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SAMPLE

Eduardo Oliveira • 2019

VIAS MEDULARES:

VIA PIRAMIDAL VISCERAL:

 Impulsos nervosos que deixam o córtex em direção aos neurônios pré-ganglionares, influenciando a
movimentação de vísceras.
 Conexão entre sistema límbico, hipotálamo e vísceras.

VIA PIRAMIDAL SOMÁTICA:

Trato córtico-espinal:

 Pode ser dividido em trato córtico-espinal anterior, que não cruza ao nível da decussação das pirâmides,
mas cruzam no nível segmentar em que terminarão; e trato córtico-espinal lateral, que cruza no nível da
decussação das pirâmides.
 Trajeto: Córtex motor primário > Coroa radiata > Perna posterior da cápsula interna > Base do pedúnculo
cerebral > Base da ponte > Pirâmide bulbar.
 Trato córtico-espinal anterior: 10% das fibras, que cruzam no nível segmentar que terminam, responsável
por ajustar a postura corporal.
 Trato córtico-espinal lateral: 90% das fibras, que cruzam na decussação das pirâmides, responsável por
movimentos especializados das extremidades.
 Nem todas as fibras do tracto-córtico-espinhal são motoras, uma vez que um número significativo delas
originadas da área somestésica do córtex, termina na coluna posterior e acredita-se que estejam envolvidas
no controle dos impulsos sensitivos.
 Lesões isoladas do trato córtico-espinhal não causam quadros de hemiplegia total, mas fraqueza muscular
(paresia) e dificuldade de controlar voluntariamente os músculos com a mesma velocidade que poderiam ser
contraídos em condições normais, pois os tratos rubro-espinal e reticulo-espinal continuam funcionando.
 Lesões no trato córtico-espinal faz com que movimentos delicados se tornem impossíveis, dando origem ao
sinal de Babinski, reflexo patológico que consiste na flexão dorsal do hálux quando se estimula a pele da região
plantar.

Trato córtico-nuclear:

 Trajeto: córtex motor primário > coroa radiata > joelho da cápsula interna > tronco encefálico.
 As fibras córtico-nucleares terminam nos núcleos motores do tronco encefálico, influenciando a inervação
motora dos nervos cranianos de forma bilateral, com algumas exceções.

VIA EXTRAPIRAMIDAL SOMÁTICA: São tratos filogeneticamente mais antigos e estão envolvidos sobretudo no
controle da musculatura proximal e truncal. Esses caminhos coordenam o movimento corporal e asseguram a
estabilidade postural durante movimentos voluntários e mudanças na posição do corpo, permitindo um
comportamento motor intencional, sendo composto pelo teto-espinal, vestíbulo-espinal, reticulo-espinal e rubro-
espinal.

 Trato teto-espinal: origina-se do teto do mesencéfalo (colículo-superior) e termina em neurônios da coluna


anterior da medula espinal, onde decussam, sendo responsável pelo movimento da cabeça e pescoço
decorrente de estímulos visuais e movimento coordenado entre cabeça e olhos.
 Trato rubro-espinal: origina-se do núcleo rubro do mesencéfalo, controlando a parte distal dos músculos dos
membros.
 Vestibulo-espinal: origina-se dos núcleos vestibulares e leva impulsos nervosos responsáveis pela manutenção
do equilíbrio vindas da parte vestibular do ouvido e arquicerebelo.
 Reticulo-espinal anterior e lateral: interliga diversas áreas da formação reticular e modulam o estado dos
fusos musculares: controle da respiração, marcha e sistema motor emocional.
VIAS ASCENDENTES DA MEDULA: Relacionam-se com as fibras que penetram na raiz dorsal, trazendo impulsos
aferentes de várias partes do corpo. Antes, porém, de penetrar na raiz dorsal, a fibra se bifurca em um ramo ascendente
e outro descendente mais curto. Esses ramos constituem as fibras dos fascículos grácil e cuneiforme.

O estudo das vias aferentes pressupõe o entendimento dos seguintes elementos: receptor, trajeto periférico, trajeto
central e área de projeção cortical.

 Receptor: terminações nervosas sensíveis a estímulos que caracteriza a via.


