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Grande Doxologia

(cantada antes do início da Divina Liturgia)


(em pé)

1. Glória a ti que mostras a luz. Glória a Deus nas alturas e


paz na terra, para os homens a benevolência.
2. Louvamos-te, bendizemos-te, adoramos-te, glorificamos-te,
agradecemos-te, por tua grande glória.
3. Senhor Rei, Deus Celestial, Pai Onipotente, Senhor, Filho
Unigênito, Jesus Cristo e Espírito Santo.
4. Senhor Deus, Cordeiro de Deus, Filho do Pai, que tiras os
pecados do mundo, tem piedade de nós, tu que tiras os
pecados do mundo.
5. Aceita a nossa súplica, tu que estás sentado à direita do Pai
e tem piedade de nós.
6. Porque tu és o Único Santo; tu és o Único Senhor, Jesus
Cristo, na glória de Deus Pai. Amém.
7. Diariamente te bendigo, louvando o teu nome, para
sempre e pelos séculos dos séculos.
8. Dignifica-nos, Senhor, para que estejamos neste dia,
guardados e impecáveis.
9. Bendito és Senhor, Deus dos nossos pais; que o teu nome
seja louvado e glorificado para sempre. Amém.
10. Exerça-se, Senhor, sobre nós a tua misericórdia, segundo
esperamos em ti.
11. Bendito és Senhor, ensina-me os teus mandamentos.
(três vezes)
12. Tu foste, Senhor, o nosso refúgio de geração em geração.
Eu disse: Senhor, tem piedade de mim, cura a minha alma,
porque pequei perante ti.
13. Em ti, Senhor, me refugio. Ensina-me a fazer a tua
vontade, porque tu és o meu Deus.
14. Porque em ti está a fonte da vida e na tua luz vemos a luz.
15. Estende a tua misericórdia sobre os que te conhecem.

1
Santo Deus, Santo Poderoso, Santo Imortal, tem piedade
de nós. (três vezes)
16. Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.
17. Agora, sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
18. Santo Imortal, tem piedade de nós.
19. Santo Deus, Santo Poderoso, Santo Imortal, tem piedade
de nós.

a seguir canta-se um dos Tropários abaixo ou o Tropário da


Ressurreição, segundo o tom da semana, ou, ainda, o Tropário da
Festa

Tropários

Hoje se realizou a salvação do mundo. Louvemos Aquele que


ressuscitou do sepulcro, a essência de nossa vida. Porque pisou
a morte com a morte, dando-nos a vitória e a grande
misericórdia.

ou

Ó Senhor, ressuscitado do sepulcro, rompeste os grilhões do


inferno, eliminaste o poder da morte, salvando todos dos laços
do inimigo; e quando apareceste a teus discípulos, os enviaste
a evangelizar e, através deles, deste tua paz ao mundo, tu que
és o Único Bom.

durante a Grande Doxologia são feitas as seguintes súplicas:

Diácono: Tem piedade de nós, ó Deus, segundo a tua grande


misericórdia. Nós te imploramos: ouve-nos e tem piedade!

Sacerdote: Kyrie, eléison! (três vezes) – e assim a cada invocação

2
Diácono: Roguemos ainda pelo nosso Pai e Arcebispo
Metropolitano Damaskinos, e por todos os nossos irmãos em
Cristo.

Diácono:Roguemos ainda pelos bem-aventurados e saudosos


construtores desta santa igreja, e pelos nossos pais e irmãos
falecidos.

Diácono: Roguemos ainda pelos benfeitores, servidores e


cantores desta santa igreja, e pelo povo aqui reunido, esperando
de ti copiosa misericórdia.

Sacerdote: Porque tu és Deus Bom e Misericordioso e a ti


rendemos glória, Pai, Filho e Espírito Santo, agora, sempre e
pelos séculos dos séculos.

Diácono: Amém.
Completemos a nossa súplica matinal ao Senhor.

Sacerdote: Kyrie, eléison!

Diácono: Ampara-nos, salva-nos, tem piedade de nós e guarda-


nos, ó Deus, pela tua graça.

Sacerdote: Kyrie, eléison!

Diácono: Para que nosso dia seja todo perfeito, sagrado, pacífico
e sem pecado, supliquemos ao Senhor.

