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BOVERMU FEDERAL
O desenho técnico é representado por suas projeqões ortográficas (imagens) obtidas através
de observações de um objeto feitas em determinadas posições. Esse método de obtenção de
imagens chama-se método de projeção ortográfica do 1" diedro e é normalizada pela ABNT.
Abaixo, a representação em perspectiva isométrica de um modelo no espaço e as suas
projeções ortográficas (imagens).
A observação do modelo visto de frente recebe o nome de vista frontal (VF), e a sua projeção
ortográfica é representada no plano vertical (PV).
Olhando o modelo de cima, sua projeção ortográfica será representada no plano horizontal
'
O plano lateral é girado até que ele coincida com plano vertical, procedendo do mesmo modo
em relação ao plano horizontal.
8.2. Planos rebatidos
As projeções nos planos rebatidos são mostradas em um mesmo plano, como no quadro-de-
giz ou numa folha de desenho.
vista frontal
(elevacão) vista lateral esquerda vista superior
(planta)
É uma linha contínua larga que indica o contorno de modelos esféricos ou cilíndricos e as
arestas visíveis do modelo para o observador.
Exemplo:
Aplicação
É uma linha tracejada que indica as arestas não-visíveis para o observador, isto é, as arestas
que ficam encobertas.
Aplicação
E uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica o centro de alguns
elementos do modelo como furos, rasgos, etc.
Exemplo: .-----.--
Aplicação
9.1 -4. Linha de simetria
É uma estreita formada por traços e pontos alternados. Ela indica que o modelo é simétrico.
Exemplo: - --.-.
Modelo simétrico
Aplicação
Quando o modelo é simétrico, em seu desenho técnico aparece a linha de simetria.
A linha de simetria indica que as metades do desenho técnico apresentam-se simétricas em
relação a essa linha.
A linha de simetria pode aparecer tanto na posição horizontal como na posição vertical.
O ângulo divide o plano em duas regiões: uma região interna e uma região externa. No
exemplo seguinte, a parte hachurada é a região interna:
No dia-a-dia, encontramos ângulos na maior parte dos objetos. Veja alguns exemplos:
lado
lado /
O ponto onde se encontram as duas retas que formam o ângulo chama-se vértice:
vértice
Na figura abaixo, coloque o sinal que indica ângulo e nomeie esse ângulo.
Veja se acertou:
Você pode ter nomeado o ângulo com qualquer letra minúscula: a, b, d, m etc.
Existe uma forma simplificada para você se referir a um ângulo: escrever a letra desse ângulo
com acento circunflexo ( A ).
Assim, ao invés de escrever ângulo c, você pode colocar 6.0 acento circunflexo sobre a
letra significa ângulo.
Também podemos nomear um ângulo colocando letras maiúsculas no seu vértice e num
ponto qualquer de cada um dos seus lados. Exemplo:
Este exemplo fica indicado assim: AOB, que lemos ângulo AOB.
Indicando o ângulo desta forma, escrevemos a letra do vértice com acento circunflexo ( A )
entre as outras letras.
Indique os seguintes ângulos.
A A
Veja se acertou: COD, EMF, e GRH.
Existem outras formas de nomear um ângulo mas usaremos só estas.
Leia novamente tudo o que aprendeu sobre ângulos. Antes de passar para o outro assunto,
faça os exercícios seguintes.
9.2.1. Tipos de ângulos
Você já aprendeu que duas semi-retas com a mesma origem formam um ângulo.
I 1
-
-
- -
Este último ângulo é formado por duas semi-retas opostas, isto é, duas semi-retas que partem
I do ponto O e seguem sentidos contrários.
- Quando um ângulo é formado por duas semi-retas opostas, chama-se ângulo raso.
Se você marcou o primeiro, acertou. E o único ângulo formado por semi-retas opostas.
Dividindo o ângulo raso em 180 partes iguais, cada uma dessas partes mede um grau.
Grau é uma unidade de medida de ângulo. Se um grau é uma das 180 partes iguais em que
dividimos o ângulo raso, então ele equivale a uma fração de ângulo raso. Observe:
1
Deste modo, podemos afirmar que 1 grau vale - do ângulo raso.
180
O grau é indicado com o símbolo ( O ). Assim, 1' Iê-se 1 grau, 12O Iê-se doze graus, 50° Iê-se
50 graus.
Veja se acertou:
20°
90'
180'
Se o grau é a unidade de medida de ângulos e o ângulo raso pode ser dividido em 180 partes
de 1 grau cada uma, você já deve ter concluído.que o ângulo raso mede 180'.
O ângulo que mede 90" chama-se ângulo reto. Então, COB é um ângulo reto.
O ângulo reto é indicado com o sinal ( ) ou ( - ). Por exemplo:
J.:
'
-
' I A
Notou que AOB é um ângulo reto e que COD é menor que AOB? Então, COD mede menos
de 90".
O ângulo que mede menos que 90' chama-se ângulo agudo.
-w- -
ik- ...
-'i-
A A A A
Você deve ter colocado X nos ângulos CMD, ETF, GSH, KJ L.
Vamos continuar. Observe estes ângulos:
Como você sabe, AOB é um ângulo reto. E JOK, você deve ter percebido, é maior que AOB.
Por isso, JOK mede mais de 90'.
O ângulo que mede mais de 90°chama-se ângulo obtuso. Então, JOK é um ângulo obtuso.
Faça um (X) nos ângulos obtusos.
A A
Confira. Os ângulos obtusos são AOB, IJK, MLN.
9.3. Polígonos
Já vimos que o ponto, a reta e o plano são figuras geométricas.
Mas existem outras figuras geométricas. É o caso das figuras planas fechadas. Veja um
exemplo:
As figuras planas fechadas podem ser formadas a partir de linhas retas ou de linhas curvas,
ou de linhas retas e curvas. Veja os exemplos:
Quando as figuras planas fechadas são originadas a partir de linhas retas, dizemos que são
formadas por segmentos de reta.
Segmento de reta é a parte de uma reta construída por dois de seus pontos e todos os
outros pontos que estão entre eles.
Nomeamos um segmento de reta com as letras maiúsculas que marcam os pontos n a reta.