 Exteroceptor: estímulos do mundo exterior, dor, temperatura, tato, vibração e pressão.
 Propioceptor: estímulos dentro do corpo e do próprio corpo, sinalizando consciência espacial do
corpo.
 Enteroceptor: monitoram eventos dentro do corpo, sentindo seu funcionamento.
 Trajeto periférico: nervo espinal ou craniano e um gânglio sensitivo pelo qual o estímulo percorre até alcançar
o SNC.
 Trajeto central: as fibras aferentes agrupam-se em (tratos, fascículos e lemniscos).
 Área de projeção cortical: córtex cerebral ou cerebelar.

Os neurônios sensoriais têm seus corpos celulares nos gânglios espinais ao longo da medula espinal ou, para a cabeça
e o pescoço, dos gânglios sensoriais associados com seus respectivos nervos cranianos. A partir da periferia, a
informação sensorial entra na medula espinal pela raiz dorsal ou no tronco cerebral para formar sinapse nos núcleos
sensoriais apropriados.

No caso das vias inconscientes, a cadeia é constituída por apenas dois neurônios (I e II). Já nas vias conscientes, os
neurônios são geralmente três:

 Neurônio I: localiza-se geralmente fora do sistema nervoso central, em um gânglio sensitivo (ou na retina e
mucosa olfatória no caso das vias ópticas e olfatórias). É um neurônio sensitivo, em geral pseudounipolar,
cujo dendroaxônio se bifurca, em “T”, originando um prolongamento periférico (que se conecta ao receptor
periférico) e outro de destino central (que adentra no SNC pela raiz dorsal dos nervos espinhais ou por um
nervo craniano).
 Neurônio II: localizado na coluna posterior da medula ou em núcleos dos nervos cranianos do tronco encefálico
(fazem exceção as vias óptica e olfatória). Origina axônios que geralmente cruzam o plano mediano logo após
a sua origem e adotam um trajeto ascendente, para formar um trato ou um lemnisco (que nada mais é que
um trato em forma de fita);
 Neurônio III: localiza-se no tálamo e origina um axônio que chega ao córtex por uma radiação talâmica (faz
exceção a via olfatória).

VIA ESPINO-TALÂMICA: aferência de temperatura e dor, sendo constituído por duas vias, uma mais recente
(neoespino-talâmico, constituída pelo trato espino-talâmico lateral) e uma antiga (paleoespino-talâmico, constituída pelo
trato espino-reticular e fibras retículo-talâmicas).

VIA NEOESPINO-TALÂMICAS: Trata-se da via “clássica de dor e temperatura”, constituída basicamente pelo tracto
espino-talâmico lateral. Através dessa via, chegam ao córtex cerebral impulsos originados em receptores térmicos e
dolorosos situados no tronco e nos membros do lado oposto.

Envolve uma cadeia de três neurônios:

 Os neurônios I localizam-se nos gânglios espinhais situados nas raízes dorsais. O prolongamento periférico
de cada um destes neurônios liga-se aos seus respectivos receptores através dos nervos espinhais. O
prolongamento central penetra na medula espinhal por meio da divisão lateral da raiz dorsal, bifurca-se em
um ramo descendente curto e um ramos ascendente longo (que forma de fato o fascículo dorso-lateral),
terminando ambos na coluna posterior, na qual fazem sinapse com o neurônio II.
 Os neurônios II estão localizados na coluna posterior da medula (na lamina I de Rexed). Fazem sinapse
com os neurônios I e enviam projetam seus axônios, os quais cruzam o plano mediano, bem na comissura
branca, ganham um funículo lateral do lado oposto, inflectem-se cranialmente para, enfim, constituir o tracto
espino-talâmico lateral. Em nível da ponte, as fibras deste tracto se unem com as do espino-talâmico
anterior para constituir o lemnisco espinhal, que termina no tálamo (no núcleo ventral póstero-lateral)
fazendo sinapse com os neurônios III.
 Os neurônios III têm seu corpo localizado no núcleo ventral póstero-lateral do tálamo. Seus axônios formam
radiações talâmicas que, pela cápsula interna e coroa radiada, chegam à área somestésica do córtex
situada no giro pós-central (áreas 3, 2 e 1 de Brodmann).
VIA PALEOESPINO-TALÂMICA
É constituída por uma cadeia de neurônios em número maior que os da via neoespino-talâmica, correspondendo
ao tracto espino-reticular e às fibras retículo-talâmicas (via espino-retículo-talâmica). Ao contrário daquela, a
via paleoespino-talâmica não tem organização somatotópica. Por isso, ela é responsável por um tipo de dor pouco
localizada, dor profunda do tipo crônico, correspondendo à chamada dor em queimação, enquanto que a via
neoespino-talâmica veicula dores localizadas do tipo em pontada. Seus neurônios são os que seguem:

