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Escola de Engenharia
Departamento de Engenharia Metalúrgica
ENG06010 – Estágio Laboratorial – Turma B
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
por
João Paulo Bienert Masiero
Janeiro de 2018
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório diz respeito às atividades realizadas no âmbito do da disciplina ENG06010 —
Estágio Laboratorial. Após conhecer superficialmente os trabalhos realizados em todos os laboratórios ligados
ao curso de Engenharia Metalúrgica, escolheu-se um para acompanhar as atividades mais de perto. São
apresentadas a seguir algumas das atividades realizadas, sucintamente.
2. SOBRE O LABORATÓRIO
O LAMEF – Laboratório de Metalurgia Física é parte integrante do Departamento de Metalurgia da
Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Conta com cerca de 200 pessoas
trabalhando em diferentes áreas de atuação, entre professores, engenheiros, técnicos e alunos de doutorado,
mestrado e iniciação científica. Conta com ótima infraestrutura para a caracterização de materiais de engenharia,
bem como para a realização de testes mecânicos ao ar e em meios corrosivos, simulação de processos via
elementos finitos e ensaios não destrutivos.
Escolheu-se acompanhar as atividades do ProEng CDT, grupo do LAMEF responsável por pesquisas
na área de soldagem por fricção de tubos voltados para a indústria de óleo e gás.
3. ATIVIDADES REALIZADAS
Inicialmente procurou-se entender o funcionamento do processo de soldagem por fricção. Essa solda é
feita na MASF 1500 – Máquina de Soldagem por Fricção. Diferentes etapas do processo podem ser vistas no
Gráfico 1 e são comentadas a seguir. O material utilizado é um API X65, que segue uma norma API para
instalações de linhas de tubos. Basicamente é um aço ao carbono com adição de manganês para melhorar a
resistência sem comprometer a soldabilidade, baseando-se nos processos convencionais de soldagem.
Gráfico 1: registro de diversos parâmetros no decorrer do procedimento de soldagem.
Pode-se observar a aceleração do anel no intervalo entre 35-70s. A partir daí é feita a aproximação dos
tubos – pode-se perceber que os tubos tocam o anel por volta do segundo 110, pelo aumento na força envolvida
no processo. A partir daí o controle passa a ser pelo deslocamento, mantido a uma taxa constante entre os 110
e 135s que é aumentada no intervalo entre 135 e 165s, momento em que a solda está terminada. Os motores são
desligados e a peça é mantida firme até que a junta esfrie. A união resultante do processo pode ser observada
na Figura 1.
Figura 1: Aspecto do tubo soldado no equipamento – corpo de prova já retirado para análise.
Pode-se ver um tubo donde já foi retirado um corpo de prova como o visto na figura 2: