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Sumário
Resumo........................................................1
Introdução....................................................1
Metodologia.................................................2
Resultados e Discussão................................3
Conclusão.....................................................8
Referências...................................................8
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Resumo
O estudo do equilíbrio químico das reações esta entrelaçado a análise qualitativa e estudo
dos íons além do comportamento dos mesmos em variações de temperatura.
Introdução
Um dos princípios mais importantes na química trata-se da reversibilidade das reações químicas.
Sempre que uma reação química inicia-se, os produtos da reação começam a se formar e por sua vez,
reagirão entre si, trazendo de volta os reagentes a reação [1].
Quando o equilíbrio químico se atinge as velocidades das reações direta e inversa ficam iguais, mas
deve-se compreender que reações químicas são processos onde reagentes se combinam e formam novas
substancias com propriedades diferentes. Algumas reações se processam totalmente, já outras podem
parar antes de completarem [2].
As condições de equilíbrio químico podem ser compreendidas a partir da lei da ação das massas,
definida inicialmente como: A velocidade de uma reação química a uma temperatura constante é
proporcional ao produto das concentrações das substancias reagentes [1].
De forma geral, quando se atinge o equilíbrio numa reação reversível, a uma pressão e temperaturas
constantes, será constante o produto das concentrações, enunciando assim a expressão da constante de
equilíbrio das reações [1].
Através desta pratica faz-se o estudo do equilibro de algumas reações e seu equilíbrio químico.
Metodologia
Materiais e métodos
Materiais
Vidrarias, Equipamentos e indicadores:
Béquer 250 mL;
Tubos de ensaios;
Fitas de pH.
Banho maria;
Banho de gelo;
Pisseta;
Pipeta volumétrica;
Reagentes e Soluções:
Tolueno;
Cloreto de Cromo
Iodo;
Nitrato de Prata
Cromato de Potássio;
Oxalato de sódio;
Nitrato de chumbo II;
Iodeto de potássio;
Ácido clorídrico;
Dicromato de potássio;
Hidróxido de sódio;
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Sulfato de Cobre pentahidratado;
Ácido Clorídrico;
Agua destilada;
Métodos
Equilíbrio Dicromato-Cromato
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um béquer com agua fervendo e depois transferiu para um tubo de ensaio para pôr em um banho de gelo
por 5 minutos.
Resultados e Discussão
Quando se coloca tolueno junto a agua percebe-se duas fases, caracterizando assim que uma
substancia trata-se de ser polar enquanto a outra apolar.
A polaridade das moléculas é definida pela diferença de eletronegatividade que se estabelece entre os
átomos dos elementos químico. O iodo é mais eletronegativo que o carbono, por isso sua exposição a
compostos orgânicos como o caso do tolueno faz-se o mesmo ligar-se a tais compostos [3].
O cloreto de cromo trata-se de um composto iônico e todo composto iônico é muito polar.
Resultando assim duas comprovações, o iodo dissolve-se no tolueno, por sua característica apolar. Já o
cloreto de cromo dissolve-se na agua por sua característica polar.
O Kps do Cromato de prata é muito pequeno (1,1 x 10 -12)[4], logo o cromato dissolve-se muito pouco.
Após a adição de oxalato de sódio, percebe-se que nada acontece, porque o oxalato não reage com o
cromato de prata.
A solução entre nitrato de prata e oxalato de sódio é dada por:
O Kps do Oxalato de prata também é muito pequeno (5,4 x 10 -12)[5], o que significa que o oxalato de
prata dissolve muito pouco. Após a adição de cromato de potássio ao precipitado de oxalato de prata, tem
um novo precipitado marrom, originando assim o cromato de prata, visualizado através de tal reação:
O Kps do iodeto de chumbo II é pequeno (7,1 x 10 -9)[4], ou seja, o mesmo é pouco solúvel. Por isso
precipitou-se.
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Quando aqueceu a solução percebeu que todo o precipitado se dissolveu na solução. Concluindo que
o Kps aumentou com o aumento da temperatura, porque a dissolução do iodeto de chumbo absorve calor
(Endotérmica).
Equilíbrio Dicromato-Cromato
Ao adicionar o ácido clorídrico a solução de cromato de potássio notou-se mudança na coloração de
amarelado para algo mais alaranjado, caracterizando o Dicromato.
