Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Auxiliar de fundição
2
emprego
m e t a l u r g i a
Au x ili a r d e
fu nd i ç ão
2
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
Geraldo Alckmin
Governador
Rodrigo Garcia
Secretário
Agradecemos aos seguintes profissionais e instituições que colaboraram na produção deste material:
Carla Cruz dos Santos, Empresa Servimig, Empresa Signo Arte, Empresa Starrett, Fundição TUPY S.A., Graziele da
Silva Santos, Grupo Voith, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, Neise Nogueira, Valdemar Carmelito dos Santos.
Caro(a) Trabalhador(a)
Unidade 5
33
o caminho metalúrgico e a fundição
Unidade 6
77
segurança e prevenção de acidentes
Unidade 7
91
qualidade e produtividade
Unidade 8
97
ingresso no mercado de trabalho
dados internacionais de catalogação na publicação (cip)
(bibliotecária silvia marques crb 8/7377)
P964
Programa de qualificação profissional: Metalurgia / Auxiliar
de fundição. -. – São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 2011.
v. 2, il (série: arco ocupacional)
Vários autores
Programa de qualificação profissional da Secretaria do
Emprego e Relações do Trabalho – SERT
ISBN 978-85-61143-97-8
1. Ensino profissionalizante 2. Metalurgia-técnico
I. Título II. Série
CDD 371.30281
Unidade 4
Metrologia
Em metalurgia, uma das atividades sempre presente é a de verifi-
car medidas ou fazer medições de metais, antes ou depois de eles
passarem por ensaios em laboratórios ou de serem transformados.
Como auxiliar de fundição, muitas vezes, você terá contato com
essa atividade e, por isso, precisará ter noções básicas da chamada
metrologia, a ciência que estuda as medidas e as medições.
Grandeza física é
um atributo de um
corpo que pode ser Mas qual a diferença entre medida e medição?
percebido e quanti-
ficado. Por exem- Medida é um valor expresso em números (valor numérico) que
plo: o tamanho de
uma pessoa, a mas- representa as dimensões ou o tamanho de um determinado objeto
sa de um livro, o (unidade física). Dizemos, por exemplo, que a medida de uma peça
volume de um copo,
a temperatura de metálica é 10,01 mm (dez milímetros e um centésimo de milímetro).
um corpo, a veloci-
dade de um carro... Medição é o ato de medir, ou seja, a operação que realizamos
para obter a medida. É comparar a grandeza a ser medida com
outra adotada como padrão.
Os instrumentos
Para realizar cada medição, é preciso utilizar um instrumento.
A escolha do instrumento depende da situação, pois cada um
atende a determinada necessidade. Os principais instrumentos
de medição com os quais o auxiliar de fundição contará são:
• escala (régua);
ivan carneiro
Você sabia?
starret
A régua graduada e a trena
são os mais simples instru-
mentos de medida linear
(horizontal, em linha).
• paquímetro;
starret
• micrômetro;
starret
carneiro
an
iv
Você sabia?
O goniômetro não é utili-
zado apenas na metalur-
• goniômetro. gia. Existem outras áreas
que também precisam
desse instrumento de
medições angulares. Uma
delas é a medicina. Assim
como os auxiliares de fun-
dição, os médicos também
usam goniô metro, mas
para acompanhar a recu-
peração de pacientes que
sofrem fraturas. Com ele,
é possível verificar a evolu-
ção do movimento de uma
articulação, por exemplo.
ivan carneiro
30 +
_ 0,1
10 f7
25 +
_ 0,1
_ 0,1
20,06
20 +
Margem de erro: nas medições da peça acima, o desvio máximo é de Escala 1:1
0,1 mm para mais ou para menos.
Essa indicação (30 + ou – 0,1) também informa que o instrumento que será usado
para medir a peça real deverá ter uma exatidão (ou uma resolução mínima) de um
décimo de milímetro.
Importante: resolução
A resolução de um instrumento é a menor medida que você pode ler
nele. A régua abaixo, por exemplo, tem resolução de 1 milímetro, porque
essa é a menor divisão que ela possui.
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Escala (régua)
As escalas existem para organizar e hierarquizar valores:
do menor para o maior, do menos importante para o mais
importante, da menor dureza para a maior, do menor grau
1 2 3 4
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Sistema Métrico
1 metro = 10 decímetros = 100 centímetros = 1.000 milímetros
Sistema Inglês
1 polegada = 2,54 centímetros
Trena
A trena é constituída por uma fita de aço cujas graduações são semelhantes às da
escala, isto é, obedecem ao sistema métrico e ao sistema inglês. A leitura das medições
segue o mesmo procedimento da régua graduada.
Porém, diferentemente da escala, a trena possui em sua extremidade uma pequena
chapa metálica, dobrada em ângulo de 90o, chamada encosto de referência ou
gancho de zero absoluto.
Essa chapinha mede 1 mm de espessura. Isso tem grande utilidade: o encosto de refe-
rência é usado para compensar as medições externas (deslocando o encosto de 1 mm
para fora da fita) e internas (somando a espessura da medição de 1 mm do encosto).