Segmento AB ou segmento BA
Veja se acertou:
-
MN é o mesmo que segmento MN.
-
XZ e o mesmo que segmento XZ.
Observe estas figuras:
- - - -
Os lados deste polígono são AB , BC, CD e DA.
0 s lados de um polígono que possuem a mesma medida chama-se lados congruentes.
Para medir o perímetro dessa figura, você pode ir abrindo o arame até ele ficar uma linha reta.
Assim:
Depois de abrir, você pode ver qual é a medida do contorno em linha reta. Veja:
Medir o perímetro desse jeito é fácil porque estamos falando de um contorno de arame, que
pode ser aberto. Mas isso não vai ser possível, se você tiver que medir o perímetro de um objeto,
porque você não pode abrir o objeto.
Como fazer, então?
Você pode, por exemplo, medir a figura com um pedaço de barbante ou linha e depois medir
o barbante com a trena.
Mas, fazendo assim, pode acontecer de não dar uma medida muito exata.
Além disso, as vezes isso não é muito prático. Veja o que aconteceu com o Orlando, quando
ele foi ajudar um primo a cuidar do sítio.
Existe um jeito mais fácil e rápido de calcular um perímetro sem ter que passar por apuros
como o Orlando.
Cada parte do contorno de uma figura tem uma medida. Para calcular o perímetro, basta
somar as medidas das partes do contorno.
Se o Orlando soubesse disso, teria somado as medidas de cada lado do contorno da horta.
Veja como fazemos, por exemplo, para saber o perímetro da figura a seguir.
O perímetro é cm.
círculo
Você percebe, pelas duas últimas figuras, que a medida do diâmetro é o dobro da medida do
raio, isto é, vale duas vezes a medida do raio.
Assim:
10.1.l.Perímetro do círculo
Na fórmula:
C -+significa comprimento da circunferência;
D + significa diâmetro;
n: + representa aproximadamente o número 3,14.
Também podemos calcular o comprimento da circunferência sabendo a medida do seu raio.
Neste caso, a fórmula fica:
-,
-- 10.1.2. Cálculo para curvamento de chapas
r C
Di = 420mm
E = 3mm
C = n:. (Di + E)
C = 3,1416 . (420 + 3)
C = 3,1416.423
C = 1.333mm
As dimensões do material são 3 x 1.O00 x 1.330mm.
Observação
Para a construção de meias peças curvadas, o processo de curvamento bem como o cálculo
seguem a mesma técnica utilizada para fabricação dos cilindros.
A fórmula para o cálculo do meio cilindro é:
1 2
Para obtermos uma determinada media L, em uma tubulação, aplicamos os valores de - e -
3 3
respectivamente como estão representados na figura abaixo.
A marcação do tubo a ser curvado deve ser feita com uma certa tolerância para o
aquecimento.
Exemplos
a. Qual é o comprimento da circunferência que possui 20mm de diâmetro?
Temos: D = 20mm
Então: C=n.D
C = 3,14.20
C = 62,8 Logo, o comprimento da circunferência é 62,8mm.
b. Calcule o comprimento da circunferência abaixo.
--
I I
I
- 7
I' --
C=.n.L).r Cálculo:
C=3,14.2.15 3,14
C = 94,2 cm x 30
94,20 O comprimento da
circunferência é 94,2cm.
-
:.
- vem 141,3 = 3,14. D
entãoD=141,3:3,14
141,30
125 6 45
. .
- -eFinalmente
I D = 45
o raio R = 45 : 2 = 22,5.
1570
O0 O
q
O
Esta será a unidade de medida a ser usada para medir a
Deve-se verificar quantas vezes a unidade, isto é, o quadrado pequeno, cabe na figura.
Para fazer isso, começa-se compara-se o quadrado menor com a figura cuja área deve ser
medida:
Nota-se que a unidade de medida coube 32 vezes na superfície da figura. Então, a medida da
superfície é de 32 unidades.
Para medir áreas de outras figuras, o conceito é o mesmo: determina-se quantas vezes a
unidade de medida cabe na figura a ser medida.
O resultado dessa medida é chamada área da superfície.
Para calcular a área de superfícies, existem unidades padrão de medida.
Dependendo do tamanho da figura a ser medida, utilizam-se unidades padrão diferentes. Por
exemplo, para medir a área da superfície de um caderno usa-se o cm2. Já a medida da área de um
terreno é expressa em m2e a medida da área de uma cidade, em km2.
Observe no quadro a seguir, unidades de medida de superfície:
-O
n
B km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm' mm2
.-
m
f
Para medir a superfície de figuras geométricas planas usamos fórmulas específicas para cada
uma. Essas fórmulas tornam possível saber quantas vezes a unidade de medida cabe na superfície
da figura a ser medida. O uso de fórmulas facilita o cálculo porque já estabelece um modo rápido de
fazer os cálculos.
Elas são as seguintes:
onde:
A é a área do retângulo
c é a medida do comprimento
= é a medida da largura do
retângulo
Quadrado
f
A é a área do quadrado
e2 é a medida do lado do
Triângulo
onde:
A é a área do triângulo
b é a medida da base
h é a medida da altura do
triângulo
Círculo
A é a área do círculo
r é a medida do raio
n: vale, aproximadamente,
Coma Circular
R é o raio maior
r é raio menor
Setor circular
a é 0 ângulo em graus
11.l.Exemplos de cálculos de área
A=e2
A = 3,52
A = 12,25cm2
lembre-se que :
3,52 = 3,5. 3,s=
12,25
12. VOLUM
Volume é a medida do espaço ocupado por um sólido.
Para tornar mais claro esse conceito vamos retornar ao conceito de figura plana, quando foi
explicada a diferença entre perímetro e área. As figuras planas pertencem totalmente a um plano. É
como uma folha de papel sobre uma mesa. Elas só têm comprimento e largura.
Existem, porém, figuras que não ficam totalmente num plano. São figuras espaciais. Uma
figura espacial, além de comprimento e largura, tem também altura.
A figura espacial pode ser imaginada como uma pilha de figuras planas.
E muitas vezes pode ser imaginada como uma pilha de figuras planas.
