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ENCANADOR

Medidas e Representação Gráfica

BOVERMU FEDERAL
O desenho técnico é representado por suas projeqões ortográficas (imagens) obtidas através
de observações de um objeto feitas em determinadas posições. Esse método de obtenção de
imagens chama-se método de projeção ortográfica do 1" diedro e é normalizada pela ABNT.
Abaixo, a representação em perspectiva isométrica de um modelo no espaço e as suas
projeções ortográficas (imagens).

A observação do modelo visto de frente recebe o nome de vista frontal (VF), e a sua projeção
ortográfica é representada no plano vertical (PV).
Olhando o modelo de cima, sua projeção ortográfica será representada no plano horizontal
'

(PH), e receberá o nome de vista superior (VS).


No modelo visto de lado esquerdo, a proje~ãoortográfica é representada no plano lateral
(PL), e recebe o nome de vista lateral esquerda (VLE).
8.1. Rebatimento dos planos

Efetua-se rebatimento dos planos para transformar a representação das projeções


ortográficas no espaço em um plano.

O plano lateral é girado até que ele coincida com plano vertical, procedendo do mesmo modo
em relação ao plano horizontal.
8.2. Planos rebatidos

As projeções nos planos rebatidos são mostradas em um mesmo plano, como no quadro-de-
giz ou numa folha de desenho.

vista frontal
(elevacão) vista lateral esquerda vista superior
(planta)

A vista frontal é a representação em projeção ortográfica de objeto visto de frente. Em


desenho de arquitetura é denominada elevação. A vista frontal é sempre considerada a vista principal
do objeto.
A vista superior é a representação em projeção ortográfica do objeto visto de cima. Em
desenho d e arquitetura recebe .o nome de planta.
A vista lateral esquerda é a projeção ortográfica do objeto visto do lado esquerdo.
Planta, elevação e vista lateral ficam dispostas desse modo:
elevação vista lateral

As projeções da elevação e planta devem alinhar-se verticalmente, enquanto que as


projeções da elevação e vista lateral alinham-se horizontalmente.
GEOMETRIA
.. 4 -
.- -
.* ,
9. ELEMENTOS GEOMÉTRICOS
9.1. Linhas

9.1 .l.Linha para arestas e contornos visíveis

É uma linha contínua larga que indica o contorno de modelos esféricos ou cilíndricos e as
arestas visíveis do modelo para o observador.

Exemplo:

Aplicação

9.1.2. Linha para aresta e contornos náo-visíveis

É uma linha tracejada que indica as arestas não-visíveis para o observador, isto é, as arestas
que ficam encobertas.
Aplicação

9.1.3. Linha de centro

E uma linha estreita, formada por traços e pontos alternados, que indica o centro de alguns
elementos do modelo como furos, rasgos, etc.

Exemplo: .-----.--

Aplicação
9.1 -4. Linha de simetria

É uma estreita formada por traços e pontos alternados. Ela indica que o modelo é simétrico.

Exemplo: - --.-.

Modelo simétrico

Imagine que este modelo é dividido ao meio, horizontal ou verticalmente.


Note que as metades do modelo são exatamente iguais: logo, o modelo é simétrico.

Aplicação
Quando o modelo é simétrico, em seu desenho técnico aparece a linha de simetria.
A linha de simetria indica que as metades do desenho técnico apresentam-se simétricas em
relação a essa linha.
A linha de simetria pode aparecer tanto na posição horizontal como na posição vertical.

No exemplo abaixo a peça é simétrica apenas em um sentido.

linha de simetria linha de centro


P 7
9.2. Ângulos
Duas semi-retas que têm origem num mesmo ponto formam uma figura geométrica chamada
ângulo. Exemplos:

O ângulo divide o plano em duas regiões: uma região interna e uma região externa. No
exemplo seguinte, a parte hachurada é a região interna:

Aqui, hachuramos a região externa do ângulo:


Hachure a região dos ângulos.

Você deve ter feito assim:

Encontramos ângulos na maior parte das peças de oficina.

Repare que os dentes da rosca têm a forma de V, formando ângulos.


Na foto abaixo, a ponta da broca forma ângulo.

No dia-a-dia, encontramos ângulos na maior parte dos objetos. Veja alguns exemplos:

Veja outro exemplo:

Percebeu o ângulo formado pelos ppnteiros?


Um ângulo tem lados e vértice.
As duas semi-retas que formam um ângulo são os lados desse ângulo:

lado

lado /
O ponto onde se encontram as duas retas que formam o ângulo chama-se vértice:

vértice

Indicamos o ângulo com este sinal:


i
Podemos nomear um ângulo colocando uma letra minúscula no interior desse ângulo. Veja
no exgmplo: -
-

Na figura abaixo, coloque o sinal que indica ângulo e nomeie esse ângulo.

Veja se acertou:

Você pode ter nomeado o ângulo com qualquer letra minúscula: a, b, d, m etc.
Existe uma forma simplificada para você se referir a um ângulo: escrever a letra desse ângulo
com acento circunflexo ( A ).
Assim, ao invés de escrever ângulo c, você pode colocar 6.0 acento circunflexo sobre a
letra significa ângulo.
Também podemos nomear um ângulo colocando letras maiúsculas no seu vértice e num
ponto qualquer de cada um dos seus lados. Exemplo:

Este exemplo fica indicado assim: AOB, que lemos ângulo AOB.
Indicando o ângulo desta forma, escrevemos a letra do vértice com acento circunflexo ( A )
entre as outras letras.
Indique os seguintes ângulos.

A A
Veja se acertou: COD, EMF, e GRH.
Existem outras formas de nomear um ângulo mas usaremos só estas.
Leia novamente tudo o que aprendeu sobre ângulos. Antes de passar para o outro assunto,
faça os exercícios seguintes.
9.2.1. Tipos de ângulos

Você já aprendeu que duas semi-retas com a mesma origem formam um ângulo.

I 1
-
-
- -
Este último ângulo é formado por duas semi-retas opostas, isto é, duas semi-retas que partem
I do ponto O e seguem sentidos contrários.
- Quando um ângulo é formado por duas semi-retas opostas, chama-se ângulo raso.

Marque com um (X) o ângulo raso.

Se você marcou o primeiro, acertou. E o único ângulo formado por semi-retas opostas.
Dividindo o ângulo raso em 180 partes iguais, cada uma dessas partes mede um grau.
Grau é uma unidade de medida de ângulo. Se um grau é uma das 180 partes iguais em que
dividimos o ângulo raso, então ele equivale a uma fração de ângulo raso. Observe:

1
Deste modo, podemos afirmar que 1 grau vale - do ângulo raso.
180
O grau é indicado com o símbolo ( O ). Assim, 1' Iê-se 1 grau, 12O Iê-se doze graus, 50° Iê-se
50 graus.

Complete, usando o símbolo do grau:


indicamos 20 graus assim:
indicamos 90 graus assim:
indicamos 180 graus assim:

Veja se acertou:
20°
90'
180'

Se o grau é a unidade de medida de ângulos e o ângulo raso pode ser dividido em 180 partes
de 1 grau cada uma, você já deve ter concluído.que o ângulo raso mede 180'.

medida de AOB = 180'


Agora observe o ângulo abaixo:

medida de COB = 90'

O ângulo que mede 90" chama-se ângulo reto. Então, COB é um ângulo reto.
O ângulo reto é indicado com o sinal ( ) ou ( - ). Por exemplo:

Neste curso vamos usar este sinal: h


Complete as afirmações abaixo, escrevendo nos traços.
1. O ângulo raso mede
2. O ângulo reto mede
Se você escreveu cento e oitenta graus para o ângulo raso e noventa graus para o ângulo
reto, acertou.

Marque com (X) o ângulo reto.

J.:
'
-
' I A

Se você marcou X no terceiro ângulo, acertou.


Agora compare estes dois ângulos:

Notou que AOB é um ângulo reto e que COD é menor que AOB? Então, COD mede menos
de 90".
O ângulo que mede menos que 90' chama-se ângulo agudo.

Complete você mesmo.


Então, o ângulo COD é um ângulo
Se você escreveu que o ângulo COD é um ângulo agudo, acertou.

-w- -

ik- ...
-'i-
A A A A
Você deve ter colocado X nos ângulos CMD, ETF, GSH, KJ L.
Vamos continuar. Observe estes ângulos:

Como você sabe, AOB é um ângulo reto. E JOK, você deve ter percebido, é maior que AOB.
Por isso, JOK mede mais de 90'.
O ângulo que mede mais de 90°chama-se ângulo obtuso. Então, JOK é um ângulo obtuso.
Faça um (X) nos ângulos obtusos.

A A
Confira. Os ângulos obtusos são AOB, IJK, MLN.

9.3. Polígonos
Já vimos que o ponto, a reta e o plano são figuras geométricas.
Mas existem outras figuras geométricas. É o caso das figuras planas fechadas. Veja um
exemplo:

As figuras planas fechadas podem ser formadas a partir de linhas retas ou de linhas curvas,
ou de linhas retas e curvas. Veja os exemplos:

Quando as figuras planas fechadas são originadas a partir de linhas retas, dizemos que são
formadas por segmentos de reta.
Segmento de reta é a parte de uma reta construída por dois de seus pontos e todos os
outros pontos que estão entre eles.

Destacamos os pontos que limitam um segmento de reta assim:


Ou assim:

Nomeamos um segmento de reta com as letras maiúsculas que marcam os pontos n a reta.

Segmento AB ou segmento BA

Ao invés de escrevemos segmento AB, podemos escrever simplesmente E . O trago sobre


as letras significa segmento.

Complete conforme o modelo.


-
RJ é o mesmo que segmento RJ.
MN é o mesmo que
-
XZ e o mesmo que

Veja se acertou:
-
MN é o mesmo que segmento MN.
-
XZ e o mesmo que segmento XZ.
Observe estas figuras:

Elas são formadas por segmentos de retas.

As figuras planas fechadas formadas por segmentos de reta chamam-se polígonos.


Os segmentos de reta que formam os polígonos recebem o nome de lados.

- - - -
Os lados deste polígono são AB , BC, CD e DA.
0 s lados de um polígono que possuem a mesma medida chama-se lados congruentes.

No exemplo acima, ÃB e E são congruentes entre si, assim como E e ÃD são


congruentes entre si.
O contorno de uma figura plana pode ser medido. A medida desse contorno chama-se
perímetro. Por isso, quando medimos o contorno de uma figura, estamos medindo o perímetro.
Para entender melhor, imagine que você tem uma figura com o contorno feito com arame.

Para medir o perímetro dessa figura, você pode ir abrindo o arame até ele ficar uma linha reta.
Assim:

Depois de abrir, você pode ver qual é a medida do contorno em linha reta. Veja:

Medir o perímetro desse jeito é fácil porque estamos falando de um contorno de arame, que
pode ser aberto. Mas isso não vai ser possível, se você tiver que medir o perímetro de um objeto,
porque você não pode abrir o objeto.
Como fazer, então?
Você pode, por exemplo, medir a figura com um pedaço de barbante ou linha e depois medir
o barbante com a trena.

Mas, fazendo assim, pode acontecer de não dar uma medida muito exata.
Além disso, as vezes isso não é muito prático. Veja o que aconteceu com o Orlando, quando
ele foi ajudar um primo a cuidar do sítio.

Como será que o Orlando vai sair desta?


Veja a seguir.