Sacerdote: Atende, ó Senhor. (e assim a cada súplica seguinte)

Diácono: Um anjo de paz, fiel guia, guarda das nossas almas e


dos nossos corpos, supliquemos ao Senhor.

3
O perdão e a remissão dos nossos pecados e
imperfeições, supliquemos ao Senhor.

Os bens proveitosos para as nossas almas e a paz para o


mundo, supliquemos ao Senhor.

Para que passemos o restante da nossa vida em paz e


penitência, supliquemos ao Senhor.

Que o fim da nossa vida seja cristão, livre de dores e


humilhações, pacífico e de boa defesa diante do tribunal temível
de Cristo, supliquemos ao Senhor.

Comemorando a Santíssima, Puríssima, Bendita e


Gloriosa Senhora Nossa, Mãe de Deus e sempre Virgem Maria,
com todos os Santos, encomendemo-nos mutuamente, uns aos
outros, e toda a nossa vida, a Cristo Deus.

Sacerdote: A ti, Senhor.


Porque tu és Deus clemente, compassivo e
misericordioso, a ti rendemos glória, Pai, Filho e Espírito Santo,
agora, sempre e pelos séculos dos séculos.

Diácono: Amém.

Sacerdote: A paz † esteja com todos vós.


Diácono: E com o teu espírito.
Inclinemos as nossas cabeças perante o Senhor.
Sacerdote: A ti, Senhor.
Ó Senhor Santo, tu que habitas nas alturas, olhas com
carinho para toda criatura e sabes todas as coisas; diante de ti
inclinamos nossas cabeças, e te rogamos, Santo dos Santos:
estende tua mão invisível, desde a tua santa morada, e abençoa a
todos nós; sendo Deus bom e misericordioso, perdoa todos os

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nossos pecados, voluntários e involuntários, concedendo-nos teus
dons terrenos e celestes.
Porque de ti procede a misericórdia e a nossa salvação,
ó Cristo, nosso Deus, e a ti rendemos glória, com o teu Pai
Eterno, e o teu Santíssimo, bom e vivificante Espírito, agora,
sempre e pelos séculos dos séculos.
Diácono: Amém.

Sacerdote: Pelas orações de nossos Santos Padres, ó Senhor


Jesus Cristo, nosso Deus, tem piedade de nós e salva-nos.
Diácono: Amém.

Ou, na presença do Arcebispo:


Sacerdote: Pelas orações de nosso Pai e Arcebispo
Metropolitano, ó Senhor Jesus Cristo, nosso Deus, tem piedade
de nós e salva-nos.
Diácono: Amém.

ao final da Grande Doxologia, enquanto se canta “Santo Deus,


Santo Poderoso, Santo Imortal...”, o Diácono se aproxima do
Sacerdote, e diz:
Diácono: É tempo de oficiar ao Senhor. Abençoa, Senhor.
o Sacerdote abençoa o Diácono, dizendo:

Sacerdote: Bendito seja † nosso Deus, perpetuamente, agora,


sempre e pelos séculos dos séculos.
Diácono: Amém. Roga por mim, Senhor.
Sacerdote: O Senhor dirija teus passos para toda boa obra.
Diácono: Lembra-te de mim, Senhor.
Sacerdote: De teu Diaconato lembre-se o Senhor Deus, no seu
Reino, em todo o tempo, agora, sempre e pelos séculos dos
séculos.
Diácono: Amém.

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o Sacerdote e o Diácono fazem três metânias. O Sacerdote
beija o altar e o Santo Evangelho, e faz, em voz baixa, a seguinte
invocação (que não é rezada do Domingo de Páscoa ao Domingo de
Pentecostes):
Sacerdote: Rei Celestial, Consolador, Espírito da Verdade,
presente em toda parte e ocupando todo lugar, tesouro de todo
bem e Doador da Vida: vem e habita em nós, purifica-nos de toda
mancha, e, por tua bondade, salva nossas almas.

em seguida recita, alternando com o Diácono, enquanto ambos


fazem tês metânias:

Sacerdote: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra, para os


homens a benevolência.
Diácono: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra, para os
homens a benevolência.
Sacerdote: Glória a Deus nas alturas, e paz na terra, para os
homens a benevolência.
Sacerdote: Senhor, abre os meus lábios, e minha boca anunciará
o teu louvor.
Diácono: Senhor, abre os meus lábios, e minha boca anunciará o
teu louvor.

