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Alvo de ataque, ela virou a mais jovem Nobel da Paz na história.

Há cinco anos, o
mundo conhecia a história da paquistanesa MalalaYousafzai, que em 2012 foi
baleada na cabeça pelo Talibã e sobreviveu para se tornar um símbolo da luta pela
defesa das mulheres à educação.

Um dos grandes nomes da luta pelos direitos das mulheres, a


paquistanesa e ativista Malala Yousafzai completa 21 anos nesta
quinta-feira (12).
Em evento em São Paulo na última segunda-feira (9), ela defendeu a
educação a longo prazo como melhor investimento, em especial para
o desenvolvimento feminino. Seu propósito no Brasil é promover a
educação entre as comunidades menos favorecidas, especialmente as
afro-brasileiras.
Veja também


AtualidadesMalala no Brasil: “O empoderamento das meninas vem da
educação”query_builder10 jul 2018 - 16h07

Malala ficou conhecida mundialmente após ser baleada na cabeça por


talibãs ao sair da escola em outubro de 2012, quando tinha 15 anos.
Seu crime foi se manifestar contra a proibição dos estudos para as
mulheres em seu país.
A jovem nasceu e cresceu em Mingora, a maior cidade do Vale Swat,
região bastante conservadora do Paquistão. Em 2008, o líder talibã,
que dominava o local, exigiu que as escolas interrompessem as aulas
dadas para as meninas por um mês.
Naquela época, um jornalista da BBC perguntou ao pai de Malala, que
era dono da escola onde ela estudava, se alguns jovens estariam
dispostos a falar sobre o assunto. Foi quando a menina criou o
blog “Diário de uma Estudante Paquistanesa” para escrever sobre
seu amor pelos estudos e as dificuldades vividas no Paquistão. O blog
era escrito sob um pseudônimo, mas em poucos meses a identidade
de Malala foi revelada e ela passou a conceder entrevistas para TVs e
jornais.
O ataque à ativista veio logo depois que os talibãs haviam perdido o
controle do Vale Swat e a justificativa foi que ela era uma ameaça
contra o Islã. A menina precisou passar por uma cirurgia e foi
transferida para o Reino Unido, onde recebeu tratamento e se
recuperou.
Em 2014, por conta do seu engajamento para garantir o direito à
educação das mulheres, Malala se tornou a pessoa mais jovem a
ganhar o Prêmio Nobel da Paz, aos 17 anos. Atualmente, ela vive
com sua família na Inglaterra, mas tem ainda o desejo de voltar ao seu
país para entrar na política.
Ficou interessado na história de Malala? Nós reunimos três materiais
para você saber mais sobre a vida da ativista e entender toda a luta e
os ideais da jovem.
Este documentário, dirigido pelo norte-americano Davis Guggenheim,
mostra o cotidiano de Malala ao lado de sua família. Também é
possível ver de perto as viagens da ativista para conseguir apoio e
recursos para ampliar o alcance de seus objetivos.
O diretor conviveu 18 meses com Malala, seus pais e irmãos. Além de
ficar na casa da família, em Birmingham, na Inglaterra, Guggenheim
acompanhou a passagem dela por países como Nigéria, Quênia,
Emirados Árabes Unidos e Jordânia para conversar com jovens e
autoridades.

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