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LEGISLA‚ÌO EXTRAVAGANTE Ð PM-DF (SOLDADO)
Teoria e Quest›es
Aula 00 Ð Prof. Paulo Guimar‹es
AULA 00
ESTATUTO DO DESARMAMENTO (LEI N.¼
10.826/2003).
Sum‡rio
Sum‡rio ................................................................................................. 1!
1 - Considera•›es Iniciais ......................................................................... 2!
2 - Estatuto do Desarmamento (Lei n. 10.826/03) ....................................... 4!
2.1 - Sistema Nacional de Armas (Sinarm) ............................................... 5!
0
2.2 - Do Registro .................................................................................. 8!
2.3 - Do Porte .....................................................................................10!
2.4 - Dos Crimes e das Penas ................................................................15!
2.5 - Disposi•›es Gerais .......................................................................20!
3 - Quest›es ..........................................................................................22!
3.1 - Quest›es sem Coment‡rios ...........................................................22!
3.2 - Gabarito .....................................................................................30!
3.3 - Quest›es Comentadas ..................................................................31!
4 - Resumo da Aula ................................................................................42!
5 - Considera•›es Finais ..........................................................................54!
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Teoria e Quest›es
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1 - Considera•›es Iniciais
Ol‡, amigo concurseiro! O edital para o concurso da Pol’cia Militar do Distrito
Federal est‡ no forno! N‹o temos tempo a perder n‹o Ž mesmo?
Meu nome Ž Paulo Guimar‹es, e estarei junto com voc• na sua jornada rumo ˆ
aprova•‹o. Vamos estudar em detalhes o conteœdo da Legisla•‹o Extravagante.
Teremos quest›es comentadas e trataremos desses temas de forma exaustiva.
Antes de colocarmos a Òm‹o na massaÓ, permita-me uma pequena apresenta•‹o.
Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela Universidade Federal de
Pernambuco, com especializa•‹o em Direito Constitucional. Minha vida de
concurseiro come•ou ainda antes da vida acad•mica, quando concorri e fui
aprovado para uma vaga no ColŽgio Militar do Recife, aos 10 anos de idade.
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do Brasil, e cruzei os
dedos para n‹o ser convocado antes de fazer anivers‡rio. Tomei posse em 2004
e trabalhei como escritur‡rio, caixa executivo e assistente em diversas ‡reas do
BB, incluindo atendimento a governo e comŽrcio exterior. Fui tambŽm aprovado
no concurso da Caixa Econ™mica Federal em 2004, mas n‹o cheguei a tomar
posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no cargo de tŽcnico do
Banco Central, e l‡ trabalhei no Departamento de Liquida•›es Extrajudiciais e na
Secretaria da Diretoria e do Conselho Monet‡rio Nacional.
Em 2012, tive o privilŽgio de ser aprovado no concurso para o cargo de Auditor
Federal de Finan•as e Controle da Controladoria-Geral da Uni‹o, em 2¡ lugar na
‡rea de Preven•‹o da Corrup•‹o e Ouvidoria. Atualmente, desempenho minhas
fun•›es na Ouvidoria-Geral da Uni‹o, que Ž um dos —rg‹os componentes da CGU.
Minha experi•ncia prŽvia como professor em cursos preparat—rios engloba as
‡reas de Direito Constitucional e legisla•‹o espec’fica.
Ao longo do nosso curso estudaremos os dispositivos legais, as abordagens
doutrin‡rias e tambŽm a jurisprud•ncia dos tribunais superiores. Tentarei deixar
tudo muito claro, mas se ainda ficarem dœvidas n‹o deixe de me procurar no
nosso f—rum ou nas redes sociais, ok!?
Acredito que nossa matŽria seja uma daquelas que constituir‹o o verdadeiro
diferencial dos aprovados. Muitos candidatos deixam o estudo de legisla•‹o
espec’fica para a œltima hora, mas isso n‹o vai acontecer com voc•!
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Garanto que todos os meus esfor•os ser‹o concentrados na tarefa de obter a SUA
aprova•‹o. Esse comprometimento, tanto da minha parte quanto da sua,
resultar‡, sem dœvida, numa prepara•‹o consistente, que vai permitir que voc•
esteja pronto no dia da prova, e tenha motivos para comemorar quando o
resultado for publicado.
Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um sonho distante,
mas, acredite em mim, se voc• se esfor•ar ao m‡ximo, ser‡ apenas uma quest‹o
de tempo. E digo mais, quando voc• for aprovado, ficar‡ surpreso em como foi
mais r‡pido do que voc• imaginava.
