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Aula 4 – Visão Escatológica


O TERMO
A palavra escatologia é formada por duas palavras gregas: Escaton – que significa
“fim”. Logia – que significa “discurso” ou “estudo”. Escatologia, portanto, é o
estudo sobre o fim. Contudo, precisamos entender qual o significado da palavra
“fim”, especialmente quando a usamos no estudo das Escrituras. Para isso vamos
observar Romanos 10.4.
FIM DO QUE?
“Pois Cristo é o fim da lei para a justificação de todo aquele que crê” (Romanos
10.4)
Nesta passagem vemos que Cristo é o fim da lei. Mas dependendo da nossa
interpretação da palavra “fim” poderemos compreender errado o que essa
passagem quer dizer e, consequentemente, o que toda a Bíblia quer dizer quando
usa a palavra “fim” relacionado com escatologia.
Vamos usar a analogia de um noivado. Um noivado pode chegar
ao seu fim de duas formas diferentes:
1- O noivado pode chegar ao seu fim significando que a relação
acabou
2- O noivado pode chegar ao seu fim porque o casamento
iniciou
Um noivado pode chegar ao fim pelo fato dos noivos
terminarem o noivado, ou o noivado pode chegar ao fim pelo
fato dos noivos alcançarem o propósito do noivado, que é o
casamento, e assim, os dois se tornam marido e mulher.
Por que devemos estudar escatologia?
MOTIVOS DA IMPORTÂNCIA DE ESTUDAR ESCATOLOGIA:
Porque a geração que verá a volta de Jesus é singular;
Será a geração que viverá os momentos mais dramáticos da história;
Porque precisamos de fundamentos para a esperança;
Para termos certeza da vitória;
Para termos confiança na soberania de Deus;
Para entendermos a importância de nossa vida agora;
Adoração e Admiração pela beleza de Jesus na execução do Seu Plano;
Para termos direcionamento prévio antes que os eventos iniciem;
Para estarmos acordados para a urgência do tempo;
Para termos maior confiança no estudo.
Escatologia Pessoal
A escatologia possui dois campos básicos: o campo pessoal e o cósmico. O campo
cósmico lida com as verdades sobre a volta de Jesus para reinar nesta Terra. Já o
campo pessoal trata da nossa ressurreição onde participaremos desse reino
futuro.
A MORTE

Por que um filho de Deus morre?


