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RESUMO ASHST

1. AMBIENTE
O que é o Ambiente?

«Ambiente é o conjunto dos sistemas físicos, químicos, biológicos e suas relações e dos
factores económicos, sociais e culturais com efeito directo ou indirecto, mediato ou imediato,
sobre os seres vivos e a qualidade de vida do homem.»

1.1 Principais problemas ambientais da actualidade


Infelizmente o nosso planeta é afetado por vários problemas ambientais, muitos deles
provocados por diversas ações humanas. Estes problemas afetam a fauna, flora, solo, águas,
ar e etc.

Principais problemas ambientais atuais:

- Poluição do ar por gases poluentes gerados, principalmente, pela queima de combustíveis


fósseis (carvão mineral, gasolina e diesel) e indústrias.
- Poluição de rios, lagos, mares e oceanos provocada por despejos de esgotos e lixo,
acidentes ambientais (vazamento de petróleo), etc;
- Poluição do solo provocada por contaminação (agrotóxicos, fertilizantes e produtos
químicos) e descarte incorreto de lixo;
- Queimadas em matas e florestas como forma de ampliar áreas para pasto ou agricultura;
- Desmatamento com o corte ilegal de árvores para comercialização de madeira;
- Esgotamento do solo (perda da fertilidade para a agricultura), provocado pelo uso incorreto;
- Diminuição e extinção de espécies animais, provocados pela caça predatória e destruição
de ecossistemas;
- Falta de água para o consumo humano, causado pelo uso irracional (desperdício),
contaminação e poluição dos recursos hídricos;
- Acidentes nucleares que causam contaminação do solo por centenas de anos. Podemos
citar como exemplos os acidentes nucleares de Chernobyl (1986) e na Usina Nuclear de
Fukushima no Japão (2011);
- Aquecimento Global, causado pela grande quantidade de emissão de gases do efeito
estufa;
- Diminuição da Camada de Ozono, provocada pela emissão de determinados gases (CFC,
por exemplo) no meio ambiente.

1.2 Resíduos

- Definição

Resíduo é qualquer substância ou objecto de que o ser humano pretende desfazer-se por não
lhe reconhecer utilidade.

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- Produção de Resíduos

A produção de resíduos é causadora de poluição e tem vindo a aumentar com o


desenvolvimento socioeconómico e tecnológico das sociedades.
A produção de resíduos é uma consequência do uso de recursos nas atividades
socioeconómicas que caracterizam o nosso quotidiano. Os resíduos têm origem nas várias
fases do metabolismo socioeconómico, desde que são extraídos da natureza até ao momento
em que os materiais e produtos em que se transformam deixam de ter utilidade para o seu
consumidor.
De acordo com o Regime Geral de Gestão de Resíduos, Resíduo Urbano (RU) é “o resíduo
proveniente de habitações bem como outro resíduo que, pela sua natureza ou composição,
seja semelhante ao resíduo proveniente de habitações”.

REGRAS DE SEPARAÇÃO DOS RESÍDUOS- OS ECOPONTOS

Papel e cartão Plástico e metal Vidro

Tipos de Resíduos e Métodos de Tratamento:

Resíduos sólidos urbanos


São correntemente designados lixos. Incluem resíduos domésticos, industriais e hospitalares.
Podem causar poluição da água, do solo ou da atmosfera.

Aterros Sanitários
Os Aterros Sanitários devem ser construídos em locais com características geológicas
adequadas e são revestidos com materiais impermeáveis, como argila ou plástico, que
previnem a infiltração no solo de substâncias lixiviadas.

Substâncias lixiviadas

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As substâncias lixiviadas (quando a água das chuvas se infiltra, dissolve substâncias químicas
e arrasta-as consigo) são recolhidas e enviadas para uma estação de tratamento e os gases
produzidos pelas bactérias decompositoras (biogás) podem ser utilizados na obtenção de
energia.
Após estarem lotados, os aterros são selados, ou seja, tapados com uma cobertura de
plásticos e de terra que permite o desenvolvimento de plantas que diminuirão o impacto
paisagístico

Principais Vantagens Principais Desvantagens


Construção rápida Requer grandes áreas de implantação
Baixo custos de manutenção Possibilidade de contaminação de águas subterrâneas
Grande Capacidade

Reciclagem -> Recolha e processamento de resíduos.

 Reciclagem primária - Conversão em produtos do mesmo tipo


 Reciclagem secundária - Conversão noutro tipo de produtos
 A Reciclagem insere-se numa política ambiental mais alargada, que inclui também os
seguintes "2 R's"

1. Reduzir: Reduzir ao máximo o lixo produzido passa por diminuir o consumo de materiais
descartáveis ou com embalagens excessivas e não biodegradáveis, bem como
desenvolver tecnologias para minimizar a quantidade de matérias-primas necessárias
para produzir um determinado produto.
2. Reutilizar: Usar várias vezes um produto é uma forma eficiente de diminuir os resíduos.
Para produzir qualquer objecto há sempre gasto de matéria-prima, água e contaminação
ambiental, pelo que, quando reutilizamos, reduzimos os resíduos e conservamos os
recursos.

Principais Vantagens
-Poupança de materiais e de energia
-Redução da poluição (atmosférica, da água e dos solos)
-Redução da quantidade de resíduos sólidos
-Protecção dos ecossistemas

Compostagem - Entende-se pela decomposição dos resíduos orgânicos (biodegradáveis) pela


acção de decompositores e saprófitas, diminuindo o volume dos resíduos e produzindo o
composto, que pode ser usado como fertilizante, melhorando a textura e fertilidade do solo.

Águas Residuais - Águas que foram utilizadas em actividades domésticas, industriais ou


agrícolas e que contêm uma grande variedade de resíduos. O tratamento de águas residuais é
feito em estações de tratamento, ETAR. Nestas estações, as águas residuais são sujeitas a
tratamentos que removem os poluentes e o efluente final é devolvido ao ambiente.

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1.3 Gestão de Resíduos

Gestão de resíduos é o conjunto das atividades de caráter técnico, administrativo e


financeiro necessárias à deposição, recolha, transporte, tratamento, valorização e eliminação
dos resíduos, incluindo o planeamento e a fiscalização dessas operações, bem como a
monitorização dos locais de destino final, depois de se proceder ao seu encerramento. É
essencial que estas atividades se processem de forma ambientalmente correta e por agentes
devidamente autorizados ou registados para o efeito estando proibidas a realização de
operações de tratamento de resíduos não licenciadas, o abandono de resíduos, a incineração
de resíduos no mar e a sua injeção no solo, a queima a céu aberto, bem como a descarga de
resíduos em locais não licenciados para realização de tratamento de resíduos.

A gestão de resíduos em Portugal continental, atualmente, assenta nas seguintes


soluções:

 Recolhas seletivas de resíduos de embalagem, papel e outros fluxos de resíduos


valorizáveis (porta-a-porta, ecopontos, ecocentros) com vista a triagem e envio para
reciclador;
 Recolha seletiva de resíduos urbanos biodegradáveis (RUB) com vista à valorização
orgânica por processos de compostagem e/ou digestão anaeróbia;
 Recolha indiferenciada de resíduos urbanos para envio para Tratamento Mecânico (TM)
e/ou Tratamento Mecânico e Biológico (TMB) para posterior envio para reciclador ou
outro processo de valorização;
 Recolha indiferenciada de resíduos urbanos para envio para valorização energética
(incineração de resíduos);
 Deposição de resíduos em aterro das frações não valorizáveis ou deposição direta.