Nosso cronograma nos permitir‡ cobrir todo o conteœdo de Legisla•‹o Penal atŽ
a prova, com as aulas em PDF sendo liberadas nas datas a seguir:
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COMPETæNCIA DO SINARM
DISPOSITIVO COMENTçRIOS
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As apreens›es de armas de
As delegacias e os —rg‹os do Poder
fogo, inclusive as vinculadas a
Judici‡rio devem informar o
procedimentos policiais e
Sinarm acerca de apreens›es.
judiciais;
Armeiro Ž o profissional
respons‡vel pela manuten•‹o de
Os armeiros em atividade no armas de fogo. O exerc’cio dessa
Pa’s, bem como conceder atividade depende de
licen•a para exercer a licenciamento da Pol’cia Federal.
atividade; Se voc• quiser, pode consultar o
cadastro de armeiros de todo o
pa’s no site da Pol’cia Federal.
mediante registro os
produtores, atacadistas,
O exerc’cio dessas atividades
varejistas, exportadores e
depende de alvar‡ espec’fico
importadores autorizados
expedido pela Pol’cia Federal.
de armas de fogo, acess—rios
e muni•›es;
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Par‡grafo œnico. As disposi•›es deste artigo n‹o alcan•am as armas de fogo das For•as
Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros pr—prios.
2.2 - Do Registro
Fica f‡cil para voc• lembrar em que —rg‹os devem ser registradas as armas de
fogo. A regra geral, aplic‡vel ˆs armas de fogo de uso permitido, Ž de que o
registro seja feito no Sinarm, gerido pela Pol’cia Federal. As armas de uso
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restrito, por outro lado, s‹o aquelas que somente podem ser utilizadas pelas
For•as Armadas, institui•›es de seguran•a pœblica e pessoas habilitadas, e por
isso devem ser registradas no Comando do ExŽrcito, —rg‹o respons‡vel pela
gest‹o do Sigma.
Art. 4o Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado dever‡, alŽm de declarar
a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos:
I - comprova•‹o de idoneidade, com a apresenta•‹o de certid›es negativas de antecedentes
criminais fornecidas pela Justi•a Federal, Estadual, Militar e Eleitoral e de n‹o estar
respondendo a inquŽrito policial ou a processo criminal, que poder‹o ser fornecidas por
meios eletr™nicos;
II Ð apresenta•‹o de documento comprobat—rio de ocupa•‹o l’cita e de resid•ncia certa;
III Ð comprova•‹o de capacidade tŽcnica e de aptid‹o psicol—gica para o manuseio de arma
de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.
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A pessoa que comprar uma arma de fogo precisa estar bem decidida, n‹o Ž
mesmo? ƒ necess‡rio apresentar uma sŽrie de documentos, para comprovar
idoneidade, ocupa•‹o l’cita, resid•ncia certa, capacidade tŽcnica e
aptid‹o psicol—gica.
O Decreto n¼ 5.123/2004 ampliou ainda mais essas exig•ncias, sendo agora
necess‡rio que aquele que pretenda comprar arma de fogo de uso permitido
tenha pelo menos 25 anos, apresente declara•‹o de efetiva necessidade e
c—pia autenticada da carteira de identidade, alŽm dos documentos
comprobat—rios das condi•›es previstas no Estatuto do Desarmamento.
Apenas uma observa•‹o quanto ao requisito de idade: h‡ exce•›es para os
membros das For•as Armadas, Pol’cias Federal, Rodovi‡ria Federal, Ferrovi‡ria
Federal, Civis, Pol’cias Militares, Corpos de Bombeiros Militares e Guardas
Municipais.
Atendidos os requisitos, o Sinarm expedir‡ autoriza•‹o de compra de arma
de fogo em nome do referente e para a arma indicada. Essa autoriza•‹o Ž
pessoal e intransfer’vel! A aquisi•‹o de muni•‹o tambŽm ser‡ controlada,
sendo permitida apenas a compra de muni•‹o adequada ˆ arma do propriet‡rio,
com a apresenta•‹o do certificado de registro e documento de identifica•‹o.
Realizada a venda, a empresa Ž obrigada a comunicar o fato ˆ autoridade
competente, bem como manter detalhado banco de dados acerca das
caracter’sticas das armas vendidas e dos respectivos compradores.
Da mesma forma, se uma pessoa f’sica desejar vender sua arma a outra
pessoa f’sica, ser‡ necess‡ria autoriza•‹o do Sinarm.
