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Determinação da Intensidade de Chuva

Para obtenção das intensidades de chuvas de curta duração, em função de


diversos tempos de recorrência, aplicaram-se procedimentos a seguir descritos:
• Primeiramente transformou-se as chuvas de 1 dia, para diferentes tempos
de recorrência (T), em uma chuva de 24 horas, através da relação:
P(24h:T) / P(1 dia:T) = 1,13.

• Através do valor da chuva de 24 horas, para um dado T, é possível


determinar as chuvas de mais curta duração através de relações médias
entre precipitações de diferentes durações, definidos por um estudo de
chuvas intensas, efetuados pelo DNOS.

Quadro 4.3 - Relação de chuvas de diferentes durações.

Relação de Chuvas de Valor Médio Obtido Relação de Chuvas de Valor Médio Obtido
Diferentes Durações pelo DNOS Diferentes Durações pelo DNOS

5 min / 30 min 0,34 1 h / 24 h 0,42

10 min / 30 min 0,54 6 h / 24 h 0,72

15min / 30min 0,70 8 h / 24 h 0,78

20 min / 30min 0,81 10 h / 24 h 0,82

25 min / 30 min 0,91 12 h / 24 h 0,85

30 min / 1 h 0,74

300
Curvas de Intensidade - Duração - Recorrência 1
Posto Pluviométrico de Ubatuba/SP
5
Período: 1946 -1995
250 15
25
50

200
Intensidade (mm/h)

150

100

50

0
0 30 60 90 120 150 180 210 240
Duração (min)

Figura 4.6 - Curvas de intensidade – duração – tempo de recorrência.

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300
Curvas de Precipitação - Duração - Recorrência 1

Posto Pluviométrico de Ubatuba/SP 5


Período: 1946 -1995 15
250 25
50

200
Precipitação (mm)

150

100

50

0
0 30 60 90 120 150 180 210 240
Duração (min)

Figura 4.7 - Curvas de precipitação – duração – tempo de recorrência.

Período de Retorno

O intervalo de tempo para que uma dada chuva de intensidade e duração


definidas seja igualada ou superada é denominado período de retorno ou tempo de
recorrência.

Os tempos de recorrência adotados são os preconizados pelas instruções do


Manual de Hidrologia Básica do DNIT (2005). Estes tempos estão apresentados na

Tabela 4.1.

Tabela 4.1 - Relação de chuvas de diferentes durações.

OBRAS TR ADOTADO FUNCIONAMENTO

Drenagem profunda e subsuperficial 10 anos

Dispositivos de drenagem superficial 5 anos Canal

Bueiros tubulares e Celulares 15 anos Canal

Verificação de Bueiros tubulares e Celulares 25 anos Orifício

Ponte, pontilhão 50 a 100 anos Canal

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Determinação do Tempo de Concentração

O tempo de concentração necessário para que a partir do início de uma


chuva, todos os pontos da bacia de drenagem passem a contribuir para uma dada
seção é denominado Tempo de Concentração, este é calculado pela fórmula de
R.Peltier / J.L. Bonnenfant, método indicado para pequenas bacias (menores que
4km²) através da expressão:

TC = T1 + T2

Onde:

T1: tempo de escoamento em min, tabelados em função da cobertura vegetal


e da declividade do talvegue.

T2: é definido pela expressão: T2 = 1/ß2 x T’2

1/ß2: correção da cobertura vegetal (tabelado). Para região montanhosa 1/ß2


= 1,33;

T’2: é a relação entre a forma, a declividade e a área da bacia;

coef. de forma (α): coeficiente de forma da bacia, dado pela relação entre o
comprimento do talvegue e a área da bacia, definido pela expressão:

α = L / A1/2

Onde:

α: coeficiente de forma da bacia;

L: comprimento do talvegue (hm);

A: área da bacia (ha).

De acordo com a IS-203 do DNIT “Para as obras de drenagem superficial


será adotado o tempo de concentração igual a 5 minutos”.

Determinação das Vazões

O cálculo das vazões de projeto depende diretamente da dimensão da bacia


de contribuição e foi processado de acordo com os seguintes critérios:
• Bacias com áreas até 10 km2: Método Racional

• Bacias com áreas superiores a 10 km²: Método do Hidrograma Unitário


Triangular.

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Método Racional

Serão calculados pelo método racional o qual é definido pela seguinte


fórmula:

Q = 0,0028 x C x I x A (para bacias até 4km²)

Onde:

Q = vazão (m3/s)

C = coeficiente de deflúvio (R.Peltier/J.L.Bonnenfant ou Baptista


Gariglio/José Paulo Ferrari)

I = intensidade de precipitação calculada (mm/h)

A = área da bacia contribuinte (ha)

Os valores de chuva são extraídos do gráfico altura-duração-frequência, com


a duração igual ao tempo de concentração da bacia.

