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Os Benefícios Da Música Na Escola

Texto de Rosy Greca


São muitos os benefícios que a arte e a educação musical propiciam àqueles que
escutam, executam, improvisam ou criam músicas ou performances sonoras.
Tomar contato com a música e com a linguagem musical refina a sensibilidade e
acuidade auditivas, desenvolve habilidades psicomotoras, contribui para o alargamento
da percepção melódica e harmônica, aguça o sentido rítmico, aprimora a performance
vocal e instrumental do estudante, possibilita o conhecimento de um novo sistema de
signos, trabalha noções e técnicas de execução, improvisação e criação musicais, entre
outras habilidades e competências.
Para além do desenvolvimento da musicalidade, a arte e a educação musical,
quando aplicadas em sala de aula, influenciam o desenvolvimento global do aluno na
medida em que atuam, direta ou indiretamente, nas esferas cognitiva, afetiva e corporal
de crianças e jovens.
Segundo koellreutter, citado por Teca Alencar de Brito (BRITO, 2001, P 26), “a
música é, em primeiro lugar, uma contribuição para o alargamento da consciência e para
a modificação do homem e da sociedade”, o que significa dizer que, a presença da
música na escola, mais do que visar a formação de musicistas profissionais, objetiva o
desenvolvimento integral das potencialidades humanas. O autor preconiza o ser humano
como objetivo maior da educação musical fazendo eco às palavras de Paulo Freire “[…]
como experiência especificamente humana, a educação é uma forma de intervenção no
mundo” (VASCONCELOS, BRITO, 2006,pg 89).
A fruição musical, rica e diversificada, aguça a sensibilidade e a percepção
auditivas, além de promover o refinamento do gosto e do sentido estético.
Assim, o desenvolvimento de uma ‘escuta pensante’, para citar uma expressão
do músico e compositor canadense Murray Shafer (…) , transcende o campo da música
e alcança as esferas da comunicação, do diálogo e da vida em sociedade. “Uma pessoa
que sabe escutar atenta e criticamente uma obra musical, possivelmente é também
aquela que sabe ouvir, significativamente, a si próprio e aos outros” (Rosy Greca, 2017.
Pg 2).
A prática musical, individual ou coletiva, através do uso criativo da voz e do
corpo, do canto e da execução de instrumentos musicais e/ou materiais sonoros, é fonte
inesgotável de felicidade. Segundo Georges Snyders, “Há um prazer evidente na
atividade musical” (SNYDERS, 2008, p33).
O fazer musical coletivo proporciona, além de entretenimento e satisfação, a
harmonização do ambiente escolar e das relações interpessoais, estimulando o trabalho
em equipe e cultivando as virtudes da empatia, do altruísmo, da generosidade, bem
como o espírito de cooperação, favorecendo assim, o desenvolvimento integral dos
alunos.
A improvisação e a composição musicais estimulam a imaginação, faculdade
imprescindível para que se realize o ato criativo. Segundo o educador, e escritor, Rubem
Alves, “a imaginação é a mãe da criatividade” (ALVES, …… Ele atribui a tais
faculdades – exclusivamente humanas – o poder de abalar velhos paradigmas, regenerar
a vida, oxigenar ideias e pensamentos criando um mundo sempre novo e em
movimento. Daí, podemos aferir que a criação musical contribui para a formação de
seres criativos, autônomos e imaginativos.
Ao canalizar as forças vitais do indivíduo, o exercício da música articula e
organiza o mundo interior do sujeito e sua relação com pessoas e acontecimentos
externos. Swanwick (SWANWICK, 2003, p.18) diz que “A música é uma forma de
discurso tão antiga quanto a raça humana, um meio no qual as ideias acerca de nós
mesmos e dos outros são articuladas em formas sonoras”.
A vida em sociedade, para que seja justa e saudável, requer de todos nós
pensamentos e atitudes de respeito e tolerância para com as diferenças étnicas,
religiosas, culturais, sociais, políticas, raciais, de gênero, entre outras. A música, com
seu poder de sensibilizar, de encantar e de unir as diferenças, contribui para que o
mundo seja um lugar mais harmônico e feliz.

Este texto é um fragmento do Plano Político Pedagógico (PPP) da Cântaro, escrito


por Rosa Maria Michel, Rosy Greca, Mara Fontoura e Lydia Roberto.

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