2.3 - Do Porte
O porte de arma de fogo Ž restrito, e Ž este documento que permite que o
propriet‡rio transporte a arma consigo fora de sua resid•ncia e local de trabalho.
A regra geral Ž de que o porte de arma seja permitido apenas quando houver lei
que trate do assunto. O pr—prio Estatuto do Desarmamento, contudo, autoriza o
porte de arma de algumas pessoas em seu art. 6¼.
Da lista abaixo, Ž importante que voc• saiba que os policiais e os militares
(incluindo PMs e CBMs) n‹o precisam cumprir os requisitos do art. 4¼ para
adquirir arma de fogo.
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¤ 1o A autoriza•‹o prevista neste artigo poder‡ ser concedida com efic‡cia tempor‡ria e
territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e depender‡ de o requerente:
I Ð demonstrar a sua efetiva necessidade por exerc’cio de atividade profissional de risco ou
de amea•a ˆ sua integridade f’sica;
II Ð atender ˆs exig•ncias previstas no art. 4o desta Lei;
III Ð apresentar documenta•‹o de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido
registro no —rg‹o competente.
¤ 2o A autoriza•‹o de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perder‡
automaticamente sua efic‡cia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de
embriaguez ou sob efeito de subst‰ncias qu’micas ou alucin—genas.
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¤ 6o O ca•ador para subsist•ncia que der outro uso ˆ sua arma de fogo, independentemente
de outras tipifica•›es penais, responder‡, conforme o caso, por porte ilegal ou por disparo
de arma de fogo de uso permitido.
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Esse crime Ž cometido por quem possui ou mantŽm arma de uso permitido
em sua resid•ncia ou local de trabalho de forma irregular.
O STF j‡ decidiu que a mera diverg•ncia quanto ˆ origem da fabrica•‹o da arma
n‹o seria suficiente para caracterizar o crime em quest‹o.
O STJ, por sua vez, j‡ decidiu que pode haver crime de posse irregular de arma
de fogo de uso permitido quando o agente possuir, no interior de sua resid•ncia,
armas de fogo e muni•›es com os registros vencidos, e tambŽm j‡ decidiu que
essa conduta n‹o configura crime. Confuso, nŽ!?
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OMISSÌO DE CAUTELA
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necess‡rias para impedir que menor de 18
(dezoito) anos ou pessoa portadora de defici•ncia mental se apodere de arma de
fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena Ð deten•‹o, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
Par‡grafo œnico. Nas mesmas penas incorrem o propriet‡rio ou diretor respons‡vel de
empresa de seguran•a e transporte de valores que deixarem de registrar ocorr•ncia policial
e de comunicar ˆ Pol’cia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma
de fogo, acess—rio ou muni•‹o que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro)
horas depois de ocorrido o fato.
O agente deste crime Ž aquele que manipula a arma de fogo ilegalmente. N‹o
confunda este crime com o de posse irregular, pois naquele caso o agente apenas
tem a posse ou guarda da arma em sua resid•ncia ou local de trabalho, enquanto
neste crime o agente manipula a arma, praticando uma das condutas previstas.
Mas e se a arma n‹o estiver carregada? E se estiver danificada, de forma que
n‹o seja poss’vel disparar? O STF e o STJ j‡ mudaram de posicionamento
algumas vezes sobre isso. O atual entendimento Ž no sentido de que, para que o
crime de porte de arma de fogo se consume, n‹o Ž necess‡rio que a arma esteja
municiada.
ƒ importante salientar, porŽm, que o STJ tem entendido que, se a arma n‹o est‡
apta a disparar, n‹o h‡ crime, conforme voc• pode verificar no julgado abaixo,
de agosto de 2014:
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classifica•‹o do crime de porte ilegal de arma de fogo como de perigo abstrato traz, em seu
arcabou•o te—rico, a presun•‹o, pelo pr—prio tipo penal, da probabilidade de vir a ocorrer
algum dano pelo mau uso da arma. Com isso, flagrado o agente portando um objeto eleito
como arma de fogo, temos um fato provado Ð o porte do instrumento Ð e o nascimento de
duas presun•›es, quais sejam, de que o objeto Ž de fato arma de fogo, bem como tem
potencial lesivo. No entanto, verificado por per’cia que o estado atual do objeto apreendido
n‹o viabiliza sequer a sua inclus‹o no conceito tŽcnico de arma de fogo, pois quebrado e,
consequentemente, inapto para realiza•‹o de disparo, n‹o h‡ como caracterizar o fato como
crime de porte ilegal de arma de fogo. Nesse caso, tem-se, indubitavelmente, o rompimento
da liga•‹o l—gica entre o fato provado e as mencionadas presun•›es.
