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O livro divide-se em seis capítulos, onde a autora discorre sobre todos os pontos
abrangidos pela Convenção da UNESCO. No primeiro capítulo, estuda alguns conceitos a fim
de estabelecer o que é patrimônio imaterial. Em seguida, faz uma descrição detalhada dos
passos que levaram à criação da Convenção. No terceiro e quarto capítulos, Bertrand discorre
sobre a salvaguarda do patrimônio cultural imaterial, dando atenção especial aos processos de
inventariação, por ser uma exigência inédita e obrigatória nas convenções da UNESCO para
quem pretende inscrever elementos patrimoniais nas Listas da Convenção. O capítulo cinco
verifica as conseqüências da Convenção do Patrimônio Cultural Imaterial sobre os grupos e
comunidades detentores do patrimônio, recaindo principalmente sobre sua propriedade
intelectual. E no capítulo seis, a autora faz uma análise da aplicação da Convenção em
Portugal no que se refere aos instrumentos legais já adotados na legislação nacional.
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Graduanda do curso de Licenciatura Plena em História, 10º período. Campus Ministro Petrônio Portella,
Teresina – PI.
O primeiro capítulo, “Apontamentos sobre patrimônio e cultura”, procura responder
sobre o que é patrimônio, quando e onde surgiu, e sua real importância para a sociedade. A
autora desenvolve conceitos relacionando as noções de patrimônio, cultura, memória e
identidade ao longo da história, aspectos fundamentais para se compreender a Convenção.
Uma grande conquista das ciências sociais, esse livro deve ser considerado de leitura
obrigatória a quem tiver interesse sobre patrimônio cultural. Pode-se dizer que foi um estudo
excelentemente bem-sucedido, não apenas pela bela explanação que é feita acerca da
Convenção da UNESCO e de suas disposições sobre salvaguarda de bens imateriais, mas
também por abranger um público amplo, provavelmente por sua linguagem clara e objetiva.