O que é importante registar…


 Que é fundamental a intervenção de todos nós para uma efetiva aplicação da política
dos 5 R (Reduzir, Reutilizar, Reciclar, Recuperar e Racionalizar), permitindo a redução
do consumo de energia, de matérias-primas e recursos naturais, e da quantidade de
resíduos depositada em aterro ou incinerada.
 Reduzir a quantidade de resíduos produzidos (por exemplo, através da utilização de
produtos de longa duração e de produtos a granel);
 Reutilizar resíduos quando não for possível reduzir, através da utilização de materiais
usados (por exemplo, reutilização de sacos plásticos, reparação de artigos danificados);
 Reciclar os materiais (já) não reutilizáveis, através da prévia separação seletiva e
posterior deposição no respetivo ecoponto (plástico e metal – amarelo –, papel e cartão
– azul –, vidro – verde). As pilhas usadas devem ser depositadas no pilhão e as
embalagens de madeira podem ser depositadas nos ecocentros. Também os
eletrodomésticos devem ser entregues e não depositados junto dos contentores
(recolha: Amb3e, ERP Portugal – REEE - Resíduos de Equipamentos Elétricos e
Eletrónicos). Os óleos alimentares domésticos devem ser colocados no oleão.
 A matéria orgânica é, idealmente, encaminhada para compostagem – outra forma de
reciclagem, que consiste na decomposição biológica controlada da matéria orgânica,
obtendo-se o composto que pode ser utilizado como adubo na agricultura.
A reciclagem é o mais mediático dos 5 R e consiste na transformação de um resíduo
numa forma novamente utilizável, prolongando assim o seu ciclo de vida. Em Portugal,
(apenas) 15% dos resíduos totais produzidos são reciclados.
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 Recuperar, quando possível, a energia de resíduos que não podem ser reduzidos,
reutilizados ou reciclados. Esta é uma opção direcionada maioritariamente para a
indústria e inclui opções como a incineração, por exemplo, que através da queima
controlada de resíduos produz energia elétrica. Racionalizar a produção e os
procedimentos, evitando ao máximo a criação de resíduos.

Boas práticas para o meio ambiente

 Minimize os consumos de energia;


 Não deixe as luzes acesas depois de abandonar o local de trabalho;
 Sempre que possível prefira a iluminação natural;
 Prefira lâmpadas de baixo consumo;
 Programe o monitor do seu computador para o modo Standby;
 Não utilize o aparelho de climatização com portas e janelas abertas;
 Minimize os consumos de água (verifique torneiras, autoclismos, etc.);
 Minimize os consumos de papel;
 Reutilize as embalagens de cartão e envelopes de circulação interna;
 Utilize sempre que possível papel reciclado;
 Utilize preferencialmente o supor te informático como forma de enviar e analisar
documentos
 (sempre que possível);
 Faça sempre que possível reciclagem dos produtos.

2. SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

2.1 CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS COM A SHST

TRABALHO- é qualquer atividade física ou intelectual, realizada por um ser humano, cujo
objetivo é fazer, transformar ou obter algo.

SAÚDE - A Organização Mundial de Saúde define saúde como “o estado de bem-estar físico,
mental e social completo e não somente a ausência de dano ou doença.” É importante fazer
ressaltar a tripla dimensão de saúde física, social e mental, e a importância é conseguir que
estes factores estejam em equilíbrio em cada pessoa.

SEGURANÇA NO TRABALHO - Integra um conjunto de metodologias adequadas à prevenção


de acidentes de trabalho, tendo como principal campo de acção o reconhecimento e o controlo
dos riscos associados ao local de trabalho.

HIGIENE NO TRABALHO - Integra o conjunto de metodologias não médicas necessárias à


prevenção das doenças profissionais tendo como principal campo de acção o controlo dos
agentes físicos, químicos e biológicos presentes nas componentes materiais do trabalho.

SAÚDE NO TRABALHO- é a especialidade médica cuja acção recai sobre o binómio homem-
trabalho, nas suas várias dimensões, desde a verificação da aptidão física e psíquica dos
potenciais trabalhadores aquando do seu recrutamento - Exames de Admissão - passando
pela vigilância e monitorização das repercussões do trabalho na saúde dos trabalhadores -
Exames Periódicos e Exames Ocasionais.

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MEDICINA NO TRABALHO- é a especialidade médica que lida com as relações entre homens
e mulheres trabalhadores e seu trabalho, visando não somente a prevenção dos acidentes e
das doenças do trabalho, mas a promoção da saúde e da qualidade de vida. Tem por objetivo
assegurar ou facilitar aos indivíduos e ao coletivo de trabalhadores a melhoria contínua das
condições de saúde, nas dimensões física e mental, e a interação saudável entre as pessoas
e, estas, com seu ambiente social e o trabalho. O médico do trabalho avalia a capacidade do
candidato a determinado trabalho e realiza reavaliações periódicas de sua saúde dando ênfase
aos riscos ocupacionais aos quais este trabalhador fica exposto.

ERGONOMIA- é a Ciência que estuda a relação entre o Homem e o trabalho que executa,
procurando desenvolver uma integração perfeita entre as condições de trabalho, as
capacidades e limitações físicas e psicológicas do trabalhador e a eficiência do sistema
produtivo.

PSICOSSOCIOLOGIA DO TRABALHO- estuda o comportamento e as interações no mundo


do trabalho, das empresas e organizações.

ACIDENTE DE TRABALHO- É aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho,


produzindo lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na
capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a morte. Considera-se também acidente de trabalho,
o ocorrido:
1. No trajecto, normalmente utilizado e durante o período ininterrupto habitualmente gasto, de
ida e de regresso entre:
a) o local de residência e o local de trabalho;
b) quaisquer dos locais já referidos e o local de pagamento da retribuição, ou o local onde deva
ser prestada assistência ou tratamento decorrente de acidente de trabalho;
c) o local de trabalho e o de refeição;
d) o local onde, por determinação da entidade empregadora, o trabalhador presta qualquer
serviço relacionado com o seu trabalho e as instalações que constituem o seu local de trabalho
habitual;
2. Quando o trajecto normal tenha sofrido interrupções ou desvios determinados pela
satisfação de necessidades atendíveis do trabalhador, bem como por motivo de força maior ou
caso fortuito;
3. No local de trabalho, quando no exercício do direito de reunião ou de actividade de
representação dos trabalhadores;
4. Fora do local ou tempo de trabalho, na execução de serviços determinados ou consentidos
pela entidade empregadora;
5. Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito
económico para a entidade empregadora;
6. No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação profissional ou, fora,
quando exista autorização da entidade empregadora;
7. Durante a procura de emprego nos casos de trabalhadores com processo de cessação de
contrato de trabalho em curso;
8. No local de pagamento da retribuição;
9. No local onde deva ser prestada qualquer forma de assistência ou tratamento decorrente de
acidente de trabalho.

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DOENÇA PROFISSIONAL- é aquela que resulta directamente das condições de trabalho,
consta da Lista de Doenças Profissionais (Decreto Regulamentar n.º 76/2007, de 17 de Julho)
e causa incapacidade para o exercício da profissão ou morte.