Quando uma figura espacial parece com uma pilha formada por uma figura plana de lados
retos, temos prisma.
Veja algumas figuras que podem dar origem a prisma:
aresta
aresta
-
aresta 2 aresta h
A seguir, são apresentados 2 prismas, todos com ângulos retos. Um tem a base quadrada e o
outro, base retangular. Prismas em que cada aresta forma com outra, ângulos retos, chamam-se
prismas retos. Observe:
Prisma reto de base quadrada Prisma reto de base retangular
No prisma reto de base quadrada e no prisma reto de base retangular encontramos 6 faces, 8
vértices e 12 arestas.
No prisma reto de base retangular, o comprimento e a largura sempre têm medidas
diferentes. A altura pode ser igual ou diferente do comprimento ou da largura.
No prisma de base quadrada, a medida do comprimento é igual a medida da largura. A altura
pode também ter a mesma medida ou medidas diferentes. Exemplo:
Quando prisma de base quadrada tem o comprimento, a largura e a altura iguais, recebe o
nome de cubo. Exemplo:
Queremos medir o volume de uma caixinha transparente que possui 5cm de comprimento,
3cm de largura e 2cm de altura:
Se enchermos a caixinha a ser medida com os cubos de Icm de aresta, ela ficará assim:
(escala de redução)
(escala de redução)
k -,I.' I *
O m e t r ~ c i b i c oé 6 volimeld% um cubo com ãresks
- - - ' 2
::: - - - wA- . m - - l a
-
~olume:lm3
Então, para preencher u m cubo de 1m3 precisamos de 1000dm3. Assim lm3 é o mesmo que
1000dm3. Lembre bem: 1m3 = 1000dm3.
Se num metro cúbico cabem 1000 decímetros cúbicos, um decímetro cúbico vale 0,001 m
(um milésimo de metro cúbico).
Outra unidade bastante usada é o centímetro cúbico:
O centímetro cúbico é o volume de um cubo com arestas que medem 1 centímetro. O símbolo
do centímetro cúbico é cm3.
S e quisermos saber quantos cm3cabem em 1 dm3 precisamos imaginar uma caixa de 1dm3,
como a mostrada a seguir, em escala de redução:
Como a unidade de medida é o cm3, precisamos saber como podemos encher uma caixa de
ldm3 com unidades de lcm3. Observe:
-1-
Se num decímetro cúbico cabem 1.O00 centímetros cúbicos, é porque o centímetro cúbico
vale 0,001dm3 ( um milésimo de decímetro cúbico ).
Por fim, vamos falar do mílímetro cúbico.
Se tomarmos um cubo de lcm3e dividirmos cada aresta de Icm, de 1 em Imm, o cubo ficaria
assim:
Dividindo assim, o cubo de plástico formaria 1.O00 cubinhos com arestas medindo 1
milímetro.
Quer dizer que 1 centímetro cúbico vale 1.O00 milímetros cúbicos. Por isso, o milímetro cúbico
vale 1 milésimo de centímetro cúbico.
O símbolo do mililitro cúbico é mm3.
Então, dizemos:
1 cm3 = 1000 mm ou 1mm3= 0,001cm3
Unidades de medida de volume se formam de mil em mil:
1m3contém 1000dm3
1dm3contém 1000cm3
1cm3 contém 1000mm3
Mas, se o volume que você quiser medir tiver a forma de um prisma reto, existe uma outra
maneira de calcular volume, que é mais prática e mais rápida.
De um modo geral, para calcular o volume de um prisma reto, multiplicamos:
Comprimento x largura x altura
L 1 L.
O volume de um prisma reto de base retangular ou quadrada pode ser calculado de dois
modos:
1" modo:
multiplicar as três medidas:
comprimento x largura x altura
altura - 3 cm
A linha de extensão também é fina, e serve para limitar a linha de cota, quando a cota é
colocada fora do contorno da peça:
linha de extensão'
Como você vê, nas cotas são apresentados somente números, sem as unidades de medida.
Acontece que em cada profissão fica convencionado, isto é fica combinado entre os
profissionais daquela área, qual a unidade de medida usada nos desenhos em geral.
Para os marceneiros, por exemplo, é convencionado que a unidade de medida é sempre o
centímetro.
Mas a unidade de medida convencionada em desenho técnico mecânico é o milímetro. Por
isso, é dispensado o símbolo de milímetro - mm - ao lado dos valores numéricos das cotas.
Só quando é usada outra unidade de medida que não seja o mm, é que é preciso colocar o
símbolo ao lado da cota.
No desenho ao lado as cotas sem símbolo de unidade representam medidas em mm:
25mm
18mm
35,7mm
Para calcular o volume de uma peça a partir de seu desenho, você precisa fazer 3 coisas:
19erificar se a peça desenhada tem a forma de um prisma reto;
2Qnalisar as cotas do desenho e encontrar as medidas do comprimento, da largura e da
altura;
3"ultiplicar as 3 medidas: comprimento x largura x altura.
Complete o cálculo do volume seguinte.
A figura abaixo é o desenho de uma peça em forma de prisma reto. As medidas desse prisma
são:
Comprimento mm;
largura: 35
altura:
Complete a conclusão:
(e $..i?%<
:<'
-
O volume total da peça é
Veja se você completou corretamente.
5.280mm + 5.500m3 = 10.780mm3 este é o volume da peça.
13. Planificar Superfície Cilíndr
Intersecção Perpendicular
Planificar superfície cilíndrica com intersecção perpendicular consiste em desenvolver, no
plano, tubos que interseccionam perpendicularmente.
Este tipo de planificação é aplicado na construção de derivações, bocas de visita, conexões,
etc.
Observação
O espaqo entre o primeiro e o último ponto deve ser igual ao perímetro do cilindro menor.
9. Trace perpendiculares em relação aos pontos marcados na linha.
10. Transporte paralelas partindo dos pontos de cruzamento do cilindro menor com a maior,
na vista lateral.
11. Una os pontos de intersecção das linhas com auxílio da curva francesa.
8. Trace um arco com a medida i e coloque sobre ele o dobro do número de divisões feitas na
semicircunferência..