o Diácono beija, então, o altar e a mão do Sacerdote, e, saindo


pela porta norte, coloca-se diante do ícone de Jesus Cristo

6
A DIVINA LITURGIA DE
SÃO BASÍLIO MAGNO

Liturgia dos Catecúmenos

o Diácono, segurando o orario (estola diaconal) com o dedos


polegar, indicador e médio separados dos dedos anelar e mínimo (como
para fazer o sinal da Cruz), canta:
Diácono: Abençoa, Senhor.

o Sacerdote, tomando nas mãos o Santo Evangelho, faz com o


mesmo o sinal da Cruz sobre o antimênsio, enquanto canta:

(em pé)

Sacerdote: Bendito seja o Reino do Pai, do Filho e do


Espírito Santo, agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Coro: Amém.

o Diácono canta, então, a Litania da Paz:

Litania da Paz

Diácono: Em paz, roguemos ao Senhor.


Coro: Tem piedade, Senhor. (e assim a cada rogo seguinte)

(sentados)

 Pela excelsa paz e a salvação das nossas almas, roguemos


ao Senhor.
 Pela paz do mundo inteiro, pela estabilidade das Santas
Igrejas de Deus e pela união de todos, roguemos ao Senhor.
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 Por esta Casa Santa e por aqueles que nela entram com fé,
devoção e temor a Deus, roguemos ao Senhor.
 Pelo nosso Pai e Arcebispo Metropolitano Damaskinos, pelo
venerável Presbitério e Diaconato em Cristo e por todo o
Clero e o povo, roguemos ao Senhor.
 Por este País, seu Governo e povo, roguemos ao Senhor.
 Por esta cidade, por toda cidade e país e por aqueles que os
habitam com fé, roguemos ao Senhor.
 Pela salubridade dos ares, pela abundância dos frutos da
terra e por tempos pacíficos, roguemos ao Senhor.
 Pelos viajantes por terra, mar e ar, pelos enfermos, aflitos,
cativos, e por sua salvação, roguemos ao Senhor.
 Para que sejamos livres de toda tribulação, ira, perigo e
necessidade, roguemos ao Senhor.
 Ampara-nos, salva-nos, tem piedade de nós, e guarda-nos,
ó Deus, pela tua graça.
 Comemorando a Santíssima, Puríssima, Bendita e
Gloriosa Senhora Nossa, Mãe de Deus e sempre Virgem
Maria, com todos os Santos, encomendemo-nos
mutuamente, uns aos outros, e toda a nossa vida, a Cristo
Deus.
Coro: A ti, Senhor.

enquanto o Diácono canta a Litania da Paz, o Sacerdote reza


em particular:

Sacerdote: Senhor nosso Deus, de poder indizível, glória


incomensurável, misericórdia infinita e amor inefável; tu, Senhor,
olha-nos, e a esta casa santa, com tua imensa compaixão, e
manifesta a nosso favor, e daqueles que se unem a nós em
oração, as riquezas de tua misericórdia e de tua bondade.
(em voz alta:) Porque a ti se deve toda glória, honra e adoração,
Pai, Filho e Espírito Santo, agora, sempre e pelos séculos do
séculos.

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Coro: Amém.

Primeira Antífona

Coro: Pelas intercessões da Mãe de Deus, ó Salvador, salva-


nos. (três vezes)

o Diácono, colocando-se diante do ícone da Mãe de Deus, canta


a Pequena Litania:

Pequena Litania

Diácono: Ainda e ainda em paz, roguemos ao Senhor.


Coro: Tem piedade, Senhor.
Diácono: Ampara-nos, salva-nos, tem piedade de nós, e
guarda-nos, ó Deus, pela tua graça.
Coro: Tem piedade, Senhor.
Diácono: Comemorando a Santíssima, Puríssima, Bendita e
Gloriosa Senhora Nossa, Mãe de Deus e sempre Virgem
Maria, com todos os Santos, encomendemo-nos mutuamente,
uns aos outros, e toda a nossa vida, a Cristo Deus.
Coro: A ti, Senhor.

durante a Pequena Litania o Sacerdote, em voz baixa, reza:

Sacerdote: Senhor nosso Deus, salva o teu povo e abençoa a tua


herança, conserva a plenitude da tua Igreja, santifica os que
amam o esplendor da tua casa; glorifica-os, como recompensa,
com o teu divino poder, e não nos abandones, a nós que em ti
depositamos nossa esperança.
(em voz alta:) Porque teu é o domínio, e teus são o Reino, o
poder e a glória, Pai, Filho e Espírito Santo, agora, sempre e
pelos séculos dos séculos.
Coro: Amém.
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Segunda Antífona

Coro: Salva-nos, ó Filho de Deus, que ressuscitaste dos


mortos. Cantamos-te: Aleluia! (duas vezes)

Antífonas segundo o Tempo Litúrgico à página...