PERIGO- refere-se a qualquer situação, que tanto pode ser uma ação como uma condição, que
apresenta o potencial de produzir um dano sobre uma determinada pessoa ou coisa. Este dano
pode ser físico e assim produzir alguma lesão física ou uma posterior doença conforme o caso,
ou então o dano pode provocar uma ferida em um ambiente, uma propriedade ou em ambos.

RISCO PROFISSIONAL- é todo o facto ou situação com potencial para o acidente ou para a
doença profissional. O risco profissional é apenas uma probabilidade, uma potencialidade que
pode ser reduzida ou eliminada por acção das medidas de prevenção e protecção. Estas
medidas podem diminuir o risco de contacto com um determinado perigo profissional.
AVALIAÇÃO DE RISCOS E PREVENÇÃO- é um processo dinâmico que permite às empresas
e organizações implementarem uma política proativa de gestão dos riscos no local de trabalho.
Consiste na análise sistemática e pormenorizada do(s) posto(s) de trabalho com a finalidade de
identificar os perigos e avaliar os riscos a que o trabalhador está exposto e consequente
elaboração do Plano de Prevenção com a identificação das medidas/ações a implementar que
possibilitam a eliminação/diminuição do risco bem como as medidas de prevenção/proteção
dos trabalhadores.

2.2 ENQUADRAMENTO LEGISLATIVO NACIONAL DA SHST


OBRIGAÇÕES GERAIS DO EMPREGADOR
O princípio geral que preside ao tema da formação é o de que todos os trabalhadores têm
direito à prestação de trabalho em condições de segurança, higiene e de protecção da saúde.
Sempre que cabe ao empregador uma obrigação, cabe aos trabalhadores um direito (e vice
versa) em matéria de Higiene, Segurança e Saúde.

 O empregador é obrigado a assegurar aos trabalhadores condições de segurança,


higiene e saúde em todos os aspectos relacionados com o trabalho”.
 O empregador é obrigado tacitamente a estabelecer uma política de prevenção na
empresa devidamente programada e planificada dotada de meios e permitindo aos
trabalhadores dispor de instruções sobre as situações em que devam cessar a sua
actividade em caso de perigo grave e eminente.
 Identificar os riscos aquando da concepção das instalações, dos locais de trabalho e
processos de trabalho, combatê-los, anulá-los ou limitá-los;
 Avaliar os riscos integrando-os no conjunto das actividades e adoptar medidas de
prevenção;
 Assegurar que as exposições aos agentes químicos, físicos e biológicos não
constituem um risco para a saúde dos trabalhadores;
 Planificar a prevenção;
 Organizar os meios para aplicação das medidas de prevenção tendo em consideração a
evolução da técnica;
 Dar prioridade a prevenção colectiva em detrimento da protecção individual;
 Organizar o trabalho, eliminar os efeitos do trabalho monótono e do trabalho
cadenciado;

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 Estabelecer as medidas que devem ser adoptadas em matéria de primeiros socorros, de
combate a incêndios e de evacuação dos trabalhadores e identificação dos
responsáveis pela sua aplicação;
 Assegurar a vigilância da saúde;
 Limitar o acesso a zonas de risco grave, apenas permitindo o acesso a trabalhadores
com aptidão e formação adequada;
 Cooperarem entre si quando várias entidades desenvolvam simultaneamente
actividades no mesmo local.
 A obrigatoriedade do empregador respeitar as prescrições legais a serem aplicadas na
empresa, mesmo quando se tratar de si próprio e, para o mesmo efeito,
 Equipar o trabalhador independente a empregador.
 No que respeita à informação ela terá de ser sempre actualizada e respeitante aos
seguintes temas:
_ Descrição dos riscos inerentes ao tipo de trabalho e à empresa ou serviço;
_ Medidas de protecção e prevenção, e forma como se aplicam;
_ Medidas e instruções a adoptar em caso de perigo grave e eminente;
_ Medidas de primeiros socorros, de combate a incêndios e de evacuação dos
trabalhadores.
 Esta informação deve ser proporcionada nos casos de:
_ admissão na empresa,
_ mudança de posto de trabalho ou de funções,
_ introdução de novos equipamentos, ou
_ alteração das existentes,
_ adopção de uma nova tecnologia e em,
_ actividades que envolvam trabalhadores de várias empresas.

A consulta aos trabalhadores - Os trabalhadores podem apresentar propostas no sentido de


minimizar qualquer risco profissional, sendo-lhes facultado o acesso à informação técnica e aos
dados médicos colectivos, bem como às informações de outros organismos competentes.

Formação dos Trabalhadores em HSST - Devem receber formação adequada e suficiente


consoante as funções e o posto de trabalho; Deve ser assegurada formação permanente
aqueles cuja função é a organização das actividades de Segurança e Saúde no Trabalho;

OBRIGAÇÕES GERAIS DO TRABALHADOR

 Cumprir as prescrições de HSST e as instruções do empregador sobre esta matéria;


 Zelar pela sua segurança e saúde e de outras pessoas que possam ser afectadas
pelas suas acções ou omissões no trabalho;
 Utilizar correctamente e segundo as instruções transmitidas pelo empregador:
_ máquinas;
_ aparelhos;
_ instrumentos ;
_ substancias perigosas;
_ equipamentos de protecção colectiva e individual.
 Cumprir os procedimentos de trabalho estabelecidos;
 Cooperar para a melhoria do sistema de HSST;
 Comunicar imediatamente avarias e deficiências por si detectadas que se lhe afiguram
susceptíveis de originarem perigo grave e iminente, assim como qualquer defeito
verificado nos sistemas de protecção;
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 Em caso de perigo grave e iminente adoptar as medidas e instruções estabelecidas para
tal situação.
 Os trabalhadores só serão prejudicados se agirem com dolo ou negligência
grave

2.3 ACIDENTES DE TRABALHO


- Conceito de acidente de trabalho
É aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho, produzindo lesão corporal,
perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho, ou de
ganho, ou a morte.

Considera-se também acidente de trabalho, o ocorrido:

1. No trajecto, normalmente utilizado e durante o período ininterrupto habitualmente gasto, de


ida e de regresso entre:
a) o local de residência e o local de trabalho;
b) quaisquer dos locais já referidos e o local de pagamento da retribuição, ou o local onde deva
ser prestada assistência ou tratamento decorrente de acidente de trabalho;
c) o local de trabalho e o de refeição;
d) o local onde, por determinação da entidade empregadora, o trabalhador presta qualquer
serviço relacionado com o seu trabalho e as instalações que constituem o seu local de trabalho
habitual;
2. Quando o trajecto normal tenha sofrido interrupções ou desvios determinados pela
satisfação de necessidades atendíveis do trabalhador, bem como por motivo de força maior ou
caso fortuito;
3. No local de trabalho, quando no exercício do direito de reunião ou de actividade de
representação dos trabalhadores;
4. Fora do local ou tempo de trabalho, na execução de serviços determinados ou consentidos
pela entidade empregadora;
5. Na execução de serviços espontaneamente prestados e de que possa resultar proveito
económico para a entidade empregadora;
6. No local de trabalho, quando em frequência de curso de formação profissional ou, fora,
quando exista autorização da entidade empregadora;
7. Durante a procura de emprego nos casos de trabalhadores com processo de cessação de
contrato de trabalho em curso;
8. No local de pagamento da retribuição;
9. No local onde deva ser prestada qualquer forma de assistência ou tratamento decorrente de
acidente de trabalho.

