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30/07/18 - Segunda
A professora Isabela comunicou que não dará aula para a nossa turma e que na aula
que vem começará o professor novo.
03/08/18 – Sexta
A partir daí essa ideia de trabalhar como ser torturado passou a dar
entendimento não só ao fato de tortura em si, mas também, por
extensão, às atividades físicas produtivas realizadas pelos
trabalhadores em geral: camponeses, artesãos. Agricultores, pedreiros
etcTal sentido foi de uso comum na Antiguidade e, com esse significa,
atravessou quase toda a Idade Média.
Só no século XIV começou a ter o sentido genérico que hoje lhe
atribuímos, qual seja, o de “aplicação das forças e faculdades (talentos,
habilidades) humanas para alcançar um determinado fim”
2- Conceito:
O estágio, por exemplo, não possui uma relação de emprego e sim de trabalho.
A relação de trabalho do estágio não é regida pela CLT. Estágio pressupõem
um aprendizado.
Complementando o estudo:
Manual do Direito do Trabalho – Gustavo Filipe Barbosa Garcia
11ª edição, 2018 – página: 36
O Direito do Trabalho pode ser definido como o ramo do Direito que regula as
relações de emprego e outras situações semelhantes.
3- Definição:
06/08/18 – Segunda-feira
4- Denominação:
Complementando o estudo:
Manual do Direito do Trabalho – Gustavo Filipe Barbosa Garcia
11ª edição, 2018 – páginas: 35 e 36
Direito Sindical, por sua vez, é expressão muito restritiva, por se limitar ao
plano coletivo, das relações sindicais de trabalho.
5- Divisão:
O Direito do trabalho é dividido em dois grupos distintos:
a) Direito Individual do Trabalho:
95% do conteúdo da matéria de Direito do Trabalho I estará aqui dentro.
Obs.: Posso ter apenas um Sindicato por classe e região (base territorial
mínima de um município), trata-se do princípio da Unicidade.
Complementando o estudo:
Manual do Direito do Trabalho – Gustavo Filipe Barbosa Garcia
11ª edição, 2018 – páginas: 37
O Direito Coletivo do Trabalho, por sua vez, tem por objeto as relações
coletivas de trabalho, com destaques à organização sindical, à negociação
coletiva e os instrumentos normativos decorrentes, bem como à
representação dos trabalhadores na empresa, aos conflitos coletivos e à
greve.
6- Natureza Jurídica:
Ulpiano dividiu o ramo do Direito em:
- Direito Público:
Segundo Ulpiano Direito Público é o correspondente as coisas do
Estado.
O Direito do trabalho não é público, pois rege direito de particulares.
- Direito Privado:
Segundo Ulpiano o Direito Privado pertence a utilidade das pessoas.
Como o Direito do Trabalho regula relações entre particulares trata-se
de Direito Privado, porém existem correntes que defendem que o Direito
do Trabalho é misto, pois é um ramo do Direito privado com forte
intervenção estatal.
7- Surgimento:
Na escravidão que foi substituída pelo Sistema Feudal. Superação da
escravidão, ser humano como coisa, para o Sistema Feudal e depois
com o surgimento da Revolução Industrial que veio reforçar.
8- Retrospecto:
a) Lei de Peel:
Parlamentar que na época (1802, Inglaterra) que gerou o ato para diminuir
o tempo de trabalho para 12 horas diárias.
b) Lei que surgiu na França em 1814 que tratava sobre proibição do trabalho
dos menores de 8 anos.
10/08/18 – sexta-feira
g) 1927 – Itália – Carta del Lavoro: Sindicatos instituídos pelo Estado que
concedeu uma receita própria (contribuição sindical compulsória). Esse
modelo existente na Itália foi reproduzido no Brasil.
9- Retrospecto no Brasil:
g) 1967 – Constituição
h) 1988 - Constituição
Significa o meio pelo qual o Direito do Trabalho se forma, se origina e estabelece suas
normas (Vólia Bonfim).
Divisão:
Fontes Materiais
Fontes Formais:
- Autônomas
- Heterônomas
Fontes Materiais:
Fatos Econômicos
Fatos Sociais
Fatos Políticos: Tudo aquilo que orienta
Fatos Filosóficos
Fontes Formais:
Heterônoma (os destinatários da norma são diferentes daqueles que as
fizeram)
Constituição
Medida Provisória
Lei
Decreto
Portaria: Em geral a portaria estabelece normas internas. O Ministério do
Trabalho dentro das fontes formais heterônomas, possui a função de
elaboração de normas complementares (art.193 da CLT), de pouca
importância, pois se aplicam dentre de um determinado ambiente de trabalho.
A Portaria 3214/78 vão ditar os que são condições insalubres, trabalho em
condições frias, condições quentes, barulho contínuo etc.
Sentença normativa: é um provimento jurisdicional, tem natureza judicial. Os
sindicatos podem propor dissídios. O que a Justiça do trabalho decidir vai valer
para toda a categoria.