A determinação do volume de excesso de chuva resultante de uma


precipitação uniforme sobre a bacia é feita levando em conta o complexo solo-
cobertura vegetal.

O coeficiente de escoamento superficial “C” relaciona o volume precipitado


com o volume efetivamente escoado, considerando-se as características da região,
como topografia, geologia e ocupação do solo.

A seguir serão apresentados em sequência os estudos hidrológicos


específicos de cada ponto, definindo assim, as bacias hidrográficas de contribuição,
coeficiente de escoamento, vazões e dimensionamentos hidráulicos.

4.2. Estudos Hidrológicos e Hidráulicos Específicos

Ponto 1

No ponto 1 os estudos hidrológicos tem o objetivo de realizar a verificação


hidráulica dos dispositivos de drenagem superficial existentes na rodovia BR-101 –
Rodovia Rio – Santos, situada próxima a divisa dos estados de São Paulo e Rio de
Janeiro.

a) Definição da Bacia Hidrográfica de Contribuição

A área da bacia hidrográfica foi demarcada pela carta vetorizada de


Piscinguaba fornecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE),
conforme ilustra a imagem a seguir:

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DA RODOVIA BR – 101/SP – RIO/SANTOS
Bacia hidrográfica: 1,41ha.

Tabela 4.2 - Definição da área da bacia de contribuição.

Para a bacia acima representada, subdividida em duas sub-bacias para


análise da capacidade das sarjetas a partir do divisor, foram levantadas as seguintes
características:

Bacia hidrográfica do Ponto 1:


• Localização do acidente: BR-101, km 0+600;

• Área da bacia: 1,4 ha ou 0,014 km²

• Comprimento: 1.000 m;

• Desnível: aproximadamente 60 m;

• Declividade média: 0,06 m/m.

b) Determinação do Coeficiente de Escoamento (c)

O coeficiente de escoamento superficial “C” relaciona o volume precipitado


com o volume efetivamente escoado, considerando-se as características da região,
como topografia geologia e ocupação do solo.

No caso do ponto 1 determinou-se o valor a ser utilizado para coeficiente “C”


igual a 0,85, referente ao escoamento, basicamente, sobre a plataforma
pavimentada da rodovia, com baixa permeabilidade.

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c) Determinação das Vazões

O cálculo das vazões de projeto foi processado de acordo com os seguintes


critérios:
a) Bacias com áreas até 10 km²: Método Racional
b) Bacias com áreas superiores a 10 km²: Método do Hidrograma Unitário
Triangular.

Para estas bacias, obteve-se uma área inferior a 10km² correspondendo,


então, a utilização Método Racional para o cálculo das vazões.

Para o cálculo das vazões da bacia objeto do presente relatório, através do


método racional com adoção dos coeficientes de deflúvio e tempo de concentração
de Peltier/Bonnenfant, seguimos os seguintes dados físicos e geomorfológicos:
• Região montanhosa;

• Área da bacia (A): 1,41 ha;

• Comprimento Talvegue (L): 1.000m;

• Declividade efetiva (i): 0,06 m/m;

• Tempo de Recorrência (TR): 5 e 10 anos;

• Coef. de deflúvio (C): 0,85.

I. Método Racional:

Q = 0,0028 x C x I x A (para bacias até 4km²)


II. Cálculo do Tc:

Por tratar-se da verificação hidráulica de dispositivos de drenagem superficial


e de uma bacia de pequena dimensão, adotou-se o tempo de concentração mínimo
de 5 minutos.

III. Determinação da intensidade de chuva:

Pelos gráficos de IxDxF:

• Para TR = 5 anos: I5 = 314 mm/h;

• Para TR = 10 anos: I5 = 380 mm/h;

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IV. Determinação da vazão da bacia:

• Q = 0,0028 x C x I x A

• Para TR = 5 anos:
Q5 = 1,05 m³/s;
• Para TR = 5 anos:
Q5 = 1,27 m³/s;

d) Dimensionamento hidráulico da sarjeta/valeta

Para a vazão calculada de 1,05 m³/s (TR de 5 anos), a descida d’água que
consta no Volume 2 do projeto executivo é atendida, sendo compatível com bueiro
de diâmetro de 1,00m.

Ponto 3

No ponto 3 os estudos hidrológicos tem o objetivo de realizar a verificação


hidráulica dos dispositivos de drenagem superficial existentes na rodovia BR-101 –
Rodovia Rio – Santos, situada próxima ao balneário de Cambury, município de
Ubatuba.

a) Definição da Bacia Hidrográfica de Contribuição

A área da bacia hidrográfica foi demarcada pela carta vetorizada de


Piscinguaba fornecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE),
conforme ilustra a imagem a seguir:

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Bacia hidrográfica: 0,5 ha.

