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Os fusos horários
A diferença de horas entre os vários lugares da Terra criou a necessidade de
estabelecer uma forma comum de marcar a hora local. Foi definido um sistema
de 24 fusos horários, 12 faixas para leste e 12 para oeste, que resultam da
divisão da circunferência terrestre pelas 24 horas do dia. Esse sistema pode
ser explicado da seguinte maneira: Ao girar, a Terra expõe ao Sol a superfície
terrestre, que tem 360° de circunferência. Considerando que o planeta leva 24
horas para realizar seu movimento de rotação, veremos que, a cada hora, o Sol
ilumina uma faixa de 15° na superfície terrestre (360° : 24 = 15°). Essas faixas
são chamadas fusos horários. Exatamente no meio de cada uma dessas faixas
(7°30) passa um meridiano que determina a hora local do fuso, chamada hora
legal. Geralmente, a hora legal de cada lugar é determinada pela hora legal de
seu fuso.
O tempo que o planeta Terra demora a dar uma volta completa ao redor do Sol
é chamado ano. O ano civil, adotado por convenção, tem 365 dias. Como o
tempo real do movimento de translação (ano sideral) é de 365 dias e 6
horas, a cada quatro anos temos um ano de 366 dias, o ano bissexto.
Equinócio
Entre os dias 20 e 21 de março, os raios de Sol incidem perpendicularmente
sobre a linha do equador, fazendo com que o dia e a noite tenham a mesma
duração (exatamente 12 horas) na maior parte dos lugares da Terra. Daí o
nome equinócio (noites iguais aos dias). Nesse dia, no hemisfério norte, é o
equinócio de primavera e, no hemisfério sul, o equinócio de outono. Entre os
dias 22 e 23 de setembro ocorre o contrário: é o equinócio de primavera no
hemisfério sul, e o equinócio de outono no hemisfério norte.
Solstício
Entre os dias 21 e 23 de junho os raios solares chegam verticalmente ao
trópico de Câncer (23°27’ N). Nesse momento, ocorre o solstício de verão no
hemisfério norte. É o dia mais longo e a noite mais curta do ano, que marcam o
início do verão. No hemisfério sul, acontece o solstício de inverno, com a noite
mais longa do ano, marcando o início da estação fria.
Entre os dias 21 e 23 de dezembro, os raios de Sol incidem verticalmente
sobre o trópico de Capricórnio (23°27’ S). É o solstício de verão no hemisfério
sul, com o dia mais longo do ano e o início do verão. No hemisfério norte, é a
noite mais longa do ano e o início do inverno.
Nas regiões intertropicais, principalmente nas proximidades do equador, a
duração dos dias e das noites quase não varia, e as estações do ano são
pouco diferenciadas.
Cartografia e tecnologia
Assim como a Geografia, a Cartografia é um conhecimento antigo e há muito
tempo faz parte da ciência geográfica. A elaboração de mapas começou na
Antiguidade.
O mapa mais antigo do qual se tem registro foi encontrado na Mesopotâmia,
atual Iraque. Anaximandro (610 a.C.-547 a.C.), discípulo de Tales de Mileto, é
considerado o primeiro cartógrafo. Em seu mapa, a Terra flutuava no espaço e
não havia referência à sua forma.
Projeções cartográficas
A rede de paralelos e meridianos sobre a qual desenhamos um mapa constitui
o que chamamos de projeção cartográfica. Sua aplicação envolve conceitos
matemáticos e geométricos.
As projeções cartográficas permitem representar uma superfície curva em uma
superfície plana com menor distorção que o simples achatamento do elipsoide.
Projeções cilíndricas
Nessa projeção, muito usada para representar planisférios, os paralelos e os
meridianos são projetados sobre um cilindro, que é planificado posteriormente.
Os paralelos, retos e horizontais, e os meridianos, retos e verticais, formam
ângulos retos. Com a projeção cilíndrica, podemos representar a Terra inteira.
Projeção cônica
Nos mapas com projeção cônica, o globo terrestre (ou parte dele) é projetado
em um cone tangente à superfície de referência, que depois é planificado. Esse
tipo de projeção apresenta maior deformação na base e no vértice do cone, por
isso é usado para representar regiões menores. Nessa projeção, os meridianos
são radiais porque surgem de um mesmo ponto, e os paralelos são círculos
concêntricos, isto é, têm o mesmo centro. A projeção cônica conforme de
Lambert é muito utilizada nas cartas que cobrem toda a Europa em escalas
iguais ou inferiores a 1 : 500 000, além de ser a projeção oficial de países como
Bélgica e Estônia.
Projeções azimutais
Também chamadas de projeções planas, são elaboradas a partir de um ponto
tangente sobre a superfície da Terra. Meridianos e paralelos são projetados
sobre um plano apoiado em um ponto que geralmente está nos polos ou no
equador, mas encontramos projeções azimutais centradas em outros pontos da
Terra. Por isso, podemos considerar três modalidades de projeções azimutais:
oblíqua, polar e equatorial. O ponto de tangência torna-se o centro do mapa
construído dessa maneira. Geralmente, esse centro apresenta pequenas
deformações que se acentuam à medida que nos afastamos dele.
Topografia
A técnica utilizada para analisar o relevo do solo e que representa as
diferenças de altitude por meio de curvas de nível é chamada topografia. A
imagem resultante desse processo é a carta topográfica, muito usada em
projetos de engenharia, agronomia, arquitetura e urbanismo.
Curvas de nível
As curvas de nível, também chamadas isoípsas, são linhas que unem pontos
de igual altitude na superfície representada. Os intervalos existentes entre
essas linhas são equidistantes, isto é, têm sempre a mesma medida.
O princípio da isostasia
O princípio da isostasia (do grego isos = igual e stasis = equilíbrio) explica o
estado de equilíbrio dos blocos continentais que flutuam sobre o manto: os
blocos mais pesados (cadeias de montanhas) mergulham mais profundamente
no manto do que os mais leves (planícies e depressões). Por tanto, quanto
mais alto e mais pesado for o bloco terrestre, maior será a parte mergulhada no
manto, compensando sua altura.
Limites convergentes
Há pontos onde as placas se encontram e colidem, os chamados limites
convergentes, ou zona de subducção. Nesses limites, uma das placas
mergulha por baixo da outra e retorna à astenosfera.
Encontro de uma placa oceânica com uma placa continental. Quando isso
acontece, geralmente formam-se fossas abissais.
Um exemplo é a fossa Peru-Chile, onde a placa de Nazca mergulha sob a
placa Sul-Americana.
Encontro de duas placas oceânicas. Nesse caso, podem dar origem a arcos
vulcânicos, que são cadeias de montanhas ou ilhas vulcânicas formadas
próximo aos continentes, em limites convergentes de placas tectônicas. O
arquipélago japonês e a fossa do Japão resultam desse tipo de limite.
Limites divergentes
Esse tipo de limite também é chamado cristas em expansão, ou margens
construtivas. Nesses pontos as placas estão em processo de separação: o
magma vindo do interior da Terra causa o afastamento das placas tectônicas e,
consequentemente, a formação de uma nova crosta oceânica, ou seja, um
novo assoalho oceânico.