13/08/18 – segunda-feira
1- Conceito:
Premissas do nosso ordenamento jurídico, ponto de partida. São postulados
básicos, tidos como verdadeiros, que servirão de base para interpretação e a
aplicação das normas. Tenho princípios positivados, porém nem sempre eles
estarão positivados.
A súmula 338, III do TST diz que, pautado no princípio da proteção, diz que a
folha de ponto que contém similaridade exata das mesmas horas e minutos
todos os dias é invertida o ônus da prova e a empresa terá que provar a
inexistência do fato reclamado pelo trabalhador, por exemplo, hora extra. Essa
súmula é mais um exemplo do Princípio da Proteção.
20/08/18 – Segunda-feira
7- Princípio da inalterabilidade lesiva – art.468 da CLT:
Lícita:
A alteração tem que ser lícita e tem que respeitar dois requisitos. Não
basta ser apenas lícita, pois se faltar um dos requisitos a cláusula de
alteração é nula de pleno direito. São os requisitos:
a) mútuo consentimento,
b) inexistência de prejuízo:
- Natureza Direta:
Aquele que tem origem no contrato, cujos efeitos se
projetam no próprio contrato.
- Natureza Indireta:
Tem origem também no contrato, porém seus efeitos se
projetam fora do contrato.
Portanto, o contrato deve ser seguido da forma que foi pactuado e o único espaço
para alteração é o explicado acima (lícita que seja por mútuo consentimento ou
inexistência de prejuízos direitos ou indiretos).
24/08/18 – sexta-feira
Para o contrato de trabalho ter fim, caberá o empregador fazer prova disto.
Uma vez iniciado, presume-se que haverá produção de efeitos até que uma
das partes manifeste o contrário.
Ocorre que, na grande maioria dos casos, essa prática é considerada uma
fraude e a reforma trabalhista não mudou isso. É importante lembrar que é
considerado “empregado” o trabalhador que presta o serviço de forma habitual,
com o recebimento de um salário, sem poder se fazer substituir por outro
trabalhador e mediante subordinação, o que significa que ele tem seu trabalho
dirigido pelo empregador. Assim, se o trabalhador presta o serviço com a
presença de todos esses elementos, ele será um empregado, ainda que
formalmente tenha sido contratado na forma de PJ.
Art.9º da CLT:
Art. 9º - Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo
de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na
presente Consolidação.
1- Conceito
Modalidade específica de relação de trabalho, juridicamente configurada,
regida pela CLT, ou por lei específica (art.442 da CLT):
Art.442 da CLT:
Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso,
correspondente à relação de emprego.
Parágrafo único - Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade
cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus
associados, nem entre estes e os tomadores de serviços daquela.
Art.3 da CLT:
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar
serviços de natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediante salário.
Parágrafo único - Não haverá distinções relativas à espécie de
emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho
intelectual, técnico e manual.
Art.2º da CLT:
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou
coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
§ 1º Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da
relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de
beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem
fins lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção,
controle ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo
guardando cada uma sua autonomia, integrem grupo econômico,
serão responsáveis solidariamente pelas obrigações decorrentes
da relação de emprego.
§ 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios,
sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração
do interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a
atuação conjunta das empresas dele integrantes.
27/08/18 – Segunda-feira
(Faltei – peguei no caderno da Louis)
Unidade V - Trabalhadores e Empregados Especiais
1- Empregado:
Tem como características a subordinação, não eventualidade, pessoalidade e
onerosidade.
O trabalho contínuo/não eventual se caracteriza pela jornada de mais de 02 (dois) dias
por semana. Nesse caso, a alteridade está presente na finalidade não lucrativa à
pessoa ou à família.
Art. 3º - CLT. Considera-se empregado toda pessoa física que
prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a
dependência deste e mediantesalário.
Parágrafo único. Não haverá distinções relativas à espécie de
emprego e à condição de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual,
técnico e manual.
2- Empregado em domicílio:
Não há distinção dos demais trabalhadores com relação ao empregado que presta
serviços em seu domicílio.
Para o empregado, a vantagem é a inexistência de deslocamento, não se sujeitando a
violência, acidente de percurso, etc; e, também, trabalhando em casa, ele poderá estar
mais com a família. Já o empregador deixa de ter gastos com a colocação de
empregados no ambiente de trabalho (ar condicionado, etc).
Nessa modalidade a regra, é que não comporta horas extras, pois não se teria como
aferir a que momento o empregado está, de fato, trabalhando. O entendimento do TST
nesse sentido é de que, quando há como medir o tempo em que o trabalhador, de
fato, está executando seu serviço, seja por meio de sistemas ou outros, tem-se que
ele teria o direito a receber por horas extras trabalhadas (fora da jornada de trabalho).
O trabalho executado por empregados contratados dentro de um presídio, por
exemplo, também é considerado domiciliar.
Art. 6º - CLT. Não se distingue entre o trabalho realizado no
estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do
empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracte-
rizados os pressupostos da relação de emprego.
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando,
controle e supervisão se equiparam, para fins de subordinação
jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e
supervisão do trabalho alheio.