MEDI TUDO COM B A R B W E ; E. P I P M


USEI A T R E M PARA MEDIR O
CCTCV1PRlMISAITO W MRBAbJTE
DGU 360t-0, UFA!

Existe um jeito mais fácil e rápido de calcular um perímetro sem ter que passar por apuros
como o Orlando.
Cada parte do contorno de uma figura tem uma medida. Para calcular o perímetro, basta
somar as medidas das partes do contorno.
Se o Orlando soubesse disso, teria somado as medidas de cada lado do contorno da horta.
Veja como fazemos, por exemplo, para saber o perímetro da figura a seguir.

a. Medimos cada lado do contorno:

b. Somamos as medidas dos lados: 2,3cm + 2,9cm + 3,Ocm + 2,8cm =


Agora, já podemos dizer que o perímetro dessa figura é de 11cm.
Pegue a régua, meça os lados do contorno da figura abaixo e calcule o perímetro.

O perímetro é cm.

Confira o resultado: o perímetro é 7cm + 6,3cm + 3,lcm = 16,4cm.


Às vezes, não precisamos medir as partes do contorno, porque elas já trazem as medidas
indicadas. Assim, basta somar essas medidas.
Esta figura já tem as medidas indicadas. Para saber o perímetro, só falta somar as medidas.
Calcule você mesmo no espaço ao lado.

Veja se você acertou: o perímetro da figura é 12,6cm.

10.1. Circunferência e círculo

Observe e compare as figuras:


As duas representam curvas fechadas determinando três partes no plano. Há diferenças
entre elas? Repare que todos os pontos da curva da 2" figura estão a mesma distância do ponto 0, o
que não ocorre na 1" figura. Podemos então dizer que:
Circunferência é uma curva plana fechada, cujos pontos estão a mesma distância de um
outro ponto chamado centro (representada na 2" figura).
Temos ainda que:
Círculo é a reunião da circunferência com os pontos da região interior.

círculo

Os elementos da circunferência, que também são elementos do círculo, são o centro, o


diâmetro e o raio.
e Diâmetro é o segmento de reta que une dois pontos da circunferência, passando pelo
centro.
e Raio é o segmento de reta que une um ponto qualquer da circunferência ao centro.
Veja as ilustrações a seguir:

Você percebe, pelas duas últimas figuras, que a medida do diâmetro é o dobro da medida do
raio, isto é, vale duas vezes a medida do raio.

Assim:
10.1.l.Perímetro do círculo

O perímetro do círculo é conhecido como comprimento da circunferência.


Podemos calcular o comprimento da circunferência sabendo a medida do seu diâmetro. Para
calcular o comprimento de uma circunferência, empregamos a fórmula:

Na fórmula:
C -+significa comprimento da circunferência;
D + significa diâmetro;
n: + representa aproximadamente o número 3,14.
Também podemos calcular o comprimento da circunferência sabendo a medida do seu raio.
Neste caso, a fórmula fica:

-,
-- 10.1.2. Cálculo para curvamento de chapas
r C

O êxito do curvamento depende da exatidão do cálculo e de traçado e corte precisos.


Sendo o raio de curvatura muito extenso em relação a espessura da chapa, é necessário
considerar a linha neutra localizada na correspondência da linha mediana da espessura.
Indicando-se por De o diâmetro externo, Di o diâmetro interno e por E a espessura, o
desenvolvimento linear ( C ) de uma chapa é obtido pela fórmula:
1C = n: (Di + E)

Onde Di + E = De - E = Dm (diâmetro da faixa neutra)


Exemplo: calcular o desenvolvimento de um corpo cilíndrico, tendo as seguintes dimensões:

Di = 420mm
E = 3mm
C = n:. (Di + E)
C = 3,1416 . (420 + 3)
C = 3,1416.423
C = 1.333mm
As dimensões do material são 3 x 1.O00 x 1.330mm.
Observação
Para a construção de meias peças curvadas, o processo de curvamento bem como o cálculo
seguem a mesma técnica utilizada para fabricação dos cilindros.
A fórmula para o cálculo do meio cilindro é:

No caso de segmentos de circunferências, o cálculo segue a fórmula:


ou por meio de tabelas.

10.2. Curvamento de tubos


O curvamento de tubo pode ser feito manualmente ou por intermédio de máquinas, a frio ou a
quente. Antes do curvamento é preciso calcular o comprimento de tubo a ser curvado.
Calcular o comprimento do tubo abaixo.

10.2.1. Cálculo do comprimento do tubo a ser curvado


O desenvolvimento do comprimento de um tubo a curvar é sempre calculado na relação de
seu eixo geométrico.

O sobremetal (25mm) é sempre necessário e aumenta em função do diâmetro do tubo, após


o curvamento, ele é recortado.
Para a determinação do comprimento do tubo a ser curvado, existem proporção a serem
seguidas que facilitam o cálculo, são elas:
perímetro 2. R . TT
Comprimento = -
--- - 1,5R
4 4

Raios Comprimento (L/


R = 2.d L = 3.d

1 2
Para obtermos uma determinada media L, em uma tubulação, aplicamos os valores de - e -
3 3
respectivamente como estão representados na figura abaixo.

No curvamento de tubos com ângulo diferente de 90°, o cálculo também varia.


Exemplo: para o Angulo de 4s0, podemos considerar a linha neutra na região curvada como
linha reta.

A determinação da medida L5 (L457 para ser considerada nas medidas L,, L2 e L3 se


consegue por trigonometria, porém podemos dispensar esse cálculo e considerar como está
representado na figura a seguir.
O comprimento da curva referente ao ângulo d e 4 5 O é calculado pela fórmula:

A marcação do tubo a ser curvado deve ser feita com uma certa tolerância para o
aquecimento.

Exemplos
a. Qual é o comprimento da circunferência que possui 20mm de diâmetro?

Temos: D = 20mm
Então: C=n.D
C = 3,14.20
C = 62,8 Logo, o comprimento da circunferência é 62,8mm.
b. Calcule o comprimento da circunferência abaixo.
--
I I
I
- 7
I' --
C=.n.L).r Cálculo:
C=3,14.2.15 3,14
C = 94,2 cm x 30
94,20 O comprimento da
circunferência é 94,2cm.

Agora, analisemos outro problema:


c. Determine as medidas do diâmetro e do raio de uma circunferência cujo comprimento é de
141,3cm.

Temos que C = 141,3cm Cálculos:


ComoC=.n.D

-
:.
- vem 141,3 = 3,14. D
entãoD=141,3:3,14
141,30
125 6 45
. .
- -eFinalmente
I D = 45
o raio R = 45 : 2 = 22,5.
1570
O0 O

O diâmetro mede 45cm e o raio, 22,5cm.


Quer dizer que para calcular o diâmetro usamos a fórmula:

Baseando - se na figura abaixo, calcule:


1. O perímetro do diâmetro interno;
2. O perímetro do diâmetro externo;
3. A diferença entre ambos.
Cálculos
Área é a medida de uma superfície.
Numa figura geométrica, como um quadrado, por exemplo, área é a parte interna da figura,
delimitada por linhas.
E importante não confundir área com perímetro. Perímetro é a soma dos lados de uma figura.
Diz respeito as linhas de construção da figura geométrica.
Para conhecer o perímetro de uma figura plana, mede-se cada um dos lados e somam-se as
medidas obtidas.
Para medir a superfície de uma figura plana, compara-se essa figura com uma unidade de
medida. Isto quer dizer que se calculam quantas unidades de medida cabem dentro da superfície da
figura a ser medida.
Para esclarecer melhor esse conceito, vamos escolher como unidade de medida, a superfície
interna de um pequeno quadrado como este:

q
O
Esta será a unidade de medida a ser usada para medir a

Deve-se verificar quantas vezes a unidade, isto é, o quadrado pequeno, cabe na figura.
Para fazer isso, começa-se compara-se o quadrado menor com a figura cuja área deve ser
medida:

Nota-se que a unidade de medida coube 32 vezes na superfície da figura. Então, a medida da
superfície é de 32 unidades.
Para medir áreas de outras figuras, o conceito é o mesmo: determina-se quantas vezes a
unidade de medida cabe na figura a ser medida.
O resultado dessa medida é chamada área da superfície.
Para calcular a área de superfícies, existem unidades padrão de medida.
Dependendo do tamanho da figura a ser medida, utilizam-se unidades padrão diferentes. Por
exemplo, para medir a área da superfície de um caderno usa-se o cm2. Já a medida da área de um
terreno é expressa em m2e a medida da área de uma cidade, em km2.
Observe no quadro a seguir, unidades de medida de superfície:

Unidades maiores que o metro Unidades menores que o metro


quadrado quadrado
Oi
quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro
3 quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado

-O
n
B km2 hm2 dam2 m2 dm2 cm' mm2
.-
m
f

ta área de área de área de área de área de área de área de


.c quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado quadrado
comlkm comlhm comldam comlm comldm comlcm comlmm
a de lado de lado de lado de lado. de lado de lado de lado

Para medir a superfície de figuras geométricas planas usamos fórmulas específicas para cada
uma. Essas fórmulas tornam possível saber quantas vezes a unidade de medida cabe na superfície
da figura a ser medida. O uso de fórmulas facilita o cálculo porque já estabelece um modo rápido de
fazer os cálculos.
Elas são as seguintes:

onde:
A é a área do retângulo
c é a medida do comprimento
= é a medida da largura do
retângulo

Quadrado
f

A é a área do quadrado
e2 é a medida do lado do
Triângulo

onde:
A é a área do triângulo
b é a medida da base
h é a medida da altura do
triângulo

Círculo

A é a área do círculo
r é a medida do raio
n: vale, aproximadamente,

Coma Circular

R é o raio maior
r é raio menor

Setor circular

a é 0 ângulo em graus
11.l.Exemplos de cálculos de área

Calcule a área das figuras a seguir.

A=e2
A = 3,52
A = 12,25cm2
lembre-se que :
3,52 = 3,5. 3,s=
12,25
12. VOLUM
Volume é a medida do espaço ocupado por um sólido.
Para tornar mais claro esse conceito vamos retornar ao conceito de figura plana, quando foi
explicada a diferença entre perímetro e área. As figuras planas pertencem totalmente a um plano. É
como uma folha de papel sobre uma mesa. Elas só têm comprimento e largura.
Existem, porém, figuras que não ficam totalmente num plano. São figuras espaciais. Uma
figura espacial, além de comprimento e largura, tem também altura.
A figura espacial pode ser imaginada como uma pilha de figuras planas.
E muitas vezes pode ser imaginada como uma pilha de figuras planas.
Quando uma figura espacial parece com uma pilha formada por uma figura plana de lados
retos, temos prisma.
Veja algumas figuras que podem dar origem a prisma:

O triângulo Imagine uma pilha de triângulos Este é um tipo d e prisma

O quadrado Imagine uma pilha d e quadrados Este também é um tipo de prisma

O retângulo Imagine uma pilha de retângulo Este é outro tipo d e prisma


Existem muitos tipos diferentes de prisma. Cada prisma recebe um nome, conforme a figura
que lhe dá origem.
Quando a superfície plana que dá origem ao prisma é um quadrado, temos um prisma de
base quadrada.
Mas se a figura que dá origem ao prisma é um retângulo, temos um prisma de base
retangular.
Uma caixa de fósforos, por exemplo, tem a forma de um prisma de base retangular.
Observe:

Uma prisma tem faces, arestas e vértices.