Paquímetro
O paquímetro também é formado por uma régua graduada no sistema métrico
e no sistema inglês. Sobre essa régua com encosto fixo, desliza uma régua menor
chamada cursor. O cursor – a parte móvel do paquímetro – fica ajustado à régua e
se movimenta livremente sobre ela com um mínimo de folga.
starret
ivan carneiro
ivan carneiro
Resolução = 1 mm = 0,05 mm
20
no de divisões do nônio
2º passo: leitura
1a leitura (escala fixa): você deve considerar – ou “ler” – o
número que vem antes do zero do nônio. DICA
Nesta unidade, você aprenderá a
2a leitura (escala do nônio): você deve considerar (ler) o realizar a leitura do paquímetro na
versão tradicional, ou seja,
primeiro traço do nônio, que coincide totalmente com mecânica. Mas, atualmente, já é
possível contar com esse
algum traço da escala fixa. Depois, deve contar quantos instrumento na versão eletrônica.
O chamado paquímetro digital
traços tem do zero até chegar nele. No caso da foto abai- apresenta algumas vantagens:
• Simplifica a leitura, diminuindo
xo, são 13 traços. Em seguida, é só multiplicar o número a probabilidade de erro.
• Pode ser usado em polegadas
de traços medidos (13) pela resolução do paquímetro, ou milímetros, sendo preciso
apenas mudar o modo de
que foi calculada anteriormente. apresentação do resultado.
ivan carneiro
ivan carneiro
1a leitura 2a leitura
Atividade 1
E xercite a leitura com um paquímetro no
sistema métrico com resolução de 0,05 mm
a)
0 4 8 0 4 8
1/128 in. 1/128 in.
1 2 3 4 5
20 30 40 50 60 70 90 100 110 120 130 140
0,05 mm 0,05 mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
b)
00 44 88 0 4 8
1/128
1/128 in.in. 1/128 in.
3 2 4 3 5 4 5 6 in.
70 4090 50 100 60 110 70 120 80 13090 140
100 120 130 140 150 mm
05 mm 0,05
0,05mm
mm 0,05 mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
c)
3 1 2 4 23 5 43 5 4 6 5 in.
4020
90 50 30
100 60 40
110 70 50
120 80 60
130 90 70
140
100 90
120 100
130 110
140 120
150 130 140
mm
0,05mm
0,05
0,05 mm
mm 0,05
0,05 mmmm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 99 10
00 11 22 33 44 55 66 77 88 9 10
10 00 11 22 33 44 55 6
6 7
7 8
8 99 10
10
d)
43 52 43 63 54 in. 4 5 1 6 2 in.
100 40
60 90
120 5070100 6080140
130 110 7090 120 80
150 100 13090110mm140
100
120 120 10 130 20 140 30 150 40 50 mm 60
0,05 mm
0,05 mm 0,05
0,05mm
mm
00 11 22 33 44 55 66 77 88 99 10
10 0,05
0,05
mmmm
00 11 22 33 44 55 66 77 88 99 10
10 00 11 22 33 44 55 66 77 88 99 10
10
e)
000 444 88 0 4 8
1/128
1/128 in.
in.in.
1/128 1/128 in.
4 5 3 1 6 4 2 in. 1 2
100
120 60120 10 70
130 20 80140 3090150 40100 50110mm 60
120 10 20 30 40 50 60
0,05 0,05 mm
0,05 mm
mm 0,05 mm
0 1 2 3 4 555 666 7 88 9 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0 11 2 33 44 7 8 9 10
10
f)
0 4 8
1/128 in.
1 2
120 10 20 30 40 50 60
0,05 mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Resolução = 1 mm = 0,02 mm
50
no de divisões do nônio
2º passo: leitura
1a leitura (escala fixa) = 5,00 mm
2a leitura (escala do nônio) = 0,44 mm (22 x 0,02)
Leitura Final = 5,44 mm
A medição, ou “leitura das medidas”, é feita da mesma maneira, independen-
temente da resolução do paquímetro.
a)
0 5 10 15 20 25
.001 in
0 5 10 15 20 25
.001 in
0 5 10 15 20 25
2 3 4 5 6 7 8 9 1 1 2 3 4 5 6 7 8.0019in 2 1 2 3 4 5 6
2 3 10
4 5 6 7 208 9 1 1 302 3 4 5 406 7 8 9 2 50 1 2 3 604 5 6
2 3 10
4 5 6 7 208 9 1 1 302 3 4 5 406 7 8 9 502 1 2 3 604 5 6
10 20 30 40 50 60
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,02 mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,02 mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,02 mm
b)
0 5 10 15 20 25
.001 in
0 5 10 15 20 25
.001 in
0 5 10 15 20 25
5 6 7 8 9 1 2 3 4 5 6 7 8
.001 in 9 1 2 3 4 5 6 7 8 9
2 3
5 40
6 7 8 9 50 1 604 7 708 9
3 80
2 3 5 6 1 2 3 4 5906 7 8 100
9
2
5 406 7 8 9 502 1 2 3604 5 6 7 708 9
3
1 802 3 4 906
5 7 8 100
9
40 50 60 70 80 90 100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,02 mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,02 mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,02 mm
c)
0 5 10 15 20 25
.001 in
0 5 10 15 20 25
.001 in
0 5 10 15 20 25
2 3 4 5 6 7 8 9
3 1 2 3 4 5 6 7 .001
8 in9
4 1 2 3 4 5 6
2 3 604 5 6 7708 9
3 1802 3 4 5906 7 8 100
9
4 1 2 110
3 4 5 6
2 3 604 5 6 7 708 9 80 5906 100 110
3 1 2 3 4 7 8 9
4 1 2 3 4 5 6
60 70 80 90 100 110
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,02 mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,02 mm
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
0,02 mm
arco faces de
medição
tambor
1a leitura 3a leitura
2a leitura
Exemplos de leitura
a)
20
0 5 15
10
5
Você sabia?