 Os neurônios I localizam nos gânglios espinhais, penetram na medula do mesmo modo que os da via
estudada anteriormente.
 Os neurônios II situam-se na coluna posterior da medula (na lamina V de Rexed). Seus axônios dirigem-se
para o funículo lateral do mesmo lado ou do lado oposto, inflectem-se cranialmente para constituir o tracto
espino-reticular. Este sobe na medula junto ao tracto espino-talâmico lateral e termina fazendo sinapse com
os neurônios III em vários níveis da formação reticular.
 Os neurônios III localizam-se na formação reticular e dão origem às fibras retículo-talâmicas que terminam
nos núcleos intralaminares do tálamo. Estes núcleos projetam-se para territórios muito amplos do córtex
cerebral. É provável, entretanto, que essas projeções estejam mais relacionadas com a ativação cortical do
que com a sensação de dor, uma vez que estas se tornam conscientes já em nível talâmico.

TRATO ESPINO-TALÂMICO-ANTERIOR:

Os receptores de pressão e tato são tanto


os corpúsculos de Meissner como os de
Ruffini. Por essa via, chegam ao córtex
impulsos originados nestes receptores de
pressão e de tato situados no tronco e nos
membros (entretanto, esses impulsos
tornam-se conscientes já em nível
talâmico). Os neurônios que formam esta
via são os seguintes:

 Os neurônios I localizam-se nos


gânglios espinhais situados nas
raízes dorsais. O prolongamento
periférico desses neurônios liga-
se ao receptor, enquanto que o
prolongamento central penetra
na medula espinhal pela divisão
medial da raiz dorsal e divide-se
em um ramo ascendente muito
longo e um ramo descendente
curto, terminando ambos na
coluna posterior em sinapse com
os neurônios II.
 Os neurônios II localizam-se na
coluna posterior da medula.
Seus axônios cruzam o plano
mediano na comissura branca,
atingem o funículo anterior do
lado oposto no qual se inflectem
cranialmente para constituir o
tracto espino-talâmico
anterior. Este, ao nível da ponte,
une-se ao espino-talâmico lateral para formar o lemnisco espinhal, cujas fibras terminam no núcleo ventral
póstero-lateral do tálamo.
 Os neurônios III localizam-se no núcleo ventral póstero-lateral do tálamo. Originam axônios que formam
radiações talâmicas que, passando pela cápsula interna e coroa radiada, atingem a área somestésica do
córtex cerebral.
VIA DE PROPRIOCEPÇÃO CONSCIENTE, TATO EPICRÍTICO E SENSIBILDADE VIBRATÓRIA: FASCÍCULO
GRÁCIL E CUNEIFORME

Os receptores de tato são os


corpúsculos de Meissner e os de
Ruffini e as ramificações dos
axônios em torno dos folículos
pilosos. Os receptores
responsáveis pela propriocepção
consciente são os fusos
neuromusculares e órgãos
neurotendinosos. Já os receptores
para a sensibilidade vibratória são
os corpúsculos de Vater Paccini.