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Agora,


sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Ó Verbo de Deus, Filho Unigênito, sempre Imortal, que,
para a nossa salvação, te dignaste encarnar da Santa Mãe de
Deus e sempre Virgem Maria. Fazendo-te homem
imutavelmente, tendo sido crucificado, ó Cristo Deus, pisaste a
morte com a morte; sendo um da Santíssima Trindade,
glorificado com o Pai e o Espírito Santo, salva-nos.

Pequena Litania

o Diácono, novamente diante do ícone de Cristo, canta, pela


segunda vez, a Pequena Litania

Diácono: Ainda e ainda em paz, roguemos ao Senhor.


Coro: Tem piedade, Senhor.
Diácono: Ampara-nos, salva-nos, tem piedade de nós, e
guarda-nos, ó Deus, pela tua graça.
Coro: Tem piedade, Senhor.
Diácono: Comemorando a Santíssima, Puríssima, Bendita e
Gloriosa Senhora Nossa, Mãe de Deus e sempre Virgem
Maria, com todos os Santos, encomendemo-nos mutuamente,
uns aos outros, e toda a nossa vida, a Cristo Deus.
Coro: A ti, Senhor.

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enquanto o Diácono canta a Pequena Litania, o Sacerdote reza
em particular:
Sacerdote: Ó tu, que nos concedeste a graça de, em harmonia, te
dirigir neste momento nossas orações em comum, e que
prometeste atender as petições de dois ou três que se reunissem
em teu nome, atende agora as súplicas de teus servos, como
melhor lhes convier, concedendo-nos o conhecimento de tua
verdade no tempo presente, e a vida eterna no tempo vindouro.

(em voz alta:) Porque tu és Deus Bom e Misericordioso e a ti


rendemos glória, Pai, Filho e Espírito Santo, agora, sempre
e pelos séculos dos séculos.
Coro: Amém.
(em pé)

Isodicon – Pequena Entrada


(Procissão do Evangelho)

o Coro canta o Tropário da Ressurreição ou da Festa

nesse momento o Sacerdote e o Diácono fazem três metânias


diante do altar. O Sacerdote toma o livro do Santo Evangelho, beijando-
o, e o entrega ao Diácono que, ao recebê-lo, beija a mão direita do
Sacerdote, elevando o Evangelho. Saem pela porta boreal do
santuário, precedidos pelos ceroferários e cruciferário. Diante da porta
real o Diácono se volta para o Sacerdote, e diz, em voz baixa:

Diácono: Roguemos ao Senhor. Kyrie, eléison!

o Sacerdote, também em voz baixa, abençoa, dizendo:

Sacerdote: Senhor nosso Deus, que instituíste legiões e milícias


de anjos e arcanjos nos Céus para a liturgia de tua glória, faz que
à nossa entrada se una a entrada de teus santos anjos, e que

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conosco concelebrem e glorifiquem tua bondade. Pois a ti se deve
toda glória, honra e adoração, Pai, Filho, e Espírito Santo,
agora, sempre, e pelos séculos dos séculos. Amém.

o Sacerdote beija o Santo Evangelho, enquanto o Diácono beija


sua mão. O Diácono, voltando-se novamente para a porta régia, canta:

Diácono: À sabedoria, ergamo-nos!

Sacerdote: Vinde, adoremos e prostremo-nos diante do


Cristo.
Salva-nos, ó Filho de Deus, que ressuscitaste dos mortos.
Cantamos -te: Aleluia.

se o Arcebispo estiver celebrando, canta-se:


Coro: Para muitos anos de vida, Senhor.

o Sacerdote e o Diácono entram pela porta régia

o Coro canta o Tropários da Ressurreição ou da Festa, do


Santo Padroeiro e o Condaquion do dia

Diácono: Roguemos ao Senhor.


