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Ativos são recursos controlados pela empresa e dos quais se esperam benefí-
cios futuros. Os benefícios futuros esperados referem-se à capacidade de geração
de caixa do ativo.
O valor recuperável de um ativo é o máximo de caixa que ele consegue gerar,
ou sendo vendido ou sendo usado.
O valor de venda é o valor de mercado. A empresa só deve considerar que
o valor recuperável de um ativo é o seu valor de mercado se o valor de venda,
aplicado à melhor taxa disponível, render mais do que o ganho proporcionado
pelo uso do bem.
O valor em uso é o valor presente dos benefícios futuros esperados com a
utilização do ativo.
O primeiro passo para calcular o valor em uso de um determinado ativo é
estimar o fluxo futuro de caixa líquido a ser produzido por ele até o final de sua
vida útil. Considerando que dinheiro tem valor no tempo, não é adequado com-
parar valores que serão recebidos no futuro com dinheiro que pode ser recebido
imediatamente. Os benefícios futuros terão que ser trazidos a valor presente para
serem comparados com o valor de mercado.
Quando o valor presente dos ganhos a serem obtidos com o uso do ativo for
maior que o preço recebido no caso de venda, então o valor recuperável é o valor
em uso. Se o valor presente for menor, significa que a taxa da aplicação está me-
lhor que o rendimento proporcionado pelo ativo e é melhor vendê-lo e aplicar o
dinheiro. Nesse caso, o valor recuperável é o valor de venda.
Exemplo
Se um determinado ativo tem vida útil esperada de 3 meses e, nesse período, pro-
duzirá mensalmente R$ 5.000,00 em receitas e R$ 4.000,00 em despesas, seu fluxo fu-
turo de caixa líquido esperado é de R$ 1.000,00 por mês. Se o valor de mercado à vista
desse mesmo ativo é R$ 2.800,00, resta definir se será mais vantajoso para a empresa
vendê-lo ou utilizá-lo em suas operações.
Caso essa empresa tivesse sobras de liquidez aplicadas no mercado financeiro, à
taxa de 1% ao mês, esse seria o custo dos recursos para ela, pois é quanto ela perde se
deixar de aplicar. Em outras palavras, ela necessita saber quanto deveria ter agora para,
aplicando a uma taxa de 1% ao mês, viesse a ter exatamente R$ 1.000,00 na data do
vencimento da primeira parcela. Aplicando a fórmula, temos:
VF 1.000
VP = = = 990,10
(1 + i)n 1,01
No exemplo, o bem vai produzir fluxos de caixa líquidos pelo período de três meses.
Cada parcela está em um momento diferente do tempo. Portanto, cada uma terá que
ser trazida a valor presente individualmente. Para a segunda parcela, a taxa é elevada ao
quadrado, pois são 2 períodos:
VF 1.000 1.000
VP = = = = 980,30
(1 + i)n 1,012 1,0201
Isso será feito sucessivamente para cada uma das parcelas. Como a segunda parcela
está mais longe no tempo que a primeira, seu valor presente é mais baixo. Ela terá mais
tempo para render juros, portanto o capital inicial é menor. A terceira parcela demorará
três períodos para ser recebida. A taxa deve ser elevada a 3 e o valor presente deverá ser
ainda mais baixo:
VF 1.000 1.000
VP = = = = 970,59
(1 + i)n 1,013 1,0303
A soma dos valores presentes das parcelas representa o valor presente total dos be-
nefícios futuros a serem proporcionados pelo uso do ativo.
Nesse caso, é melhor para a empresa vender o ativo, pois o ganho total, a valor
presente, é menor que o valor de venda. Significa que, se ela preservar o ativo e usar re-
cursos de terceiros, a receita gerada pelo ativo não vai ser suficiente para cobrir os juros
do empréstimo.