9. Ligue os pontos das divisões do arco ao vértice do arco traçado.
10. Transporte as medidas a, b, c ... e g da elevação para as linhas tragadas.
11. Una os pontos com auxílio da curva francesa a fim de desenvolver o cone.
ifica~áode Cilindro Tru
Planificar superfície lateral de um cilindro truncado consiste em traçar a peça num plano. Esta
operação permite construir uniões, derivações, cotovelos e outras peças.
A planificação pode ser feita mediante o processo de desenho geométrico ou por processo de
cálculo trigonométrico.
Para obter o contorno do plano, transportam-se para a linha horizontal traçadas as divisões
feitas na circunferência e, em seguida, os pontos de intersecção da elevação por meio de linhas
paralelas a base.
*
Partindo dos pontos marcados na linha-base, traçam-se perpendiculares a esta linha até que
elas cruzem as paralelas já traçadas. Unem-se os pontos utilizando uma curva francesa ou régua
flexível.
3 6
Assim, teremos: -e-
5 10
Note que, multiplicando por 2 o antecedente e o conseqüente da primeira razão, encontramos
a segunda razão:
3x2=6
5x2=10
3 4,5
As razões - e - são equivalentes, pois as duas têm o mesmo valor: 0,75. Escreva essas
4 6
duas razões na forma de proporção.
Veja se acertou:
Mas não é a única forma de representa~ão.Uma propor@o pode ser representada de várias
3 4,5
formas. Além de escrever - e - podemos escrever 3 : 4 = 4,5 : 6 ou ainda
4 6
3:4::4,5:6
Escreva nos quadrinhos as outras duas formas de representar cada uma das proporções
abaixo.
Veja acertou:
Lemos três está para quatro assim como quatro e meio está para seis.
Escreva nos traços a forma de ler cada proporção.
3:2 :: 9:6
Veja se escreveu corretamente:
Quatro está para cinco assim como oito está para dez;
Três está para dois como nove está para seis.
Agora nós damos a leitura e você deve escrever ao lado a proporção correspondente. Pode
representar a proporção em apenas uma forma.
Um está para quatro assim com três está para doze:
Dois está para três assim como quatro está para seis;
Quatro está para dois assim como seis está para três:
Sete está para três assim como quatorze está para seis:
Se, para cada letra, você escreveu uma das três formas, acertou.
Confira:
A segunda forma não é muito comum, por isso só vamos usar as outras duas.
A proporção tem sempre quatro termos:
u
extremos
ou i
7
3
=
6
Notou que é mais fácil indicar ou reconhecer os meios e os extremos de uma proporção
quando ela está na forma 7:3 :: 14:6 ?
Então, sempre que você tiver de identificar meios e extremos, escreva a proporção dessa
forma, assim você não corre o risco de se confundir.
Escreva (C), se a indicação dos meios e dos extremos estiver certa
e (E), se estiver errada.
meios
t
extremos
3 9
Na proporção - = -, 2 e 9 são os 7
2 6
3 4,5
Na proporção -
5
=--
6
3e6sãoos t
1 2
a proporção - = -, 3 e 2 são os I
3 6
Na proporção 1 : 4 :: 3 : 12,1 e 12 são os
Acertou ?
Se ainda não se sente seguro para dar os nomes dos termos da proporção, estude um pouco
a&
Em qualquer proporção, o produto dos extremos é igual ao produto dos meios.
Isso que dizer que, multiplicando os extremos entre si e multiplicando os meios entre si,
encontramos o mesmo resultado.
Assim, na proporção 1 : 4 :: 3 : 12,
Multiplicando 1 por 12, que são os extremos, e multiplicando 4 por 3, que são os meios,
vamos encontrar o mesmo resultado.
Observe: 1 x 1 2 = 12 e 4 x 3 = 1 2 .
Multiplique os extremos entre si e os meios entre si na proporção 1 : 3 :: 2 : 6.
Se você encontrou seis nas duas multiplicações, acertou.
meios
Encontramos os meios e os extremos
n
1 :3::2:6
u
extremos
E fazemos as multiplicações 1 x 6 = 6 e 3 x 2 = 6.
1 2
Quando a proporção está na forma - = -, podemos encontrar os termos que devem ser
3 6
multiplicados assim:
Então, em qualquer das duas formas em que estiver a proporção, fica bem simples encontrar
os números que vamos multiplicar:
7 14
Multiplique os extremos entre si e os meios entre si na proporção -=-
3 6
Se você encontrou quarenta e dois nas duas multiplicações, acertou.
Veja por quê:
Os resultados são iguais (30 e 30), por isso essas razões formam proporção.
2 15
Agora, vamos verificar s e -
3
e - formam proporção.
30
Fazemos as multiplicações:
Os resultados são diferentes (60 e 45), então a s razões não formam proporção.
Lembra-se: para verificar se duas razões formam proporção, fazendo as multiplicações dos
extremos e dos meios.
Agora você vai treinar um pouco. NOSparênteses, multiplique os meios e os extremos dos
pares de razões e depois marque um (X) nos pares que formam proporção.
4 8 porque 4 x 14 = 56
-e-
7 14 7 x 8 =56
0,5
- 1 porque 0,5 x 5 = 2,s
e -
2,5 5 2,5 x 1 = 2,5
2 8 porque 2 x 36 = 72
-e
8
-
36 8 x 8 = 64 (os resultados são diferentes)
4 12 porque 4 x 4 = 16
-e-
1 4 1 x 12 = 12 (os resultados são diferentes)
2 4 porque2x9 = 18
-e-
3 9 3 x 4 = 12 (os resultados são diferentes)
Como você acabou de ver, não é sempre que um par de razões forma uma proporção.
Mas, quando só conhecemos três termos de uma proporção, é sempre possível descobrir o
termo que falta para formar a proporção. Por exemplo, conhecemos estes termos da proporção:
Note que falta um dos termos, que não sabemos qual é. Vamos representar esse termo
de.sconhecido por uma letra: X, por exemplo.
Para descobrir o valor do termo desconhecido de uma proporção, indicamos a igualdade do
produto dos meios com o produto dos extremos, encontrando uma equação.
