Sei sulla pagina 1di 8

PRÁTICA EXPERIMENTAL: EQUILÍBRIO QUÍMICO

Disciplina: Laboratório de processos em engenharia química


Professor: Raimundo Romulo Martins Junior
Aluno: Márcio José da Silva Junior
Matrícula: 01088973

Recife, 24 de Abril de 2019.

1
Sumário
Resumo........................................................1
Introdução....................................................1
Metodologia.................................................2
Resultados e Discussão................................3
Conclusão.....................................................8
Referências...................................................8

2
Resumo

O estudo do equilíbrio químico das reações esta entrelaçado a análise qualitativa e estudo
dos íons além do comportamento dos mesmos em variações de temperatura.

Palavras chaves: Íons; Equilíbrio; Solubilidade das reações;

Introdução
Um dos princípios mais importantes na química trata-se da reversibilidade das reações químicas.
Sempre que uma reação química inicia-se, os produtos da reação começam a se formar e por sua vez,
reagirão entre si, trazendo de volta os reagentes a reação [1].
Quando o equilíbrio químico se atinge as velocidades das reações direta e inversa ficam iguais, mas
deve-se compreender que reações químicas são processos onde reagentes se combinam e formam novas
substancias com propriedades diferentes. Algumas reações se processam totalmente, já outras podem
parar antes de completarem [2].
As condições de equilíbrio químico podem ser compreendidas a partir da lei da ação das massas,
definida inicialmente como: A velocidade de uma reação química a uma temperatura constante é
proporcional ao produto das concentrações das substancias reagentes [1].
De forma geral, quando se atinge o equilíbrio numa reação reversível, a uma pressão e temperaturas
constantes, será constante o produto das concentrações, enunciando assim a expressão da constante de
equilíbrio das reações [1].
Através desta pratica faz-se o estudo do equilibro de algumas reações e seu equilíbrio químico.

Metodologia
Materiais e métodos
 Materiais
Vidrarias, Equipamentos e indicadores:
 Béquer 250 mL;
 Tubos de ensaios;
 Fitas de pH.
 Banho maria;
 Banho de gelo;
 Pisseta;
 Pipeta volumétrica;

Reagentes e Soluções:
 Tolueno;
 Cloreto de Cromo
 Iodo;
 Nitrato de Prata
 Cromato de Potássio;
 Oxalato de sódio;
 Nitrato de chumbo II;
 Iodeto de potássio;
 Ácido clorídrico;
 Dicromato de potássio;
 Hidróxido de sódio;
3
 Sulfato de Cobre pentahidratado;
 Ácido Clorídrico;
 Agua destilada;

 Métodos

1º Etapa: Semelhante dissolve semelhante;

Colocou-se 1 mL de agua destilada em um tubo de ensaio e em seguida 1 mL de tolueno, agitou-se e


observou a separação.
Repetiu-se a mesma situação anterior em mais dois tubos de ensaio e acrescentou no primeiro, três
cristais de Cloreto de cromo, e no segundo três cristais de iodo, agitou-se e observou a separação.

2º Etapa: Equilíbrio de solubilidade.

Colocou-se 1 mL de Nitrato de prata em um tubo de ensaio e adicionou aos poucos, solução de


cromato de potássio até constatar-se a ausência de precipitado. Aguardou a solução até formar precipitado
e decantar. Lavou-se o precipitado com agua destilada até ficar incolor a fase aquosa da solução.
Em outro tubo de ensaio colocou-se 1 mL de nitrato de prata e adicionou-se aos poucos, solução de
oxalato de sódio e realizou-se o procedimento de lavagem igual ao anterior.
No tubo contendo o precipitado formado entre prata e oxalato, adicionou-se 3 gotas de cromato de
potássio e 2 gotas de agua destilada e observou-se o comportamento de troca entre íons.
No tubo contendo o precipitado formado entre prata e oxalato adicionou-se 3 gotas de oxalato de
sódio e 2 gotas de agua destilada e observou-se o comportamento de troca entre íons.

3º Etapa: Principio de Le Chatelier.

 Variação de solubilidade com a temperatura

Colocou-se 1 mL de Nitrato de Chumbo em um tubo de ensaio e adicionou-se Iodeto de potássio até


visualizar um precipitado.
Aqueceu o tubo com a solução em banho maria por 5 minutos e observou-se o precipitado, colocando-
o na estante em repouso.