As faces são os lados do prisma, isto é, as partes planas. Um prisma tem faces laterais, faces
superior e face inferior.
A face superior e a face inferior também são chamadas de bases.

Aresta é o encontro de duas faces do prisma. Veja:


aresta

aresta

aresta
-

aresta 2 aresta h

Quando três arestas se encontram, elas formam um vértice. Veja:

Veja todos os vértices da caixa de fósforos assinalados no desenho abaixo:


Os pontos assinalados com as bolinhas pretas são os vértices desse prisma.

A seguir, são apresentados 2 prismas, todos com ângulos retos. Um tem a base quadrada e o
outro, base retangular. Prismas em que cada aresta forma com outra, ângulos retos, chamam-se
prismas retos. Observe:
Prisma reto de base quadrada Prisma reto de base retangular

No prisma reto de base quadrada e no prisma reto de base retangular encontramos 6 faces, 8
vértices e 12 arestas.
No prisma reto de base retangular, o comprimento e a largura sempre têm medidas
diferentes. A altura pode ser igual ou diferente do comprimento ou da largura.
No prisma de base quadrada, a medida do comprimento é igual a medida da largura. A altura
pode também ter a mesma medida ou medidas diferentes. Exemplo:

Quando prisma de base quadrada tem o comprimento, a largura e a altura iguais, recebe o
nome de cubo. Exemplo:

O dado é um exemplo de cubo perfeito.


12.1. Cálculo de volume
1.
,.,
-
-.
--
I
Para cálculo de volume - do espaço ocupado por um objeto que tem comprimento, largura e
altura - é preciso escolher uma unidade de medida para comparar com o volume que se quer medir.
Como exemplo vamos imaginar que temos como unidade de medida um cubo com arestas
que medem I c m cada uma.

Queremos medir o volume de uma caixinha transparente que possui 5cm de comprimento,
3cm de largura e 2cm de altura:
Se enchermos a caixinha a ser medida com os cubos de Icm de aresta, ela ficará assim:

Se contarmos quantos cubos cabem nela, o resultado é de 30 cubos ou 30 unidades de


medida do volume.
Para medir volume também se usam medidas padrão. Volumes de objetos são medidos de
acordo com o Sistema Internacional de Medidas.
. Essas unidades são cubos que têm as arestas medindo uma unidade de comprimento do
Sistema do comprimento do Sistema Internacional de Medidas.
Por exemplo, um cubo com 1 metro de aresta:

(escala de redução)

Ou um cubo com 1 decímetro de aresta:

(escala de redução)
k -,I.' I *
O m e t r ~ c i b i c oé 6 volimeld% um cubo com ãresks
- - - ' 2
::: - - - wA- . m - - l a
-

medem-l metro. O símbolo do metro


cúbico é m3.
O decímetro cúbico é o volume de um cubo com arestas que medem 1 decímetro. O símbolo
de decímetro cúbico é dm3.
Para sabermos quantos dm3cabem em lm3,fazemos o seguinte:
Vamos imaginar que este cubo tenha 1m3.

~olume:lm3

Precisamos de 10 cubos de ldm3 para cobrir uma aresta deste cubo:

Ao longo da aresta:l 0dm3

Com 100 cubos de 1m3,podemos cobrir a base cubo:

Sobre a base:lOxlO = 100 100dm3


E precisamos de 10 camadas de 100 cubos de 1dm3 para preencher todos o espaços deste
cubo:

No volume inteiro:lOxlOO = 1000


1000dm3

Então, para preencher u m cubo de 1m3 precisamos de 1000dm3. Assim lm3 é o mesmo que
1000dm3. Lembre bem: 1m3 = 1000dm3.
Se num metro cúbico cabem 1000 decímetros cúbicos, um decímetro cúbico vale 0,001 m
(um milésimo de metro cúbico).
Outra unidade bastante usada é o centímetro cúbico:
O centímetro cúbico é o volume de um cubo com arestas que medem 1 centímetro. O símbolo
do centímetro cúbico é cm3.
S e quisermos saber quantos cm3cabem em 1 dm3 precisamos imaginar uma caixa de 1dm3,
como a mostrada a seguir, em escala de redução:

Como a unidade de medida é o cm3, precisamos saber como podemos encher uma caixa de
ldm3 com unidades de lcm3. Observe:

-1-
Se num decímetro cúbico cabem 1.O00 centímetros cúbicos, é porque o centímetro cúbico
vale 0,001dm3 ( um milésimo de decímetro cúbico ).
Por fim, vamos falar do mílímetro cúbico.
Se tomarmos um cubo de lcm3e dividirmos cada aresta de Icm, de 1 em Imm, o cubo ficaria
assim:

Dividindo assim, o cubo de plástico formaria 1.O00 cubinhos com arestas medindo 1
milímetro.
Quer dizer que 1 centímetro cúbico vale 1.O00 milímetros cúbicos. Por isso, o milímetro cúbico
vale 1 milésimo de centímetro cúbico.
O símbolo do mililitro cúbico é mm3.
Então, dizemos:
1 cm3 = 1000 mm ou 1mm3= 0,001cm3
Unidades de medida de volume se formam de mil em mil:
1m3contém 1000dm3
1dm3contém 1000cm3
1cm3 contém 1000mm3
Mas, se o volume que você quiser medir tiver a forma de um prisma reto, existe uma outra
maneira de calcular volume, que é mais prática e mais rápida.
De um modo geral, para calcular o volume de um prisma reto, multiplicamos:
Comprimento x largura x altura
L 1 L.
O volume de um prisma reto de base retangular ou quadrada pode ser calculado de dois
modos:

1" modo:
multiplicar as três medidas:
comprimento x largura x altura

Volume calculado: 120cm3


2" modo:
Quando já se conhece a área da base é só multiplicar
área de base x altura

área da base - 40 cm2


/

altura - 3 cm

Volume calculado: 120crn3

Mas, atenção: só podemos calcular o volume multiplicando largura x comprimento x altura


quando o prisma tem base quadrada ou retangular.
por isso, antes de calcular dessa maneira o volume de um objeto, é preciso verificar se ele
tem os ângulos retos. Se não tiver, ele não será um prisma de base quadrada ou retangular.
12.2. Volume de peças desenhadas

Em desenho técnico mecânico, as medidas s e chamam cotas. Apresentamos, a seguir, como


se calcula o volume de uma peça, vendo o seu desenho com as cotas.
A disposição e a quantidade de cotas, um desenho, variam de peça para peqa.
Mas em geral, para s e ler e interpretar um desenho com cotas, é necessário conhecer três
elementos:
a linha de cota,
a linha de extensão
e o valor numérico d a cota.
A linha de cota é fina, comparada com as outras linhas do desenho, e tem setas nas pontas.
Veja:

A linha de extensão também é fina, e serve para limitar a linha de cota, quando a cota é
colocada fora do contorno da peça:

linha de extensão'

O valor numérico da cota é representada por números que representam as medidas da


peça.
Veja nas figuras abaixo o valor numérico das cotas:

Como você vê, nas cotas são apresentados somente números, sem as unidades de medida.
Acontece que em cada profissão fica convencionado, isto é fica combinado entre os
profissionais daquela área, qual a unidade de medida usada nos desenhos em geral.
Para os marceneiros, por exemplo, é convencionado que a unidade de medida é sempre o
centímetro.
Mas a unidade de medida convencionada em desenho técnico mecânico é o milímetro. Por
isso, é dispensado o símbolo de milímetro - mm - ao lado dos valores numéricos das cotas.
Só quando é usada outra unidade de medida que não seja o mm, é que é preciso colocar o
símbolo ao lado da cota.
No desenho ao lado as cotas sem símbolo de unidade representam medidas em mm:
25mm
18mm
35,7mm

Para calcular o volume de uma peça a partir de seu desenho, você precisa fazer 3 coisas:
19erificar se a peça desenhada tem a forma de um prisma reto;
2Qnalisar as cotas do desenho e encontrar as medidas do comprimento, da largura e da
altura;
3"ultiplicar as 3 medidas: comprimento x largura x altura.
Complete o cálculo do volume seguinte.
A figura abaixo é o desenho de uma peça em forma de prisma reto. As medidas desse prisma
são:
Comprimento mm;
largura: 35
altura:

Para calcular o volume, multiplicamos x. x


O resultado é mm3.
Se você acertou tudo corretamente, o cálculo do volume ficou assim:
comprimento: 52mm;
largura: 35mm;
altura: 20mm.
Fazendo a multiplicação de 52 x 35 x 20, encontramos o volume, que é 36.400mm3.
Às vezes, uma peça é composta por duas ou mais partes, cada parte com a forma de um
prisma reto.
Para calcular o volume de peças assim, é só calcular o volume de cada parte e depois somar
tudo. Veja: qual é o volume da peça desenhada a seguir:
Observação: os ângulos são Como todos os ângulos são retos, a peça pode ser
todos ângulos retos. imaginada como a soma de dois prismas.

Volume do primeiro prisma: Volume do segundo prisma:


22x20~12=5280 25 x 22 x 10 = 5 500
Volume: 5 280 mm3.
- -.z
Volume: 5.500mm3.

Complete a conclusão:
(e $..i?%<
:<'
-
O volume total da peça é
Veja se você completou corretamente.
5.280mm + 5.500m3 = 10.780mm3 este é o volume da peça.
13. Planificar Superfície Cilíndr
Intersecção Perpendicular
Planificar superfície cilíndrica com intersecção perpendicular consiste em desenvolver, no
plano, tubos que interseccionam perpendicularmente.
Este tipo de planificação é aplicado na construção de derivações, bocas de visita, conexões,
etc.

13.1. Processo de execução

13.1.I. CASO I - Intersecção cilíndrica perpendicular

1. Prepare as ferramentas e instrumentos para a traçagem.


2. Prepare a chapa para o traçado.
3. Trace a elevação e a vista lateral da peça.

4. Trace uma semicircunferência no cilindro menor da elevação, outra no cilindro menor da


vista lateral e divida-se em partes iguais.
Observaqão
Divida as semicircunferências no maior número de partes iguais possível para obter maior
precisão no desenvolvimento.
5. Trace paralelas partindo dos pontos das divisões feitas, até que se cruzem com as linhas
dos cilindros maiores.
6. Trace paralelas partindo dos pontos de cruzamento do cilindro da vista lateral para a
elevação e uma os pontos encontrados com auxílio da curva francesa. Observe a figura.

7. Planifique o furo do cilindro maior prolongando paralelas da elevaqão e transporte as


cordas a, b, c e d correspondentes a cada divisão da lateral.
8. Trace uma linha reta e transporte para ela o dobro do número de divisões da
semicircunferência.

Observação
O espaqo entre o primeiro e o último ponto deve ser igual ao perímetro do cilindro menor.
9. Trace perpendiculares em relação aos pontos marcados na linha.
10. Transporte paralelas partindo dos pontos de cruzamento do cilindro menor com a maior,
na vista lateral.

11. Una os pontos de intersecção das linhas com auxílio da curva francesa.

13.1.2. CASO II - Intersecção cônica perpendicular

1. Prepare as ferramentas e instrumentos para a traçagem.


2. Prepare a chapa para o traçado.
3. Trace a elevação e a vista lateral da peça.
4. Trace uma semicircunferência no cone-daelevação, outra no cone da vista lateral e divida-
as em partes iguais.
Observação
Divida as semicircunferências no maior número de partes possível para obter precisão no
desenvolvimento.
5. Partindo dos pontos das divisões feitas, trace segmentos de retas até o vértice dos cones.
6. Trace paralelas partindo dos pontos de cruzamento do cilindro da vista lateral para
elevação e uma os pontos encontrados com auxílio da curva francesa.
7. Planifique o furo prolongando paralelas da elevação e transporte as cordas a, b, c e d
correspondentes a cada divisão da lateral.