AgRg no AREsp 397.473-DF, Rel. Min. Marco AurŽlio Bellizze, julgado em 19/8/2014.
Par‡grafo œnico. O crime previsto neste artigo Ž inafian•‡vel, salvo quando a arma de
fogo estiver registrada em nome do agente.
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Este crime Ž mais grave que o previsto nos arts. 12 e 14. Isso Ž perfeitamente
compreens’vel, pois as armas de fogo de uso restrito em geral t•m um poder
destrutivo muito maior que as de uso permitido.
A conduta do inciso I Ž praticada n‹o s— por aquele que raspa a numera•‹o da
arma, mas tambŽm por quem dificulta sua identifica•‹o de qualquer outra forma
(raspando o emblema do fabricante, por exemplo).
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O inciso II trata do crime cometido, por exemplo, por armeiro que utiliza seus
conhecimentos tŽcnicos para operar modifica•‹o na arma, de forma a tornar a
arma de uso permitido t‹o potente quanto a de uso restrito, ou, ainda, daquele
que a modifica para enganar o policial, perito ou juiz.
O artefato explosivo ou incendi‡rio mencionado pelo inciso III precisa ser algo de
consider‡vel poder destrutivo. N‹o h‡ problema em transportar roj›es para soltar
nas festas juninas, ok? J
O STJ j‡ decidiu que o conselheiro de Tribunal de Contas Estadual que mantŽm
sob sua guarda muni•‹o de arma de uso restrito n‹o comete o crime (APn 657-
PB, Rel. Min. Jo‹o Ot‡vio de Noronha, julgado em 21/10/2015, DJe
29/10/2015).
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COMƒRCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em dep—sito,
desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor ˆ venda, ou de qualquer
forma utilizar, em proveito pr—prio ou alheio, no exerc’cio de atividade comercial ou
industrial, arma de fogo, acess—rio ou muni•‹o, sem autoriza•‹o ou em desacordo com
determina•‹o legal ou regulamentar:
Pena Ð reclus‹o, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
Par‡grafo œnico. Equipara-se ˆ atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo,
qualquer forma de presta•‹o de servi•os, fabrica•‹o ou comŽrcio irregular ou clandestino,
inclusive o exercido em resid•ncia.
Este crime Ž pr—prio, pois somente pode ser cometido por quem pratica
atividade comercial ou industrial. Perceba que o par‡grafo œnico equipara
algumas atividades ˆ atividade comercial ou industrial para essas finalidades. O
armeiro que exerce a atividade irregularmente, por exemplo, incorre neste crime.
Para este crime, assim como para o TRçFICO INTERNACIONAL DE ARMA DE
FOGO, haver‡ aumento de pena da metade se se a arma de fogo, acess—rio,
ou muni•‹o for de uso proibido ou restrito.
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Para este crime, assim como para o COMƒRCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO,
haver‡ aumento de pena da metade se se a arma de fogo, acess—rio, ou
muni•‹o for de uso proibido ou restrito.
Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena Ž aumentada da
metade se forem praticados por integrante dos —rg‹os e empresas referidas nos arts. 6o,
7o e 8o desta Lei.
Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 s‹o insuscet’veis de liberdade provis—ria.
Este dispositivo foi declarado inconstitucional pelo STF por meio da ADIN
3.112-1.
Art. 23. A classifica•‹o legal, tŽcnica e geral bem como a defini•‹o das armas de fogo e
demais produtos controlados, de usos proibidos, restritos, permitidos ou obsoletos e de
valor hist—rico ser‹o disciplinadas em ato do chefe do Poder Executivo Federal, mediante
proposta do Comando do ExŽrcito.
¤ 1o Todas as muni•›es comercializadas no Pa’s dever‹o estar acondicionadas em
embalagens com sistema de c—digo de barras, gravado na caixa, visando possibilitar a
identifica•‹o do fabricante e do adquirente, entre outras informa•›es definidas pelo
regulamento desta Lei.
¤ 2o Para os —rg‹os referidos no art. 6o, somente ser‹o expedidas autoriza•›es de compra
de muni•‹o com identifica•‹o do lote e do adquirente no culote dos projŽteis, na forma do
regulamento desta Lei.