Fica assim: 4 . X = 3 . 12
Esta igualdade indica que o resultado de 4 vezes X é o mesmo de 3 vezes 12.
Ao indicar a igualdade, encontramos uma equação.
Agora, basta resolver a equação, para encontrar o termo desconhecido:
O termo desconhecido é 9.
3 9
Podemos indicar a proporção: - = -
4 12
Sempre que você for indicar a igualdade, coloque no primeiro membro a multiplicação que
tem a incógnita.
Assim fica mais fácil para você resolver a equação.
Encontre sozinho o valor do termo desconhecido da proporção abaixo e depois escreva a
proporção completa.
S e você encontrou seis como solução para a equação, acertou. Sua proporção deve ter ficado
7 21
assim: - =-
2 6
Veja por quê:
7 . x = 2.21
7x=42
x=6
Encontre o valor do termo desconhecido da proporção abaixo e depois faça uma linha em
volta do valor correto.
Veja se acertou:
Você deve ter feito a linha em volta de x = 2.
Agora você vai resolver alguns exercícios, aplicando tudo que aprendeu sobre proporção.
Regra de três é uma forma de resolver problemas empregando os conhecimentos de
proporção e equação.
Chama-se regra de três porque conhecemos três valores e com eles encontramos um quarto
valor.
Para resolver problemas que envolvem grandezas proporcionais usando a regra de três,
seguimos os passos abaixo.
Exemplo
Se com 20 litros de combustível um automóvel percorreu 160km, quantos quilômetros
percorrerá com 35 litros?
1. Relacionamos as grandezas na forma prática, representando a grandeza desconhecida por
litros km
20 160
35 X
São diretamente proporcionais porque com mais combustível serão percorridos mais
quilômetros.
4. Armamos uma sentença matemática, lembrando que, numa proporção, o produto dos
meios é igual ao produto dos extremos. Então:
20 . x = 35.160
5. Resolvendo:
20.x = 35.160
20 . x = 5.600
6. Escrevemos a resposta, ou seja:
Com 35 litros o automóvel percorrerá 280km.
11. Resolvendo:
12. Damos a resposta ao problema: a velocidade média deveria ser 90km por hora.
13. Calcular o número de r o t a ~ õ e spor minuto da polia menor.
diâmetro rPm
18 600
Exercício
E AGORA?
COMO 515 FAZ
=s'jP\
TRAAIJFOR~MACAO?
MILt METROS.
Sabendo que 1" corresponde a 25,4mm, podemos usar a regra de três para descobrir quantos
milímetros tem qualquer outra medida em polegadas.
Neste caso, conhecemos três valores das grandezas envolvidas no problema. Vamos
relacionar as grandezas, representando por x a medida que queremos descobrir.
E devemos lembrar que essas grandezas são diretamente proporcionais: aumentando a
medida em polegadas, aumenta a medida em milímetros: diminuindo a medida em polegadas, diminui
a medida em milímetros.
Sendo assim, temos:
poleg. mm
1" 25,4mm ou 1 25,4
1 25,4
A proporção fica - = -. Armando e resolvendo a igualdade fica assim:
3 x
3"
Então, -equivalem a 9,525mm.
8
Quando transformamos em milímetros uma fração de polegada, a divisão é sempre exata.
Exemplo
3"
A quantos mm equivalem 1 -
4
?
poleg. mm
1 25,4
3"
Resposta: 1- equivalem a 44,45mm.
4
Quando precisamos saber em polegadas uma medida que é dada em milímetros, também
usamos a regra de três para fazer a transformação.
Por exemplo, queremos saber a quantas polegadas equivalem 177,8mm.
Montamos a regra de três da mesma forma, pois as grandezas são diretamente proporcionais:
poleg. mm
1" - 25,4mm OU 1 254
x - 177,8mm x x 177,8
Então:
Observe que a fração encontrada não é uma fração de polegada, pois o denominador é 20.
Como você pode ver, não foi possível encontrar a fração de polegada correspondente a 0,45".
Por isso, existe um outro modo de transformar um número decimal de polegada e sempre
encontrar uma fracão de polegada.
128
15. Multiplicamos o número decimal pela fração -:
128
16. Simplificamos a fração encontrada. Mas observe que, aqui, a fração encontrada tem um
número decimal no numerador:
O que fazer?
Quando a fração encontrada tem como numerador um número decimal, precisamos
aproximar o numerador para número inteiro, antes de fazer a simplificação. Isto você também já
aprendeu.
Então nosso exemplo ficará:
3"
Então, 9,525mm equivale a -
8
Observação
Quando a divisão por 25,4 não for exata, aproximamos até milésimos (3 casas decimais).
3"
Então, 9,6mm = -
8
17. Relaqão de Pitágora
17.1. Lados de um triângulo retângulo
Vamos relembrar alguns conceitos importantes para o estudo de triângulos:
triângulo retângulo tem um ângulo reto, ou seja, de 90°;
-
AB é segmento de reta;
- .
m(=) quer dizer medida do segmento AB ;
vértice de um triângulo é o ponto comum entre dois lados.
Os lados do triângulo retângulo recebem nomes especiais.
O lado oposto ao ângulo reto recebe o nome de hipotenusa (lado maior).
No triângulo ABC, por exemplo, qual lado é a hipotenusa?
Existe uma relação entre as medidas dos lados do triângulo retângulo chamada relação de
Pitágoras.
A relação de Pitágoras é a seguinte: o quadrado da medida da hipotenusa é igual a soma dos
quadrados das medidas dos catetos.
O que significa essa afirmação? Vamos entendê-la através de uma figura.
Observe, a seguir, o triângulo BCD.
-
Note que a hipotenusa é e que os catetos são BD e CD.
Note também as medidas:
hipotenusa = 45mm
catetos = 27mm e 36mm
Pela relação de Pitágoras a medida da hipotenusa ao quadrado (452) é igual á medida de um
cateto ao quadrado (272) mais a medida do outro cateto ao quadrado (362).
Teremos então:
452 = 272+ 36*
2.025 = 729 + 1.296
2.025 = 2 025
Note que tanto no quadrado da hipotenusa como n a soma dos quadrados dos catetos
encontramos 2.025.