20 O paquímetro e o micrô-
metro, instrumentos bas-
0 5 – escala dos15milímetros) = 8,00 mm
1a leitura (bainha tante usados na indústria
15
metalúrgica, também são
2 leitura (bainha 35= 0,50 mm
5– escala
10 dos
15 meios
10 20 milímetros)
a
0 muito úteis para medir a
espessura de revestimen-
30
3a leitura (tambor) = 0,10 mm5 tos na construção civil.
25
Leitura final = 8,60 mm
20
b) 15
35
0 5 10 15 20
30
25
20
Você sabia?
O micrômetro foi inven-
tado, em 1848, pelo fran-
1a leitura (bainha – escala dos milímetros) = 23,00 mm cês Jean-Louis Palmer.
Com o decorrer do tem-
2a leitura (bainha – escala dos meios milímetros) = 0,00 mm po, ele foi aperfeiçoado
e possibilitou medições
mais rigorosas e exatas
3a leitura (tambor) = 0,28 mm do que aquelas obtidas
pelo paquímetro.
Leitura final = 23,28 mm
25
20
Atividade 3
E xercite a leitura com um M icrômetro no
sistema métrico de resolução de 0,01 mm
20
Seguindo cada um dos passos já explicados, leia as medidas a seguir e anote os
resultados ao lado dos desenhos. 15
0 5
Compare os números que obteve com os do seu colega ao lado. Se vocês chegaram
10 a razão dessas diferenças.
a resultados diferentes, procurem discutir
Em seguida, o monitor discutirá com a classe o trabalho realizado.
5
a)
45
40
0
35
30
25
b)
20
0 5 10 15 20 15
10
5
5
0 5 10 15 0
24
45
A rco O cupacio nal M e ta l u r g i a A u x ilia r d e f u n d i çã o 2
10
5 10
5
5
c)
5
5
0 5 10 15 05
0 5 10 15 0
0 5 10 15 0
45
45
4045
40
40
d)
20
20
0 5 1520
0 5 15
0 5 15
10
10
5 10
5
5
e) 0
0
0
0 450
45
0
4045
40
35
40
35
35
4a leitura 3a leitura
2a leitura
1a leitura
Exemplos de leitura:
a) b)
50 50 0 0
15 15
0 0
8 8 8 8
6 6
6
4
6
4 45 45 4 4 5 5
2 2 2 2
40 40 0 0
0 05 5 0 0
35 35 45 45
Atividade 4
0
5
E xercite a leitura com um M icrômetro
0 5 10 no
0
sistema métrico de resolução de 0,001 mm
15
Seguindo cada um dos passos já explicados, leia as medidas
8
6
a seguir
10 e anote os
0
4
resultados ao lado dos desenhos. 2
0
5
Compare os números que obteve com os do seu colega ao0 lado. Se vocês
5 10
0
chegaram
a resultados diferentes, procurem
15
discutir a razão dessas diferenças. 20
0 0
8 8
Em seguida,64 o monitor discutirá
10 com a classe o trabalho642 realizado. 15
2 0
0
5 10
a) 0 5 10
b) 25 30 35
0 5
15 20
0 0
8 8
6
4
10 6
4 15
2 2
0 0
5 10
0 5 10 25 30 35
0 5
20 5
0 0
8 8
6
4 15
6
4 0
2 2
0 0
10 45
25 30 35 0 10
5
5 40
20 5
0 0
8 8
6
4 15 6
4 0
2 2
c) 0
10
d) 0
45
25 30 35 0 10
5
5 40
5 25
0 0
8 8
6
4 0 6
4 20
2 2
0 0
45 15
0 10
5 25 5 1
10
40 10
5 25
0 0
8 8
6
4 0 6
4 20
2 2
0 0
45 15
0 10
5 25 5 1
10
40 10
25
0
8
6
4 20
2
0
15 A u x ilia r d e f u n d i çã o 2 A rco O c u pac i on a l M e ta l u r g i a 27
25 5 1
10
10
Transferidor
As medidas angulares são feitas com a ajuda desse instrumento. Por isso, antes de
tudo, é importante entender como é medido um ângulo.
Você provavelmente se lembra do transferidor, que fez parte do seu material escolar.
Ele é composto, basicamente, por uma escala circular dividida e marcada em ângulos
espaçados regularmente, tal qual uma régua.
O transferidor pode ser usado nas aulas de Matemática, Engenharia, Topografia ou
em qualquer outra atividade que exija a medição precisa de ângulos.
ivan carneiro
escala graduada
articulação corpo
lâmina
esquadro
1a leitura
disco vernier (nônio)
2a leitura
articulador
2e0ntido de leit3u0ra
S 40
10
20 30
10 40
15 0 15
30 30 45
45
60
15 0 15
30 30 45
45
60
1a leitura (escala superior) = 24o
2a leitura (escala inferior) = 10’
Resultado final = 24o 10’
Sentido de leitura
b)
50 60
40 Sentido de leitura
70
30
50 60
40
15 15 70
30 0 30 45
45 30
60
15 15
0 30 45
45 30
60
Com base no que você aprendeu, faça a leitura nos goniômetros a seguir. O zero
corresponde à medida em grau e o traço mais escuro corresponde ao complemento
do ângulo em minutos.