 Equilíbrio Dicromato-Cromato

Em outro tubo colocou-se 1 mL de cromato de potássio e adicionou 1 gota de ácido clorídrico,


confirmando a acidez com a fita de pH.
O mesmo faz-se com o Dicromato de potássio, conferindo a acidez com a fita de pH.
Em seguida colocou nos dois tubos anteriores 2 mL de Cloreto de bário, gotejando até não se formar
mais precipitado.
Após isso, colocou-se 1 mL de ácido clorídrico no sistema Cloreto de Bário/ Cromato. E 1 mL de
Hidróxido de sódio ao sistema Cloreto de Bário / Dicromato.

 Equilíbrio com o íon cobre

Colocou-se em um tubo 1 mL de sulfato de cobre e adicionou-se ao poucos ácido clorídrico até


perceber a mudança de cor. Em seguida adicionou agua até restabelecer a cor original, depois colocou em

4
um béquer com agua fervendo e depois transferiu para um tubo de ensaio para pôr em um banho de gelo
por 5 minutos.

Resultados e Discussão

1º Etapa: Semelhante dissolve semelhante;

Quando se coloca tolueno junto a agua percebe-se duas fases, caracterizando assim que uma
substancia trata-se de ser polar enquanto a outra apolar.
A polaridade das moléculas é definida pela diferença de eletronegatividade que se estabelece entre os
átomos dos elementos químico. O iodo é mais eletronegativo que o carbono, por isso sua exposição a
compostos orgânicos como o caso do tolueno faz-se o mesmo ligar-se a tais compostos [3].
O cloreto de cromo trata-se de um composto iônico e todo composto iônico é muito polar.
Resultando assim duas comprovações, o iodo dissolve-se no tolueno, por sua característica apolar. Já o
cloreto de cromo dissolve-se na agua por sua característica polar.

2º Etapa: Equilíbrio de solubilidade.

A Solução entre nitrato de prata e cromato de potássio é dada por:

O Kps do Cromato de prata é muito pequeno (1,1 x 10 -12)[4], logo o cromato dissolve-se muito pouco.
Após a adição de oxalato de sódio, percebe-se que nada acontece, porque o oxalato não reage com o
cromato de prata.
A solução entre nitrato de prata e oxalato de sódio é dada por:

O Kps do Oxalato de prata também é muito pequeno (5,4 x 10 -12)[5], o que significa que o oxalato de
prata dissolve muito pouco. Após a adição de cromato de potássio ao precipitado de oxalato de prata, tem
um novo precipitado marrom, originando assim o cromato de prata, visualizado através de tal reação:

3º Etapa: Principio de Le Chatelier.

 Variação de solubilidade com a temperatura


O iodeto de potássio trata-se de uma solução incolor, mas quando posto em contato com o nitrato de
chumbo, que também é incolor, percebe-se a formação de um precipitado amarelo leitoso. Esse precipitado
é o iodeto de chumbo, expresso através da seguinte reação:

O Kps do iodeto de chumbo II é pequeno (7,1 x 10 -9)[4], ou seja, o mesmo é pouco solúvel. Por isso
precipitou-se.

5
Quando aqueceu a solução percebeu que todo o precipitado se dissolveu na solução. Concluindo que
o Kps aumentou com o aumento da temperatura, porque a dissolução do iodeto de chumbo absorve calor
(Endotérmica).

 Equilíbrio Dicromato-Cromato
Ao adicionar o ácido clorídrico a solução de cromato de potássio notou-se mudança na coloração de
amarelado para algo mais alaranjado, caracterizando o Dicromato.
O mesmo se observa quando adicionou hidróxido de sódio a solução de Dicromato que passou de
laranja para amarelo, característico da solução de cromato. Percebe-se através do equilíbrio:

Quando adiciona Ácido clorídrico a solução de cromato se desloca no sentido de formar íons
Dicromatos, mas quando se adiciona Hidróxido de sódio, ocorre o sentindo inverso, formando íons
cromatos.
Em seguida Adicionou cromato de potássio a uma solução de cloreto de bário, e verificou a formação
de um precipitado amarelo, tratando-se do cromato de bário, através da seguinte reação:

Adicionando ácido clorídrico ao sistema, a solução tornou-se laranja com precipitado. Isso ocorre
porque quando adicionamos ácido clorídrico, põe-se íons cloreto na reação, deslocando a reação no sentido
inverso. Como o equilíbrio está no sentido inverso o precipitado some, pois tem a situação da solução inicial
de cloreto de bário e Cromato de potássio.
Descrito através de:

Assim tem-se a solução laranja de Dicromato de potássio e o precipitado amarelo do cromato de bário.
No próximo passo adicionou Dicromato de potássio a solução de cloreto de bário e observou a
formação do precipitado de cromato de bário.
Quando se adicionou Hidróxido de sódio observou a mudança de laranja para amarelo, na presença de
um precipitado. Com a adição de hidróxido de sódio os íons H + foram consumidos deslocando o equilíbrio
no sentido do íon cromato. Como o cromato de bário não reage com nenhum dos componentes da solução,
fica precipitado no fundo.