Nomeando a hipotenusa e os catetos com letras, podemos escrever uma fórmula para relação
de Pitágoras.
Veja como nomeamos o triângulo:
ou ainda assim:
a2 = b2 + c 2
Construa um triângulo retângulo MNP no seu caderno de maneira que m(MN ) = 5cm,
Escreva em cima dos lados (hip.) para a hipotenusa e (cat.) para os catetos.
Construa as linhas de cotas e coloque m, n, p, nos locais apropriados.
Substitua estas letras m, n, p, corretamente na fórmula (hip.12 = ( ~ a t . ~ ) (~at.,)~.
*+
17.3. Cálculo de um lado do triângulo retângulo
Substituindo:
a2 = g2+ 1 2 ~
1 . -
a2=81 +I44
Logo, a = 15
Observação
Nos casos em que a raiz quadrada não for exata faremos a aproximação até décimos.
X = 12,5
Resposta: A medida da hipotenusa é 12,5cm.
Podemos utilizar a fórmula de Pitágoras para calcular a medida de qualquer cateto.
Se (hip.)' = ( ~ a t . , )+~ (cat.,)', então (cat.,)' = ( h i ~ .-) ~
(cat.,)'
g=16
Resposta: O cateto mede 16.
Temos a fórmula:
(cat.,)' = (hip.12 - (caL212
x2 = 1 3 -~1 2 ~
x2 = 169- 144
x2 = 25
x= J25
x=5
Resposta: O cateto mede 5cm
Resumindo:
Para resolver triângulos retângulos utilizando a relação de Pitágoras procedemos assim:
desenhamos e cotamos o triângulo (se necessário)
escrevemos a fórmula adequada, conforme o caso
substituímos pelos dados do problema
efetuamos os cálculos
escrevemos a resposta
só para quadrado
aplicação
planta
Por conveniência operacional foram adotados múltiplos e submúltiplos para serem utilizados
como prefixos das unidades quando se necessita expressar quantidades muito grandes ou muito
pequenas em relação a unidade de medida da grandeza física considerada.
O quadro, a seguir, mostra o prefixo SI para os múltiplos e submúltiplos das unidades, além
do fator pelo qual a unidade é multiplicada. Exemplos são dados na tabela abaixo.
PREFIXO SI
Nome Slmboio Fator de multipiica~ão Exemplo
votta Y 1o~~ 2 ~ r=n 2.10'~m
zetta z 102' 3 ~ i 3.=i0"m
exa E 1018 5EJ = 5.10'~J
peta P 10l5 6PV = 6.10" V
tera T 1012 4TN = 4.10" N
giga G 1o9 6GHz = 6.10~Hz
mega M 1o6 2MW = 2.10~W
quilo k 1o3 8km=8.10"m
hecto h 1o2 5hm = 5.10' m
deca da 1O 2daN = 2.10N
deci d 1O-' 9dm = 9.1 O-' m
centi C 1 5cm = 5.1 0" m
mili m 1 9mA = 9.10-~A
micro C1 1 3pm = 3.1 m
nano n 1 8nC = 8.1O-' C
pico P 1O-l2 2pm = 2.10-l2 m
femto f 1O-l5 3fV = 3.10-l5 V
atto a 1O-l8 7am = 7.1 0-l8m
2-,1
(
zepto z 5zF = 5.1 O-" F
Em sua profissão você não vai utilizar todos os prefixos SI mostrados, porém, se você
encontrá-los em livros técnicos, e m catálogos de produtos, em artigos de jorngis e revistas, não ficará
sem saber do que se trata.
1"
-(um oitavo de polegada)
8
1"
-(um dezesseis avos de polegada)
16
1"
-(um trinta e dois avos de polegada)
32
1"
-(um sessenta e quatro avos de polegada)
64
1"
-(um cento e vinte e oito avos de polegada)
128
0 s numeradores das fraçóes devem ser números ímpares:
1" -
- 3" -
5" 15"
,etc.
2' 4' 8 "' 16
Quando o numerador for par, deve-se proceder a simplificação da fração:
18.2.1. Sistema inglês - fração decimal
Observação
Os valores em polegada decimal inferiores a uma polegada utilizam ponto no lugar da vírgula.
Exemplo:
001" = 1 milésimo de polegada
000 001" = 1 yinch
028" = 28 milésimos de polegada
18.2.2. Conversões
Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da que os equipamentos
utilizados necessitam, deve-se convertê-la (ou seja, mudar a unidade de medida).
Para converter polegada ordinária em milímetro deve-se:
e multiplicar o valor em polegada ordinária por 25,4.
Exemplos:
2" = 2 .25,4 = 50,8mm
A conversão de milímetro e m polegada ordinária é feita dividindo-se o valor em mm por
25,4 e multiplicando-o por 128.
O resultado deve ser escrito como numerador de uma fração, cujo denominador é 128. Caso
o numerador não dê um número inteiro, deve-se arredondá-lo para o número inteiro mais próximo.
Exemplos:
1. 12,7mm
simplificando
99,77 100"
(19,8 :25,4). 128 = -arredondando -
128 128
simplificando
Regra prática: Para converter milímetro em polegada ordinária, basta multiplicar o valor em
milímetro por 5,04, dando para denominador 128. Arredondar se necessário.
Exemplos:
3. 12,7mm
simplificando
Observação
128
O valor 5,04 foi encontrado pela relação -- 5,03937 ,que arredondada é igual a 504.
25,4
A polegada decimal (milésimo de polegada) é convertida em polegada ordinária quando se
multiplica a medida expressa na primeira unidade por uma das divisões da polegada, que passa a ser
o denominador da polegada ordinária resultante.
Exemplo:
Escolhendo a divisão 128 da polegada, usaremos esse número para
multiplicar a medida em polegada decimal: 125" x 128 = 16"
figurar como denominador (e o resultado anterior como numerador):
Outro exemplo:
Converter .750" em polegada ordinária
18
2.18mm + --
25,4
- .7086" arredondando .709"
A equivalência entre os diversos sistemas de medidas, vistos até agora, pode ser melhor
compreendida graficamente:
>.<.$
Sistema ordinário
7
'i. d
. :si.