1. A morte não é um castigo para os cristãos
Sabemos que a morte é uma punição do pecado “porque o salário do pecado é a morte"
(Rm 6.23), e também que o cristão está livre da punição do pecado "Agora, pois, já
nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus" (Rm 8.1).
“Ao pensarmos na morte precisamos excluir o fator condenação, pois esse foi resolvido
na obra consumada de Cristo”.
2. Em um mundo caído a morte é o desfecho da vida
Deus decidiu que os benefícios da salvação, tanto pessoal quanto cósmica, não se
estenderiam a nós de forma imediata, mas chegariam a nós progressivamente. Ou seja,
nossa salvação ainda não está completa, ainda aguardamos um completar de nossa
salvação: "... nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso
íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo" (Rm 8.23).
O último estagio da salvação é a vitória sobre a morte e isso ocorrerá somente por
ocasião da volta de Jesus:
1 Co 15.24-26: “E, então, virá o fim, quando ele entregar o reino ao Deus e Pai, quando
houver destruído todo principado, bem como toda potestade e poder. Porque convém
que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a
ser destruído é a morte.
3. Deus usa a experiência da morte para completar nossa santificação
Algumas vezes podemos estar experimentando algum tipo de disciplina da parte de Deus
e, se esse for o caso, devemos saber que isso na verdade é resultado do amor de Deus
por nós:
“Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até ao sangue 5 e estais
esquecidos da exortação que, como a filhos, discorre convosco: Filho meu, não
menosprezes a correção que vem do Senhor, nem desmaies quando por ele és
reprovado; porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É
para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai
não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes,
logo, sois bastardos e não filhos. Além disso, tínhamos os nossos pais segundo a carne,
que nos corrigiam, e os respeitávamos; não havemos de estar em muito maior
submissão ao Pai espiritual e, então, viveremos? Pois eles nos corrigiam por pouco
tempo, segundo melhor lhes parecia; Deus, porém, nos disciplina para aproveitamento,
a fim de sermos participantes da sua santidade.
Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de
tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela
exercitados, fruto de justiça” (Hb 12.4-11).
Nem sempre quando Deus nos disciplina é correção de algo errado que fizemos.
Algumas vezes a disciplina está vindo com o propósito de nos amadurecer e
fortalecer nossa relação com Ele. Jesus nunca cometeu nenhum tipo de erro, mas
veja como a Bíblia afirma sobre Ele:
“embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu” (Hb 5.8).
Jesus nos convida a sermos fieis mesmo que não sejamos livres da morte: "Sê fiel
até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida" (Ap 2.10), e talvez por meio de tal
fidelidade poderemos nos "conformar- me com ele na sua morte" (Fp 3.10) e
dessa forma "será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela
morte" (Fp 1.20).
4. Pela experiência da morte nos tornamos mais íntimos de Jesus
A morte se torna, assim, uma experiência que permite uma maior união com
Cristo.
“se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados” (Rm 8.17)
“alegrai- vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo,
para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando” (1 Pe 4.13)
“Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu em
vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos” (1 Pe 2.21).
5. Obedecer a Deus é mais importante do que ficarmos vivos
Essa é uma convicção presente em todos os relatos dos apóstolos. Todos eles
estavam dispostos a entregarem suas vidas pelo evangelho e consideravam o
completar de suas missões em obediência a Deus algo mais importante do que
conservarem-se vivos.
“Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que
complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para
testemunhar o evangelho da graça de Deus” (At 20.24)
O QUE ACONTECE DEPOIS DA MORTE?
A) A alma dos cristãos vai imediatamente para a presença de Deus
“morrer é estar com o Senhor” (2 Co 5.8)
“morrer é estar com Cristo” (Fp 1.13)
“no mesmo dia vamos para o paraíso” (Lc 23.46)
B) A Bíblia não ensina sobre purgatório
A doutrina católica sobre o purgatório se baseia principalmente no livro de 2
Macabeus. Como evangélico, não creio na canonicidade deste livro.
Contudo não é apenas neste livro que tal doutrina se baseia, outros versículos
bíblicos também são utilizados erroneamente.
QUANDO JESUS IRÁ VOLTAR?
QUANDO JESUS IRÁ VOLTAR?
A) Jesus irá voltar depois da Grande Tribulação
Uma das passagens mais fáceis de entender sobre o momento da volta de Jesus é
Mateus 24, pois esta passagem é de caráter literal (e não simbólico).
“Logo em seguida à tribulação daqueles dias, o sol escurecerá, a lua não dará a
sua claridade, as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão
abalados. Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da
terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu,
com poder e muita glória. E ele enviará os seus anjos, com grande clangor de
trombeta, os quais reunirão os seus escolhidos, dos quatro ventos, de uma a
outra extremidade dos céus” (Mateus 24:29-31)
A grande tribulação é o maior e mais terrível momento onde a humanidade irá viver a
plenitude do pecado e da maldade ( 2 Ts 2:3, Mt 24:15).
O maior e mais incrível momento para a Igreja, quando os sinais e maravilhas de Êxodo e
Atos serão combinados e multiplicados a nível global: grande colheita, grande pureza,
livramento e provisão (Joel 2: 28-31, Mq 7: 15, Dn 12: 10, Ml 4:5, Ap 7:9-14, Sf 2:3).
O período mais violento e grave da historia, com eventos destrutivos como jamais s e viu
na história (Mt 24:21-22, Dn 2:1).
Quanto tempo durará?
2x - 1260 dias (Ap 11:13; 12: 6);
2x - 42 meses (Ap 11:12; 13:5);
3x - tempo, tempos e metade de um tempo ( Ap 12:14, Dn 7: 25 ; 12:7);
1x - meio da semana (Dn 9:27).
O que podemos esperar?
1- Perseguição;
2- Profecia ;
3- Proteção.
Quem causa a Grande Tribulação?
• Deus - julgando o Anticristo e seu império (Ap 14: 15; 15:7);
• Diabo - perseguindo Israel e a Igreja através do Anticristo (Ap 12:12);
• Pessoas - na plenitude da perversidade, uns contra os outros ( Ap 9:21);
• Natureza - agitações e convulsões (terremotos, tempestades) (Rm 8:21-22).
O que a grande tribulação causa?
• Purificação (Dn 11:35);
• Grande colheita de almas;
• Salvação de Israel;
• Vingar os santos;
• Expor os falsos crentes;
• Demonstrar o cuidado de Deus por seu povo (Rm 9: 17)
• Revelar a justiça de Deus;
• Purificar a Terra para o Milênio.
Qual é o Jesus que esperamos?
• Jesus pop-culture vs. O Deus do amor furioso
• Amor vs. Medo (zelo = amor em chamas) (Ap 19: 11-16, Is 63: 1-4, Sl 45: 1-7).
B) Jesus irá voltar depois da manifestação do Anti-Cristo
“Irmãos, no que diz respeito à vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e à nossa
reunião com ele, nós vos exortamos a que não vos demovais da vossa mente,
com facilidade, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por
epístola, como se procedesse de nós, supondo tenha chegado o Dia do Senhor.
Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que
primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniqüidade, o filho da
perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus ou é objeto
de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se
fosse o próprio Deus. Não vos recordais de que, ainda convosco, eu costumava
dizer-vos estas coisas?” (2 Tessalonicenses 2:1-5)
C) Jesus irá voltar depois da grande apostasia
A passagem anterior, sobre o Anti-Cristo, falava também sobre a apostasia:
"porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia". A apostasia é,
basicamente, um abandono dos fundamentos básicos da Fé.
Nisso estão inclusas:
• doutrina sobre a pessoa de Cristo
• doutrina da salvação
• doutrina do pecado
• doutrina do arrependimento
• (Será uma tentativa de tirar o "escândalo" do evangelho)
D) Jesus irá voltar depois das nações serem evangelizadas
“E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a
todas as nações. Então, virá o fim” (Mateus 24:14)
E) Jesus irá voltar depois da conversão dos judeus
“Porque, se o fato de terem sido eles (os judeus) rejeitados trouxe reconciliação
ao mundo, que será o seu restabelecimento, senão vida dentre os mortos?”
(Romanos 11:15)
Sabemos que a ressurreição (vida dentre os mortos) será depois da volta de Jesus.
Se a volta é antes da ressurreição dos mortos, e a conversão dos judeus é antes da
ressurreição dos mortos, logo a volta de Jesus só acontecerá depois da conversão
dos judeus.
CONVERSÃO DOS JUDEUS à RESSURREIÇÃO DOS MORTOS à VOLTA DE JESUS
F) Jesus irá voltar depois de um grande derramar do Espírito
“E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos
filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão
visões; até sobre os servos e sobre as servas derramarei o meu Espírito naqueles
dias. Mostrarei prodígios no céu e na terra: sangue, fogo e colunas de fumaça. O
sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e
terrível Dia do Senhor.” (Joel 2:28-31)
O grande e terrível dia do Senhor será em parte cumprido na volta de Jesus. E há
uma promessa que ainda não foi (plenamente cumprida) no dia de Pentecostes: o
derramamento do Espírito. No primeiro século este derramamento foi local
(Jerusalém). Mas ainda há uma promessa de um avivamento global antes da volta
de Jesus.
O MILÊNIO – AS DIFERENTES VISÕES E SUAS
IMPLICAÇÕES
O QUE É O MILÊNIO?
A promessa final de Deus são “novos céus e a nova Terra” (Is 65.17). Todavia, Ele
também prometeu que iria “restaurar todas as coisas” (At 3.21) durante um
período de mil anos, comumente chamado de milênio. O propósito do reino
milenar é restaurar a qualidade de vida na Terra no padrão da intenção original de
Deus.