A taxa de desconto
Exemplo
O mercado avalia de forma diferente um título público emitido pelo Tesouro de país
desenvolvido com fluxo de caixa certo para 5 anos de R$ 10.000,00 e outro título com
fluxo de caixa incerto para o mesmo prazo e mesmo valor.
Caso a taxa de juros livre de risco fosse de 8% ao ano, um participante racional es-
taria disposto a pagar, no máximo, R$ 6.805,83 pelo primeiro título:
VF 10.000
VP = = = 6.805,83
(1 + i)n 1,085
VF 10.000
VP = = = 4.971,77
(1 + i)n 1,155
Dito de outra forma, quanto maior o risco de não receber os R$ 10.000,00 ao final
do prazo, menor é o valor que o investidor está disposto a arriscar agora.
Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor re-
cuperável. Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor
não recuperável no futuro, a entidade deve imediatamente reconhecer a desvalo-
rização por meio da constituição de provisão para perdas.
Para os ativos destinados à venda, a recuperabilidade se dá pela compara-
ção dos valores contábeis com os valores líquidos de venda.
Para os ativos destinados à realização direta em dinheiro, que são os va-
lores a receber, a recuperabilidade se dá pela comparação dos valores contábeis
com os valores de provável recebimento.
Para os ativos destinados ao uso considera-se o valor de venda ou o valor
em uso, dos dois o maior, para comparação com o valor contábil.
A entidade deve avaliar, no mínimo ao fim de cada exercício social, se há
alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Deve ser rea-
lizada avaliação periódica da recuperabilidade de todos os ativos,1 o chamado
impairment test. Consiste em verificar se houve perda por redução ao valor de
recuperação e medir a eventual perda. Constatada a perda de valor recuperável,
deve-se reconhecê-la imediatamente no resultado.
Nem sempre é necessário determinar o valor líquido de venda de um ativo e
seu valor em uso. Se qualquer desses valores exceder o valor contábil do ativo,
esse não está desvalorizado e, portanto, não é necessário estimar o outro valor.
Algumas vezes não será possível determinar o valor líquido de venda. Por
exemplo, no caso de dutos subterrâneos utilizados por uma empresa de sanea-
mento. Nesse caso, o valor em uso pode ser utilizado como seu valor recuperável.
1
Com exceção dos estoques, ativos advindos de contratos de construção, ativos fiscais diferidos,
ativos advindos de planos de benefícios a empregados e ativos classificados como mantidos para
venda, pois para esses ativos existem disposições específicas para reconhecimento e mensuração.
Uma unidade geradora de caixa é o menor grupo de ativos que gera entradas
de caixa que são em grande parte independentes das entradas de caixa provenien-
tes de outros ativos ou grupos de ativos.
Exemplo
Uma entidade de mineração tem uma estrada de ferro particular para dar suporte às
suas atividades de mineração. Essa estrada pode ser vendida somente pelo valor de su-
cata e ela não gera entradas de caixa provenientes de uso contínuo que sejam em grande
parte independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos da mina.
Não é possível estimar o valor recuperável da estrada de ferro porque seu valor em
uso não pode ser determinado e é provavelmente diferente do valor de sucata. Portanto,
a entidade estima o valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual a estrada de
ferro pertence, isto é, a mina como um todo.
a) 25,16%.
b) 29,33%.
c) 33,33%.
d) 33,79%.
b) 8,82% a. m.;
c) 7,3% a. m.;
d) 10,52% a. m.
9. Uma empresa está analisando a melhor opção para aquisição de uma máqui-
na. As seguintes opções estão sendo analisadas:
Opção 1 Adquirir a máquina do Fornecedor A, à vista, por R$ 200.000,00.
Para tanto, a empresa terá que obter um empréstimo de R$ 200.000,00
com juros compostos de 2% a. m. no Banco X, a ser pago em três parce-
las de igual valor, vencendo a primeira parcela um mês após a data da
liberação do empréstimo.