Figura 4.8 - Definição da área da bacia de contribuição.

Para a bacia acima representada, foram levantadas as seguintes


características:
Bacia hidrográfica do Ponto 3:

• Localização do acidente: BR-101, km;

• Área da bacia: 0,5 ha ou 0,005 km²

• Comprimento: 100 m;

• Desnível: aproximadamente 12 m;

• Declividade média: 0,12 m/m.

b) Determinação do Coeficiente de Escoamento (c)

O coeficiente de escoamento superficial “C” relaciona o volume precipitado


com o volume efetivamente escoado, considerando-se as características da região,
como topografia geologia e ocupação do solo.

No caso do ponto 3 determinou-se o valor a ser utilizado para coeficiente “C”


igual a 0,70, referente a pequena bacia de solo e rocha com vegetação rala e de
baixa permeabilidade.

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c) Determinação das Vazões

O cálculo das vazões de projeto foi processado de acordo com os seguintes


critérios:
• Bacias com áreas até 10 km²: Método Racional

• Bacias com áreas superiores a 10 km²: Método do Hidrograma Unitário


Triangular.

Para estas bacias, obteve-se uma área inferior a 10km² correspondendo,


então, a utilização Método Racional para o cálculo das vazões.

Para o cálculo das vazões da bacia objeto do presente relatório, através do


método racional com adoção dos coeficientes de deflúvio e tempo de concentração
de Peltier/Bonnenfant, seguimos os seguintes dados físicos e geomorfológicos:
• Região montanhosa;

• Área da bacia (A): 0,70 ha;

• Comprimento Talvegue (L): 100m;

• Declividade efetiva (i): 0,12 m/m;

• Tempo de Recorrência (TR): 5 e 10 anos;

• Coef. de deflúvio (C): 0,70.

V. Método Racional:

Q = 0,0028 x C x I x A (para bacias até 4km²)


VI. Cálculo do Tc:

Por tratar-se da verificação hidráulica de dispositivos de drenagem superficial


e de uma bacia de pequena dimensão, adotou-se o tempo de concentração mínimo
de 5 minutos.

VII. Determinação da intensidade de chuva:

Pelos gráficos de IxDxF:

• Para TR = 5 anos: I5 = 314 mm/h;

• Para TR = 10 anos: I10 = 380 mm/h;

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VIII. Determinação da vazão da bacia:

• Q = 0,0028 x C x I x A

• Para TR = 5 anos:
Q5 = 0,30 m³/s;
• Para TR = 10 anos:
Q10 = 0,37 m³/s;

d) Dimensionamento hidráulico da sarjeta/valeta

Para a vazão dimensionada de 0,3 m³/s (TR de 5 anos), projetou-se uma


sarjeta constante no Volume 2 do projeto, revestido em concreto, com vazão máxima
de 0,8 m³/s.

Ponto 5

No ponto 5 os estudos hidrológicos tem o objetivo de realizar a quantificação


hidráulica dos dispositivos de drenagem subhorizontais profundos da obra de
contenção existente neste ponto da rodovia BR-101 – Rodovia Rio – Santos, situada
próxima ao balneário de Cambury, município de Ubatuba, bem como a influência da
meia pista do pavimento existente, de modo a elaborar o dimensionamento da
sarjeta situada neste trecho e dos novos drenos que serão instalados.

e) Definição dos dispositivos e da área de Contribuição

Para análise da capacidade e o conseqüente dimensionamento das sarjetas,


considerou-se, neste primeiro momento, a contribuição da vazão de escoamento
superficial da meia pista da rodovia, que possuem as seguintes características:
Bacia hidrográfica do Ponto 5:
a) Localização do acidente: BR-101, km 18+000;
b) Área da bacia (meia pista): 0,052 ha ou 0,00052 km²
c) Comprimento: 130 m;
d) Declividade média: 0,01 m/m.

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f) Determinação das Vazões

A determinação da vazão de contribuição dos DHP’s da obra de contenção


existente foi calculado por meio de Hazen-Willians, que segue:

Sendo o coeficiente de rugosidade adotado igual a 140, o diâmetro do DHP


existente igual a 50mm e a declividade do mesmo igual a aproximadamente 1%,
temos desta forma:

Adotando 130 metros de extensão da solução, tendo a cada 4 metros um


DHP e admitindo que 50% dos dispositivos contribuirão para a vazão em um dos
sentidos (à meia cota longitudinal, há um divisor de águas), a vazão parcial da
sarjeta proveniente da contribuição dos DHP’s será:

O cálculo das vazões de projeto foi acrescido, de acordo com os seguintes


critérios abaixo, da pequena bacia considerada proveniente da contribuição da meia
pista do pavimento à vazão:
c) Bacias com áreas até 10 km²: Método Racional
d) Bacias com áreas superiores a 10 km²: Método do Hidrograma Unitário
Triangular.