10 0 10
a) 0 20
2
10 0 10
20 20
30
10 00 3100
60 6200
20 0
30 30
60 60
30 0 30
60 60
b)
0 10 20
10 30
0 10 20
10 30
03
0 100 2300
60 6300
10 0
30 30
60 60
30 0 30
60 60
c)
10 0 10
20 20
10 0 10
20 20
30
10 00 3100
60 620
20 0
30 0 30
60 60
30 0 30
60 60
e) 10 0
20
30 10
20 10 0
30 10
10
2300 0 300
3600 10 6010
2300 0 300 1
30 0 600
6 0
30 30
60 60
30 0 30
60 60
f)
30 20 10
40 0
30 20 10
40 0
20
3300 0 3100
4060 20 600
300 0 10
3 30
40 0
6 600
30 0 30
60 60
30 0 30
60 60
g)
10 0
20
30 10 10
20 0
30 10 10
20 15 0 15 0
45 30 30 45 1
30
20 15 10
0 15 0 600
45 30 30 45 10
30 15 15 60
0 30
45 30 45
15 0 15 60
45 30 30 45
60
Etapas da fabricação
Alguns produtos, até chegarem ao consumidor final, passam por
vários processos de fabricação. Um exemplo é a panela que utilizamos
em casa. Antes de ser panela, ela foi uma chapa de aço ou alumínio
e passou por diversas etapas, tais como:
Skyline /Shutterstock
Uma panela como esta pode ser produzida de uma só vez com o processo de fundição.
Diagrama da fundição
1. A fundição é um processo pelo qual um 2. No processo metalúrgico de
metal sólido passa ao estado líquido e, fundição, o metal atinge a
depois, transforma-se em peça fundida. temperatura de fusão.
Met
al só
lido
tem
per
Met atura de
Metal sólido
al at
ingin fusão Metal atingindo Metal sendo
do temperatura de fusão vazado em um molde
Metal sólido Metal atingindo Metal sendo
do e
vaza temperatura de fusão vazado em um molde
mu
Met m
al se mold
ndo e
Metal sólido Metal atingindo Metal sen
temperatura de fusão vazado em um
2. O molde utilizado
Considerando todos esses processos de fundição, existem duas possibilidades de
moldes: os permanentes e os descartáveis. Eles se diferenciam de acordo com a
quantidade de vezes que podem ser utilizados.
Moldes permanentes – um molde permanente, como o próprio nome indica, pode ser
utilizado várias vezes. A sua vida útil depende apenas de sua manutenção, que manterá
as características com as quais foi criado: geometria (forma), dimensão e acabamento.
Moldes não permanentes ou descartáveis – um molde descartável pode ser utilizado
uma única vez. Após a fabricação da peça desejada, ele é descartado.
Aditivo
Aditivo é um elemento que se utiliza para melhorar ou restaurar as
características de um dado produto.
Na areia verde, os aditivos mais utilizados são:
• Pó de carvão – evita a aderência da areia na peça fundida, melho-
rando o acabamento superficial da peça e facilitando a sua limpeza.
ivan carneiro
Pó de carvão.
Note que a secção B é bem menor que as secções A e C. Esse é um exemplo de como uma variação brusca entra as secções de forma pode dificultar a
passagem do metal.
Canto vivo
Canto vivo
Incorreto Correto
Mau projeto
Canto vivo
Bom projeto
Secção mínima, em mm
De aço 4,76 – – –
Fonte: Chiaverini, Vicente. Tecnologia Mecânica. 2. ed. São Paulo: Ed. Makron Book, 1986. v. I.
Na tabela, estão relacionados a espessura mínima de secção, o metal a ser fundido e o processo de fundição. Por exemplo, se o auxiliar de fundição
escolher fundir alumínio no processo de areia verde, a espessura mínima de secção deve variar entre 3,175 mm a 4,76 mm.
Modelo de metal.
Feito o projeto, mas ainda antes da fabricação de uma peça ou produto, é preciso
confeccionar um modelo. Esse modelo, por sua vez, será utilizado na fabricação de
um molde. O modelo é uma réplica, um pouco maior, da peça. É essencial que as
dimensões da réplica sejam maiores que as da peça pelos seguintes motivos:
• para compensar um fenômeno físico que ocorre quando o metal resfria: a contração
(o metal se encolhe);
1340
140
323,2
320
320
1340
1353,4
141,4
140
140
323,2
320
300 120
303 121,2
45 58
48
35
38
DICA
38
25
6
Você já aprendeu que a fundição
pode ser um processo único ou
Peça acabada não, dependendo da aplicação do
produto e do grau de acabamento
que se deseja para a peça. É
chamado de usinagem o
Peça com sobrematerial processo que ocorre quando há
necessidade de o produto fundido
passar por mais de uma etapa de
fabricação, além da fundição. A
usinagem é, justamente, um
• para criar uma inclinação no modelo, de modo a pos- processo de fabricação que visa a
dar uma nova forma ao metal,
sibilitar a retirada do molde. utilizando ferramentas cortantes
e equipamentos específicos.