 Equilíbrio com o íon cobre

Adicionando ácido clorídrico ao sulfato de cobre, nota-se a solução mudar de azul para verde, e com a
adição de agua voltou ao tom azul. Quando aquecida notou-se a solução voltando a ser verde, e quando
resfriada no banho de gelo voltando a ser azul novamente.
Essas mudanças explicam-se através do equilíbrio:

Adicionando ácido clorídrico, íons de Cloro são colocados na reação, provocando deslocamento do
equilíbrio para o sentido de formação do ío de cloreto de cobre, que se apresenta esverdeado. Adicionando
6
agua, esse equilíbrio desloca-se no sentido inverso, de formação do ion de cobre hidratado, que é azul.
Quando se aquece a solução toma o sentido endotérmico, verde característico do cloreto, e quando se
resfria o sentido passa a ser o exotérmico, azul (cobre hidratado).

4º Etapa: Principio de Le Chatelier, solubilidade e produto de solubilidade.

Segundo o princípio de Le Chatelier, se um sistema estiver em equilíbrio, e sofrer alguma perturbação


como a variação de temperatura, ele tende a se deslocar no sentido de minimizar essa perturbação[6].
Quando se adiciona ácido clorídrico concentrado a uma solução de cloreto de sódio ocorre o que é
descrito como efeito do íon comum, que trata de um deslocamento do equilíbrio químico de uma reação
para o lado esquerdo em virtude da adição de um íon já existente no sistema[7].
Os compostos de Flúor são mais eletronegativos que os de carbono, o que provoca um aparecimento
de uma região de acumulo de cargas elétricas, de forma que os deixam mais polar. Tornando-os mais
solúveis[3].

Conclusão

Através da pratica compreende-se a importância do estudo do equilíbrio das reações químicas através
dos íons das reações estudadas.
Valida-se também o princípio de Le Chatelier para prever possíveis resultados de reações em
equilíbrio, além de ter interpretações através dos produtos de solubilidade.
E por fim entende-se das características moleculares, polaridade e como a eletronegatividade afeta o
comportamento de determinadas soluções.

7
Referências
[1] VOGEL, A.I. Química Analítica Qualitativa. 5 ed. Rev. Por G. Svehla – São Paulo: Mestre Jou, 1981.
[2] DE PAULA, C.S. Equilíbrio químico e Constante de equilíbrio. Portal: Educação. Química. Disponível
em: <http://educacao.globo.com/quimica/assunto/equilibrio-quimico/equilibrio-quimico-e-constante-de-
equilibrio.html> Acesso em 30 de setembro de 2017.
[3] FOGAÇA, J., R., V. Moléculas orgânicas polares e apolares. Portal: Mundo Educação. Disponível
em:<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/moleculas-organicas-polares-apolares.htm> Acesso
em 30 de setembro de 2017.
[4] UFPA. Produto de solubilidade. Disponível em: <
http://www.ufpa.br/quimicanalitica/pdesolubilidade.htm> acesso em 30 de setembro de 2017.
[5] Produtos de solubilidade (Ks) a 25 °C. Disponível em:<
http://educa.fc.up.pt/ficheiros/fichas/888/Produtos%20de%20solubilidade%20a%2025%BAC.pdf> Acesso
em 30 de setembro de 2017.
[6] FOGAÇA, J., R., V. Influência da temperatura no deslocamento do equilíbrio químico. Portal: Mundo
Educação. Disponível em:<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/influencia-temperatura-
deslocamento-equilibrio-quimico.htm> Acesso em 30 de setembro de 2017.
[7] FOGAÇA, J., R., V. Efeitos do íon comum. Portal: Brasil Escola. Disponível em:<
http://brasilescola.uol.com.br/quimica/efeito-ion-comum.htm> Acesso em 01 de outubro de 2017.

Potrebbero piacerti anche