Para esta bacia, obteve-se portanto uma área inferior a 10km²


correspondendo, então, a utilização Método Racional para o cálculo das vazões.

Para o cálculo das vazões da bacia objeto do presente relatório, através do


método racional com adoção dos coeficientes de deflúvio e tempo de concentração
de Peltier/Bonnenfant, seguimos os seguintes dados físicos e geomorfológicos:
a) Região montanhosa;

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b) Área da bacia (A): 0,026 ha;
c) Comprimento Talvegue (L): 65m (130m/2);
d) Declividade efetiva (i): 0,01 m/m;
e) Tempo de Recorrência (TR): 5 e 10 anos;
f) Coef. de deflúvio (C): 0,85.

IX. Método Racional:

Q = 0,0028 x C x I x A (para bacias até 4km²)


X. Cálculo do Tc:

Por tratar-se da verificação hidráulica de dispositivos de drenagem superficial


e de uma bacia de pequena dimensão, adotou-se o tempo de concentração mínimo
de 5 minutos.

XI. Determinação da intensidade de chuva:

Pelos gráficos de IxDxF:


• Para TR = 5 anos: I5 = 314 mm/h;
• Para TR = 10 anos: I10 = 380 mm/h;

XII. Determinação da vazão da bacia:


• Q = 0,0028 x C x I x A

• Para TR = 5 anos:
Q5 = 0,20 m³/s;
• Para TR = 10 anos:
Q10 = 0,23 m³/s;

g) Dimensionamento hidráulico da sarjeta/valeta

Para a vazão dimensionada de 0,20 m³/s (TR de 5 anos) da meia pista,


acrescentou-se a vazão de contribuição dos DHP’s instalados na obra de contenção
existente de 0,00167m³/s, totalizando uma vazão de chegada na sarjeta de 0,21
m³/s. Desta forma, dimensionou-se uma sarjeta triangular STC07 com comprimento
de de 0,58m, altura de 0,3m e revestido em concreto.

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Ponto 6

No ponto 6 os estudos hidrológicos tem o objetivo de realizar a verificação


hidráulica dos dispositivos de drenagem superficial existentes neste local.

a) Definição da Bacia Hidrográfica de Contribuição

A área da bacia hidrográfica foi demarcada pela carta vetorizada de


Piscinguaba fornecida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e estatística (IBGE),
conforme ilustra a imagem a seguir.

P6
Bacias hidrográficas:

Sb1: 9,6 ha / Sb2: 5,1 ha.

RN1979-A
sub-bacia - 2
sub-bacia - 1

Figura 4.9 - Definição da área da bacia de contribuição.

Para a bacia acima representada, subdividida em duas sub-bacias para


análise da capacidade das sarjetas a partir do divisor, foram levantadas as seguintes
características:
Bacia hidrográfica do Ponto 6:
• Localização do acidente: BR-101, km 21+500;

• Área da bacia: sub-bacia 1 (sb1): 9,6 ha ou 0,09 km²

Sub-bacia 2 (sb2): 5,1 há ou 0,05 km²;

• Comprimento talvegue: sb1: 596 m / sb2: 495 m;

• Desnível: aproximadamente 200 m;

• Declividade média: sb1: 0,33 m/m / sb2: 0,40 m/m.

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b) Determinação do Coeficiente de Escoamento (c)

O coeficiente de escoamento superficial “C” relaciona o volume precipitado


com o volume efetivamente escoado, considerando-se as características da região,
como topografia geologia e ocupação do solo.

No caso do ponto 6 determinou-se o valor a ser utilizado para coeficiente “C”


de escoamento considerando que trata-se de uma região montanhosa, de vegetação
densa e média permeabilidade do solo (ver Figura 4.10) com C1=0,5. Utilizando
estes valores definidos pelo Eng.Gariglio/Ferrari e considerando que em 26% da
área da bacia apresenta vegetação rala de média permeabilidade com C2=0,6,
pode-se definir um coeficiente de escoamento equivalente ponderado onde C=0,52.

P6
RN1979-A
sub-bacia - 2
sub-bacia - 1

Figura 4.10 - Definição do coeficiente de escoamento através da visualização da área da bacia


de contribuição do Ponto 6.

c) Determinação das Vazões

O cálculo das vazões de projeto foi processado de acordo com os seguintes


critérios:
• Bacias com áreas até 10 km²: Método Racional

• Bacias com áreas superiores a 10 km²: Método do Hidrograma Unitário


Triangular.

Para estas bacias, obteve-se uma área inferior a 10km² correspondendo,


então, a utilização Método Racional para o cálculo das vazões.

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