8. Trace um arco com a medida i e coloque sobre ele o dobro do número de divisões feitas na
semicircunferência..
9. Ligue os pontos das divisões do arco ao vértice do arco traçado.
10. Transporte as medidas a, b, c ... e g da elevação para as linhas tragadas.
11. Una os pontos com auxílio da curva francesa a fim de desenvolver o cone.
ifica~áode Cilindro Tru
Planificar superfície lateral de um cilindro truncado consiste em traçar a peça num plano. Esta
operação permite construir uniões, derivações, cotovelos e outras peças.
A planificação pode ser feita mediante o processo de desenho geométrico ou por processo de
cálculo trigonométrico.

14.1. Processo de desenho geométrico

O emprego do processo geométrico implica traçagem de elevação e da planta da peça a ser


planificada. Para tornar claro este processo, vamos planificar, a título de ilustração, um cotovelo.
Após traçar a elevação e a planta, a circunferência é dividida no maior número possível de
partes. Quanto maior a divisão, mais preciso será o traçado.
Com base nas medidas feitas na circunferência, traçam-se linhas perpendiculares até pontos
correspondentes as medidas na elevação.

Para obter o contorno do plano, transportam-se para a linha horizontal traçadas as divisões
feitas na circunferência e, em seguida, os pontos de intersecção da elevação por meio de linhas
paralelas a base.
*
Partindo dos pontos marcados na linha-base, traçam-se perpendiculares a esta linha até que
elas cruzem as paralelas já traçadas. Unem-se os pontos utilizando uma curva francesa ou régua
flexível.

O mesmo princípio é usado em outras situações conforme segue:


Intersecqão de cilindros com diâmetros diferentes.

Planificação de cilindro com duas bases inclinadas.


PROPORÇ
Observe as medidas dos retângulos abaixo.

Percebeu que a largura do retângulo B é o dobro da largura do retângulo A ?


Veja: 3 x 2 = 6
Que também o comprimento do retângulo B é o dobro do comprimento do retângulo A?
Veja: 5 x 2 = 10
Podemos dizer, então, que as medidas desses retângulos são proporcionais, pois tanto a
largura como o comprimento do retângulo B são o dobro da largura e do comprimento do retângulo A.
Agora, vamos indicar a razão entre a largura e o comprimento em cada um desses
retângulos.

3 6
Assim, teremos: -e-
5 10
Note que, multiplicando por 2 o antecedente e o conseqüente da primeira razão, encontramos
a segunda razão:
3x2=6
5x2=10

Então, podemos afirmar que estas duas razões são equivalentes.


Também encontrando o valor de cada uma das razões, podemos afirmar que as duas
equivalentes, pois elas têm o mesmo valor.
3 6 . I

Veja: - = 0,6 e - = 0,6 -


5 10
3 6
Por isso, podemos colocar o sinal de igual entre as duas: - = -
5 10
Se as medidas são proporcionais e as suas razões são equivalentes, podemos dizer que
razões equivalentes são proporcionais.
E é isto mesmo: em matemática, duas razões equivalentes, ligadas pelo sinal da igualdade,
3 6
formam uma proporção. Sendo assim, - e - formam uma proporção:
5 10

3 4,5
As razões - e - são equivalentes, pois as duas têm o mesmo valor: 0,75. Escreva essas
4 6
duas razões na forma de proporção.
Veja se acertou:

Mas não é a única forma de representa~ão.Uma propor@o pode ser representada de várias
3 4,5
formas. Além de escrever - e - podemos escrever 3 : 4 = 4,5 : 6 ou ainda
4 6
3:4::4,5:6
Escreva nos quadrinhos as outras duas formas de representar cada uma das proporções
abaixo.

Veja acertou:

Existe uma forma especial para fazer a leitura de uma proporção:

Lemos três está para quatro assim como quatro e meio está para seis.
Escreva nos traços a forma de ler cada proporção.
3:2 :: 9:6
Veja se escreveu corretamente:
Quatro está para cinco assim como oito está para dez;
Três está para dois como nove está para seis.
Agora nós damos a leitura e você deve escrever ao lado a proporção correspondente. Pode
representar a proporção em apenas uma forma.
Um está para quatro assim com três está para doze:
Dois está para três assim como quatro está para seis;
Quatro está para dois assim como seis está para três:
Sete está para três assim como quatorze está para seis:
Se, para cada letra, você escreveu uma das três formas, acertou.
Confira:

A segunda forma não é muito comum, por isso só vamos usar as outras duas.
A proporção tem sempre quatro termos:

I"termo -, -7 ---14 t 3" termo


&p B$ Q
& Pa ou
2"ermo -+ 3 6 t 4" termo
$ $ % g

O 1" e o 4" termos chamam-se extremos:

u
extremos
ou i
7
3
=
6

O 2% o 3"termos chamam-se meios:


7 : 3 ::I4 :6
t
meios
OU
7
-
3
t
= 2l
6
I
meios

Notou que é mais fácil indicar ou reconhecer os meios e os extremos de uma proporção
quando ela está na forma 7:3 :: 14:6 ?
Então, sempre que você tiver de identificar meios e extremos, escreva a proporção dessa
forma, assim você não corre o risco de se confundir.
Escreva (C), se a indicação dos meios e dos extremos estiver certa
e (E), se estiver errada.

meios
t

extremos

Se você escreveu C, acertou.


Gravou bem?
Agora dê o nome dos termos indicados nas proporções abaixo, escrevendo nos traços as
palavras meios ou extremos.
Na proporção 4 : 5 ::8 : 10,5 e 8 são os ,

3 9
Na proporção - = -, 2 e 9 são os 7
2 6

3 4,5
Na proporção -
5
=--
6
3e6sãoos t

1 2
a proporção - = -, 3 e 2 são os I
3 6
Na proporção 1 : 4 :: 3 : 12,1 e 12 são os

Veja se escreveu corretamente em cada uma das letras:


5 e 8 são os meios;
2 e 9 são os meios;
3 e 6 são os extremos;
3 e 2 são os meios;
1 e 12 são os extremos.

Acertou ?
Se ainda não se sente seguro para dar os nomes dos termos da proporção, estude um pouco

Daqui para frente, você vai precisar saber bem isso.

a&
Em qualquer proporção, o produto dos extremos é igual ao produto dos meios.
Isso que dizer que, multiplicando os extremos entre si e multiplicando os meios entre si,
encontramos o mesmo resultado.
Assim, na proporção 1 : 4 :: 3 : 12,
Multiplicando 1 por 12, que são os extremos, e multiplicando 4 por 3, que são os meios,
vamos encontrar o mesmo resultado.
Observe: 1 x 1 2 = 12 e 4 x 3 = 1 2 .
Multiplique os extremos entre si e os meios entre si na proporção 1 : 3 :: 2 : 6.
Se você encontrou seis nas duas multiplicações, acertou.

meios
Encontramos os meios e os extremos
n
1 :3::2:6
u
extremos

E fazemos as multiplicações 1 x 6 = 6 e 3 x 2 = 6.
1 2
Quando a proporção está na forma - = -, podemos encontrar os termos que devem ser
3 6
multiplicados assim:

Então, em qualquer das duas formas em que estiver a proporção, fica bem simples encontrar
os números que vamos multiplicar:

7 14
Multiplique os extremos entre si e os meios entre si na proporção -=-
3 6
Se você encontrou quarenta e dois nas duas multiplicações, acertou.
Veja por quê:

Se em todas as proporções, fazendo essas multiplicações, encontramos o mesmo resultado,


basta multiplicar os meios entre si e os extremos entre si, para saber se duas razões formam uma
Depois, é só verificar se os resultados são iguais. Sendo iguais, as razões formam uma
proporção; sendo diferentes, elas não formam proporção.
1 6
Por exemplo, vamos verificar se as razões - e - formam proporção.
5 30
Multiplicamos, então, os meios e os extremos.

Os resultados são iguais (30 e 30), por isso essas razões formam proporção.
2 15
Agora, vamos verificar s e -
3
e - formam proporção.
30
Fazemos as multiplicações:

Os resultados são diferentes (60 e 45), então a s razões não formam proporção.
Lembra-se: para verificar se duas razões formam proporção, fazendo as multiplicações dos
extremos e dos meios.
Agora você vai treinar um pouco. NOSparênteses, multiplique os meios e os extremos dos
pares de razões e depois marque um (X) nos pares que formam proporção.

Veja se acertou, marcando (X) nestes pares:

4 8 porque 4 x 14 = 56
-e-
7 14 7 x 8 =56
0,5
- 1 porque 0,5 x 5 = 2,s
e -
2,5 5 2,5 x 1 = 2,5

Estes outros pares, devem ter ficado sem marcar:

2 8 porque 2 x 36 = 72
-e
8
-
36 8 x 8 = 64 (os resultados são diferentes)
4 12 porque 4 x 4 = 16
-e-
1 4 1 x 12 = 12 (os resultados são diferentes)

2 4 porque2x9 = 18
-e-
3 9 3 x 4 = 12 (os resultados são diferentes)

Como você acabou de ver, não é sempre que um par de razões forma uma proporção.
Mas, quando só conhecemos três termos de uma proporção, é sempre possível descobrir o
termo que falta para formar a proporção. Por exemplo, conhecemos estes termos da proporção:

Note que falta um dos termos, que não sabemos qual é. Vamos representar esse termo
de.sconhecido por uma letra: X, por exemplo.
Para descobrir o valor do termo desconhecido de uma proporção, indicamos a igualdade do
produto dos meios com o produto dos extremos, encontrando uma equação.

Vamos explicar melhor

Sabemos que, multiplicando os extremos e depois os meios da proporção, vamos encontrar o


mesmo resultado.
Se as multiplicações dão o mesmo resultado, elas formam uma igualdade. Então, podemos
indicar essa igualdade.
Veja:

Fica assim: 4 . X = 3 . 12
Esta igualdade indica que o resultado de 4 vezes X é o mesmo de 3 vezes 12.
Ao indicar a igualdade, encontramos uma equação.
Agora, basta resolver a equação, para encontrar o termo desconhecido:
O termo desconhecido é 9.
3 9
Podemos indicar a proporção: - = -
4 12
Sempre que você for indicar a igualdade, coloque no primeiro membro a multiplicação que
tem a incógnita.
Assim fica mais fácil para você resolver a equação.
Encontre sozinho o valor do termo desconhecido da proporção abaixo e depois escreva a
proporção completa.

S e você encontrou seis como solução para a equação, acertou. Sua proporção deve ter ficado
7 21
assim: - =-
2 6
Veja por quê:
7 . x = 2.21
7x=42

x=6
Encontre o valor do termo desconhecido da proporção abaixo e depois faça uma linha em
volta do valor correto.