Coro: Tem piedade, Senhor.

Sacerdote: Porque tu és Santo, ó Deus nosso, e a ti rendemos


glória, Pai, Filho e Espírito Santo, agora, sempre
Diácono: e pelos séculos dos séculos.
Coro: Amém.

Hino do Trissagion (três vezes Santo)


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Coro: Santo Deus, Santo Poderoso, Santo Imortal, tem
piedade de nós.
Sacerdote: Santo Deus, Santo Poderoso, Santo Imortal, tem
piedade de nós.
Coro: Santo Deus, Santo Poderoso, Santo Imortal, tem
piedade de nós.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, agora,
sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.
Santo Imortal, tem piedade de nós.

nas Missas presididas pelo Arcebispo, ver página 47

Diácono: Dínamis!
Coro: Santo Deus, Santo Poderoso, Santo Imortal, tem
piedade de nós.

enquanto é cantado o Hino do Trisagion o Sacerdote reza em


particular:
Sacerdote: Ó Deus Santo, tu que repousas nos santos e és
louvado pelos serafins, glorificado pelos querubins com o hino
três vezes santo, e adorado por todas as potestades celestes, que
trouxeste todas as coisas do nada para a existência, que criaste o
homem à tua imagem e semelhança e o adornaste com todos os
teus dons. Tu que concedes inteligência e sabedoria a quem as
pede, e que não desprezas o pecador, antes instituíste a penitência
para sua salvação; que a nós, teus humildes e indignos servos,
tornaste dignos de estar, neste momento, ante a glória de teu
santo altar, e te oferecer a adoração e glorificação devidas. Tu
mesmo, Senhor, aceita de nossos lábios, pecadores que somos, o
hino três vezes santo , e visita-nos em tua bondade. Perdoa toda
culpa, voluntária e involuntária, santifica nossas almas e nossos
corpos, e concede-nos te adorar em santidade por todos os dias
de nossa vida, pela intercessão da Santa Mãe de Deus e de todos
os santos, nos quais te comprazes desde o início dos tempos.

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continua-se, em voz baixa:

Diácono: Ordena Senhor.


Sacerdote (voltado para o Altar da Preparação):
Bendito o que vem em nome do Senhor.
Diácono: Abençoa, Senhor, a cátedra.
Sacerdote (voltado novamente para o altar): Bendito
és tu no trono de glória do teu Reino, repousando
sobre os querubins, perpetuamente, agora, sempre,
e pelos séculos dos séculos. Amém.

Epístola

(nas Missas pelos falecidos, Epístola à página ...)


(sentados)

o Diácono, na porta régia, voltado para os fiéis, canta:


Diácono: Estejamos atentos!
Leitor: lê o versículo (prokimenon) da Epistola do dia
Diácono: Com sabedoria!
Leitor: Leitura da Epístola de São ... aos...
Sacerdote: Estejamos atentos!
Leitor: lê a Epístola do dia
Sacerdote: A paz † esteja contigo, leitor.
Coro: Aleluia! Aleluia! Aleluia!

enquanto é lida a Epístola o Diácono, tendo pedido a bênção


do Sacerdote, incensa ao redor do altar, o Altar da Preparação, o
Sacerdote e auxiliares que estiverem no Santuário

durante a leitura da Epístola, o Sacerdote faz a seguinte oração


preparatória à leitura do Santo Evangelho:

Sacerdote: Senhor misericordioso, faz resplandecer em nossos


corações a puríssima luz de teu divino conhecimento; abre os

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olhos de nossa mente, para que compreendamos o anúncio de
teus ensinamentos evangélicos.Infunde em nós o temor a teus
benditos mandamentos, para que, vencendo todo desejo carnal,
nos conduzamos em uma senda espiritual, pensando e agindo
segundo tudo que te é agradável. Pois tu és a iluminação de
nossas almas e corpos, ó Cristo nosso Deus, e a ti rendemos
glória, e a teu Pai, e a teu santíssimo, bom e vivificante Espírito,
agora, sempre, e pelos séculos dos séculos. Amem.

Evangelho
(nas Missas pelos falecidos, Evangelho à página ...)