O mesmo se observa quando adicionou hidróxido de sódio a solução de Dicromato que passou de
laranja para amarelo, característico da solução de cromato. Percebe-se através do equilíbrio:
Quando adiciona Ácido clorídrico a solução de cromato se desloca no sentido de formar íons
Dicromatos, mas quando se adiciona Hidróxido de sódio, ocorre o sentindo inverso, formando íons
cromatos.
Em seguida Adicionou cromato de potássio a uma solução de cloreto de bário, e verificou a formação
de um precipitado amarelo, tratando-se do cromato de bário, através da seguinte reação:
Adicionando ácido clorídrico ao sistema, a solução tornou-se laranja com precipitado. Isso ocorre
porque quando adicionamos ácido clorídrico, põe-se íons cloreto na reação, deslocando a reação no sentido
inverso. Como o equilíbrio está no sentido inverso o precipitado some, pois tem a situação da solução inicial
de cloreto de bário e Cromato de potássio.
Descrito através de:
Assim tem-se a solução laranja de Dicromato de potássio e o precipitado amarelo do cromato de bário.
No próximo passo adicionou Dicromato de potássio a solução de cloreto de bário e observou a
formação do precipitado de cromato de bário.
Quando se adicionou Hidróxido de sódio observou a mudança de laranja para amarelo, na presença de
um precipitado. Com a adição de hidróxido de sódio os íons H + foram consumidos deslocando o equilíbrio
no sentido do íon cromato. Como o cromato de bário não reage com nenhum dos componentes da solução,
fica precipitado no fundo.
Adicionando ácido clorídrico ao sulfato de cobre, nota-se a solução mudar de azul para verde, e com a
adição de agua voltou ao tom azul. Quando aquecida notou-se a solução voltando a ser verde, e quando
resfriada no banho de gelo voltando a ser azul novamente.
Essas mudanças explicam-se através do equilíbrio:
Adicionando ácido clorídrico, íons de Cloro são colocados na reação, provocando deslocamento do
equilíbrio para o sentido de formação do ío de cloreto de cobre, que se apresenta esverdeado. Adicionando
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agua, esse equilíbrio desloca-se no sentido inverso, de formação do ion de cobre hidratado, que é azul.
Quando se aquece a solução toma o sentido endotérmico, verde característico do cloreto, e quando se
resfria o sentido passa a ser o exotérmico, azul (cobre hidratado).
Conclusão
Através da pratica compreende-se a importância do estudo do equilíbrio das reações químicas através
dos íons das reações estudadas.
Valida-se também o princípio de Le Chatelier para prever possíveis resultados de reações em
equilíbrio, além de ter interpretações através dos produtos de solubilidade.
E por fim entende-se das características moleculares, polaridade e como a eletronegatividade afeta o
comportamento de determinadas soluções.
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Referências
[1] VOGEL, A.I. Química Analítica Qualitativa. 5 ed. Rev. Por G. Svehla – São Paulo: Mestre Jou, 1981.
[2] DE PAULA, C.S. Equilíbrio químico e Constante de equilíbrio. Portal: Educação. Química. Disponível
em: <http://educacao.globo.com/quimica/assunto/equilibrio-quimico/equilibrio-quimico-e-constante-de-
equilibrio.html> Acesso em 30 de setembro de 2017.
[3] FOGAÇA, J., R., V. Moléculas orgânicas polares e apolares. Portal: Mundo Educação. Disponível
em:<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/moleculas-organicas-polares-apolares.htm> Acesso
em 30 de setembro de 2017.
[4] UFPA. Produto de solubilidade. Disponível em: <
http://www.ufpa.br/quimicanalitica/pdesolubilidade.htm> acesso em 30 de setembro de 2017.
[5] Produtos de solubilidade (Ks) a 25 °C. Disponível em:<
http://educa.fc.up.pt/ficheiros/fichas/888/Produtos%20de%20solubilidade%20a%2025%BAC.pdf> Acesso
em 30 de setembro de 2017.
[6] FOGAÇA, J., R., V. Influência da temperatura no deslocamento do equilíbrio químico. Portal: Mundo
Educação. Disponível em:<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/influencia-temperatura-
deslocamento-equilibrio-quimico.htm> Acesso em 30 de setembro de 2017.
[7] FOGAÇA, J., R., V. Efeitos do íon comum. Portal: Brasil Escola. Disponível em:<
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/efeito-ion-comum.htm> Acesso em 01 de outubro de 2017.