1. Pré-milenismo histórico
Durante os primeiros quatro séculos da história da Igreja, de acordo com vários
documentos da época (como o Didaquê e a Epístola de Barnabé), predominava o
que é conhecido como pré-milenismo, ou seja, a perspectiva de que Jesus voltará
depois do período final de tribulação e antes do milênio de paz e justiça sobre a
Terra. Somente depois desse milênio é que começará o Reino eterno.
Como já estavam sofrendo muitas perseguições, os cristãos primitivos entendiam
que tribulação e sofrimento eram experiências “normais” para os discípulos de
Jesus.
Não havia unanimidade sobre o milênio, porém. Um dos pais do segundo século,
Justino Mártir, mencionou o fato de que nem todos acreditavam em um milênio
literal depois da vinda de Cristo, e que esse não era um ponto fundamental da fé
cristã.
O método de interpretação alegórica também contribuiu, fazendo com que os
cristãos desprezassem a história da nação de Israel e o entendimento judaico das
revelações de Deus. Isso preparou o caminho para a Igreja se considerar o novo
Israel de Deus, herdeira de todas as promessas do Velho Testamento (num sentido
espiritual), deixando Israel como povo e nação completamente fora.
GRÁFICOS DAS 4 VISÕES ESCATOLÓGICAS:

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