Descaracterização do Acidente de Trabalho:


O empregador não tem que indemnizar os danos decorrentes do acidente que:
 For intencionalmente provocado pelo sinistrado ou resulte da omissão e/ou violação das
condições de segurança estabelecidas;
 Resultar da negligência do sinistrado;
 Que resultar da privação permanente ou acidental do uso da razão do sinistrado, nos
termos da lei civil, salvo se tal privação derivar da própria prestação do trabalho, for

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independente da vontade do sinistrado ou se a entidade empregadora ou o seu
representante, conhecendo o estado do sinistrado, consentir na prestação;

- Causas dos acidentes de trabalho

Os acidentes de trabalho, ficam maioritariamente a dever-se à existência de condições


perigosas ou à realização de actos inseguros, tendo origem nas mais diversas causas,
apresentando-se de seguida algumas dessas causas:

 Problemas eléctricos, explosões, fogo


_ causados por falha da instalação, avaria, contacto indirecto
_ causados por um contacto directo
_ explosão (de gases, cilindros de ar comprimido)
_ incêndio

 Desprendimento, desabamentos, derramamentos, jorros, vaporização


_ estado sólido – desprendimento, quedas de componentes (vagão/garrafa)
_ estado líquido – derramamentos, salpicos, infiltrações, jorros
_ estado gasoso – vaporização, formação de aerossóis, gases, fumo 24
_ pulverização, poeiras, partículas

 Rupturas, deslizes, quedas, colapso das estruturas


_ ruptura de material nas ligações
_ rupturas, causando fragmentos (madeira, vidro, metal, pedra, plástico)
_ quedas, desmoronamentos caindo sobre a vitima
_ quedas, desmoronamentos arrastando a vitima

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 Perda de controlo sobre máquinas, ferramentas, meios de transporte
_ perca de controlo em máquinas (incluindo o arranque intempestivo)
_ perca de controlo com equipamentos e transportes motorizados ou não
_ perca de controlo com ferramentas motorizados ou não
_ perca de controlo de objectos

 Queda de pessoas
_ em altura
_ ao mesmo nível (tropeçar, escorregar)

 Movimentos do corpo que provocam feridas externas


_ pisar um objecto cortante (prego, pedra)
_ sentar-se (em chaves de fendas, soda cáustica), encostar-se
_ ser apanhado (lamina, serra), agarrado, arrastado (peça de máquina)
_ movimentos descoordenados

 Movimentos do corpo que provocam feridas internas


- levantamentos incorrectos
_ empurrões
_ voltas, torções
_ passo em falso sem queda (desequilíbrio)
_ presença da vitima – ausência de movimentos

Consequências dos acidentes de trabalho


As consequências dos acidentes são as manifestações externas que permitem o seu
reconhecimento. Se não as houvesse, os acidentes passariam a maior parte das vezes
despercebidos.

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 Os acidentes de trabalho podem ser reparados da seguinte forma:

 EM ESPÉCIE - prestações de natureza médica, cirúrgica, hospitalar e quaisquer


outras assistências, adequadas ao restabelecimento do estado de saúde e da
capacidade de trabalho ou de ganho do sinistrado e á sua recuperação para a
vida activa.

 EM DINHEIRO - indemnizações por incapacidades temporárias absolutas ou


parciais para o trabalho, pensões aos familiares do sinistrado, subsídio de
situações de elevada incapacidade permanente, etc..

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DOENÇAS PROFISSIONAIS

 Doença profissional é aquela que resulta diretamente das condições de trabalho, consta
da Lista de Doenças Profissionais (Decreto Regulamentar n.o 76/2007, de 17 de Julho)
e causa incapacidade para o exercício da profissão ou morte.

 A Proteção da eventualidade de doenças profissionais integra-se no âmbito material do


regime geral de segurança social dos trabalhadores vinculados por contrato de trabalho
e dos trabalhadores independentes e dos que sendo apenas cobertos por algumas
eventualidades efetuem descontos nas respetivas contribuições com vista a serem
protegidos pelo regime das doenças profissionais.

 O direito à reparação de doenças profissionais pressupõe que, cumulativamente, se


verifiquem as seguintes condições:

1. Estar o trabalhador afetado pela correspondente doença profissional;

2. Ter estado o trabalhador exposto ao respetivo risco pela natureza da indústria,


atividade ou condições, ambiente e técnicas do trabalho habitual.

 Lista de Doenças Profissionais


1. Doenças provocadas por agentes químicos
 Causadas por tóxicos inorgânicos;
 Causadas por tóxicos orgânicos.
2. Doenças do aparelho respiratório
 Pneumoconioses por poeiras minerais;
 Granulomatoses pulmonares extrínsecas provocadas por poeiras ou aerossóis
com acção imunoalérgica;
 Broncopneumopatias provocadas por poeiras ou aerossóis com acção
imunoalérgica e ou irritante.
3. Doenças cutâneas
 Causadas por produtos industriais;
 Causadas por medicamentos;
 Causadas por produtos químicos e biológicos;
 Causadas por fungos.
4. Doenças provocadas por agentes físicos
 Causadas por radiações;
 Causadas por ruído;
 Causadas por pressão superior à atmosférica;
 Causadas por vibrações;
 Causadas por agentes mecânicos.
5. Doenças infecciosas e parasitárias
 Causadas por bactérias e afins;
 Causadas por vírus;
 Causadas por parasitas;
 Causadas por fungos,
 Agentes biológicos causadores de doenças tropicais

 A Lei também considera que a lesão corporal, a perturbação funcional ou a doença não
incluídas na lista serão indemnizáveis, desde que se provem serem consequência,

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necessária e direta, da atividade exercida e não representem o normal desgaste do
organismo.
 A quem compete fazer o diagnóstico de doença profissional?
 O diagnóstico de doença profissional compete a qualquer médico, perante uma
suspeita fundamentada de doença profissional – diagnóstico de presunção – tem
obrigação de notificar o Centro Nacional de Proteção contra Riscos Profissionais
(CNPRP), mediante o envio da Participação Obrigatória devidamente preenchida.
 Se o seu médico ou o médico do trabalho da sua empresa tiver fortes suspeitas de que a
sua doença pode ter uma causa laboral – diagnóstico de presunção - então, esse
médico deverá preencher a Participação Obrigatória de Doença Profissional e enviá-la
para o CNPRP.
 O centro irá estudar a situação e avaliar se se trata, ou não, de doença profissional,
mediante solicitação do próprio trabalhador afetado, em impresso próprio. Também as
prestações pecuniárias e em espécie deverão ser requeridas ao CNPRP pelo
trabalhador doente. O CNPRP é uma instituição que pertence ao Ministério do Trabalho
e da Solidariedade Social e que tem por missão assegurar a prevenção, tratamento,
recuperação e reparação de doenças ou incapacidades resultantes de riscos
profissionais.
PRINCIPAIS RISCOS PROFISSIONAIS
RISCOS BIOLÓGICOS
 Agentes Biológicos
 Os fatores de risco associados a agentes biológicos relacionam-se com a presença no
ambiente de trabalho de microrganismos como vírus, bactérias, fungos, parasitas,
germes, etc., normalmente presentes em alguns ambientes de trabalho, como:
- Hospitais;
- Laboratórios de análises clínicas;
- Recolha de lixo;
- Indústria do couro;
-Tratamento de efluentes líquidos.
 No entanto, embora sejam frequente nas áreas de trabalho mencionadas, eles podem
estar presentes em todo o tipo de trabalho, quer seja este efetuado ao nível produtivo e
industrial, quer ao nível dos serviços.
 Os microrganismos geneticamente modificados apresentam-se como fator de risco
associado a agentes biológicos alvo de uma atenção particular.
 Penetrando no organismo do homem por via digestiva, respiratória, olhos e pele, os
fatores de risco associados a agentes biológicos são responsáveis por algumas doenças
profissionais, podendo dar origem a doenças menos graves como infeções intestinais ou
simples gripes, ou mais graves, como a hepatite, meningite ou sida.
 Como estes microrganismos se adaptam melhor e se reproduzem mais em ambientes
sujos, as medidas preventivas a tomar terão de estar relacionadas com:
• A rigorosa higiene dos locais de trabalho e dos trabalhadores;
• Destruição destes agentes por processos de elevação da temperatura (esterilização)
ou uso de cloro;
•Uso de equipamentos individuais de proteção para evitar contacto direto com os
microrganismos;
• Ventilação permanente e adequada;
• Manutenção e limpeza dos sistemas de ventilação;
• Manutenção e limpeza dos equipamentos de trabalho;
• Controle médico constante;
• Vacinação sempre que possível;

