza jurídica
• Natureza jurídica da sentença concede o perdão
judicial (S. 18 do STJ)
• Princípio da bagatela imprópria
Perdão Judicial
Casos que admitem perdão judicial:
- Colaboração premiada
Art. 4o O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o
perdão judicial, reduzir em até 2/3 (dois terços) a pena
privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos
daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com
a investigação e com o processo criminal, desde que dessa
colaboração advenha um ou mais dos seguintes resultados:
Colaboração Premiada
Da colaboração devem advir um ou mais dos seguintes
resultados:
I - identificação dos demais coautores e partícipes da ORCRIM
e das infrações penais por eles praticadas;
II - revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas;
III - prevenção de infrações penais decorrentes da ORCRIM;
IV - recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das
infrações penais praticadas pela organização criminosa;
V - localização de eventual vítima com integridade física.
Colaboração Premiada
• A concessão do benefício leva em conta a personalidade do
colaborador, a natureza, as circunstâncias, a gravidade e a
repercussão social do fato e a eficácia da colaboração.
• Considerando a relevância da colaboração, o MP, a qualquer
tempo, e o delegado, nos autos do IP, com a manifestação
do MP, poderão requerer ou representar ao juiz pela
concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que
esse benefício não tenha sido previsto na proposta inicial,
aplicando-se, no que couber, o art. 28 do CPP.
Colaboração Premiada
• O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo,
relativos ao colaborador, poderá ser suspenso por até 6
meses, prorrogáveis por igual período, até que sejam
cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o
respectivo prazo prescricional.
• Nas mesmas hipóteses do caput, o Ministério Público
poderá deixar de oferecer denúncia se o colaborador:
I - não for o líder da organização criminosa;
II - for o primeiro a prestar efetiva.
Perdão Judicial
Casos que admitem perdão judicial:
- Ignorância escusável em contravenção penal