(em pé)

o Diácono toma nas mãos o livro do Santo Evangelho, se


coloca diante do Sacerdote, inclina a cabeça, e diz em voz baixa:
Diácono: Abençoa, Senhor, aquele que vai anunciar o Santo
Evangelho segundo o (apóstolo e) evangelista São...

Sacerdote (em voz baixa): Que Deus †, pela intercessão do santo,


glorioso e louvado (apóstolo e) evangelista São... te conceda a
palavra com poder, para proclamares o Santo Evangelho de seu
Bem Amado Filho, nosso Senhor Jesus Cristo.
Diácono (em voz baixa): Amém. Amém. Amém. Seja-me feito
segundo a tua palavra, Senhor.

Diácono(voltado para os fiéis): Levantemo-nos para ouvir, com


sabedoria, o Santo Evangelho!
Sacerdote: A paz † esteja com todos vós.
Coro: E com o teu espírito.
Sacerdote (ou Diácono): Leitura do Santo Evangelho, segundo
o Evangelista São...
Coro: Glória a ti, ó Senhor, glória a ti!
Diácono: Estejamos atentos.

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Sacerdote (ou Diácono): lê o Evangelho do dia

se for o Diácono a fazer a leitura, durante a mesma o Sacerdote


permanece na porta régia, de frente para os fiéis. Finda a leitura, o
Diácono leva o Santo Evangelho ao Sacerdote, que beija o mesmo,
enquanto o Diácono beija sua mão. O Sacerdote abençoa os fiéis com o
Santo Evangelho

Terminada a leitura:
Coro: Glória a ti, ó Senhor, glória a ti!
(sentados)

Nas missas precedidas pelo Arcebispo , o coro canta:


Coro: Para muitos anos de vida Senhor.

durante a leitura do Santo Evangelho, o Sacerdote faz a


seguinte oração pelos fiéis:
Sacerdote: Ó Deus que envolves a nossa humildade com a tua
piedade e misericórdia, que nos estabeleceste diante da
tua santa glória, a nós teus humildes, pecadores e
indignos servos para o serviço litúrgico do teu santo
altar, fortalece-nos para este ministério pelo poder do
teu Santo Espírito e concede-nos que, ao abrir os lábios,
encontremos sempre a expressão mais conveniente para
invocar a graça do teu Santo Espírito sobre os dons que
te serão oferecidos

ao final da leitura do Evangelho, o Sacerdote


encerra a oração, cantando:

Sacerdote (diante do altar): Para que sendo


sempre guardados pelo teu poder, a ti rendemos
glória, Pai, Filho e Espírito Santo, agora,
sempre, e pelos séculos dos séculos.
Coro: Amém.

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Liturgia dos Fiéis

Hino Querúbico (dos querubins)


(incensação do Santuário, Iconostácio, Clero e povo)

(em pé)

Coro: Nós que misticamente representamos os querubins e que


cantamos o hino três vezes santo à Trindade Vivificadora,
afastemos todo o mundanismo, a fim de acolhermos o Rei de
todos.

durante o cântico o Sacerdote reza em particular:

Sacerdote: Ninguém que seja subjugado pelos desejos e prazeres


carnais é digno de apresentar-se diante de ti, ou de se aproximar
de ti, e de te servir, ó Rei da glória, porque servir-te é algo
grandioso e temível mesmo para as potestades celestes. Mas, por
teu indizível e infinito amor, te fizeste homem sem alteração ou
mudança, e te fizeste nosso Sumo-Sacerdote, concedendo-nos o
ministério deste sacrifício litúrgico e incruento, como Senhor que
és de todas as coisas; pois somente tu, Senhor Deus nosso, tens
domínio sobre todas as coisas celestes e terrestres, tu que te
assentas sobre o trono dos querubins, que és o Senhor dos
Serafins e Rei do povo fiel. Somente tu és Santo e repousas nos
santos; por isso suplico a ti que és o Único Bom e pronto a ouvir:
olha para mim, teu servo inútil e pecador, e purifica minha alma e
meu coração da má consciência, e dignifica-me, revestido que sou
da graça do Sacerdócio, para apresentar-me diante deste teu
Santo altar, e consagrar teu Santo e Puríssimo Corpo, e teu
Precioso Sangue. De ti, pois, me aproximo, inclinando minha
cerviz, e te suplico: não desvies de mim tua face nem me excluas