Ângulos de saída
Ângulos de saída
• o macho; e
ivan carneiro
A areia de fundição
A areia de fundição é composta por aglomerante e areia-base.
Aglomerante
A areia possui propriedades, ou seja, ela possui qualidades,
características próprias. A refratariedade é uma delas: a Você sabia?
capacidade de resistir a altas temperaturas. Existem vários tipos de
aglomerantes argilosos
O aglomerante tem muita relação com essa capacidade es- que podem ser utilizados
pecial. Ele serve, justamente, para aglomerar a areia, ou seja, no processo de fundição
em areia verde. As argi-
juntar os grãos de areia, e formar uma massa refratária. Para las montmoriloníticas e
que isso ocorra, é adicionado um elemento aglomerante que, as argilas bentonitas são
as mais utilizadas.
no caso da areia verde, é um composto de argila e água.
Grãos arredondados
Grãos arredondados. Grãos subangulares
Grãos subangulares. Grãos regulares
Grãos angulares.
Grãos compactos
Grãos compactos. Grãos aglomerados
Grãos aglomerados. Grãos fissurados
Grãos fissurados.
Você sabia? Por isso, a análise dos grãos de areia se torna tão essencial
Você pode procurar sa-
para o processo de fundição e para você! Por quê? Esse tipo
ber um pouco mais sobre de análise abre um novo campo de trabalho para o auxiliar
a ocupação do auxiliar de de fundição. Junto a um outro conhecido profissional da
laboratório, nos cadernos
Auxiliar de Laboratório metalurgia, o auxiliar de laboratório metalúrgico, você
Metalúrgico 1 e 2, desta poderá exercer suas atividades em um Laboratório de
mesma coleção.
Análises de Areias.
O Macho
A metalurgia parece muito distante da gastronomia. No
entanto, podemos aproximá-las. Imagine que você, um
futuro profissional da fundição, decida fazer um delicioso
pudim de leite, mas encontre um problema: na sua co-
zinha, não consegue encontrar aquela forma clássica de
pudim, que tem um furo no meio.
Para criar esse furo em uma forma comum, você poderá
utilizar uma lata de leite condensado, um dos ingredientes
da receita. Você colocará a lata no centro da forma redonda
e, dessa forma, o pudim, ainda líquido, não entrará na-
quele espaço. O pudim com o furo no meio estará pronto!
ivan carneiro
O sistema de alimentação
Há uma etapa do processo de moldagem em que o sistema de alimentação – canais
de alimentação e massalote – é construído. Esse sistema é muito importante para o
processo de fundição. Cuidar para que ele seja bem executado é garantir a obtenção
de peças sem defeitos.
canais de alimentação
O primeiro cuidado deve ser com os canais de alimentação, pelos quais o metal é colo-
cado no molde. Esses canais devem ser dispostos (organizados) de maneira a evitar que
o metal caia diretamente sobre a peça. Para isso, devem possuir dimensões exatas. Dessa
forma, o escoamento do metal em estado líquido ocorrerá na velocidade adequada, não
permitindo que ele resfrie antes que se complete o enchimento da cavidade do molde.
O massalote é um tipo de reservatório de metal cuja função é evitar um defeito
conhecido como rechupe ou vazios de retração na peça. Essa reserva de metal
compensa a contração natural do material em estado líquido que vai se resfriando.
Enquanto o líquido se contrai, os espaços vazios vão sendo preenchidos pelo metal
armazenado no massalote, evitando que a peça fique menor do que o planejado.
Para que isso aconteça sem problemas, o massalote deve ser posicionado na região
da peça em que houver o maior volume de metal, pois essa região será a última a se
solidificar.
Agora que você já sabe um pouco mais sobre a areia de fundição, o macho
e o sistema de alimentação, que tal voltarmos às etapas da moldagem?
Peça
Modelo bipartido
modelo bipartido
Suporte de macho
suporte de macho
•O
canal de alimentação e o massalote são moldados.
O objetivo é deixar um vazio entre a superfície
superior e a cavidade que será preenchida.
caixa de
moldagem
inferior
Peça
Modelo de Modelo
Areia de
de Areia de de moldagem inferior
Caixa
madeira
Modelo de madeira
moldagem
Areia de moldagem
madeira moldagem
Caixa • O modelo é posicionado no fundo da caixa inferior.
Modelo de Areia de inferior
Caixa
Caixa
madeira moldagem inferior inferior sobre o modelo.
• A areia é compactada
Modelo de Areia de
madeira moldagem
Caixa Solo
inferior
Caixa Solo
inferior Solo
Estrado de madeira
Estrado de madeira Solo
Solo
Estrado de madeira
Virada da caixa
Estrado de madeira
Estrado de madeira Solo
Solo • A caixa inferior é virada e preparada para receber
a caixa superior.
Solo
Modelo de Areia de Solo
massalote
Modelo de moldagem
Areia de Modelo doSolo
canal
massalote moldagem de alimentação
Modelo do canal
de alimentação Caixa de moldagem superior
Modelo de Areia de
massalote moldagem Modelo do canal
Modelo de Areia de de alimentação
massalote moldagem
Modelo de Modelo doAreia
canal de • Os canais de alimentação e o massalote são
Caixa
de alimentação
massalote moldagem
superior
Caixa moldados na caixa
Modelo dosuperior.
canal
superior de alimentação
Caixa
superior
Caixa Solo
superiorSolo
Solo Caixa
Vazio do Solo superior
massalote Vazio do canal
Vazio do de alimentação
massalote Vazio do canal
de alimentação
Vazio do
massalote Vazio do canal
Vazio do de alimentação Retirada do sistema de alimentação da caixa
massalote Vazio do canal Solo
Caixa
de alimentação superior
superior
Caixa
superior
Caixa
• Os canais de alimentação e massalote são retirados
superior
Caixa Solo da caixa superior.
