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Olavo Bilac

Gabrielle & Leandro Paiva


Olavo Brás Martins
dos Guimarães Bilac
1865 - 1918

53 anos
Jornalismo - Poesia - Conto - Crônica

Parnasianismo
culto da palavra - estudo da língua
PARNASIANISMO
A poesi.a deve Linguagem
Opõe ao
pintar trabalhada,
sujetivismo e ao
Objetivamente palavras
descuido com a
as coisas sem sofisticadas,
forma do
demonstrar métrica e ritmo
Romantismo.
emoção. regular.

Fonte: http://www.nilc.icmc.usp.br/nilc/literatura/parnasianismo1.htm
INSPIRAÇÃO PARNASIANA
Bocage;
Poetas Basílio da Gama;
portugueses
Cláudio Manuel da Costa;
século XVIII
Tomás Antônio Gonzaga.

Correção da linguagem,
propiciadora de originalidade e Cultuam a
imortalidade, buscando
estética
objetividade e impassibilidade
diante do objeto, cultivando a Arcadista
forma para atingir a perfeição.
Repetição de Repetição de sons de
Acentuação tônica
palavras com a consoantes iguais ou
na mesma vogal
mesma terminação semelhantes

(...) prima pela devoção à clareza, à lógica e à


sonoridade. Os parnasianos evitam as aliterações,
homofonias, hiatos, ecos e expressões
arrebatadoras, mas apreciam a rima consoante,
aplicada sob o jugo de regras rígidas, privilegiando
a rima paroxítona (...) dão ênfase às rimas paralelas
e intercaladas. Apreciam as metáforas derivadas
das lendas e histórica da antiguidade clássica,
símbolo ideal de beleza.
Encontro de silábas Igualdade sonora desde a última vogal tônica do verso.
átonas formando “Eu, filho do carbono e do amoníaco,
uma única sílaba Monstro de escuridão e rutilância,
métrica. Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.”
(Augusto dos Anjos)
O . LA . VO . BRÁS . MAR .
TINS . DOS . GUI . MA . RÃES .
BI . LAC
dodecassílabo
Em Olavo Bilac o formalismo parnasiano motivou o
trabalho poético de temática variada (de características
neoclássicas, românticas, realistas, parnasianistas e
crepusculares). Valorizou a tradição tanto nos aspectos
formais como nos conteúdos. Sua poética correspondeu à
afirmação, no plano artístico, das correntes ideológicas
conservadores que vieram a dominar o governo
republicano. Foi uma personalidade que se tornou modelo
do academismo literário. Foi preso duas vezes por
motivos políticos. Identificou-se como poeta cívico e
defensor do serviço militar obrigatório. Morreu com
honras de general.
Belle Epoque

Rio de
Janeiro

Transgressor quando jovem,
parnasiano na poesia, polêmico
na imprensa, burocrata no
serviço público.”
Scherer, 2009
poesia
❏ Fuga do ideal Francês
❏ Regularidade clássica e precisa
❏ Rigor gramatical e rítmico
❏ Apelação sensorial
❏ Diversidade temática
crônica
A cigarra - 1895
Ilustração Portuguesa - Crônica - 03/04/1916
Jornal Estado de São Paulo
17-11-1898
Suplemento Literário - 18-12-1965
❏ Consolidação da imprensa
❏ Inovações tecnológicas
❏ Representação do crescimento do meio
urbano e da sociedade
❏ Espaço reflexivo
❏ Movimento renovador
❏ Linguagem distante do poeta
Patrono do
Serviço Militar
“….Para todos o
dever, a honra e
o sacrifício.”
Crítica
A escola poética que o teve como maior
expoente no Brasil, o parnasianismo, foi o
grande alvo da crítica dos modernistas de 1922,
embora eles reconhecessem o valor de Bilac.
Mário de Andrade, na época, classificou-o de “o
malabarista mais genial do verso em
português”. E, na década de 1910, Oswald de
Andrade vinha frequentemente ao Rio
render-lhe homenagem.
❏ Restrição da obra de Bilac a
poesia parnasiana.

❏ Denominador comum na crônica


❏ Linguagem renovadora

❏ Escrita de novos tempos


Apareceu no ENEM 2015
Publicado em 1904, o poema A pátria harmoniza-se com um
projeto ideológico em construção na Primeira República. O discurso
poético de Olavo Bilac ecoa esse projeto, na medida em que
a) a paisagem natural ganha contornos surreais, como o projeto
brasileiro de grandeza.

b) a prosperidade individual, como a exuberância da terra, independe


de políticas de governo.

c) os valores afetivos atribuídos à família devem ser aplicados


também aos ícones nacionais.

d) a capacidade produtiva da terra garante ao país a riqueza que se


verifica naquele momento.

e) a valorização do trabalhador passa a integrar o conceito de


bem-estar social experimentado.
A resposta dada pelo Inep aponta, no poema de Olavo Bilac,
manifestações de um discurso segundo o qual “a prosperidade
individual” e “a exuberância da terra” independem de políticas
governamentais. É bem verdade que o poema menciona uma
terra que “jamais negou a quem trabalha/ o pão que mata a
fome”, relacionando o sucesso individual às condições naturais do
país. No entanto, há uma distância entre não se mencionar
explicitamente “o governo” e deduzir-se disso que, segundo o
enunciador, políticas governamentais não são necessárias para o
sucesso dos indivíduos. Ainda que se admita a existência de tal
discurso, não há no texto indicadores inequívocos de que tal
visão de mundo seja assumida
ANGLO: Optamos pela alternativa D, que foi descartada pela
Banca, provavelmente, por conta deste raciocínio: a capacidade
produtiva não garantiria ao país a riqueza verificada naquele
período histórico, uma vez que, segundo o poema, é necessário
ainda o empenho de “quem trabalha”. Essa interpretação,
entretanto, desconsidera que o conceito de “país” não pode excluir
as pessoas que constituem um país.
Defendemos então a seguinte leitura: tendo em vista que, no
período da Primeira República Brasileira (também conhecida como
“República Velha”), a produção agrícola era a base da economia,
pode-se dizer que “o país trabalhava” e a capacidade produtiva
da terra lhe garantia a prosperidade.
Dúvidas?
Principais referências:

ABDALA JUNIOR, Benjamin. Olavo Bilac. In: ABDALA JUNIOR, Benjamin (Org.).
Poesia brasileira: realismo e parnasianismo. 4. ed. São Paulo: Ática, 2003. p. 41-48.

NASCIMENTO, Luiz Augusto Rocha do. Serviço Militar Obrigatório no Exército


Brasileiro: (re)formando o cidadão. Disponível em:
<http://www.ecsbdefesa.com.br/defesa/fts/SMOEB.pdf>. Acesso em 05 nov. 17.

NOGUEIRA, Clara Miguel Asperti. Paródia: a literatura como força persuasiva em


Olavo Bilac. Opiniães: revista dos alunos de literatura brasileira, USP, n. 2., v. 1, 2011,
p. 24-34

SCHERER, Eymael Garcia. “A leveza da crônica provoca o riso e a reflexão” -


entrevista com Antonio Dimas. Organon, Porto Alegre, v. 28, n. 55, p. 225-231,
jul/dez. 2013.

SCHERER, Marta. Olavo Bilac, cronista dos tempos modernos. Anuário de Literatura,
UFSC, vol. 14, n. 1, 2009, p. 88.

TEIXEIRA, Ivan. Artifício, persuasão e sociedade em Olavo Bilac. Revista USP: São
Paulo., n. 54, p.98-111, junho/agosto, 2002.

Crônicas e Poesias de Olavo Bilac, disponíveis em domínio público.


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