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• Formação e informação dos trabalhadores;
• Sinalização de segurança, etc.
 A verificação da presença de agentes biológicos em ambientes de trabalho é feita por
meio de recolha de amostras de ar e de água, que são depois analisadas em
laboratórios especializados.
 Microrganismo: qualquer entidade microbiológica, celular ou não celular, capaz de
replicação ou de transferência de material genético, incluindo vírus, viróides e células
animais e vegetais.

RISCOS FÍSICOS
 Os riscos físicos são fatores presentes no ambiente de trabalho que podem levar a um
ferimento, problema de saúde, doença ou morte de um colaborador.
 PRINCIPAIS RISCOS FÍSICOS
 Ambiente Térmico
 pode ser definido como o conjunto das variáveis térmicas do posto de
trabalho que influenciam o organismo do trabalhador, sendo assim um fator
importante que intervém, de forma direta ou indireta na saúde e bem estar do
mesmo, e na realização das tarefas que lhe estão atribuídas
 Iluminação
 A iluminação é um fator que influencia diretamente o conforto, a produtividade e a
saúde dos profissionais no ambiente de trabalho.
 Muitos dos acidentes ocorrem porque não se atendeu a aspetos tão simples
como uma iluminação eficaz, em quantidade ou em qualidade.
 A iluminação adequada no local de trabalho é um dos fatores mais importantes
para um desempenho eficiente das tarefas, para além de que pode evitar muitos
acidentes. É importante não só a quantidade de luz mas também a qualidade da
luz.
 RADIAÇÕES (IONIZANTES E NÃO IONIZANTES)

 A radiações constituem uma forma de energia que, de acordo com a sua capacidade de
interagir com a matéria, se podem subdividir em:
 Radiações Ionizantes: as que possuem energia suficiente para ionizarem os átomos e
moléculas com as quais interagem, sendo as mais conhecidas:
➱ raios X e raios gama (radiações electromagnéticas);
➱ raios alfa, raios beta, neutrões, protões (radiações corpusculares).
 Radiações Não Ionizantes: as que não possuem energia suficiente para ionizar os
átomos e as moléculas com as quais interagem, sendo as mais conhecidas:
 ➱ luz visível;
 ➱ infravermelhos;
 ➱ ultravioletas;
 ➱ microondas de aquecimento;
 ➱ microondas de radiotelecomunicações;
➱ corrente eléctrica
 RUÍDO
 o ruído é originado seja por vibração de máquinas, por barulho de funcionamento de
máquinas e ou ferramentas, “músicas / sons” alto, isso é caracterizado como
ocupacional, vem em função da ocupação no sentido laboral.
 Possíveis efeitos:
 Cansaço

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 Irritação momentânea ou prolongada além da jornada de trabalho
 Dores de cabeça
 Alteração da pressão arterial
 Problemas digestivos
 Redução da audição
 Perda da audição
 E até enfarte
 VIBRAÇÕES
 Pessoas que trabalham com maquinaria pesada, que causa trepidações no corpo,
são as mais propensas a sofrer com os males das vibrações ocupacionais. Quem lida
com o asfaltamento de ruas, compactação de terra, perfuração ou executa qualquer
outro trabalho que envolve exposição a vibrações está sujeito a sofrer dores no corpo
e desenvolve problemas degenerativos com o passar do tempo.
 As vibrações podem ser sentidas em todo o corpo quando o trabalho está
relacionado à operação de tratores, máquinas de terraplanagem, máquinas
industriais, caminhões, entre outros equipamentos de grande porte. Quando o
trabalho envolve o uso de ferramentas manuais como furadeira, compactadores,
peneiras vibratórias e motosserras, as vibrações afetam apenas regiões específicas,
como mãos, ombros e braços.

 PRODUTOS QUÍMICOS PERIGOSOS


 Risco Químico – é o perigo a que determinado indivíduo está exposto ao
manipular produtos químicos que podem causar-lhe danos físicos ou prejudicar-
lhe a saúde. Os danos físicos relacionados à exposição química incluem, desde
irritação na pele e olhos, passando por queimaduras leves, indo até aqueles de
maior severidade, causado por incêndio ou explosão. Os danos à saúde podem
advir de exposição de curta e/ou longa duração, relacionadas com o contacto de
produtos químicos tóxicos com a pele e olhos, bem como a inalação dos seus
vapores, resultando em doenças respiratórias crónicas, doenças do sistema
nervoso, doenças nos rins e fígado, e até mesmo alguns tipos de cancro.

 Classificação dos agentes químicos quanto à sua forma


 Certas substâncias químicas, utilizadas nos processos produtivos industriais, são
lançadas no ambiente de trabalho através de processos de pulverização,
fragmentação ou emanações gasosas.
 A essas substâncias chamam-se de contaminantes ou poluentes químicos, e
consistem em toda a substância orgânica, inorgânica, natural ou sintética, que
durante a fabricação, manuseamento ou uso, pode incorporar-se no ar ambiente,
e em doses passíveis de apresentar possibilidade de lesionar a saúde das
pessoas que entram em contacto com elas. Fala-se então dos fatores de risco
associados a agentes químicos.
 Os contaminantes ou poluentes químicos podem apresentar-se nos estados
sólido, líquido e gasoso contidos no ar, água ou alimentação.
 No estado sólido apresentam-se como fumos, aerossóis, poeiras de origem
mineral, animal e vegetal, sendo exemplo a poeira mineral sílica encontrada na
indústria cerâmica. No estado gasoso tem-se, por exemplo, o GPL (gás de
petróleo liquefeito) usado como combustível ou gases libertados nas queimas ou
nos processos de transformação das matérias-primas. Quanto aos agentes
químicos no estado líquido, eles apresentam-se sob a forma de solventes, tintas,
vernizes ou esmaltes

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 PROPRIEDADES TOXICOLÓGICAS
 Tóxicos – são agentes químicos que, ao serem introduzidos no organismo por
inalação, absorção ou ingestão, podem causar efeitos graves e/ou mortais. Deve-
se evitar qualquer contacto com o corpo humano e observar cuidados especiais
com produtos cancerígenos ou mutagénicos.
 Muito tóxicos – a inalação, ingestão ou absorção através da pele, provoca danos
à saúde na maior parte das vezes, muito graves ou mesmo a morte. Deve-se
evitar qualquer contacto com o corpo humano e observar cuidados especiais com
produtos cancerígenos ou mutagénicos.
 Nocivos – são agentes químicos que por inalação, absorção ou ingestão,
produzem efeitos de menor gravidade. Deve-se evitar qualquer contacto com o
corpo humano, e observar cuidados especiais com produtos cancerígenos ou
mutagénicos.
 Corrosivos – estes produtos químicos causam destruição de tecidos vivos e/ou
materiais inertes. Não se deve inalar os vapores e deve-se evitar o contacto com
a pele, os olhos e vestuário.
 Irritantes – são substâncias que podem desenvolver uma ação irritantesobre a
pele, os olhos e sob a via respiratória. Não se devem inalar os vapores e deve-se
evitar o contacto com a pele e os olhos.