Vazio do superior
Solo Vazio do canal
massalote
Solo
de alimentação
Solo
Massalote Canal de
Massalote alimentação
Canal de
alimentação
Massalote Canal de Caixa
alimentação superior
Massalote Canal de
alimentação
Solo
Solo
56 u x ilia r d e f u n d i çã o 2
A rco O cupacio nal M e ta l u r g i a ASolo
Solo
Solo
Dispositivo para
superior
Solo
Solo
Metal líquido
Metal líquido
União
4ª etapa: Fusão
Você sabe quais são os estados físicos da matéria? Provavelmente, deve se lembrar
de três: do sólido, do líquido e do gasoso. Estados físicos da matéria, ou fases, são as
diferentes formas como uma substância pode se apresentar no espaço. Essas mudanças
de forma ocorrem em virtude do estado de agregação das moléculas que compõem
a matéria. O nome pode parecer difícil, mas a ideia é muito simples.
A matéria é formada por partículas menores, os átomos, que, por sua vez, não estão
posicionados de qualquer maneira. Eles estão arranjados em grupos que chamamos
de moléculas. A maneira como essas moléculas se organizam influencia, e muito, o
estado físico do material.
No estado sólido, as moléculas estão fortemente ligadas e, por isso, não conseguem
se movimentar com muita liberdade.
No estado líquido, as moléculas já não estão tão ligadas e, portanto, possuem uma
liberdade de movimentação maior.
No estado gasoso, as moléculas estão separadas (a força de união entre elas pode ser
considerada desprezível) e, portanto, possuem uma total liberdade de movimentação.
Uma das maneiras mais comuns de modificar o estado físico de uma substância é
aquecê-la, ou seja, o calor dessa substância ser trocado com alguma fonte térmica.
A fusão, quarta etapa da fundição, é um exemplo disso. Nela, ocorre a passagem do
metal no estado sólido para o estado líquido com a ajuda de fornos que fazem uso
de várias fontes de energia:
• fornos a óleo;
• fornos a gás;
• fornos elétricos; e
• fornos a carvão vegetal ou mineral.
ivan carneiro
Cadinho.
5ª etapa: Vazamento
ivan carneiro
Vazamento do metal
DICA
Como você já sabe, a areia verde
pode ser sempre reaproveitada.
Por isso, na desmoldagem, além
do cuidado com a peça, é
necessário ter muito cuidado com
a areia utilizada no processo.Se
não tiver sido contaminada por
determinados materiais, essa
areia retirada dos machos e da
peça poderá ser reaproveitada em
outros moldes de fundição.
A lixadeira é utilizada para que excessos da peça, como lascas e pontas, sejam retirados. Utilizadas como insumo indus-
trial, granalhas são partículas
de ferro cinzento ou aço utili-
Depois da retirada das rebarbas, ainda há necessidade zadas como abrasivos, ou seja,
de fazer uma limpeza na peça, que pode apresentar im- para o desgaste ou raspagem
de peças. Dessa maneira, elas
perfeições, reentrâncias, saliências. Para essa limpeza, é se destinam à alimentação das
utilizado um jato de ar ou de granalha, dependendo do máquinas de jateamento para
limpeza de rebarbas.
grau de exigência e da condição da peça.
ivan carneiro
O jateamento com granalha de aço é um dos mais utilizados nas indústrias de fundição.
Atividade 2
Vamos revisar?
Descreva, com suas palavras, quais as etapas de fabricação de uma peça fundida
pelo processo areia verde.
Aproveite para verificar os aspectos desse processo que não ficaram claros e tire as
suas dúvidas com o monitor.
Modelo
Modelo
Placa
Modelo
A u x ilia r d e f u n d i çã o 2 A rco O c u pac i on a l M e ta l u r g i a 65
Tubo de gás
Tubo de gás Placa
Bico de gás
Bico de gás
Placa fixada
Placa
Modelo
• A placa, já com o modelo, é fixada
Modelo em uma máquina giratória composta
Modelo
Placa por um sistema de aquecimento e por
Placa
um reservatório, no qual são colocadas
a areia e a resina.
Sistema Reservatório
de
aquecimento
Reservatório
Areia + resina
Areia + resina
Máquina giratória
Areia + resina
Areia + resina
Modelo • A placa fixada é girada contra o
Modelo
reservatório que contém a mistura de
Modelo
areia e resina. Com esse movimento
Placa
giratório, a mistura cobre todo o
modelo metálico.
Placa
Placa
Reservatório
Areia + resina Fusão
Placa Retirada
Revestimento
• A placa fixada pode ser, enfim, retirada
da máquina giratória. O excesso de
areia (a areia que não foi utilizada) fica
Areia + resina
depositado no fundo da caixa.