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¤ 3o As armas de fogo fabricadas a partir de 1 (um) ano da data de publica•‹o desta Lei
conter‹o dispositivo intr’nseco de seguran•a e de identifica•‹o, gravado no corpo da
arma, definido pelo regulamento desta Lei, exclusive para os —rg‹os previstos no art. 6o.
¤ 4o Asinstitui•›es de ensino policiale as guardasmunicipaisreferidas nos incisos III
e IV do caput do art. 6o desta Lei e no seu ¤ 7o poder‹o adquirir insumos e m‡quinas de
recarga de muni•‹o para o fim exclusivo de suprimento de suas atividades, mediante
autoriza•‹o concedida nos termos definidos em regulamento.
Art. 24. Excetuadas as atribui•›es a que se refere o art. 2¼ desta Lei, compete ao Comando
do ExŽrcito autorizar e fiscalizar a produ•‹o, exporta•‹o, importa•‹o, desembara•o
alfandeg‡rio e o comŽrcio de armas de fogo e demais produtos controlados, inclusive o
registro e o porte de tr‰nsito de arma de fogo de colecionadores, atiradores e ca•adores.
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e muito coloridas que as crian•as (e alguns adultos, por que n‹o?) usam para
brincar. A proibi•‹o n‹o alcan•a esses brinquedos e nem as pistolas de cola
quente, ok? J
Mesmo as rŽplicas de armas de verdade podem ser manuseadas para
adestramento, instru•‹o, ou para cole•‹o. Nesse caso, devem ser observadas as
regras expedidas pelo Comando do ExŽrcito.
O art. 31 trata de quem possui arma regularmente registrada, mas ainda assim
deseja entrega-la.
O art. 32, por outro lado, trata de qualquer pessoa que desejar entregar a arma
que possui, independentemente desta estar registrada. Neste caso, para que a
entrega seja efetuada, Ž necess‡rio que a Pol’cia Federal expe•a um documento
chamado Òguia de tr‰nsitoÓ. Esta guia hoje pode ser requerida atŽ pela internet,
nos termos do Decreto n¼ 5.123/2004.
3 - Quest›es
3.1 - Quest›es sem Coment‡rios
QUESTÌO 01 - STJ Ð Analista Judici‡rio Ð 2015 Ð Cespe.
O ato de montar ou desmontar uma arma de fogo, muni•‹o ou um acess—rio
de uso restrito, sem autoriza•‹o, no exerc’cio de atividade comercial
constitui crime de comŽrcio ilegal de arma de fogo, com a pena aumentada
pela metade.
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3.2 - Gabarito
1. C 13. E
2. E 14. E
3. C 15. C
4. C 16. B
5. E 17. E
6. E 18. A
7. E 19. C
8. E 20. C
9. E 21. A
10. E 22. B
11. C 23. E
12. E 24. E
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Coment‡rios
Vamos relembrar o art. 17?
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em dep—sito,
desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor ˆ venda, ou de qualquer forma
utilizar, em proveito pr—prio ou alheio, no exerc’cio de atividade comercial ou industrial,
arma de fogo, acess—rio ou muni•‹o, sem autoriza•‹o ou em desacordo com determina•‹o
legal ou regulamentar:
Pena Ð reclus‹o, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
Par‡grafoœnico. Equipara-se ˆ atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo,
qualquer forma de presta•‹o de servi•os, fabrica•‹o ou comŽrcio irregular ou clandestino,
inclusive o exercido em resid•ncia.
Em primeiro lugar vemos que montar ou desmontar a arma de fogo s‹o condutas
previstas no crime de comŽrcio ilegal de arma de fogo. Em segundo lugar, vemos
que, nos termos do art. 18, neste crime a pena Ž aumentada da metade se a
arma de fogo, acess—rio ou muni•‹o forem de uso proibido ou restrito.
GABARITO: C
Coment‡rios
Porte de arma desmuniciada Ž crime sim! O STJ tem entendido que a conduta
n‹o ser‡ t’pica quando a arma n‹o estiver apta a realizar disparos e essa
condi•‹o seja comprovada em laudo pericial, mas isso Ž diferente de uma
arma em funcionamento, mas sem muni•‹o.
GABARITO: E
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Coment‡rios
Corret’ssimo! O crime de omiss‹o de cautela realmente Ž delito omissivo, e
o elemento subjetivo do tipo Ž a neglig•ncia. Vamos relembrar o art. 13?