Os estímulos gerados nesses


receptores são enviados ao SNC
via fascículo grácil (traz
estímulos da metade inferior do
tronco e dos membros inferiores) e
fascículo cuneiforme (traz
estímulos da metade superior do
tronco e dos membros superiores).
Por essas vias, chegam ao córtex
impulsos nervosos responsáveis
pelo tato epicrítico, a
propriocepção consciente (ou
cinestesia) e a sensibilidade
vibratória. Os impulsos que
seguem por essa via tornam-se
conscientes exclusivamente em
nível cortical, ao contrário das
duas vias estudadas
anteriormente. Seus neurônios
são os seguintes:
 Os neurônios I localizam-
se nos gânglios
espinhais. O
prolongamento periférico
desses neurônios liga-se ao respectivo receptor, enquanto que o prolongamento central penetra na medula
pela divisão medial da raiz posterior e divide-se em um ramo descendente curto e um ramo ascendente
longo, ambos situados nos fascículos grácil e cuneiforme, no funículo posterior da medula. Os ramos
ascendentes terminam no bulbo fazendo sinapse com os neurônios II, situados nos núcleos grácil e
cuneiforme.
 Diferentemente das vias vistas até aqui, os neurônios II desta via localizam-se nos núcleos grácil e
cuneiforme do bulbo (na região correspondente aos tubérculos grácil e cuneiforme). Os axônios desses
neurônios mergulham ventralmente, constituindo as fibras arqueadas internas, que cruzam o plano
mediano e a seguir sobem para formar o lemnisco medial. Este termina no tálamo no núcleo ventral
póstero-lateral.
Os neurônios III estão situados no núcleo ventral póstero-lateral do tálamo, originando axônios que constituem
radiações talâmicas que chegam à área somestésica passando pela cápsula interna e coroa radiada.

VIA DE PROPRIOCEPÇÃO INCONSCIENTE – TRACTOS ESPINO-CEREBELAR POSTERIOR, ESPINO-


CEREBELAR ANTERIOR E CÚNEO-CEREBELAR

Os receptores são os fusos neuromusculares e órgãos neurotendinosos situados nos músculos e tendões. Através
dessa via, os impulsos proprioceptivos originados na musculatura estriada esquelética chegam até o cerebelo.
 Os neurônios I localizam-se nos gânglios espinhais situados nas raízes dorsais. O prolongamento periférico
desses neurônios liga-se aos receptores periféricos. O prolongamento central penetra na medula pela
divisão medial da raiz posterior, divide-se em um ramo ascendente longo e um ramo descendente curto,
que termina fazendo sinapse com os neurônios II da coluna posterior ou no núcleo cuneiforme acessório
do bulbo.
 Os neurônios II dessa via podem estar em três posições, originando três vias diferentes até o cerebelo:
o Neurônios II situados na base da coluna posterior e substância cinzenta intermédia: originam
axônios que em sua maioria cruzam par ao funículo lateral do lado oposto, infectem-se cranialmente
constituindo o tracto espino-cerebelar anterior. Este penetra no cerebelo pelo pedúnculo cerebelar
superior. Admite-se que as fibras que se cruzam na medula cruzam novamente antes de penetrar no
cerebelo, pois a via é homolateral.
 Neurônios II situados no núcleo cuneiforme acessório do bulbo: aí chegam os impulsos proprioceptivos
do pescoço e dos membros superiores. Seus axônios constituem o tracto cuneo-cerebelar, que entra no
cerebelo pelo pedúnculo cerebelar inferior na forma de fibras arqueadas externas dorsais do bulbo.

VIAS DA SENSIBILIDADE VISCERAL

 O receptor visceral é uma terminação nervosa livre. Os impulsos nervosos originados nas vísceras em sua
maioria são inconscientes, relacionando-se com a regulação reflexa da atividade visceral. Contudo,
interessam-nos principalmente agora aqueles que atingem níveis mais altos do neuroeixo e se tornam
conscientes.
 O trajeto periférico dos impulsos viscerais se faz geralmente através de fibras viscerais aferentes que
percorrem nervos simpáticos ou parassimpáticos. Os impulsos que seguem por nervos simpáticos, como os
nervos esplâncnicos, passam pelo tronco simpático, ganham os nervos espinhais pelo ramo comunicante
branco, passam pelo gânglio espinhal, no qual estão os neurônios I, e penetram na medula pelo
prolongamento central desses nervos. Os trajetos centrais das vias aferentes viscerais, bem como a posição
dos núcleos relés e da área de projeção cortical, ainda são discutidos.
 No caso dos impulsos relacionados com a dor visceral, sabe-se que eles seguem pelos tractos espino-
talâmicos laterais situados do mesmo lado e do lado oposto. Devido a isso, para o tratamento cirúrgico da
dor visceral feito através de cordotomias, é necessário seccionar os dois tractos espino-talâmicos.

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