Veja se acertou:
Você deve ter feito a linha em volta de x = 2.
Agora você vai resolver alguns exercícios, aplicando tudo que aprendeu sobre proporção.
Regra de três é uma forma de resolver problemas empregando os conhecimentos de
proporção e equação.
Chama-se regra de três porque conhecemos três valores e com eles encontramos um quarto
valor.
Para resolver problemas que envolvem grandezas proporcionais usando a regra de três,
seguimos os passos abaixo.
Exemplo
Se com 20 litros de combustível um automóvel percorreu 160km, quantos quilômetros
percorrerá com 35 litros?
1. Relacionamos as grandezas na forma prática, representando a grandeza desconhecida por

litros km
20 160
35 X

2. Verificamos se as grandezas são direta ou inversamente proporcionais.


litros km
20 160
35 X

São diretamente proporcionais porque com mais combustível serão percorridos mais
quilômetros.

3. Montamos a proporção. Como as grandezas são diretamente proporcionais, a proporção é


montada na forma como está indicada. Neste problema, fica assim:

4. Armamos uma sentença matemática, lembrando que, numa proporção, o produto dos
meios é igual ao produto dos extremos. Então:
20 . x = 35.160

5. Resolvendo:
20.x = 35.160
20 . x = 5.600
6. Escrevemos a resposta, ou seja:
Com 35 litros o automóvel percorrerá 280km.

Vejamos outros exemplos


Viajando a uma velocidade média de 72km por hora, o percurso entre duas cidades pode ser
feito em 5 horas. Qual deveria ser a velocidade média para se fazer o mesmo percurso em 4 horas?
7. Relacionamos os valores das grandezas envolvidas no problema:
kmlh horas
72 5
X 4

8. Verificamos se as grandezas são direta ou inversamente proporcionais. Aumentando a


velocidade, diminui o tempo gasto: as grandezas são inversamente proporcionais.

9. Montamos a proporção invertendo uma das grandezas, porque as grandezas são


inversamente proporcionais:

10. Armamos a sentença.


x . 4 = 7 2 . 5

11. Resolvendo:

12. Damos a resposta ao problema: a velocidade média deveria ser 90km por hora.
13. Calcular o número de r o t a ~ õ e spor minuto da polia menor.
diâmetro rPm
18 600

14. Inversamente proporcionais (maior diâmetro, menor rpm)

Resposta: A polia menor dá 720 rotações por minuto.

Exercício

1. Dois encanadores executam um trecho de tubulação em 16 horas.


Quantos encanadores serão necessário para executar o mesmo trecho em 4 horas?

16.1. Regra de três .e transformação de medidas

16.1 . I . Polegada a milímetro


--
i, .
' a
y*l
Muitas vezes, precisamos saber em milímetros uma medida que é dada em polegadas.

E AGORA?
COMO 515 FAZ
=s'jP\
TRAAIJFOR~MACAO?
MILt METROS.
Sabendo que 1" corresponde a 25,4mm, podemos usar a regra de três para descobrir quantos
milímetros tem qualquer outra medida em polegadas.
Neste caso, conhecemos três valores das grandezas envolvidas no problema. Vamos
relacionar as grandezas, representando por x a medida que queremos descobrir.
E devemos lembrar que essas grandezas são diretamente proporcionais: aumentando a
medida em polegadas, aumenta a medida em milímetros: diminuindo a medida em polegadas, diminui
a medida em milímetros.
Sendo assim, temos:
poleg. mm
1" 25,4mm ou 1 25,4

1 25,4
A proporção fica - = -. Armando e resolvendo a igualdade fica assim:
3 x

3"
Então, -equivalem a 9,525mm.
8
Quando transformamos em milímetros uma fração de polegada, a divisão é sempre exata.

Exemplo
3"
A quantos mm equivalem 1 -
4
?

poleg. mm
1 25,4
3"
Resposta: 1- equivalem a 44,45mm.
4

16.1.2. Milímetro a polegada

Quando precisamos saber em polegadas uma medida que é dada em milímetros, também
usamos a regra de três para fazer a transformação.
Por exemplo, queremos saber a quantas polegadas equivalem 177,8mm.
Montamos a regra de três da mesma forma, pois as grandezas são diretamente proporcionais:
poleg. mm
1" - 25,4mm OU 1 254
x - 177,8mm x x 177,8

Então:

Depois, é só armar e resolver:


x . 25,4 = 1 . 177,8
25,4x = 177,8

Dessa forma, podemos afirmar: 177,8mm equivalem a 7".


Vejamos os exemplos seguintes :

Transformar 203,2mm em polegadas.


polegada mm
1 25,4
x = 8"
Então, 203,2mm equivalem a 8 polegadas.

Transformar 6,35mm em polegadas.


polegada mm
1 25,4
x 6,35

Em muitos casos, transformando em polegadas uma medida que é dada em milímetros,


encontramos um número decimal de polegada.
Mas é mais comum o uso de fração de polegada ao invés de numero decimal de polegada.
Por isso, quando encontramos um número decimal de polegada, convém transformar esse número
em fração de polegada.
Isso você já aprendeu a fazer. Vamos relembrar?

Transformando o número decimal em fração decimal e depois simplificando, encontramos a


fração desejada.
Mas as frações de polegada só podem ter os denominadores 2, 4, 8, 16, 32, 64,128. E,
muitas vezes, ao simplificar uma fação decimal, não é possível encontrar um denominador de
polegada.
Veja, por exemplo, a transformação de 0,45em fração de polegada.

Encontramos, primeiro, a fração decimal e a simplificamos, até a forma irredutível.

Observe que a fração encontrada não é uma fração de polegada, pois o denominador é 20.
Como você pode ver, não foi possível encontrar a fração de polegada correspondente a 0,45".
Por isso, existe um outro modo de transformar um número decimal de polegada e sempre
encontrar uma fracão de polegada.
128
15. Multiplicamos o número decimal pela fração -:
128

16. Simplificamos a fração encontrada. Mas observe que, aqui, a fração encontrada tem um
número decimal no numerador:

O que fazer?
Quando a fração encontrada tem como numerador um número decimal, precisamos
aproximar o numerador para número inteiro, antes de fazer a simplificação. Isto você também já
aprendeu.
Então nosso exemplo ficará:

Podemos colocar na resposta o sinal =.


29"
Assim, 0,45 = -
64

Transformar 9,525mm em fração de polegada.


poleg. mm
1 25,4
x 9,525

Transformando 0,375 em fração de polegada, temos:

3"
Então, 9,525mm equivale a -
8

Observação
Quando a divisão por 25,4 não for exata, aproximamos até milésimos (3 casas decimais).

Transformar 9,6mm em fração de polegada.


polegada mm
1 25,4
X 9,6

Transformando 0,377 em fração temos:

3"
Então, 9,6mm = -
8
17. Relaqão de Pitágora
17.1. Lados de um triângulo retângulo
Vamos relembrar alguns conceitos importantes para o estudo de triângulos:
triângulo retângulo tem um ângulo reto, ou seja, de 90°;
-
AB é segmento de reta;
- .
m(=) quer dizer medida do segmento AB ;
vértice de um triângulo é o ponto comum entre dois lados.
Os lados do triângulo retângulo recebem nomes especiais.
O lado oposto ao ângulo reto recebe o nome de hipotenusa (lado maior).
No triângulo ABC, por exemplo, qual lado é a hipotenusa?

Note que é o ângulo reto. O lado oposto de 6éE


Então, AB é a hipotenusa:
r ? - -
- . -- , 7: <- '-';
- 7..

Os lados do triângulo que formam o ângulo reto recebem o nome de catetos.


- -
Se você observar novamente o triângulo ABC, vai verificar que AC e CB são os lados que
formam o ângulo reto.
Então, são esses os catetos do triângulo ABC.
Veja:

17.2. Fórmula para a relação de Pitágoras

Existe uma relação entre as medidas dos lados do triângulo retângulo chamada relação de
Pitágoras.
A relação de Pitágoras é a seguinte: o quadrado da medida da hipotenusa é igual a soma dos
quadrados das medidas dos catetos.
O que significa essa afirmação? Vamos entendê-la através de uma figura.
Observe, a seguir, o triângulo BCD.

-
Note que a hipotenusa é e que os catetos são BD e CD.
Note também as medidas:
hipotenusa = 45mm
catetos = 27mm e 36mm
Pela relação de Pitágoras a medida da hipotenusa ao quadrado (452) é igual á medida de um
cateto ao quadrado (272) mais a medida do outro cateto ao quadrado (362).
Teremos então:
452 = 272+ 36*
2.025 = 729 + 1.296
2.025 = 2 025
Note que tanto no quadrado da hipotenusa como n a soma dos quadrados dos catetos
encontramos 2.025.
Nomeando a hipotenusa e os catetos com letras, podemos escrever uma fórmula para relação
de Pitágoras.
Veja como nomeamos o triângulo:

a representa a cota da hipotenusa. Observe que a cota a está oposta ao vértice a.


b e c representam os catetos. Observe que a cota b está oposta ao vértice B e que a cota c
está oposta ao vértice C.
A relação de Pitágoras pode então ser escrita assim:
(hip.12= ( ~ a t . +~ () ~~ a t . ~ ) ~
onde:
(hip.) é a hipotenusa
(cat.,) é um cateto
(cat.,) é outro cateto

ou ainda assim:
a2 = b2 + c 2

Faça o exercício no seu caderno.

Construa um triângulo retângulo MNP no seu caderno de maneira que m(MN ) = 5cm,

Escreva em cima dos lados (hip.) para a hipotenusa e (cat.) para os catetos.
Construa as linhas de cotas e coloque m, n, p, nos locais apropriados.
Substitua estas letras m, n, p, corretamente na fórmula (hip.12 = ( ~ a t . ~ ) (~at.,)~.
*+
17.3. Cálculo de um lado do triângulo retângulo

a. No triângulo ABC, vamos encontrar a medida da hipotenusa:

Considerando (hip.) para hipotenusa, (cat.,) e (cat.,) para os catetos, teremos:


(hip.) = (cat.,)
2
+ ( ~ a t . ~OU
)~
2 2 2
a = b +c

Substituindo:
a2 = g2+ 1 2 ~
1 . -
a2=81 +I44

Como sabemos o valor de a2e queremos o valor de a, aplicamos a operação inversa:

então a = (raiz quadrada)

Logo, a = 15

Observação
Nos casos em que a raiz quadrada não for exata faremos a aproximação até décimos.

Calcular a medida da hipotenusa de um triângulo retângulo cujos catetos medem 1Ocm e


7,5cm.

Vamos desenhar e cotar o triângulo citado.


Dados:
hip. = x; cat,. = 10; cat,. = 7,5
Fórmula:
(hip.)' = ( ~ a t . , )+~ (~at.,)~
x2= 102+ 7,52

X = 12,5
Resposta: A medida da hipotenusa é 12,5cm.
Podemos utilizar a fórmula de Pitágoras para calcular a medida de qualquer cateto.
Se (hip.)' = ( ~ a t . , )+~ (cat.,)', então (cat.,)' = ( h i ~ .-) ~
(cat.,)'

Vamos ver alguns exemplos:


a. No triângulo FGH, vamos encontrar a medida do cateto.
Resoluçao:
Considerando (hip.) para a hipotenusa e (cat.) para os catetos teremos:
(cat.,)' = ( h i ~ . )- ~( ~ a t . ~ ) '
Fazendo as substitui~õesteremos:
g2 = (20)' - (1
g2= 400 - 144
g2 = 256

g=16
Resposta: O cateto mede 16.

b. Calcular o cateto menor de um triângulo retângulo em que a hipotenusa mede 13cm e o


cateto maior, 12cm.
Resoluçáo:
Vamos desenhar e cotar:

Temos a fórmula:
(cat.,)' = (hip.12 - (caL212
x2 = 1 3 -~1 2 ~
x2 = 169- 144
x2 = 25

x= J25
x=5
Resposta: O cateto mede 5cm
Resumindo:
Para resolver triângulos retângulos utilizando a relação de Pitágoras procedemos assim:
desenhamos e cotamos o triângulo (se necessário)
escrevemos a fórmula adequada, conforme o caso
substituímos pelos dados do problema
efetuamos os cálculos
escrevemos a resposta

Faça os exercícios no seu caderno.