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necess‡rias para impedir que menor de 18 (dezoito)
anos ou pessoa portadora de defici•ncia mental se apodere de arma de fogo que esteja sob
sua posse ou que seja de sua propriedade:
Pena Ð deten•‹o, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.
GABARITO: C
Coment‡rios
Aten•‹o aqui, pois o STJ deu sinais de mudan•a neste posicionamento, ao
considerar que n‹o h‡ crime se a arma n‹o estiver apta a realizar disparos.
Menciono, porŽm, que a quest‹o foi aplicada antes desses novos julgados, que
come•aram a aparecer em 2014.
GABARITO: C
Coment‡rios
Este crime na realidade Ž o de posse irregular de arma de fogo de uso permitido,
tipificado pelo art. 12.
GABARITO: E
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O crime se consuma com a supress‹o da marca, nos termos do art. 16,
par‡grafo œnico, I.
GABARITO: E
Coment‡rios
O entendimento tradicional do STJ Ž no sentido de que porte irregular de
muni•‹o tambŽm Ž conduta t’pica, mas mais uma vez lembre-se do mais novo
julgado sobre o assunto. Ainda assim, esta quest‹o foi aplicada em momento
anterior, e por isso segue o entendimento tradicional.
GABARITO: E
Coment‡rios
Aprendemos na aula de hoje que o STF considerou a classifica•‹o desses crimes
como inafian•‡veis desarrazoada e, portanto, inconstitucional, j‡ que s‹o crimes
de mera conduta.
GABARITO: E
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Coment‡rios
Essa quest‹o foi maldosa. Vejamos o que diz o Estatuto do Desarmamento sobre
o porte de arma para respons‡veis pela seguran•a de cidad‹os estrangeiros em
visita ao Brasil.
Art. 9o Compete ao MinistŽrio da Justi•a a autoriza•‹o do porte de arma para os
respons‡veis pela seguran•a de cidad‹os estrangeiros em visita ou sediados no Brasil e, ao
Comando do ExŽrcito, nos termos do regulamento desta Lei, o registro e a concess‹o de
porte de tr‰nsito de arma de fogo para colecionadores, atiradores e ca•adores e de
representantes estrangeiros em competi•‹o internacional oficial de tiro realizada no
territ—rio nacional.
Coment‡rios
A reincid•ncia Ž uma agravante genŽrica, aplic‡vel a qualquer crime (art. 61 do
C—digo Penal). O Estatuto do Desarmamento n‹o traz qualquer men•‹o ˆ
reincid•ncia como qualificadora ou causa de aumento de pena, atŽ porque isso
n‹o faria sentido...
GABARITO: E
Coment‡rios
O posicionamento do STF Ž no sentido de que a o crime de porte de arma de fogo
se consuma independentemente de a arma estar municiada ou apresentando
regular funcionamento, enquanto o STJ entende que a arma quebrada levaria ˆ
atipicidade da conduta. Por outro lado, Tobias tambŽm portava muni•›es, o que
j‡ seria suficiente para tipificar o crime.
GABARITO: C
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O crime de tr‡fico internacional de armas de fogo prev• tambŽm a conduta de
Òfacilitar a entrada ou sa’daÓ das armas de fogo do territ—rio nacional sem
autoriza•‹o.
GABARITO: E
Coment‡rios
Esta assertiva enorme tenta enganar voc• em apenas um detalhe: o crime
cometido foi o de PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. Vamos
relembrar as diferen•as entre os dois crimes?
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GABARITO: E
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Depois de tudo que estudamos hoje, ficou f‡cil responder essa quest‹o, n‹o Ž
mesmo? Agora voc• j‡ sabe que, alŽm de o STF ter se posicionado pela ocorr•ncia
de crime mesmo quando a arma est‡ desmuniciada, o simples porte de muni•‹o
j‡ Ž suficiente para caracterizar o delito de porte ilegal.
GABARITO: E
Coment‡rios
Exato! Este Ž o entendimento do STJ e do STF J
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GABARITO: C
Coment‡rios
A alternativa A est‡ incorreta porque, nos termos do art. 4¡, ¤ 2o,a aquisi•‹o de
muni•‹o somente poder‡ ser feita no calibre correspondente ˆ arma registrada e
na quantidade estabelecida no regulamento do Estatuto. A alternativa C est‡
incorreta porque, de acordo com o art. 4¼, ¤ 4o,a empresa que comercializa armas
de fogo, acess—rios e muni•›es responde legalmente por essas mercadorias,
ficando registradas como de sua propriedade enquanto n‹o forem vendidas. A
alternativa D est‡ incorreta porque, de acordo com o art. 4o, ¤3o, A empresa que
comercializar arma de fogo em territ—rio nacional Ž obrigada a comunicar a venda
ˆ autoridade competente, como tambŽm a manter banco de dados com todas as
caracter’sticas da arma e c—pia dos documentos previstos neste artigo. Por fim,
a alternativa E est‡ incorreta porque a comercializa•‹o de armas de fogo,
acess—rios e muni•›es entre pessoas f’sicas somente ser‡ efetivada mediante
autoriza•‹o do Sinarm.