Subordinação
Não existindo presença física, a subordinação é mais rarefeita, mas não deixa de
existir. Através de sistemas é possível aferir a produtividade do empregado, onde,
caso o empregador esteja insatisfeito, há a possibilidade de conversa.
3- Empregados domésticos:
Esse serviço é prestado em âmbito residencial. O serviço fornecido pelo prazo de até
02 (dois) dias não é considerado empregado (diarista).
Se um empregado doméstico passa a desempenhar alguma função que fuja do
trabalho em âmbito residencial sem finalidade lucrativa, ele passa a ser um
empregado normal (ex: empregador que faz a empregada doméstica o ajudar na
produção de coxinhas para que ele venda).
Nem todos os direitos outorgados ao empregado típico são dados ao empregado
doméstico, pois, apesar da entrada em vigor da Lei Complementar nº 150/2015 e
ampliação dos direitos anteriormente dados, ainda não se tem a equiparação dos
mesmos, com relação aos direitos, pois a diferença hoje é menor, mas ainda é
significativa.
O que caracteriza a condição de doméstico é o local onde ele presta serviços, e não a
profissão que ele tem (ex: professor que dá aulas particulares para o filho de alguém
no âmbito domiciliar deste é considerado empregado doméstico).
Art. 1º. Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma
contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no
âmbito residencial destas, por mais de 02 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei.
Parágrafo único. É vedada a contratação de menor de 19 (dezoito) anos para desempenho de
trabalho doméstico, de acordo com a Convenção nº 182, de 1999, da Organização Internacional
do Trabalho (OIT) e com o Decreto nº 6.481/08.
03/09/18 – Segunda-feira
Continuação da Unidade V - Trabalhadores e Empregados Especiais
6- Trabalhador Avulso – Lei 12.815/2013:
O trabalhador avulso é predominantemente um trabalhador da orla portuária.
O trabalhador portuário avulso em geral não tem vínculo de emprego.
O Órgão Gestor de Mão de Obra (OGMO) foi criado pela lei 8.630 e cuida de
manter um cadastro desses empregados atualizados para quando surgir uma
demanda esse empregado ser convocado.
14/08/18 – Sexta-feira
7- Trabalhador Temporário:
- Regido pela Lei 6.019/74:
Primeira legislação que trouxe a figura do terceirizado, que surgiu com o
objetivo de suprir a mão de obra.
17/08/18 – segunda-feira
Unidade VI - Empregador
1- Conceito:
Art. 2º da CLT:
“Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que,
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige
a prestação pessoal de serviço.
§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da
relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de
beneficência, as associações recreativas ou outras instituições sem fins
lucrativos, que admitirem trabalhadores como empregados.
§ 2o Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma
delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle
ou administração de outra, ou ainda quando, mesmo guardando cada
uma sua autonomia, integrem grupo econômico, serão responsáveis
solidariamente pelas obrigações decorrentes da relação de emprego.
§ 3o Não caracteriza grupo econômico a mera identidade de sócios,
sendo necessárias, para a configuração do grupo, a demonstração do
interesse integrado, a efetiva comunhão de interesses e a atuação
conjunta das empresas dele integrantes”
Paramos aqui...
Art. 10 da CLT:
“Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará
os direitos adquiridos por seus empregados”
Art.448 da CLT:
“A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa
não afetará os contratos de trabalho dos respectivos empregados”
Art.28 do CDC:
“O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade
quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito,
excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos
estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada
quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou
inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração.
§ 1° (Vetado).
§ 2° As sociedades integrantes dos grupos societários e as
sociedades controladas, são subsidiariamente responsáveis pelas
obrigações decorrentes deste código.
§ 3° As sociedades consorciadas são solidariamente responsáveis
pelas obrigações decorrentes deste código.
§ 4° As sociedades coligadas só responderão por culpa.
§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica
sempre que sua personalidade for, de alguma forma, obstáculo ao
ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores”
Art.50 do CC:
“Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo
desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz
decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando
lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e
determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens
particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica”
3- Grupo econômico>
-Por coordenação (se complementar para a concepção de um só objeto,
vão se complementando)
- Por subornação
24/09/18 – segunda-feira
5- Despersonalização do empregador:
Na sucessão eu tenho a substituição de um dono para outro dono, por
exemplo. Eu era dono e depois alguém passar a ser no meu lugar. Já na
Despersonalização temos a desconsideração da personalidade jurídica.
1- Conceito:
É aquele que autoriza o empregador a organizar, controlar e disciplinar a
prestação de serviços pelo empregado.
2- Fundamento:
Subordinação
Alteridade
3- Conteúdo:
Poder de organização
Poder de controle
Poder disciplinar
Prova do 1:
- Não vai cair a parte histórica na prova
- Estudar princípios
- Estudar Espécie de trabalhadores
- São 04 questões objetivas e 04 questões discursivas (a prova vale 8,00)
- Entregar o exercício no dia da prova