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do número de teus servos, antes aceita que por mim, teu servo
pecador e indigno, te sejam oferecidos estes dons; pois és tu que
ofereces e és oferecido, que recebes e és distribuído, ó Cristo
nosso Deus, e a ti glorificamos, juntamente com teu Pai Eterno e
com teu Santíssimo, Bom e Vivificante Espírito, agora, sempre, e
pelos séculos dos séculos. Amém.

em seguida, o Sacerdote e o Diácono rezam três vezes,


alternadamente e em voz baixa, o Hino Querúbico, fazendo uma
metânia a cada vez:

Nós, que misticamente, representamos os querubins e que


cantamos o hino três vezes santo à Trindade vivificadora,
afastemos todo o mundanismo, a fim de acolhermos o Rei de
todos, escoltado invisivelmente pelas legiões angélicas. Aleluia!
Aleluia! Aleluia!

o Sacerdote incensa os quatros cantos do altar, o Altar da


Preparação, o Clero, o Iconostácio e os fiéis, rezando:

Salmo 50 (51)
Tem piedade de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga
as minhas tansgressões, segundo a multidão das tuas
misericórdias. Lava-me completamente da minha iniqüidade, e
purifica-me do meu pecado. Pois eu conheço as minhas
transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim. Contra
ti, contra ti somente, pequei, e fiz o que é mau diante dos teus
olhos; de sorte que és justificado em falares, e inculpável em
julgares. Eis que eu nasci em iniqüidade, e em pecado me
concedeu minha mãe. Eis que desejas que a verdade esteja no
íntimo; faze-me, pois, conhecer a sabedoria no secreto da minha
alma. Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei
mais alvo do que a neve. Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que
se regozijem os ossos que esmagaste. Esconde o teu rosto dos
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meus pecados, e apaga todas as minhas iniqüidades. Cria em
mim, ó Deus, um coração puro, e renova em mim um espírito reto.
Não me lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu
Santo Espírito. Restitui-me a alegria da tua salvação, e sustém-
me com um espírito voluntário. Então ensinarei aos
transgressores os teus caminhos, e pecadores se converterão a ti.
Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação,
e a minha língua cantará alegremente a tua justiça. Abre, Senhor,
os meus lábios, e a minha boca proclamará o teu louvor. Pois tu
não te comprazes em sacrifícios; se eu te oferecesse holocaustos,
tu não te deleitarias. O sacrifício aceitável a Deus é o espírito
quebrantado; ao coração quebrantado e contrito não
desprezarás, ó Deus.

aos domingos acrescenta-se o que segue:


Tendo visto a Ressurreição de Cristo, prostremo-nos ante
o Santo Senhor Jesus Cristo, o único sem pecado. Prostramo-nos
diante da tua Cruz, ó Cristo, Deus nosso; louvamos e
glorificamos a tua Santa Ressurreição.
Porque tu és o nosso Deus, a nenhum outro conhecemos, e
teu Nome invocamos. Fiéis, vinde todos, e glorifiquemos a
Santa Ressurreição de Cristo. Porque, pela Cruz, veio o júbilo a
todo o mundo. Bendigamos o Senhor em todo tempo e cantemos a
sua Ressurreição, porque, tendo padecido a Cruz por nós,
destruiu a morte com a morte.

(em pé)

Procissão das Oferendas – Grande Entrada

o Sacerdote, tendo nas mãos o cálice, e o Diácono, com o disco,


saem pela porta boreal, precedidos pelos ceroferários, cruciferário e
turiferário

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Diácono: De todos nós, lembre-se o Senhor Deus, no seu
Reino, em todo tempo, agora, sempre e pelos séculos dos
séculos.
Coro: Amém.
Sacerdote: De todos nós, lembre-se o Senhor Deus, no seu
Reino, em todo tempo, agora, sempre e pelos séculos dos
séculos.
Coro: Amém.
Diácono: De nosso Pai e Arcebispo Metropolitano Damaskinos,
lembre-se o Senhor Deus, no seu Reino, em todo tempo, agora,
sempre e pelos séculos dos séculos.
Coro: Amém.
Sacerdote: De nosso Pai e Arcebispo Metropolitano
Damaskinos, lembre-se o Senhor Deus, no seu Reino, em todo
tempo, agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Coro: Amém.

nas Missas presididas pelo Arcebispo, canta-se:


