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GRUPO Nº 3
ELEMENTOS DO GRUPO:
Aurea de Oliveira
Carlos da Silva
Delcia Cauxeiro
Ernesta Mununga
Evanilde Ferreira
Geraldo Rangel
Jéssica Kizua
João Nestor
Jurema dos Santos
Mário Queiroz
Exmo. Senhor
Juiz de Direito do Tribunal
Da Comarca do Kwanza Norte
PROCESSO Nº 1043/14-B
RÉPLICA
Manuel Sebastião António, autor nos autos acima cotados, vem mui respeitosamente
apresentar a réplica nos termos e com os seguintes fundamentos:
Dos Factos:
1º
2º
3º
As benfeitorias foram todas realizadas mediante aviso prévio e aprovadas pelo réu
conforme está supracitado no articulado 6º da petição inicial. E conforme constam nas
provas documentais (cartas, e-mails, facturas e recibos trocados entre as partes).
4º
Na cláusula 10ª do referido contrato, foi dito que cada uma das partes pode ter a
iniciativa de efectuar as obras de benfeitorias necessárias e úteis, ao imóvel, mediante
previa comunicação à outra parte. De acordo ao disposto podemos ver que o autor
cumpriu com o previsto no contrato e deseja que o réu faça o mesmo. O articulado 6º da
contestação não corresponde à verdade.
6º
Apesar do que foi estabelecido no contrato, o autor continuou a pagar a renda mensal,
durante o período referido na petição inicial, apesar de não ter de o fazer, no sentido de
chamar à razão o réu, tendo o feito até à data, o que não veio a acontecer.
Do Direito:
7º
8º
Foi sob a autonomia das suas vontades que ambos acordaram deduzir os custos das
benfeitorias e a forma de aceitação. Apesar de o princípio geral consagrado quanto à
forma das declarações negociais ser a liberdade da forma (artigo 219º do Código Civil),
o autor e o réu, para as comunicações entre si, optaram pela forma escrita.
9º
O autor arroga-se novamente nos termos do artigo 1273º do Código Civil, a que o réu o
ressarça dos custos com as benfeitorias necessárias e úteis.
Do Pedido:
Nesta conformidade, o autor pede novamente a V. Ex.ª que julgue esta acção
procedente e provada e que condene o réu a pagar ao autor a título de benfeitorias ou
com fundamento instituído do enriquecimento sem causa, a quantia de 15.000.000,00
(quinze milhões de kwanzas), sendo o referido crédito garantido por direito de retenção
tendo por objecto o imóvel arrendado.
O Advogado
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