Opção 2 Adquirir a máquina do Fornecedor B, em três parcelas mensais su-
cessivas de R$ 70.000,00, vencendo a primeira parcela um mês após a
data da compra.
10. Uma sociedade empresária adquiriu um equipamento que será pago em uma
única parcela de R$ 551.250,00 dois meses após a compra. A taxa de juros
de mercado é de 5% ao mês, com capitalização mensal.
O valor presente da dívida, na data da aquisição, é de:
a) R$ 499.284,11;
b) R$ 500.000,00;
c) R$ 501.136,36;
d) R$ 525.000,00.
12. A Resolução CFC no 1.110/07, que aprova a NBC TG 01 que trata da redução
ao valor recuperável de ativos, define o valor em uso de um ativo como sen-
do o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados que deva resultar do
uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa. Considerando esse
assunto, NÃO deve ser refletida(o) no cálculo do valor em uso de um ativo:
a) a estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com
esse ativo;
b) o valor a ser obtido pela venda desse ativo ou unidade geradora de caixa;
c) a expectativa sobre possíveis variações no montante ou período dos
fluxos de caixa futuros;
d) o valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros
livre de risco.
17. Uma sociedade adquiriu em 2.1.2010 um veículo para ser utilizado na sua
atividade operacional por R$ 70.000,00. Na data da aquisição, a empresa
apresentou estudo no qual demonstrou que a vida útil do veículo é de 10
anos e que o valor justo líquido de despesa de venda no momento de sua
desativação, trazido a valor presente, será de R$ 10.000,00.
Em 31.12.2010, a empresa aplicou NBC TG 01 – Redução ao Valor Recupe-
rável de Ativos e apresentou estudo onde o valor recuperável deste bem é de
R$ 55.000,00.
O valor do Imobilizado, líquido da depreciação acumulada, em 31.12.2010,
é de:
a) R$ 45.000,00.
b) R$ 54.000,00.
c) R$ 55.000,00.
d) R$ 64.000,00.
19. Uma empresa industrial possui um Ativo Imobilizado cujo custo histórico é
igual a R$ 50.000,00 e cuja depreciação acumulada equivale a R$ 12.000,00.
A empresa apurou, para esse ativo, um valor justo líquido de despesas de
venda de R$ 10.000,00 e um valor em uso de R$ 20.000,00.
Fluxo de caixa
Ano Entradas saídas
líquido
1 b 1 b 1 c 1 b 1 c 1 a 1 b
2 d 2 d 2 e 2 b 2 a 2 b 2 c
3 b 3 a 3 c 3 b 3 a 3 a 3 d
4 d 4 a 4 b 4 b 4 b 4 d 4 b
5 d 5 b 5 b 5 a 5 c 5 c 5 a
6 c 6 d 6 b 6 a 6 c 6 c 6 d
7 d 7 a 7 c 7 b 7 d 7 c 7 c
8 b 8 c 8 b 8 c 8 b 8 a 8 b
9 d 9 d 9 c 9 c 9 a 9 c 9 a
10 a 10 a 10 d 10 b 10 c
11 d 11 c 11 b 11 b 11 d
12 a 12 a 12 a 12 b 12 a
13 d 13 d 13 d 13 b 13 a
14 d 14 b 14 d 14 c 14 c
15 c 15 d 15 d
16 c 16 d 16 a
17 d 17 b 17 c
18 c 18 c 18 a
19 d 19 a 19 a
20 a 20 a 20 c
21 a 21 b 21 b
22 a 22 c
23 d
24 a
25 b
26 c
27 b
28 b
29 d
Nome:
CPF: Sexo: Masc. Fem.
Data de Nascimento: Est. Civil: Solteiro Casado
End. Residencial:
Cidade: CEP:
Tel. Res.: Fax: E-mail:
End. Comercial:
Cidade: CEP:
Tel. Com.: Fax: E-mail:
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DR / São Paulo
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