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Durante uma conferência britânica a respeito de religiões comparadas, teólogos de todo o mundo
debatiam qual a crença única da fé cristã, se é que existia essa crença.
Eles começaram eliminando as possibilidades:
Encarnação? Outras religiões tinham diferentes versões de deuses aparecendo em forma
humana.
Ressurreição? Novamente, outras religiões tinham histórias de retorno dos mortos. O debate
prosseguiu durante algum tempo até que C. S. Lewis entrou no recinto.
- "A respeito do que é a confusão?", ele perguntou, e ouviu a resposta dos seus colegas de que
estavam discutindo sobre a contribuição única do cristianismo entre as religiões do mundo.
Lewis respondeu:
- "Oh, isso é fácil. É a graça".
Contudo é raro vermos cristãos vivendo pela graça , respirando graça, exalando graça...
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MARAVILHOSA GRAÇA
Acreditar nela é uma coisa, vivê-la é outra..
Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana – IPVM(2008)
Profs Eleusis e Wanda Di Creddo
ele me agrada
livra 1%
7% tudo dá certo
2%
alegra meu
opera nas pequenas eu não o procuro
coração/acalma ouve/responde
coisas 1%
4% me capacita 12%
1%
1% estou fraco
dá conforto imediato
6% sempre 2%
8%
• 11% das pessoas se surpreendem quando Deus as ama, APESAR DO QUE ELAS SÃO...
• 19% das pessoas se surpreendem quando DEUS lhes dá MAIS DO QUE ELAS
MERECEM...
Em 2005, nesse mesmo curso, fizemos outra pergunta : “UMA COISA QUE EU TENHO MEDO
QUE DEUS FAÇA É .......”. As respostas ( em numero de 118 ) se distribuiram da seguinte
forma:
respostas dadas número de respostas porcentagem do total
me castigar pelos meus pecados 37 31%
abandonar 27 23%
deixar de me amar 2 2%
me esquecer 3 3%
me castigar 6 5%
não me ouvir 6 5%
fazer a vontade dele a não a minha 3 3%
não salvar a todos 1 1%
me obrigar a fazer coisas que não quero 4 3%
tirar meus queridos 6 5%
não salvar meus queridos 7 6%
me dar sofrimento sem motivo 8 7%
tocar nas minhas feridas 2 2%
não dar o que quero 1 1%
Deus não me dá medo 5 4%
total de respostas 118
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MARAVILHOSA GRAÇA
Acreditar nela é uma coisa, vivê-la é outra..
Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana – IPVM(2008)
Profs Eleusis e Wanda Di Creddo
me dar sofrimento
sem motivo
7%
me castigar pelos
meus pecados tocar nas minhas
30% feridas
2%
Deus não me dá não dar o que quero
medo 1%
4%
Do publico da escola dominical de 2005 ( 118 pessoas), entre todas as respostas, destacamos :
• 30% delas não acredita que seus pecados estáo perdoados e que portanto serão
CASTIGADAS POR DEUS..
• 23% delas acha que Deus as abandonará..
• 7% acreditam num Deus que pode dar a elas sofrimento sem motivo..
• 3% delas acham que Deus pode se esquecer delas..
• 2% delas acreditam num Deus que pode decidir deixar de amá-las..
• Somente 4% delas não tem medo de DEUS..
Num resumo final podemos dizer que 96% das pessoas tem medos/ receios/ restrições no seu
relacionamento com Deus e somente 4% das pessoas RELAXAM na presença dele...
Devemos concordar que é muito dificil viver em GRAÇA num contexto desses....
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MARAVILHOSA GRAÇA
Acreditar nela é uma coisa, vivê-la é outra..
Escola Bíblica Dominical da Igreja Presbiteriana de Vila Mariana – IPVM(2008)
Profs Eleusis e Wanda Di Creddo
Phillip Yancey, nesse mesmo livro “Maravilhosa graça” conta outra história :
Uma prostituta veio falar comigo em terríveis dificuldades, sem lar, doente, incapaz de comprar
comida para si e para a filha de dois anos de idade. Entre soluços e lágrimas, contou-me que
estivera alugando sua filha a homens interessados em sexo pervertido. Ela ganhava mais
alugando sua filha por uma hora do que poderia ganhar ela mesma em uma noite. Tinha de fazê-
lo, dizia, para sustentar o vício das drogas. Eu mal agüentava ouvir a sua sórdida história. Havia
outra coisa, eu me sentia legalmente responsável — tenho de denunciar casos de abuso contra
crianças. Mas naquele momento eu não tinha idéia do que dizer àquela mulher. Finalmente,
perguntei a ela se nunca havia pensado em ir a uma igreja para pedir ajuda. Nunca me esquecerei
do olhar assustado que perpassou seu rosto.
- "Igreja!", ela exclamou.
- "Por que eu iria a uma igreja? Eu já me sinto terrível o suficiente. Eles vão fazer que eu me sinta
ainda pior."
O que me feriu na história de meu amigo é que mulheres muito parecidas com essa prostituta
procuraram Jesus, não fugiram dele. Por pior que uma pessoa se sentisse a respeito de si
mesma, ela sempre procurava Jesus como um refúgio. Será que a igreja perdeu esse dom?
Phillip Yancey – Maravilhosa Graça ,pag 9
Conhecemos a doutrina da graça, a aceitamos mas , na grande maioria, não a vivemos.. Temos à
nossa disposição o maior instrumento de mudança de nossas vidas e das vidas das pessoas que
nos cercam ( dado por Deus ) e não fazemos uso dele....
"As grandes revoluções cristãs não vêm por meio da descoberta de alguma coisa que não era
conhecida antes. Elas acontecem quando alguém aceita radicalmente uma coisa que sempre
esteve aí".
H. Richard Niebuhr
• entender quais são os obstáculos que impedem que vivamos uma vida abundante,
supridos pela graça,
• lutar contra esses obstáculos que impedem que nos apoderemos da maravilhosa graça de
Deus,
• Entender o que é a graça de Deus
• fazer desejar que essa graça nos mude para melhor e nos fortifique
• promover o desejo de sermos disseminadores dessa graça para outros..
Nesse sentido, tem tudo a ver a observação de dois grandes escritores cristãos:
Há muitos anos, cheguei à conclusão de que as duas causas principais da maioria dos problemas
emocionais entre os cristãos evangélicos são estas: o fracasso em entender, receber e viver a
graça e o perdão incondicionais de Deus e o fracasso de distribuir esse amor, perdão e graça
incondicionais aos outros...
Nós lemos, ouvimos, cremos em uma boa teologia da graça. Mas não é assim que vivemos. As
boas novas do evangelho da graça não penetraram no nível de nossas emoções.
David Seamands, Christianity Today, 10/4/1981, pag 24-25.
"Eu precisava mais do que perdão; desejava ter um sentimento de que Deus me aceitava, me
possuía, me segurava, me confirmava, e que nunca me largaria mesmo se não ficasse muito
impressionado com o que tinha nas mãos".
Lewis Smedes, Vergonha e Graça – 1993