Copie os triângulos e calcule as cotas desconhecidas:


a. Qual é a medida de a?

b. Em STU, t mede 8cm e u,. 1Ocm. Quanto mede s?


c. Qual é a medida de m no triângulo abaixo, se o mede 1,5dm e n, 2dm?

d. Em PQR, a medida de q é 7cm a de r, 8cm. Quanto mede p?

e. No triângulo VXZ, x mede 6cm e v, 5cm. Quanto mede z?

Resolva os problemas abaixo, copiando-os e desenhando as figuras correspondentes a cada


um:
a. Num triângulo retângulo, os catetos medem 20cm e 21cm. Quanto mede a hipotenusa?
b. Num triângulo retângulo, a hipotenusa mede 10cm e um dos catetos, 6cm. Quanto mede o
outro cateto?
c. Num triângulo retângulo, a hipotenusa mede 30mm e um dos catetos, 18mm. Qual é a
medida do outro cateto?
d. Num triângulo retângulo, os catetos medem 5m e 12m. Quanto mede a hipotenusa?
e. Um triângulo retângulo tem como medidas 12dm na hipotenusa e 5dm num dos catetos.
Quanto mede o outro cateto?

17.4. Tabela para cálculos de triângulo retângulo

só para quadrado

aplicação

planta

Tabela para cálculo de triângulo retângulo, multiplicando um lado pela constante


- ppppp

Ladc a GL[ was


Lado a Lado multiplicar
Caicular Conhecido pela ãQ0 30' 22 f 12' 1 1 1Ida 5 5í8.
planta
17.5. Exercícios

1. Calcular as dimensões a, b e a, sendo dados os elementos cotados no isométrico a seguir.


2. Calcular as dimensões a, b, c e d, sendo dados os elementos cotados nos desenhos.
3. Calcular as dimensões a, b, c, d e a, sendo dados os elementos cotados nos desenhos
abaixo.
4. Calcule as cotas a, b e c no isométrico abaixo.
5. Calcular as cotas A e B no isométrico abaixo, sendo dado as elevações.
6. Calcular as dimensões A, depois E, sendo dados os elementos cotados no desenho abaixo.
7. Calcular as dimensões a, b e a, sendo dados os elementos cotados no isométrico abaixo.
8. Calcular as dimensões "x" e "z", sendo:
A = 500
B = 600
C = 1.o00
9. No isométrico abaixo, calcular as cotas x e y, sendo dados o valor de ângulo e a hipotenusa
do triângulo.
FUNDAMENTOS DA MEDIÇAO
18. SISTEMAS D
Em todas as ocupações as pessoas estão medindo alguma coisa. Por exemplo, o eletricista
mede a bitola de um fio; o marceneiro mede o comprimento de uma mesa; o pedreiro mede a altura
do pé direito de uma parede; o mecânico de automóveis mede o tamanho de um parafuso; o torneiro
mede o diâmetro de uma peça; o sapateiro artesanal mede o tamanho do pé de seu cliente; o
tipógrafo mede o tamanho do papel de impressão; o agrimensor mede a área de um terreno; o
arquiteto mede o vão livre de um viaduto, e assim por diante.
Além de medir, as pessoas expressam as medidas obtidas em certas unidades. Por exemplo,
o astrônomo expressa a distância entre as galáxias em ano-luz; o agrônomo expressa uma área em
hectares; o torneiro expressa um diâmetro em milímetro; o marceneiro expressa um comprimento em
centímetros; um eletricista expressa uma tensão elétrica em volts, e assim por diante.

18.1. Sistema Internacional de Unidades (SI)


Com o crescente avanço dos conhecimento científicos e com a evolução do comércio
mundial, os países interessados nos problemas nas unidades de medidas estabeleceram o Sistema
Internacional de Unidades (SI) que foi ratificado na 11Vonferência Geral de Pesos e Medidas
ocorrida em 1960.
No caso do Brasil, o Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - CONMETRO, no uso de suas atribuições, adota como unidades de medias legais no País
aquelas do Sistema Internacional de Unidades (SI).
Para implementar, fiscalizar, resolver casos omissos, dirimir dúvidas, propor alguma
modificação, o CONMETRO delegou plenos poderes ao Instituto Nacional de Metrologia,
Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, por meio da resolução n.V2, em 12 de outubro
de 1988.
Resumindo, o INMETRO é o órgão responsável pelos pesos e medidas utilizados no Brasil.
Neste caso, salvo indicações em contrário, serão usadas somente as unidades SI, de uso
obrigatório no Brasil.
No Sistema Internacional de Unidades (SI) há sete unidades de base, cada uma
correspondente a uma grandeza física básica. Além das sete unidades de base, o SI adota, também,
duas unidades suplementares. As unidades das demais grandezas físicas são derivadas, direta e
indiretamente, das unidades de base e suplementares.
UNIDADES DE BASE
-
Grandeza física Unidade Símbolo da unidade
comprimento metro
massa quilograma
tempo segundo
corrente elétrica ampère
temperatura termodinâmica kelvin
quantidade de matéria mo1
intensidade luminosa candela
UNIDADES SUPLEMENTARES
ângulo plano radiano. rad
ângulo sólido esterradiano sr

Por conveniência operacional foram adotados múltiplos e submúltiplos para serem utilizados
como prefixos das unidades quando se necessita expressar quantidades muito grandes ou muito
pequenas em relação a unidade de medida da grandeza física considerada.
O quadro, a seguir, mostra o prefixo SI para os múltiplos e submúltiplos das unidades, além
do fator pelo qual a unidade é multiplicada. Exemplos são dados na tabela abaixo.

PREFIXO SI
Nome Slmboio Fator de multipiica~ão Exemplo
votta Y 1o~~ 2 ~ r=n 2.10'~m
zetta z 102' 3 ~ i 3.=i0"m
exa E 1018 5EJ = 5.10'~J
peta P 10l5 6PV = 6.10" V
tera T 1012 4TN = 4.10" N
giga G 1o9 6GHz = 6.10~Hz
mega M 1o6 2MW = 2.10~W
quilo k 1o3 8km=8.10"m
hecto h 1o2 5hm = 5.10' m
deca da 1O 2daN = 2.10N
deci d 1O-' 9dm = 9.1 O-' m
centi C 1 5cm = 5.1 0" m
mili m 1 9mA = 9.10-~A
micro C1 1 3pm = 3.1 m
nano n 1 8nC = 8.1O-' C
pico P 1O-l2 2pm = 2.10-l2 m
femto f 1O-l5 3fV = 3.10-l5 V
atto a 1O-l8 7am = 7.1 0-l8m
2-,1
(
zepto z 5zF = 5.1 O-" F
Em sua profissão você não vai utilizar todos os prefixos SI mostrados, porém, se você
encontrá-los em livros técnicos, e m catálogos de produtos, em artigos de jorngis e revistas, não ficará
sem saber do que se trata.

18.2. O sistema inglês


O sistema inglês, que predomina na Inglaterra e nos Estados Unidos, tem como padrão a
jarda.
Entretanto, mesmo nesses dois países, vem sendo implantado o sistema métrico, que é o
mais usado em todo o mundo.
Por isso, em 1959, a jarda passou a ser definida em função do metro, valendo 0,91440m. As
divisões da jarda (3 pés, cada pé com 12 polegadas) passaram, então, a ter seus valores expressos
no sistema métrico:
1yd (uma jarda) = 0,91440m
1' (um pé) = 304,8mm
1" (uma polegada) = 25,4mm
A polegada divide-se em frações ordinárias de denominadores iguais a: 2, 4, 8, 16, 32, 64,
128... Temos, então, as seguintes divisões da polegada:
1"
-
2
(meia polegada)

1"
-(um oitavo de polegada)
8
1"
-(um dezesseis avos de polegada)
16
1"
-(um trinta e dois avos de polegada)
32
1"
-(um sessenta e quatro avos de polegada)
64
1"
-(um cento e vinte e oito avos de polegada)
128
0 s numeradores das fraçóes devem ser números ímpares:
1" -
- 3" -
5" 15"
,etc.
2' 4' 8 "' 16
Quando o numerador for par, deve-se proceder a simplificação da fração:
18.2.1. Sistema inglês - fração decimal

1" 1" 1"


A divisão da polegada em submúltiplos de -, - - em vez de facilitar, complica os
2 4 "' 128
cálculos na indústria.
Por essa razão, criou-se a divisão decimal da polegada. Na prática, a polegada subdivide-se
em milésimos e décimos de milésimos.
Exemplo:
1,003" = 1 polegada e 3 milésimos
1,1247" = 1 polegada e 1 247 décimos de milésimos
725" = 725 milésimos de polegada
Nas medições em que se requer mais precisão, utiliza-se a divisão de milionésimos de polegada,
também chamada de micropolegada. Em inglês, "micro inch", representada por p inch.

Observação
Os valores em polegada decimal inferiores a uma polegada utilizam ponto no lugar da vírgula.

Exemplo:
001" = 1 milésimo de polegada
000 001" = 1 yinch
028" = 28 milésimos de polegada

18.2.2. Conversões

Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da que os equipamentos
utilizados necessitam, deve-se convertê-la (ou seja, mudar a unidade de medida).
Para converter polegada ordinária em milímetro deve-se:
e multiplicar o valor em polegada ordinária por 25,4.
Exemplos:
2" = 2 .25,4 = 50,8mm
A conversão de milímetro e m polegada ordinária é feita dividindo-se o valor em mm por
25,4 e multiplicando-o por 128.
O resultado deve ser escrito como numerador de uma fração, cujo denominador é 128. Caso
o numerador não dê um número inteiro, deve-se arredondá-lo para o número inteiro mais próximo.
Exemplos:
1. 12,7mm

simplificando

99,77 100"
(19,8 :25,4). 128 = -arredondando -
128 128

simplificando

Regra prática: Para converter milímetro em polegada ordinária, basta multiplicar o valor em
milímetro por 5,04, dando para denominador 128. Arredondar se necessário.
Exemplos:
3. 12,7mm

12,7.5,04 --64,008 64'


- arredondando -
128 128 128

simplificando

19,8 .5,04 --99,792 100"


- arredondando -
128 128 128
simplificando

Observação
128
O valor 5,04 foi encontrado pela relação -- 5,03937 ,que arredondada é igual a 504.
25,4
A polegada decimal (milésimo de polegada) é convertida em polegada ordinária quando se
multiplica a medida expressa na primeira unidade por uma das divisões da polegada, que passa a ser
o denominador da polegada ordinária resultante.
Exemplo:
Escolhendo a divisão 128 da polegada, usaremos esse número para
multiplicar a medida em polegada decimal: 125" x 128 = 16"
figurar como denominador (e o resultado anterior como numerador):

Outro exemplo:
Converter .750" em polegada ordinária

Polegada ordinária em polegada decimal: para efetuar essa conversão, divide-se o


numerador da fração pelo seu denominador
Exemplos:

Para converter milésimo de polegada em milímetro, basta multiplicar o valor em milésimo


por 25,4.
Exemplo:
Converter .375" em milímetro
.375". 25,4 = 9,525mm'
Converte-se milímetro em polegada decimal, dividindo o valor em milímetro por 254.
Exemplos:

18
2.18mm + --
25,4
- .7086" arredondando .709"
A equivalência entre os diversos sistemas de medidas, vistos até agora, pode ser melhor
compreendida graficamente:

>.<.$
Sistema ordinário
7
'i. d
. :si.