 Sensibilizantes
 Os que provocam efeitos específicos graves para a saúde humana em caso de
exposição prolongada:
 Carcinogénicos
 Mutagénicos
 VIAS DE EXPOSIÇÃO
 Assim, as principais vias pelas quais os agentes químicos podem penetrar
no organismo do trabalhador são a:
 Via respiratória: essa é a principal porta de entrada dos
contaminantes
químicos porque, ao respirar-se continuamente, tudo o que está no
ar acaba por passar nos pulmões;
 Via digestiva: se o trabalhador comer ou beber algo com as mãos
sujas, ou se estas estiverem estado muito tempo expostas a
produtos químicos, parte das substâncias químicas serão ingeridas
com o alimento, atingindo o estômago e podendo provocar sérios
riscos à saúde.
 Via dérmica: esta via de penetração é mais difícil, mas se o
trabalhador estiver desprotegido e tiver contacto com substâncias
químicas, havendo deposição no corpo, estas serão absorvidas pela
pele.
 Via parenteral (parentérica): entrada de contaminantes no
organismo humano (via corrente sanguínea), decorrente, por
exemplo, de ulcerações/feridas na pele do trabalhador
 Via ocular: alguns produtos químicos que permanecem no ar
causam irritação nos olhos e conjuntivites, o que mostra que a
penetração dos agentes químicos pode ocorrer também pela vista.

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 As lesões ou doenças que mais vulgarmente se aplicam a este tipo de agentes e
que apresentam problemas para a saúde do trabalhador são:
 • Anemias;
 • Queimaduras;
 • Encefalopatias;
 • Ulcerações e perturbações cutâneas, etc.

 Classificação, rotulagem e armazenagem


 O rótulo é para o utilizador a primeira fonte de informação relativa ao produto. É pois
fundamental lê-lo e compreendê-lo, pois ele evidencia os riscos relativos a determinado
produto.
 O rótulo:
 - Informa imediatamente o utilizador do produto;
 - Permite evitar confusões e erros de manipulação;
 - Ajuda a organizar a prevenção;
 - É um guia para a compra dos produtos;
 - É um auxiliar da armazenagem dos produtos;
 - É importante em caso de acidente;
 - Dá conselhos sobre a gestão de resíduos e a proteção do ambiente.
 Símbolos de Perigo
 A figura seguinte indica os símbolos mais comuns em rótulos de substâncias químicas.

RISCOS DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO

- O fogo como reacção química


 Para determinar e controlar o fogo, para evitar que o incêndio se produza e para o
extinguir é necessário conhecer os fundamentos do fogo, combustão, combustível,
comburente, energia de ativação e reação em cadeia.

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 A combustão é uma reacção de oxidação entre um corpo combustível e um corpo
comburente. A reacção é provocada por uma determinada energia de activação, sendo
do tipo exotérmica, ou seja, com libertação de calor. Ainda que os processos de
combustão sejam muito complexos, podem representar- se mediante um triângulo no
qual cada um dos seus lados, representa um dos três factores essenciais para produzir
um fogo: combustível, comburente e energia de activação.

 Combustível
 É toda e qualquer substância que em presença do oxigénio e de uma determinada
energia de activação é capaz de arder.
 Comburente
 É o gás em cuja presença o combustível pode arder;de uma forma geral, considera-se o
oxigénio como comburente típico que se encontra presente no ar ambiente (numa
proporção de aproximadamente 21%).
 Energia de activação
 É a fonte de energia que, ao manifestar-se sobre a forma de calor, pode provocar a
inflamação dos combustíveis.

 .Formas de combustão
A combustão torna-se mais fácil se o combustível possuir algumas características: estado
da divisão da matéria, por exemplo : uma folha de papel arde mais rapidamente se estiver
em pedaços. Para além disso, se num foco de incêndio dentro de uma sala, fecharmos as
portas e as janelas, não renovando o comburente, a velocidade da combustão diminui.
Sendo assim, podemos concluir que a velocidade da combustão depende de dois factores:
grau de divisão do combustível e grau de renovação ou alimentação de comburente.
As reacções de combustões podem classificar-se quanto à sua velocidade, em cinco tipos.
Combustão espontânea - é uma reacção química entre distintas matérias orgânicas a qual
é acompanhada de uma elevação da temperatura que pode chegar à temperatura de
ignição sem introdução de calor externo.
Combustão lenta - é aquela que se reproduz a uma temperatura suficientemente baixa
para que não chegue a haver emissão de luz (oxidações de metais e fermentações).
Combustão viva - é aquela em que se produz forte emissão de luz, com chamas e
incandescência. é uma combustão viva, em que a velocidade de propagação é inferior à
velocidade do som (340 m/s).
Deflagração - é uma combustão viva com velocidade de propagação superior à velocidade
do som e na qual uma mistura de gases com o ar está nas condições ideais.
Chamas: são a manifestação mais visível da combustão, é uma zona de gases
incandescendentes visível em redor da superfície do material em combustão. As chamas
não são mais que a combustão de gás.
Calor: é a energia libertada pela combustão, sendo o principal responsável pela
propagação do fogo dado que aquece todo o ambiente, aquecendo ao mesmo tempo os
produtos combustíveis presentes, elevando as suas temperaturas às temperaturas de
inflamação e possibilitando deste modo a continuação do incêndio.
Explosão - A explosão é, sem dúvida, uma brusca e violenta dilatação exercida sobre o
meio em que se dá, destruindo-o e produzindo grande ruído (detonação).

 Manifestações e produtos da combustão


Os fumos e gases libertos são muitas vezes mais perigosos para o indivíduo que as
próprias chamas. O fumo é irritante e pode provocar danos no aparelho respiratório e/ou

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irritação nos olhos. Os gases podem ser tóxicos, sendo o monóxido de carbono o principal
causador de vítimas nos incêndios.
Os produtos da combustão podem manifestar-se isolada ou conjuntamente sob a forma de:
- gases: são o resultado da modificação da composição do combustível.
- fumo: aparece devido à combustão incompleta, na qual pequenas partículas se tornam
visíveis, variando estas na sua cor, tamanho e quantidade.

PRINCIPAIS FONTES DE ENERGIA DE ATIVAÇÃO


- Classes de Fogos

Atendendo aos diversos materiais combustíveis, foi acordado internacionalmente agrupá-los


nas seguintes classes.

- Métodos de extinção
Quando ocorre um fogo, é preciso saber como extingui-lo. Como são necessários quatro
elementos para que exista combustão, consequentemente terão de existir métodos que irão
actuar sobre um ou mais destes elementos para que se actue sobre o fogo de forma a que seja
extinto.