Revestimento
Excesso de areia
+Placa aquecida
resina
Revestimento
Placa
Placa
Estufa
Estufa
Isolação • A placa fixada, após ser retirada da
térmica
máquina giratória, é enviada para
uma estufa. O endurecimento da
resina só será completo quando a
Placa
placa for colocada nessa estufa com
Modelo temperatura entre 350 e 450 oC.
Tubo de gásElemento
aquecedor
Outra metade
Reservatório
Areia + resina
Areia + resina
Modelo
Vantagens:
• permite a fabricação de peças com melhor acabamento superficial;
• permite a fabricação de peças com tolerâncias dimensionais mais es-
treitas, ou seja,
Placa peças que requerem uma precisão dimensional maior;
Fabricação do modelo
Modelos fixados
Lama refratária
Vazamento no molde
Rebarbação
Desvantagens:
• o peso da peça é limitado ao máximo de 5kg; e
• as dimensões das peças, por conta da limitação do peso, também são
limitadas.
Na verdade, existem duas diferenças. Os processos que estudamos até agora, normal-
mente, utilizam moldes descartáveis. Além disso, são processos de fundição nos quais
o metal é vazado por gravidade, ou seja, escorre sozinho para os moldes. Neste caso:
• os moldes, conhecidos como matrizes, são permanentes, isto é, podem ser utilizados
inúmeras vezes; e
• o metal não é mais vazado por gravidade, mas sob pressão.
O metal em estado líquido, que está contido em um reservatório, é forçado a penetrar
na cavidade do molde por meio da aplicação de uma pressão. Essa força é provocada
por um instrumento conhecido como pistão.
Canal
Molde
metálico
ou matriz
Jato de metal
A B líquido
Metal
líquido
Vantagens:
• permite a fabricação de peças com geometria
complexa;
• permite a fabricação de peças com paredes
bem finas; e
• possibilita alta produtividade e ótimo acaba-
Você sabia?
mento.
O processo de fundição
em moldes permanentes
Desvantagens: sob pressão só pode uti-
lizar metais com o ponto
• o peso da peça é limitado, assim como as de fusão menor que o do
dimensões da peça; aço. Isso ocorre porque
o molde utilizado no pro-
• necessita de equipamentos com um alto cesso é feito de aço. Caso
custo; e o metal utilizado tivesse
o mesmo ou maior ponto
• não permite a fundição do aço. de fusão, tudo derreteria:
molde e metal.
Agora que já vimos o que acontece no processo metalúrgico conhecido como fundição,
responda às seguintes perguntas.
3. É possível fundir uma peça em aço pelo processo de fundição sob pressão? Justifique.
4. Qual o processo de fundição mais indicado para a fabricação de uma única peça,
de tamanho grande e geometria simples?
2. Complete as lacunas.
a) No processo de fundição por cera perdida, o modelo é fabricado com
e o molde é fabricado com .
b) No processo de fundição sob pressão, o molde é chamado de .
c) A contração do metal, quando se solidifica no interior do molde, pode provocar
um vazio na peça. Esse defeito é conhecido como .
O metal fundido é um perigo constante para os profissionais que trabalham em setores de fundição.
1 Proibido fumar
Fonte: ABNT NBR 13434-2: 2004. Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico.
5 Alerta geral
Fonte: ABNT NBR 13434-2: 2004. Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico.
12
13 Saída de emergência
14
15 Saída de emergência
16 Escada de emergência
Fonte: ABNT NBR 13434-2: 2004. Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico.
Telefone ou interfone de
22
emergência
23 Extintor de incêndio
24 Mangotinho
26
H Hidrante de incêndio
Fonte: ABNT NBR 13434-2: 2004. Sinalização de Segurança contra Incêndio e Pânico.
A u x ilia r d e f u n d i çã o 2 H
A rco O c u pac i on a l M e ta l u r g i a 83
Equipamentos
Uma das preocupações básicas que todos devem ter é com
as instruções do fabricante nos momentos de instalação
ou operação de máquinas e equipamentos. O manual de
instruções que acompanha as máquinas e equipamentos
deve sempre ser seguido.
ivan carneiro
DICA
Desligar os equipamentos após a
utilização é uma ação de
segurança.
Forno de fusão.
ivan carneiro
Pessoas
Para prevenir acidentes, os auxiliares de fundição devem
utilizar os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
adequados. Mas... quais são eles?
Os equipamentos de proteção individual do auxiliar de
fundição são:
• Capacete e protetor facial.
Você sabia?
O anexo 1 da Norma Re- • Aventais e vestimentas especiais, adequados à proteção
gulamentadora nº 15 do
Ministério do Trabalho e
do tronco.
Emprego (MTE), que dis-
põe sobre atividades e • Óculos de proteção, para evitar que poeira, fagulhas ou
operações insalubres, es- reagentes químicos entrem em contato com os olhos.
tabelece os limites máxi-
mos de ruído a que os
Caso isso ocorra, deve-se lavar os olhos com muita água
profissionais podem ficar no lavador de olhos e, logo em seguida, procurar um
expostos e por quanto médico (na empresa ou fora dela), além de um membro
tempo em sua jornada
diária. Você pode consul- da CIPA para acompanhar a ocorrência.
tar esses dados no site
http://portal.mte.gov.br • Protetor auricular para minimizar a agressão que ruídos
A Norma Regulamenta- intensos podem causar aos ouvidos.
dora nº 7, igualmente do
MTE, que trata do contro- • Máscara respiratória.
le médico de saúde ocu-
pacional, exige exames • Luvas resistentes, adequadas ao produto que está sendo
médicos periódicos para
quem trabalha em condi- manipulado.