Sistema decimal

Sistema métrico
18.3. Tabela de conversões

para obter multiplicar Par


COMPRIMENTO
milímetro polegada
metro pé
metro jarda
quilômetro milha
ÁREA
milímetro2
centímetro2
metro2
metro2
VOLUME
' milímetro3 polegada3
centímetro3 polegada3
litro polegada3
litro galão
metro3 pé3
MASSA
quilograma libra (Ib)
gramas onça (02)
FORCA
newton (N) quilograma forqa (kgf)
newton (N) onça (oz)
newton (N) libra (Ib)

TORQUE .
newton.metro (N.m) libra.polegada (Ib.po1)
quilograma força.centímetro libra.polegada (Ib.pol)
(kgf.cm) libra.pé (Ib.pé)
newton.metro (N.m.) libra.pé (Ib.pé)
quilograma força.metro (kgf.m) quilograma força.metro (kgf.m)
newton.metro (N.m.) quilograma força.centímetro
newton.metro (N.m.) (kgf .cm)

PBTÊNCIA
quilowatt (kw)
quilowatt (kw)

PRESSÃO
quilograma/centímetro2
quilopascal (Kpa)
quilopascal (Kpa)
bar (bar)
bar (bar)
,
A trena é uma fita métrica de pano ou de aço acomodada dentro de uma caixa de couro,
plástico ou metal.
Existem trenas para medir grandes extensões, geralmente de 20 a 50 metros.
A trena ilustrada é, geralmente, fabricada com o comprimento de 2 metros; é a mais
empregada pelos instaladores.

.-
I -
A medição com trena se faz de forma semelhante a com metro articulado.
Além de se utilizar a trena em quase todos os casos em que se usa o metro articulado,
oferece a mesma, ainda, a vantagem de poder medir contornos, permitindo ser virada de maneira a
adaptar-se a qualquer situação.
A escalado cursor é chamada nônio ou vernier, em homenagem a Pedro Nunes e Pierre
Vernier, considerados seus inventores.
O nônio possui uma divisão a mais que a unidade usada na escala fíxa.

escola fixa

O escoio do cursor (nônio) 1o

No sistema métrico, existem paquímetros em que o nônio possui dez divisões equivalentes a
nove milímetros.
Há, portanto, uma diferença de 0,lmm entre o primeiro traço da escala fixa e o primeiro traço
da escala móvel.
escala fixa

, Q de divisões do nônio (N + 1,)


N
v
escalo- móvel

1' traço (escala móvel)

Essa diferença é de 0,2mm entre o segundo traço de cada escala; de 0,3mm entre os
terceiros traços e assim por diante.

escala graduada fixa

escala graduada móvel 3


20.1. Cálculo da aproximação
As diferenças entre a escala fixa e a escala móvel de um paquímetro podem ser calculadas
pela sua aproximação.
A aproximação é a menor medida que o instrumento oferece.
É calculada utilizando-se a seguinte fórmula:
valor da menor divisão da escala fixa
Aproximação =
número de divisões da escala móvel
Exemplo:
1mm
aproximação = = 0,l mm
10 divisões
1mm
aproximação = = 0,05mm
20 divisões
1mm
aproximação = = 0,l mm
10 divisões
1mm
aproximação = = 0,02mm
50 divisões

20.2. Leitura no sistema métrico


A leitura no sistema métrico é feita da seguinte maneira:
Verificar qual a indicação da escala fixa que está mais próxima do zero da escala móvel, a
medida, dada pela escala fixa, adicionar a que é obtida com a escala móvel.
Para isso, multiplica-se a aproximação do paquímetro pelo número do traço do nônio que
coincide com um traço da escala fixa, após o zero da escala móvel.
Exemplo:
A escala fixa indica 13mm. O traço do nônio, que coincide com um traço da escala fixa após
o zero da escala móvel, é o 5O.
Portanto, devemos adicionar a indicação da escala fixa (13mm) o resultado de 0,05 (que é a
aproximação do paquímetro) multiplicado por 5 (número do traqo que coincidiu). Ou seja, 13mm +
- -
- -
- -
- v -
l-
0,05 x 5 = 13 + 0,251, que é igual a 13,25mm. -
- -

-2 I ..
20.3. Leitura no sistema inglês - fraçáo ordinária

A escala fixa do paquímetro, no sistema inglês, é graduada em polegada e suas frações.


Esses valores fracionários da polegada são complementados com o uso do nônio.
Para utilizar o nônio, precisamos saber calcular sua aproximação:
menor valor da escala fixa - 1'!
Aproximação (a) = --
número de divisões do nônio 16
-
8

1" 2" 1"


Assim, cada divisão do nônio vale -., duas divisões corresponderão a -ou - e assim
128 128 64
por diante.

- - - - - - - -
128 64 128 32 128 64 128 16

Nônio

A partir daí vale a explicação dada no item anterior: adicionar a leitura da escala fixa a
1"
aproximaqão -
128
multiplicada pelo número do traço do nônio que coincidir com a escala fixa.
Exemplo:
3"
Na figura a seguir, podemos ler - na escala fixa e 3" no nônio. A medida total equivale a
4 128

soma dessas duas leituras.

Medida interna
99"~ J

128

Medido externa gg
I $fp w + - 3"= -
128
99"
128

20.4. Colocação de medida no paquímetro


Para abrir um paquímetro em uma medida, dada em polegada ordinária, devemos:
Verificar se a fração tem denominador 128. Se não tiver, deve-se substituí-Ia pela sua
equivalente com denominador 128.
Exemplo:
9"
- não tem denominador 128
64
9" 18"
-1- fração equivalente com denominador 128
64 128
Dividir o numerador por 8.
No exemplo acima

2 2
ot,,, quociente
O quociente indica a medida na escala fixa; o resto mostra o número do traço do nônio que
coincide com um traço da escala fixa.
i coincidencia (resto 2)
nbnio . O 4 8

escob fixo

o \\ quociente 2
1

25"
Outro exemplo: abrir o paquímetro na medida -
128
A fraçáo já está com denominador 128.
25 18
1 3
resto quociente

O paquímetro deverá indicar o 3Vraço da escala fixa e apresentar o 1Vraço do nônio,


coincidindo com um traço da escala fixa.

coincidência (resto1)
P .

20.5. Leitura no sistema inglês - fração decimal


No paquímetro em que se adota esse sistema, cada polegada da escala fixa divide-se em 40
1"
partes iguais. Cada divisão corresponde, então, a -
40
, que é igual a .025".

Como o nônio tem 25 divisões, a aproximação desse paquímetro é:

Essa aproximação permite calcular a contribuição do nônio a medida da escala fixa.


Considere, a título.de exemplo, que a coincidência de traços ocorre com o 21"raço do nônio.
Teremos uma diferença de 21 x .001" = 0,21" para ser adicionada a medida indicada na escala fixa.
Acompanhe essa situação na figura abaixo:
coincidência no 21" traço .02Iw

De acordo com a figura, a medida será:

,450 (escala fixa)


+ ,021 (nônio)
,471 (medida obtida)
21. ESQUAD
Esquadro é um instrumento de precisão. Tem a forma de ângulo reto e é construído de aço-
carbono retificado ou rasqueteado e, as vezes, temperado.
Usa-se o esquadro para verificar superfícies em ângulo de 90'.

21.I. Uso do esquadro

0s esquadros classificam-se quanto a forma e tamanho.


Os tipos mais usados são o esquadro simples de uma só peça e o esquadro de base com
lâmina lisa.

Iâmina lisa

base

Esquadro simples de uma só peça Esquadro de base com lâmina lisa

Conservação
Deve-se manter os esquadros: .
Isentos de golpes;
e Sem rebarbas, limpos e no ângulo correto;
Lubrificados e guardados em lugar onde não tenham atrito com outras ferramentas.
LHA
É um instrumento de verificação da horizontalidade. Determina e verifica se um elemento está
na horizontal e, em certos casos, também na vertical.
Utiliza-se na nivelação de peças e tubulações da construção civil, bem como na indústria
mecânica.
É conhecido por "Nível de Bolha" ou "Nível de Bolha de Ar".
E constituído por um corpo geralmente da forma do paralelepípedo, como a régua de
madeira, e por ampolas de vidro embutidas.

O corpo pode ser de madeira, alumínio, aço, ferro fundido ou magnesio.


A ampola de vidro é dotada de um Iíquido (água, álcool ou óleo e corante) e uma bolha de ar.
O líquido ocupa quase toda a capacidade da ampola, deixando uma pequena bolha de ar. A
ampola é completamente fechada.
A aplicação do corante justifica-se no caso de o líquido ser incolor e para facilitar a leitura do
deslocamento da bolha.
Quanto ao seu funcionamento, o nível deve ser colocado sobre o elemento por nivelar, ou
sobre uma régua auxiliar, dependendo do local.
A sua posição sobre o elemento deve oferecer condição de leitura na ampola; portanto ele
fica deitado com a ampola voltada para cima.
Para se fazer a leitura, deve-se ficar de frente para o nível e sobre a ampola.
Verificar onde a bolha está situada e mudar o nível de posição até que a bolha se coloque
entre os traços da ampola.
Para isso é necessário suspender ou abaixar uma das extremidades do corpo.
Em determinados casos, o nível poderá ser utilizado para verificar e ajustar um elemento na
vertical: usando-se o instrumento de pé e apoiado em uma régua de madeira ou diretamente no
elemento, faz-se a leitura na ampola interna.
Por ser um instrumento de verificação e precisão, deve-se evitar choques que possam
deslocar a ampola, prejudicando o funcionamento.

22.1. Precisão

Para determinarmos a sua precisão e verificarmos o seu funcionamento, devemos nivelar um


determinado elemento, mantendo uma das faces do instrumento de frente, e tra~arsobre o mesmo 2
linhas que limitem os extremos do nível.
Posteriormente, viramos o nível e fazemos novo nivelamento, colocando o nível entre os
traços já riscados.
Devemos encontrar a bolha entre os dois traços; caso contrário, o nível não apresenta um
funcionamento preciso, portanto não deve ser usado.
Para nivelarmos uma superfície, devemos fazê-lo em duas dire~õesperpendiculares entre si.
Existe também o nível de mangueira, constituído de uma mangueira transparente, e que
funciona pelo princípio de vasos comunicantes.
Conservação
Deve-se protegê-lo do sol porque este altera a bolha e diminui a precisão, podendo
inclusive inutilizá-lo.
E necessário evitar os golpes que possam romper ou mover os tubos.
É desaconselhável colocá-lo na água, pois esta poderá estragar o material que fixa os
tubos, ou manchar as marcas ou traços.
-
'"
'

23. N~VELDE MANGUEIRA


É uma opera~ãoque consiste em transportar pontos ou referências, com auxílio de uma
mangueira de plástico transparente e cheia de água. É utilizada na construção a fim de estabelecer
pontos de nível distantes que, se determinados pelo nível de bolha, apresentariam imprecisões.