Sistema decimal
Sistema métrico
18.3. Tabela de conversões
TORQUE .
newton.metro (N.m) libra.polegada (Ib.po1)
quilograma força.centímetro libra.polegada (Ib.pol)
(kgf.cm) libra.pé (Ib.pé)
newton.metro (N.m.) libra.pé (Ib.pé)
quilograma força.metro (kgf.m) quilograma força.metro (kgf.m)
newton.metro (N.m.) quilograma força.centímetro
newton.metro (N.m.) (kgf .cm)
PBTÊNCIA
quilowatt (kw)
quilowatt (kw)
PRESSÃO
quilograma/centímetro2
quilopascal (Kpa)
quilopascal (Kpa)
bar (bar)
bar (bar)
,
A trena é uma fita métrica de pano ou de aço acomodada dentro de uma caixa de couro,
plástico ou metal.
Existem trenas para medir grandes extensões, geralmente de 20 a 50 metros.
A trena ilustrada é, geralmente, fabricada com o comprimento de 2 metros; é a mais
empregada pelos instaladores.
.-
I -
A medição com trena se faz de forma semelhante a com metro articulado.
Além de se utilizar a trena em quase todos os casos em que se usa o metro articulado,
oferece a mesma, ainda, a vantagem de poder medir contornos, permitindo ser virada de maneira a
adaptar-se a qualquer situação.
A escalado cursor é chamada nônio ou vernier, em homenagem a Pedro Nunes e Pierre
Vernier, considerados seus inventores.
O nônio possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala fíxa.
escola fixa
No sistema métrico, existem paquímetros em que o nônio possui dez divisões equivalentes a
nove milímetros.
Há, portanto, uma diferença de 0,lmm entre o primeiro traço da escala fixa e o primeiro traço
da escala móvel.
escala fixa
Essa diferença é de 0,2mm entre o segundo traço de cada escala; de 0,3mm entre os
terceiros traços e assim por diante.
-2 I ..
20.3. Leitura no sistema inglês - fraçáo ordinária
- - - - - - - -
128 64 128 32 128 64 128 16
Nônio
A partir daí vale a explicação dada no item anterior: adicionar a leitura da escala fixa a
1"
aproximaqão -
128
multiplicada pelo número do traço do nônio que coincidir com a escala fixa.
Exemplo:
3"
Na figura a seguir, podemos ler - na escala fixa e 3" no nônio. A medida total equivale a
4 128
Medida interna
99"~ J
128
Medido externa gg
I $fp w + - 3"= -
128
99"
128
2 2
ot,,, quociente
O quociente indica a medida na escala fixa; o resto mostra o número do traço do nônio que
coincide com um traço da escala fixa.
i coincidencia (resto 2)
nbnio . O 4 8
escob fixo
o \\ quociente 2
1
25"
Outro exemplo: abrir o paquímetro na medida -
128
A fraçáo já está com denominador 128.
25 18
1 3
resto quociente
coincidência (resto1)
P .
Iâmina lisa
base
Conservação
Deve-se manter os esquadros: .
Isentos de golpes;
e Sem rebarbas, limpos e no ângulo correto;
Lubrificados e guardados em lugar onde não tenham atrito com outras ferramentas.
LHA
É um instrumento de verificação da horizontalidade. Determina e verifica se um elemento está
na horizontal e, em certos casos, também na vertical.
Utiliza-se na nivelação de peças e tubulações da construção civil, bem como na indústria
mecânica.
É conhecido por "Nível de Bolha" ou "Nível de Bolha de Ar".
E constituído por um corpo geralmente da forma do paralelepípedo, como a régua de
madeira, e por ampolas de vidro embutidas.
22.1. Precisão
Verifique se as superfícies da água nos dois extremos da mangueira estão na mesma altura.
Observações:
A mangueira deve ser de plástico transparente.
É necessário que esteja limpa e sem dobras.
Não deve existir vazamentos nem bolhas de ar dentro da mangueira com água.
Deve-se deixar uma folga de 10 a 15cm entre a superfície da água em repouso dentro do
tubo e os extremos.
2" passo - Conduza a mangueira até o local de nivelamento. É necessário tampar os
extremos da mangueira com os polegares.
3" passo - Inicie o nivelamento. A partir desse passo, o operador necessita de um auxiliar
para realizar a operação.
Determine um ponto de referência inicial numa parede ou numa escada bem fixada no
terreno.
Observagões
O ponto inicial deverá facilitar o atendimento as condições do projeto.
É necessário colocar este ponto a uma altura que facilite e execução do nivelamento, isto é,
cerca de um metro acima do piso de trabalho.
Marque, com um lápis ou giz, um traço horizontal no ponto determinado.
Observa~ões:
A superfície da água deve estar bem próxima da marca.
Outro extremo da mangueira também permanece fechado pelo polegar do operador.
Conduza a outia ponta para um segundo local onde marcará o ponto de nível como no
primeiro.
Os locais dos pontos a serem marcados devem ser escolhidos previamente.
Quando os locais dos pontos estão muito afastados, colocam-se locais intermediários
provisórios em função do comprimento da mangueira.
Coloque a outra ponta sobre o local que esteja aproximado da altura do primeiro ponto de
referência.
Continue a manter os dois orifícios da mangueira fechados.
Destampe a ponta da mangueira e avise o auxiliar para fazer o mesmo no ponto inicial.
-
4" passo Execute o nivelamento.
Avise o ajudante para colocar o nível da superfície de água da mangueira, na mesma altura
do traço inicial (figura abaixo).
Ponto
inicial
7
/ I1 I Segundo ponto
7
5" passo - Prossiga nas marcações, repetindo o 3" e o 4" passo, até completar o
nivelamento.
Observação
É necessário confirmar a precisão da operaqão, fechando os pontos nivelados, isto é,
conferindo se o último ponto está no mesmo nível que o primeiro. Caso não esteja, será preciso
refazer o trabalho para eliminar o erro.
24.PRUMO
É constituído de um corpo cilíndrico e metálico. Possui um orifício em seu centro de onde sai
um cordão (do mesmo diâmetro do orifício) o qual suporta uma noz (podendo ser metálica ou de
madeira). A noz desliza livremente pelo cordão.