Existem quatro métodos de extinção (cada um válido para uma ou mais classes de fogo)

Arrefecimento - É o método mais empregue e consiste em baixar a temperatura do


combustível e do meio ambiente abaixo do seu ponto de ignição.
Abafamento- É o método que consiste no isolamento do combustível e do oxigénio ou na
redução da concentração deste no ambiente.
Diluição ou eliminação do Combustível - É o método que consiste na separação do
combustível da fonte de calor ou do ambiente do incêndio.

Inibição da chama ou interrupção da reação em cadeia - Este método modifica a reacção


química, alterando a libertação dos radicais livres produzidos na combustão e impedindo,
portanto, que esta se desenvolva.

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- Meios de primeira intervenção – extintores

Existem vários agentes extintores que actuam de maneira específica sobre cada um dos quatro
elementos anteriormente citados (Tetraedro do Fogo), que são usados no fabrico dos Meios de
1ª intervenção (Extintores Portáteis e Redes de Incêndio Armadas).
A eleição do agente adequado dependerá, fundamentalmente, da classe de fogo e das
características do combustível.

SINALÉTICA DE SEGURANÇA

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RISCOS ELÉTRICOS
Eletricidade é um bem essencial, que há muito nos habituamos a tomar como garantido. Já não
sabemos viver sem ela, mas será que temos consciência dos riscos que a sua utilização
indevida pode acarretar? Esses riscos colocam-se ao nível do utilizador comum e,
principalmente, ao nível dos profissionais que trabalham com a eletricidade .

Ao falarmos em riscos eléctricos para as pessoas, temos de ter muito presentes dois conceitos
fundamentais:
Electrocussão - um choque eléctrico que origina um acidente mortal;
Electrização - um choque eléctrico que não causa um acidente mortal, mas que pode originar
outro tipo de acidentes, com consequências que podem ser mais ou menos graves.
A distância que vai entre a electrocussão e electrização depende de muitos factores. Assim, os
efeitos da corrente eléctrica variam de acordo com:
- O tempo de passagem;
- A intensidade;
- A frequência;
- O percurso através do corpo;
- A capacidade de reacção da pessoa.
Deste modo, em baixa tensão, a morte é sobretudo condicionada pela acção local da
quantidade de electricidade que atinge o coração. Em alta tensão, por sua vez, a morte surge
devido à extensão das queimaduras.

- Riscos de contacto com a corrente elétrica: contatos diretos e indiretos


O Regulamento de Segurança de Instalações de Utilização de Energia Eléctrica identifica duas
categorias gerais de riscos eléctricos para as pessoas:
Directas:
- Defeito de isolamento da instalação eléctrica;
- Contacto acidental com uma peça do cabo condutor sob tensão.
Indirectas:
- Ligação súbita à rede de alimentação
- Falta inesperada de electricidade.
Passando para situações mais específicas, podemos identificar as causas mais comuns de
acidentes eléctricos com condutores e ligações eléctricas:
- Cabos arrastados, dobrados, entalados, queimados, etc..
- Puxar pelo cabo de alimentação;
- Mover equipamentos ou aparelhos com cabos em tensão;
- Fichas e/ou tomadas pisadas ou atiradas ao chão.
- Utilizar fita adesiva para fazer isolamentos;
- Aquecer os cabos dos equipamentos eléctricos de aquecimento;
- Utilizar equipamentos com cabos de ligação deteriorados.
Por seu turno, os acidentes domésticos envolvendo a electricidade devem-se muitas vezes a:
- Sobrecarga das instalações;
- Candeeiros metálicos sem ligação à terra;
- Trabalhos sob tensão;

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Efeitos da corrente elétrica sobre o corpo humano

O ponto de partida da técnica de protecção das pessoas é a determinação do limiar do perigo


para o organismo humano. Esse perigo varia consoante a intensidade da corrente: quanto
maior, maiores efeitos fisiológicos terá para o ser humano.
Normalmente, a corrente circula das mãos para os pés ou de uma mão para a outra, situação
esta que configura o maior perigo.
O acidente é ainda mais grave quando a trajectória da corrente atravessa o coração, sendo
que o percurso mão direita-pé esquerdo é o que provoca maiores riscos de fibrilação
ventricular.
Os estados fisiológico e patológico da pessoa influem na receptividade à corrente eléctrica.
Consequentemente, a gravidade do acidente depende:
 da fadiga;
 da idade:
 da saúde;
 da sede

Assim, em qualquer instalação elétrica com uma determinada tensão, a intensidade da corrente
que atravessará o corpo humano depende da resistência que este oferece à passagem da
corrente elétrica. Essa resistência resulta da:
- Resistência do ponto de contacto:
- Resistência dos tecidos internos que a corrente atravessa;
- Resistência da zona de saída da corrente.

Medidas de prevenção e protecção


Podemos resumir a informação de segurança em Cinco Regras de Ouro no que toca a
trabalhos em instalações elétricas:
- Separar (ou isolar) a instalação das fontes de alimentação;
- Bloquear os aparelhos de separação na posição de aberto;
- Comprovar a ausência de tensão;
- Ligar à terra e em curto-circuito;
- Delimitar a zona de trabalhos e proteger as peças em tensão na vizinhança, colocando
dispositivos isolantes ou ecrãs.

RISCOS MECÂNICOS
Os principais riscos mecânicos a que estão expostos os trabalhadores quando maquinam
peças metálicas são:
 Agarramento, enrolamento, arrastamento, aprisionamento
 Corte
 Golpe ou decepamento
 Esmagamento
 Choque ou impacto
 Abrasão ou fricção
 Ejeção de fluidos de elevada pressão
 Projeção de objetos
 Perda de estabilidade
 Perfuração ou picadela

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RISCOS ERGONÓMICOS
 A ergonomia visa assegurar a melhor adaptação de uma situação de trabalho ao
trabalhador e à tarefa que ele realiza, de acordo com critérios de segurança e saúde.
 Os riscos ergonómicos podem gerar distúrbios psicológicos e fisiológicos, suscetíveis de
provocar sérios danos à saúde do trabalhador e comprometer a sua segurança e
produtividade, como, por exemplo: cansaço físico, perturbações músculo-esqueléticas,
hipertensão arterial, alteração do sono, doenças nervosas, doenças do aparelho
digestivo.
 São considerados riscos ergonómicos a inadequada movimentação manual de cargas,
as posturas e os movimentos inadequados, os movimentos repetitivos, a pressão
mecânica direta sobre os tecidos do corpo, as vibrações e o desconforto do ambiente
térmico.

 A prevenção dos riscos ergonómicos comporta


 a análise do posto de trabalho,
 a identificação dos perigos e a avaliação dos riscos a ele associados,
 a implementação de medidas de prevenção adequadas a combater os riscos,
 a vigilância da saúde do trabalho e a informação e formação adequadas, de
modo a permitir que o trabalhador se torne agente ativo dessa prevenção,
 e, finalmente, implica a reavaliação da eficácia das alterações introduzidas.

