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Atlético-MG: um time que começa pela defesa

A reação esboçada pelo Galo de Cuca começa a dar mostras de que irá se firmar ao
longo do campeonato, provando novamente que para salvar uma equipe, deve-se
começar pela defesa

A missão de salvar o Atlético Mineiro do rebaixamento não parece ser impossível


para Cuca, que em outras oportunidades conseguiu resgatar o Goiás (2003) e o
Fluminense (2009) da zona de perigo no campeonato nacional.

E a fórmula utilizada pelo técnico para evitar o revés, parece ser repetida a
exaustão: organização defensiva. O que pode ser um tanto óbvio para alguns – já
que uma equipe que não leva gols, não perde – não é tão simples na prática do dia-
a-dia de uma equipe em crise.

Não há nenhuma mágica no trabalho de Cuca, por enquanto. Mas o que o


comandante do time mineiro conseguiu fazer até então é bastante relevante,
considerando a decadência pela qual passava a equipe, que passou 7 jogos sem
vencer antes de sua chegada.

Mais ainda, Cuca conseguiu resgatar o futebol de alguns importantes jogadores do


Galo, que somente viviam à sombra dos seus nomes, relevantes em temporadas
anteriores, mas que não conseguiam inspirar confiança nos torcedores, tais como
Mancini, Magno Alves e Daniel Carvalho.

Mas, para sofrer apenas 2 gols nos primeiros quatro jogos desse returno do
Brasileirão, o treinador do alvinegro mineiro teve o grande mérito de reencontrar o
potencial da dupla de zagueiros Réver e Leonardo Silva. O primeiro, inclusive,
acabou por ser convocado por Mano Menezes para a partida contra a Argentina
pelo Superclássico das Américas.

E o antigo jogador do Wolfsburgo da Alemanha, finalmente conseguiu mostrar a que


veio no Atlético-MG, já que desde sua chegada em 2010, não havia alçado à
titularidade absoluta da equipe, sendo inclusive afastado do grupo por Dorival
Júnior.
Ainda, fora as qualidades defensivas do zagueiro, Cuca pode apostar em uma arma
poderosa do jogador, que são a grande impulsão e o preciso cabeceio de Réver,
que já marcou dois gols pelo Atlético-MG nesse brasileiro.

Antes de transferir-se para a Alemanha, essa era uma grande arma do Grêmio de
Mano Menezes em 2008, quando o zagueiro formava dupla com Léo, hoje no rival
Cruzeiro.

Por fim, além de uma possível liderança dentro do Galo, o zagueiro pode começar a
conquistar a confiança do torcedor atleticano com suas atuações – já que a de Cuca
ele parece ter retomado – acompanhando a ascensão do Atlético-MG no
campeonato, mostrando que a recuperação de um time em crise começa pela
defesa.

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