23.1. Processo de execução

1" passo - Prepare a mangueira.


Desenrole a mangueira, se necessário.
Encha de água a mangueira, colocando uma de suas pontas no bico de uma torneira.

Verifique se as superfícies da água nos dois extremos da mangueira estão na mesma altura.
Observações:
A mangueira deve ser de plástico transparente.
É necessário que esteja limpa e sem dobras.
Não deve existir vazamentos nem bolhas de ar dentro da mangueira com água.
Deve-se deixar uma folga de 10 a 15cm entre a superfície da água em repouso dentro do
tubo e os extremos.
2" passo - Conduza a mangueira até o local de nivelamento. É necessário tampar os
extremos da mangueira com os polegares.
3" passo - Inicie o nivelamento. A partir desse passo, o operador necessita de um auxiliar
para realizar a operação.
Determine um ponto de referência inicial numa parede ou numa escada bem fixada no
terreno.
Observagões
O ponto inicial deverá facilitar o atendimento as condições do projeto.
É necessário colocar este ponto a uma altura que facilite e execução do nivelamento, isto é,
cerca de um metro acima do piso de trabalho.
Marque, com um lápis ou giz, um traço horizontal no ponto determinado.

Para facilitar a identificação do traço de referência inicial, coloque um símbolo abaixo do


mesmo.
Coloque uma das pontas d a mangueira sobre o ponto inicial, segurada pelo ajudante,
mantendo fechado o orifício da mangueira.

Observa~ões:
A superfície da água deve estar bem próxima da marca.
Outro extremo da mangueira também permanece fechado pelo polegar do operador.
Conduza a outia ponta para um segundo local onde marcará o ponto de nível como no
primeiro.
Os locais dos pontos a serem marcados devem ser escolhidos previamente.
Quando os locais dos pontos estão muito afastados, colocam-se locais intermediários
provisórios em função do comprimento da mangueira.
Coloque a outra ponta sobre o local que esteja aproximado da altura do primeiro ponto de
referência.
Continue a manter os dois orifícios da mangueira fechados.
Destampe a ponta da mangueira e avise o auxiliar para fazer o mesmo no ponto inicial.
-
4" passo Execute o nivelamento.
Avise o ajudante para colocar o nível da superfície de água da mangueira, na mesma altura
do traço inicial (figura abaixo).

Acompanhe os movimentos do ajudante, suspendendo ou abaixando a ponta da mangueira.


Observação:
O movimento é necessário para que a água não extravase o tubo e entre em repouso, para
indicar o nível.
Marque o segundo ponto, riscando na parede, um traço com lápis ou giz, que esteja na
mesma altura da superfície da água na extremidade da mangueira.
Observações:
O segundo trago deve ser dado pelo operador quando o ajudante avisar que a superfície da
água, na outra extremidade da mangueira, coincide com o primeiro traço.
e Deve-se fazer a marcação de modo que seja fácil encontrar o traço.

Ponto
inicial
7
/ I1 I Segundo ponto
7
5" passo - Prossiga nas marcações, repetindo o 3" e o 4" passo, até completar o
nivelamento.
Observação
É necessário confirmar a precisão da operaqão, fechando os pontos nivelados, isto é,
conferindo se o último ponto está no mesmo nível que o primeiro. Caso não esteja, será preciso
refazer o trabalho para eliminar o erro.
24.PRUMO
É constituído de um corpo cilíndrico e metálico. Possui um orifício em seu centro de onde sai
um cordão (do mesmo diâmetro do orifício) o qual suporta uma noz (podendo ser metálica ou de
madeira). A noz desliza livremente pelo cordão.

24.1. Prumo de face

Existem dois tipos de formatos diferentes de prumos.

24.1 .I. Suas condições indispensáveis sáo:

O corpo deve ser cilíndrico e o orifício deve estar exatamente no centro do cilindro.
O peso deve ser o necessário para o trabalho e o local em que é empregado, com o
objetivo de que o ar não o faça oscilar em excesso.
A noz deve ter o comprimento de Imm maior que o diâmetro do corpo (cilindro), e seu
orifício deve ser igual ao o prumo (corpo) e estar precisamente na meta de seu
comprimento.
24.2.Prumo de centro
Também conhecido como prumo pião, seu corpo possui a forma de um cone.

Utilizado para determinar centro ou eixos, com ou sem a utilização de linhas.


Colocando o cordão do prumo em um ponto ou em uma linha determinada e fazendo o corpo
deslizar até o local desejado, transportando o ponto ou a linha, a ponta do prumo marcará ou indicará
o prumo exato.

Precau~ões
Mantê-lo sempre limpo.
Não deixa-lo em local onde possa cair ou romper o cordão.
Deve-se manter o cordão em bom estado.
25. VERIFICADOR DE ROSCAS
Usa-se para verificar roscas em todos os sistemas.
Em suas lâminas está gravado o número de fios por polegada ou o passo da rosca em
milímetros.

calibrador de roscas
(passo em milímetros)
O controle de qualidade é um sistema amplo e complexo e deve ser integrado na estrutura
geral da administração da empresa. Assim, todos, desde o presidente da empresa até o mais humilde
funcionário, são por ele responsáveis.
Seu principal objetivo é estabelecer, melhor e assegurar, sempre em nível econômico
compatível, a qualidade do produto acabado, adequando-o ás exigências do mercado consumidor.
Em todo o processo de fabricação há sempre variações de medidas.
Sendo impossível obter, durante a fabricação, peças com dimensões exatas, isto é, sem
nenhuma diferença entre a dimensão prevista e a conseguida na usinagem, torna- se necessário fixar
limites máximo e mínimo entre os quais deve estar compreendida a dimensão real. A diferença entre
as duas dimensões-limite fixadas constitui a tolerância.
Para facilidade de fabricação na mecânica, ou em qualquer ramo da indústria, adotou- se um
sistema de tolerâncias padronizado pelas normas ISO (Internacional Standard Organization), e
utilizando por todos os países que têm como unidade de comprimento o metro.
O sistema proporciona maior facilidade em projetos, pois permite a fabrica~ãode peGas em
série, e por diferentes fábricas, estabelecendo um campo de variação das dimensões, para que não
haja problemas na montagem ou substituição das peças (intercambialidade).

26.1. Denominações

-
D Dimensão nominal
É a medida ou a cota que vem marcada no desenho e corresponde a linha zero.

D máx = Dimensão máxima


É o valor máximo permitido na dimensão da tolerância.

D mín =Dimensão mínima


É o valor mínimo permitido na dimensão da peça. Ela fixa o limite inferior da tolerância

De = Dimensão efetiva (ou real)


É o valor real que se obtém medindo a peça. Sempre deve estar entre D rnáx e D rnín.

T = Tolerância
É a variação permitida na dimensão da peça. È a diferença entre as dimensões máxima e
- I
-
AS = Afastamento superior A

É a diferen~aentre D máx e D.

AI = Afastamento inferior
É a diferença entre D mín e D

Observação
Os afastamentos podem ser positivos ou negativos:
Positivos quando acima da linha zero;
Negativos quando abaixo da linha zero.

26.2. Cotagem no desenho

D máx = 20mm+ 0,2mm

D máx = 0,2mm
Dmín=D-Ai
D mín = 20mm -0,l
mm

D mín = 19,9mm
De = Dimensão efetiva = 20,15mm
T = D máx- Dmín
T = 20,2mm - 19,9mm
.Calibrador da Junção de Tubos
É um instrumento usado em operações de unir tubos, como recurso para se alcançar os
seguintes resultados:
Medir alinhamento e desalinhamento interno e externo de tubos;
Eliminar a maior causa de ruptura por soquetes de jungão;
e Medir espessura de paredes do tubo;
Medir abertura de juntas;
e Conferir chanfro na preparação final;
Medir tamanho do filete de solda;
Medir a altura da coroa da solda de topo.
Em nosso caso, vamos estudar um calibrador chamado Hi-Lo. Pronuncia-se Rái-Lou.
Hi-Lo é uma palavra de origem inglesa, composta de dois adjetivos:
high (pronuncia-se ráfl que quer dizer alto
e low (pronuncia-se /ou) que quer dizer baixo.
Hi-Lo refere-se, portanto, a grafia simplificada desses adjetivos e a extensão das medidas que
o instrumento executa (hi=alto; lo=baixo).

27.1. Calibrador de junção Hi-Lo


Observe o calibrador e suas partes componentes:
topo do calibrador

escala de espessura do
material em 1116mm

corpo do calibrador

fixador

escala de alinhamento
interno em 1132mm

p é do calibrador

escala do filete de solda

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SENAI DN. Desenho de tubulações industriais - Módulo 5 - Representação Gráfica. Por Antônio Guedes Pinto;
José W. G. de Souza; Celso Garagnani; José Joaquim da Costa. SENAI. Rio de Janeiro, 1980.

SENAI DN. Desenho de tubulações industriais - Módulo 8 - Fluxogramas e Planta de Locação. Por Antônio
Guedes Pinto; José W. G. de Souza; Celso Garagnani; José Joaquim da Costa. SENAI. Rio de Janeiro, 1980.

SENAI-SP. Caldeiraria e Estruturas Metálicas - Tecnologia de Caldeiraria. São Paulo,I 987.

SENAI-SP. Operador de processos químicos - Tubos, válvulas, conexões e acessórios. São Paulo.

SENAI-SP. Matemática, por Cláudio Cabrera et al. 2. ed. São Paulo, 1987.
(Caldeirariae Estruturas Metálicas - 1. ed. 1985)

SENAI-SP. Matemática básica I para mecânica - Área. São Paulo, 1981.

SENAI-SP. Matemática básica I para mecânica - Perímetro. São Paulo, 1981.

SENAI-SP. Matemática básica Ipara mecânica - Volume. São Paulo, 1981.

SENAI-SP. Iniciação ao desenho. Por Antonio Ferro et al. 2. ed. São Paulo, 1991.

SENAI-SP. Matemática básica 111para mecânica -Ângulos. São Paulo, 1983.

SENAI-SP. Matemática básica 111para mecânica - Figuras planas. São Paulo, 1983.

SENAI-SP. Matemática básica 111para mecânica - Razão e proporção. São Paulo, 1982.

SENAI-SP. Segurança na Operação de unjdades.deProcesso. 1999.

SENAI-SP. Metrologia. 2000,

SENAI-SP. Instalação de pia de cozinha e ligação ao esgoto. 2. ed. São Paulo, 1988. (Instalador de água, gás e
esgoto, 4 v.)

SENAI-SP. Desenho técnico mecânico, por Demétrio Kondrasovas et al. 2 ed. São Paulo. (Mecânica Geral, 3 v.)

SENAI-SP. Parede de meio-tijolo. São Paulo, 1991 (Série Metódica Ocupacional, Pedreiro 1 v.)

SENAI-SP. Parede de alvenaria mista, São Paulo, 1.991 (Série Metódica Ocupacional, Pedreiro 1 v.)

SENAI-SP. Ferramentas, por Benjamin Prizendt et al. São Paulo, 1992 (Mecânico de automóvel 1,l v.)

SENAI-SP. Ajustagem Mecânica. Por Benjamin Prizendt et al. São Paulo, 1992 (Mecânico de automóvel I, 1 v.)

SENAI-SP. Ciências Aplicadas -Aprendizagem Industrial. 2000.

SENAI-SP. Controle de medidas, por Beijamin Prizendt et al. 3 ed. São Paulo, 1999. 103p.

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