 MOVIMENTAÇÃO MANUAL DE CARGAS


 Entende-se por movimentação ou transporte manual de cargas, qualquer
operação de transporte e sustentação de uma carga, por um ou mais
trabalhadores, que devido às suas características ou condições ergonómicas
desfavoráveis, comporte risco(s) para os mesmos, nomeadamente na região
lombar. Desta forma, podemos dizer que os riscos inerentes ao transporte manual
de cargas estão intimamente ligados com os factores de risco ergonómicos .
 As principais lesões derivadas do transporte manual de cargas são as relacionadas,
maioritariamente, com a região dorso – lombar, no entanto, podemos assinalar outras,
tais como:
 Entorses;
 Esmagamento;
 Cortes

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RISCOS PSICOSSOCIAIS
 Os riscos psicossociais relacionados com o trabalho têm sido identificados como
um dos grandes desafios contemporâneos para a saúde e segurança e estão ligados a
problemas nos locais de trabalho, tais como
 o stress,
 violência,
 assédio
 e intimidação no trabalho.
 Os riscos psicossociais decorrem de deficiências na conceção, organização e gestão
do trabalho, bem como de um contexto social de trabalho problemático, podendo ter
efeitos negativos a nível psicológico, físico e social tais como stresse relacionado com o
trabalho, esgotamento ou depressão.
 Exemplos de condições de trabalho conducentes a riscos psicossociais:
 cargas de trabalho excessivas;
 exigências contraditórias e falta de clareza na definição das funções;
 falta de participação na tomada de decisões que afetam o trabalhador e falta de
controlo sobre a forma como executa o trabalho;
 má gestão de mudanças organizacionais, insegurança laboral;
 comunicação ineficaz, falta de apoio da parte de chefias e colegas;
 assédio psicológico ou sexual,
 violência de terceiros.

SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE


 A forma utilizada, a cor, o número e dimensão dos sinais de segurança dependerão da
importância dos riscos, dos perigos existentes e da extensão da zona a cobrir.
 Todos os equipamentos de sinalização de segurança deverão ser mantidos em bom
estado de conservação (limpeza e funcionamento), não devendo ser confundida ou
afetada por qualquer outro tipo de sinalização ou fonte emissora estranha à sinalização
de segurança.
 Tipos de sinalização
 Existem várias formas de sinalização universais e que se complementam entre si:
➱ Sinais coloridos (pictogramas ou luminosos) para assinalar riscos ou dar
indicações;
➱ Sinais acústicos habitualmente para assinalar situações de alarme e de
evacuação;
➱ Comunicação verbal;
➱ Sinais gestuais para que, quando a comunicação de viva voz não seja possível,
se possam dar as indicações necessárias

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SINAIS RELATIVOS À SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE

SINAIS DE PROIBIÇÃO

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EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA E DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL
 Equipamentos de Proteção Coletiva, são equipamentos utilizados para proteção de
segurança enquanto um grupo de pessoas realizam determinada tarefa ou atividade. O
Equipamento de Proteção Coletiva deve ser usado prioritariamente ao uso do
Equipamento de Proteção Individual por exemplo: um equipamento de enclausuramento
acústico deve ser a primeira alternativa a ser indicada numa situação onde houver risco
físico de ruido, por proteger o coletivo. E somente quando esta condição não for
possível, deve ser pensado o uso de protetores auditivos como Equipamentos de
Proteção Individuais (EPI) para proteção dos trabalhadores, pois são de uso apenas
individual.

 Como exemplos de EPC podem ser citados:


 · Enclausuramento acústico de fontes de ruído
 · Exaustores para gases, névoas e vapores contaminantes
 · Ventilação dos locais de trabalho
 · Proteção de partes móveis de máquinas
 · Sensores em máquinas
 · Barreiras de proteção em máquinas e em situações de risco
 · Corrimão e guarda-corpos
 · Fitas sinalizadoras e antiderrapantes em degraus de escada
 · Piso Antiderrapante
 · Barreiras de proteção contra luminosidade e Radiação (Solda)
 · Cabines para pintura
 · Redes de Proteção (nylon)
 · Isolamento de áreas de risco
 Sinalizadores de segurança (como placas e cartazes de advertência, ou fitas
zebradas)
 Lava-olhos
 Detetores de Tensão
 Chuveiros de segurança
 Chuveiro Lava Olhos
 Primeiros socorros - Kit de primeiros socorros

 Segundo a Diretiva 89/656/CEE o Equipamento de Proteção Individual é “qualquer


equipamento destinado a ser usado ou detido pelo trabalhador para sua proteção contra
um ou mais riscos suscetíveis de ameaçar a sua segurança ou saúde no trabalho, bem
como qualquer complemento ou acessório destinado a esse objetivo.”
 Proteção contra lesões na cabeça
 Os capacetes podem proteger de impactos na cabeça, lesões de perfuração, e
lesões elétricas como as causadas por queda ou objetos voadores, objetos fixos,
ou contato com condutores elétricos. Os trabalhadores também devem cobrir ou
proteger os cabelos compridos para evitar que fiquem presos em peças de
máquinas como correias e correntes
 Proteção contra lesões nos pés e pernas
 Além da proteção para os pés e botas/sapatos de segurança, as calças (por ex,.
couro, fibra têxtil aluminizada, ou outro material apropriado) podem ajudar a
prevenir lesões ao proteger trabalhadores de perigos como queda ou objetos

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rolantes, objetos afiados, superfícies húmidas e escorregadias, metais fundidos,
superfícies quentes e perigos elétricos.
 Proteção contra lesões nos olhos e rosto
 Além dos óculos de proteção, os EPI, como capacetes especiais ou bl indagens,
óculos com proteção lateral e proteção para o rosto podem proteger
trabalhadores de fragmentos perigosos ou voadores, lascas grandes, faíscas
quentes, radiação ótica, derrame de metais fundidos, bem como objetos,
partículas, areia, vapores, pós e faísca.
 Proteção contra perda auditiva
 Usar tampões ou protetores auriculares pode ajudar a prevenir um dano auditivo.
A exposição a altos níveis de ruído pode provocar perda auditiva irreversível ou
deficiência além de stresse físico e psicológico. Os tampões auriculares feitos de
espuma, algodão encerado, ou lã de fibra de vidro ajustam-se automaticamente e
geralmente encaixam bem. Um profissional deve verificar individualmente os
protetores auriculares moldados ou pré-fabricados dos trabalhadores. Os
protetores auriculares devem ser l impos regularmente e substituídos quando não
podem ser limpos.
 Proteção contra lesões nas mãos
 Os trabalhadores expostos a substâncias perigosas através da absorção pela
pele, cortes severos ou lacerações, abrasões severas, queimaduras químicas,
queimaduras térmicas e temperaturas extremas perigosas beneficiarão da
proteção para as mãos.
 Proteção contra lesão corporal
 Em alguns casos, os trabalhadores devem proteger a maior parte do corpo contra
perigos no local de trabalho, como exposição ao calor e radiação além de metais
quentes, líquidos escaldantes, fluídos corporais, materiais perigosos ou dejetos e
outros perigos.
 Além de roupa resistente ao fogo e algodão resistente ao fogo, os materiais usados
nos EPI que cobrem todo o corpo incluem borracha, couro, sintéticos e plástico

 Proteção respiratória
 Quando não é possível uma situação de aspiração/el iminação de materiais que
ponham em risco a saúde respiratória, os trabalhadores devem usar respiradores
apropriados que os protejam contra efeitos de saúde adversos causados por respirar
ar contaminado como pós perigosos, névoas, fumos, vapores, gases ou líquidos
pulverizados. Os respiradores geralmente cobrem o nariz e a boca ou todo o rosto ou
cabeça e ajudam a prevenir doenças e lesões. Contudo, é essencial um encaixe
adequado para os respiradores serem eficientes.

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