GABARITO: B
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A alternativa A est‡ incorreta porque, de acordo com o art. 16, a supress‹o de
sinal identificador equipara a conduta ˆ posse ou porte de arma de fogo de uso
restrito, e n‹o de uso permitido. A alternativa B est‡ incorreta porque o art. 16,
III, tipifica a conduta de quem possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato
explosivo ou incendi‡rio, sem autoriza•‹o ou em desacordo com determina•‹o
legal ou regulamentar. A alternativa C n‹o faz o menor sentido, n‹o Ž mesmo?
O crime de comŽrcio ilegal de arma de fogo consiste justamente no comŽrcio de
arma de fogo sem autoriza•‹o ou em desacordo com a lei. A alternativa D est‡
incorreta porque n‹o h‡ previs‹o de modalidade culposa para o crime do art. 15.
GABARITO: E
Coment‡rios
A categoria que encontra restri•›es em rela•‹o ao direito de portar arma de fogo
Ž a dos integrantes das guardas municipais, que somente podem portar arma nos
limites do munic’pio, conforme regra do art. 6o, ¤1o.
GABARITO: A
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Coment‡rios
Perfeito! A subsidiariedade do crime de disparo de arma de fogo Ž expressamente
prevista no tipo penal.
Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar muni•‹o em lugar habitado ou em suas
adjac•ncias, em via pœblica ou em dire•‹o a ela, desde que essa conduta n‹o tenha como
finalidade a pr‡tica de outro crime:
Pena Ð reclus‹o, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.
GABARITO: C
Coment‡rios
Esta conduta espec’fica est‡ tipificada no art. 16, par‡grafo œnico, V do Estatuto
do Desarmamento.
GABARITO: C
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Coment‡rios
O crime cometido por Teot™nio Ž o de porte de arma de fogo de uso permitido.
Se ele tivesse raspado a numera•‹o da arma, incorreria no crime de posse ou
porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, conforme art. 16, par‡grafo œnico,
I.
GABARITO: A
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Coment‡rios
No caso apresentado pela quest‹o Bonaparte ser‡ responsabilizado inicialmente
pelo crime de amea•a, mas tambŽm pelo de porte ilegal de arma de fogo de uso
permitido. Veja bem, a arma estava apta a realizar disparos, e por isso o novo
posicionamento do STJ n‹o se aplica, pois naquele caso estava-se falando de uma
arma quebrada, que n‹o era capaz de efetuar disparos. Neste caso estamos
diante da situa•‹o em que a arma est‡ funcionando perfeitamente, mas
Bonaparte esqueceu de municia-la. O fato de a arma estar sem muni•‹o n‹o
influencia na conforma•‹o do tipo penal.
GABARITO: B
Coment‡rios
Obviamente a conduta de Tito configura crime, pois ele comprou uma arma com
a numera•‹o raspada. Nesse caso, como a arma tem numera•‹o raspada, ser‡
equiparada ˆ arma de uso restrito para fins criminais, e por isso o crime ser‡
inafian•‡vel. Quando ˆ possibilidade de porte de arma para os agentes e guardas
prisionais, Ž necess‡ria a comprova•‹o de capacidade tŽcnica e de aptid‹o
psicol—gica, e n‹o f’sica.
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GABARITO: E
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Todas as afirmativas est‹o corretas, pois todos esses requisitos devem ser
atendidos por quem pretender adquirir arma de fogo.
GABARITO: E
4 - Resumo da Aula
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COMPETæNCIA DO SINARM
DISPOSITIVO COMENTçRIOS
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Integrantes das For•as Armadas; Poder‹o portar, em ‰mbito nacional, arma de fogo de
propriedade particular ou fornecida pela respectiva
corpora•‹o ou institui•‹o, mesmo fora de servi•o.