ções insalubres. O texto
integral dessa norma tam- • Sapatos de couro.
bém pode ser lido no site
do Ministério do Trabalho • Cinto de segurança, no caso do trabalho ser realizado
e Emprego.
em grandes alturas.
DICA
Cada EPI deve ter o respectivo
Certificado de Aprovação (CA),
Vestimenta fornecido pelo Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE)
especial
Luvas
ivan carneiro
Sapatos de couro
Atividade 1
A nálise de risco da tarefa
O processo de fusão de ligas metálicas para a obtenção de uma peça fundida com-
preende as seguintes etapas: colocação do cadinho no forno, carregamento do ca-
dinho com metal sólido, ligação do forno, ajuste das temperaturas de aquecimento,
manutenção da fusão, inspeção da carga aquecida, verificação da temperatura a cada
15 minutos, retirada da escória e vazamento do metal em estado líquido no molde.
Levante os riscos de possíveis acidentes na realização dessas atividades e como
evitá-los. Lembre-se de que o uso de Equipamentos de Proteção, por si só, não
impede a ocorrência de acidentes.
Uma vez realizada a análise de risco relacionada às atividades do item anterior, espe-
cifique os Equipamentos de Proteção Individual que devem ser usados neste trabalho.
Alamy/Other Images
les que fabricavam e testavam os pro-
dutos fabricados com metal. Agora,
para garantir a qualidade, era neces-
sário especializar-se na verificação da
existência de defeitos no produto.
A produtividade
Produtividade é um conceito que inte-
ressa aos empresários – aqueles que de-
têm e controlam os meios de produção
e lucram com o capitalismo. Isso porque
significa a associação de três coisas:
• aumento da produção de bens ou
produtos elaborados;
• manutenção ou melhoria dos níveis
de qualidade; e
• manutenção (ou melhor, não expan-
são) do número de trabalhadores e
dos recursos usados na fabricação
desses bens ou produtos. Artesão medieval: responsável pelo controle de qualidade.
Quando chega à fundição o pedido para que que alguma peça seja feita,
esse pedido pode vir de diferentes áreas: da área de manutenção de máqui-
nas da empresa, por exemplo, ou de um determinado departamento que
necessita de um material específico, ou mesmo de uma outra indústria à
procura de um serviço oferecido.
Quaisquer que sejam os solicitantes, todos esperam que o trabalho seja feito com
responsabilidade e que haja preocupação com a sua qualidade. Só assim terão garantia
de que os produtos fabricados não irão apresentar falhas no futuro.
Essa preocupação com a qualidade também responde a expectativas e exigências
das pessoas que irão, mais adiante, comprar e fazer uso daqueles produtos. E tais
exigências foram crescendo com a evolução tecnológica e com a possibilidade de os
consumidores compararem produtos de origens e fabricantes diferentes.
Imagine que você fez o molde em areia para uma peça fun-
dida que está apresentando um aspecto superficial bastante
rugoso. O seu colega, responsável pela limpeza da peça,
está gastando muito tempo para melhorar o seu aspecto
superficial e deixá-la adequada à solicitação do cliente.
Baseando-se no que vimos nesse curso, busque responder
às duas perguntas:
100.000
80.000 73.231
60.000 53.207
40.000 33.358
20.000 8.324
1.571 1.572
0
−1.042
−20.000
−18.130
−40.000
Extrativa Indústria de Serviços industriais Construção Administração
Comércio Serviços Agropecuária
mineral transformação de utilidade pública civil pública
Salário
A remuneração é uma das principais preocupações no mo-
mento de definir o tipo de ocupação ou emprego que bus-
camos. Uma das primeiras perguntas que nos fazemos é:
“Qual vai ser o meu salário?” Considere essa informação
no momento de decidir se o emprego lhe interessa ou não.
Leia os depoimentos a seguir e discuta com seus colegas e com o monitor como
alguns auxiliares de fundição ingressaram no mercado de trabalho.
miração
Líder de fundição/produção
miração
Auxiliar de fundição
Atividade 2
H istória de vida
Das frases citadas na atividade anterior, procure destacar aquilo que você faz bem.
Tais informações poderão fazer parte do seu currículo.
Boa sorte!
Sites
American Society for Quality. Disponível em: <www.asq.org>. Acesso em: 3 abr. 2011.
Banas Qualidade. Definindo a qualidade. Disponível em: <http://www.banas-
qualidade.com.br/qualidade.asp>. Acesso em: 3 abr. 2011.
Cartilha da Qualidade e Produtividade. Disponível em: <http://www.multidata.
com.br/qualidade/Cartilha%20da%20Qualidade%20e%20Produtividade.pdf>.
Acesso em: 3 abr. 2011.
O Estado de S. Paulo. “IBGE: emprego industrial cresce em 13 de 14 regiões”. Disponível
em: <http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+geral,ibge-emprego-industrial-
-cresce-em-13-de-14-regioes,62033,0.htm>. Acesso em: 8 abr. 2011.
Metrologia
O caminho metalúrgico e a fundição
Segurança e prevenção de acidentes
Qualidade e produtividade
Ingresso no mercado de trabalho
www.viarapida.sp.gov.br