O corpo deve ser cilíndrico e o orifício deve estar exatamente no centro do cilindro.
O peso deve ser o necessário para o trabalho e o local em que é empregado, com o
objetivo de que o ar não o faça oscilar em excesso.
A noz deve ter o comprimento de Imm maior que o diâmetro do corpo (cilindro), e seu
orifício deve ser igual ao o prumo (corpo) e estar precisamente na meta de seu
comprimento.
24.2.Prumo de centro
Também conhecido como prumo pião, seu corpo possui a forma de um cone.
Precau~ões
Mantê-lo sempre limpo.
Não deixa-lo em local onde possa cair ou romper o cordão.
Deve-se manter o cordão em bom estado.
25. VERIFICADOR DE ROSCAS
Usa-se para verificar roscas em todos os sistemas.
Em suas lâminas está gravado o número de fios por polegada ou o passo da rosca em
milímetros.
calibrador de roscas
(passo em milímetros)
O controle de qualidade é um sistema amplo e complexo e deve ser integrado na estrutura
geral da administração da empresa. Assim, todos, desde o presidente da empresa até o mais humilde
funcionário, são por ele responsáveis.
Seu principal objetivo é estabelecer, melhor e assegurar, sempre em nível econômico
compatível, a qualidade do produto acabado, adequando-o ás exigências do mercado consumidor.
Em todo o processo de fabricação há sempre variações de medidas.
Sendo impossível obter, durante a fabricação, peças com dimensões exatas, isto é, sem
nenhuma diferença entre a dimensão prevista e a conseguida na usinagem, torna- se necessário fixar
limites máximo e mínimo entre os quais deve estar compreendida a dimensão real. A diferença entre
as duas dimensões-limite fixadas constitui a tolerância.
Para facilidade de fabricação na mecânica, ou em qualquer ramo da indústria, adotou- se um
sistema de tolerâncias padronizado pelas normas ISO (Internacional Standard Organization), e
utilizando por todos os países que têm como unidade de comprimento o metro.
O sistema proporciona maior facilidade em projetos, pois permite a fabrica~ãode peGas em
série, e por diferentes fábricas, estabelecendo um campo de variação das dimensões, para que não
haja problemas na montagem ou substituição das peças (intercambialidade).
26.1. Denominações
-
D Dimensão nominal
É a medida ou a cota que vem marcada no desenho e corresponde a linha zero.
T = Tolerância
É a variação permitida na dimensão da peça. È a diferença entre as dimensões máxima e
- I
-
AS = Afastamento superior A
É a diferen~aentre D máx e D.
AI = Afastamento inferior
É a diferença entre D mín e D
Observação
Os afastamentos podem ser positivos ou negativos:
Positivos quando acima da linha zero;
Negativos quando abaixo da linha zero.
D máx = 0,2mm
Dmín=D-Ai
D mín = 20mm -0,l
mm
D mín = 19,9mm
De = Dimensão efetiva = 20,15mm
T = D máx- Dmín
T = 20,2mm - 19,9mm
.Calibrador da Junção de Tubos
É um instrumento usado em operações de unir tubos, como recurso para se alcançar os
seguintes resultados:
Medir alinhamento e desalinhamento interno e externo de tubos;
Eliminar a maior causa de ruptura por soquetes de jungão;
e Medir espessura de paredes do tubo;
Medir abertura de juntas;
e Conferir chanfro na preparação final;
Medir tamanho do filete de solda;
Medir a altura da coroa da solda de topo.
Em nosso caso, vamos estudar um calibrador chamado Hi-Lo. Pronuncia-se Rái-Lou.
Hi-Lo é uma palavra de origem inglesa, composta de dois adjetivos:
high (pronuncia-se ráfl que quer dizer alto
e low (pronuncia-se /ou) que quer dizer baixo.
Hi-Lo refere-se, portanto, a grafia simplificada desses adjetivos e a extensão das medidas que
o instrumento executa (hi=alto; lo=baixo).
escala de espessura do
material em 1116mm
corpo do calibrador
fixador
escala de alinhamento
interno em 1132mm
p é do calibrador
c
F
-;+""
f;lyF?g
> ,!L"Y <
i><><d*w;
&"-;&*$~\:
SENAI DN. Desenho de tubulações industriais - Módulo 8 - Fluxogramas e Planta de Locação. Por Antônio
Guedes Pinto; José W. G. de Souza; Celso Garagnani; José Joaquim da Costa. SENAI. Rio de Janeiro, 1980.
SENAI-SP. Operador de processos químicos - Tubos, válvulas, conexões e acessórios. São Paulo.
SENAI-SP. Matemática, por Cláudio Cabrera et al. 2. ed. São Paulo, 1987.
(Caldeirariae Estruturas Metálicas - 1. ed. 1985)
SENAI-SP. Iniciação ao desenho. Por Antonio Ferro et al. 2. ed. São Paulo, 1991.
SENAI-SP. Matemática básica 111para mecânica - Figuras planas. São Paulo, 1983.
SENAI-SP. Matemática básica 111para mecânica - Razão e proporção. São Paulo, 1982.
SENAI-SP. Instalação de pia de cozinha e ligação ao esgoto. 2. ed. São Paulo, 1988. (Instalador de água, gás e
esgoto, 4 v.)
SENAI-SP. Desenho técnico mecânico, por Demétrio Kondrasovas et al. 2 ed. São Paulo. (Mecânica Geral, 3 v.)
SENAI-SP. Parede de meio-tijolo. São Paulo, 1991 (Série Metódica Ocupacional, Pedreiro 1 v.)
SENAI-SP. Parede de alvenaria mista, São Paulo, 1.991 (Série Metódica Ocupacional, Pedreiro 1 v.)
SENAI-SP. Ferramentas, por Benjamin Prizendt et al. São Paulo, 1992 (Mecânico de automóvel 1,l v.)
SENAI-SP. Ajustagem Mecânica. Por Benjamin Prizendt et al. São Paulo, 1992 (Mecânico de automóvel I, 1 v.)
SENAI-SP. Controle de medidas, por Beijamin Prizendt et al. 3 ed. São Paulo, 1999. 103p.