Integrantes das guardas municipais das As condi•›es do porte de arma dos integrantes das
capitais dos Estados e dos Munic’pios guardas municipais s‹o estabelecidas pelo Decreto n¼
com mais de 500.000 (quinhentos 5.123/2004.
mil) habitantes;
Poder‹o portar arma de fogo de propriedade particular
ou fornecida pela respectiva corpora•‹o ou institui•‹o,
mesmo fora de servi•o.
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Empresas de seguran•a privada e de As armas utilizadas por essas empresas s‹o apenas para
transporte de valores constitu’das. o servi•o, e devem pertencer exclusivamente ˆs
empresas. O extravio e a perda de arma devem ser
comunicados pela diretoria ou ger•ncia da empresa ˆ
Pol’cia Federal, que enviar‡ as informa•›es ao Sinarm a
fim de que sejam tomadas as provid•ncias cab’veis. A
omiss‹o na comunica•‹o acarretar‡ responsabilidade
penal.
Integrantes das entidades de desporto ƒ o caso dos clubes de tiro. Aten•‹o aqui, pois o porte
legalmente constitu’das, cujas atividades somente Ž autorizado no momento em que a competi•‹o
esportivas demandem o uso de armas de Ž realizada (RHC 34.579-RS, julgado em 24/4/2014).
fogo, observando-se, no que couber, a
legisla•‹o ambiental.
Integrantes das Carreiras de Auditoria da Aqui est‹o inclu’dos os ocupantes dos cargos de
Receita Federal do Brasil e de Auditoria- Auditor-Fiscal da Receita Federal, Analista
Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor- Tribut‡rio da Receita Federal e Auditor-Fiscal do
Fiscal e Analista Tribut‡rio. Trabalho. Essas carreiras alguma vezes exercem
atividades fiscalizat—rias potencialmente perigosas, e por
isso podem precisar de prote•‹o adicional.
Devem comprovar capacidade tŽcnica e de aptid‹o
psicol—gica.
Tribunais do Poder Judici‡rio descritos O MinistŽrio Pœblico e o Poder Judici‡rio podem ter
no art. 92 da Constitui•‹o Federal e os servidores de seu quadro efetivo que exer•am fun•›es
MinistŽrios Pœblicos da Uni‹o e dos
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Estados, para uso exclusivo de servidores de seguran•a, e nesse caso eles tambŽm podem portar
de seus quadros pessoais que arma de fogo, de acordo com regulamento pr—prio.
efetivamente estejam no exerc’cio de
As armas de fogo utilizadas pelos servidores ser‹o de
fun•›es de seguran•a, na forma de
propriedade, responsabilidade e guarda das respectivas
regulamento a ser emitido pelo Conselho
institui•›es, somente podendo ser utilizadas quando em
Nacional de Justi•a - CNJ e pelo Conselho
servi•o, devendo estas observar as condi•›es de uso e
Nacional do MinistŽrio Pœblico - CNMP
de armazenagem estabelecidas pelo —rg‹o competente,
sendo o certificado de registro e a autoriza•‹o de porte
expedidos pela Pol’cia Federal em nome da institui•‹o.
¤ 1o A autoriza•‹o prevista neste artigo poder‡ ser concedida com efic‡cia tempor‡ria e
territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e depender‡ de o requerente:
I Ð demonstrar a sua efetiva necessidade por exerc’cio de atividade profissional de risco ou
de amea•a ˆ sua integridade f’sica;
II Ð atender ˆs exig•ncias previstas no art. 4o desta Lei;
III Ð apresentar documenta•‹o de propriedade de arma de fogo, bem como o seu devido
registro no —rg‹o competente.
¤ 2o A autoriza•‹o de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perder‡
automaticamente sua efic‡cia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado de
embriaguezou sob efeito de subst‰ncias qu’micas ou alucin—genas.
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Arma de fogo de uso restrito Ž aquela de uso exclusivo das For•as Armadas,
de institui•›es de seguran•a pœblica e de pessoas f’sicas e jur’dicas habilitadas,
devidamente autorizadas pelo Comando do ExŽrcito, de acordo com legisla•‹o
espec’fica.
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5 - Considera•›es Finais
Conclu’mos aqui nossa aula demonstrativa. Espero que voc• tenha gostado e
opte por preparar-se com o EstratŽgia. Se tiver dœvidas, utilize nosso f—rum.
Estou sempre ˆ disposi•‹o tambŽm no e-mail e nas redes sociais.
Grande abra•o!
Paulo Guimar‹es
professorpauloguimaraes@gmail.com
www.facebook.com/profpauloguimaraes
@profpauloguimaraes
(61) 99607-4477
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