Diácono/Sacerdote: Da tua dignidade arquiepiscopal, lembre-
se o Senhor Deus, no Seu Reino, em todo tempo, agora,
sempre e pelos séculos dos séculos.

já junto ao Iconostácio, o Sacerdote volta-se para os fiéis e


canta:

Sacerdote: De nossos irmãos em Cristo, Sacerdotes e


Diáconos, dos paroquianos que rezam nesta santa igreja, de
todos que trabalham para o seu benefício, (e dos servos de Deus
NN) e de todos vós, lembra-se o Senhor Deus, no seu Reino
em todo tempo, agora sempre pelos séculos dos séculos.
Coro: Amém.
Sacerdote: Dos saudosos construtores desta santa igreja e de
todos os adormecidos em Cristo na esperança da ressurreição
para a vida eterna, (e dos servos de Deus NN, em sufrágio de suas
almas oferecemos estes dons preciosos: deles) lembre-se o Senhor
20
Deus, no seu Reino, em todo tempo, agora, sempre e pelos
séculos dos séculos.
Coro: Amém.
Escoltado invisivelmente pelas legiões angélicas. Aleluia!

nas Missas presididas pelo Arcebispo, canta-se:


Coro: Para muitos anos de vida, Senhor.

entrando o Sacerdote no Santuário, o Diácono, tendo a patena


(disco) nas mãos, diz:
Diácono: Do teu Sacerdócio lembre-se o Senhor Deus, no seu
Reino, em todo tempo, agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
ao que o Sacerdote, tendo nas mãos o cálice, responde:
Sacerdote: Do teu Diaconato lembre-se o Senhor Deus, no seu
Reino, em todo tempo, agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
o Sacerdote põe, então, sobre o altar o cálice e o disco,
recitando a parte final do Salmo 50, enquanto os incensa:
Sacerdote: Faze o bem a Sião, segundo a tua boa vontade;
edifica os muros de Jerusalém. Então te agradarás de sacrifícios
de justiça, dos holocaustos e das ofertas queimadas; então serão
oferecidos novilhos sobre o teu altar.
em seguida, antes de o Diácono sair para cantar a Litania,
entre o Sacerdote e ele se estabelece o seguinte diálogo:

Sacerdote: Lembra-te de mim, irmão concelebrante!


Diácono: Do teu Sacerdócio lembre-se o Senhor Deus, no seu
Reino, em todo tempo, agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Diácono: Roga por mim, Senhor!
Sacerdote: Que o Espírito Santo desça sobre ti, e a virtude do
Altíssimo te cubra com sua sombra.
Diácono: Para que o mesmo Espírito nos fortaleça no seu serviço
todos os dias de nossa vida.
Diácono: Lembra-te de mim, Senhor!

21
Sacerdote: Do teu Diaconato lembre-se o Senhor Deus, no seu
Reino, em todo tempo, agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Diácono: Amém.

o Diácono beija a mão do Sacerdote e se retira, então, para


cantar a Litania seguinte:

Litania
(sentados)

Diácono: Completemos a nossa súplica ao Senhor.


Coro: Tem piedade, Senhor. (e assim a cada súplica seguinte)
 Pelos Dons preciosos aqui postos, roguemos ao Senhor.
 Por esta casa santa e por aqueles que nela entram com fé,
devoção e temor a Deus, roguemos ao Senhor.
 Para que sejamos livres de toda tribulação, ira, perigo e
necessidade, roguemos ao Senhor.
 Ampara-nos, salva-nos, tem piedade de nós e guarda-nos,
ó Deus, pela tua graça.
 Para que nosso dia seja todo perfeito, sagrado, pacífico e
sem pecado, supliquemos ao Senhor.
Coro: Atende, ó Senhor. (e assim a cada súplica seguinte)
 Um anjo de paz, fiel guia, guarda das nossas almas e dos
nossos corpos, supliquemos ao Senhor.
 O perdão e a remissão dos nossos pecados e imperfeições,
supliquemos ao Senhor.
 Os bens proveitosos para as nossas almas e a paz para o
mundo, supliquemos ao Senhor.
 Para que passemos o restante da nossa vida em paz e
penitência, supliquemos ao Senhor.
 Que o fim da nossa vida seja cristão, livre de dores e
humilhações, pacífico e de boa defesa diante do tribunal
temível de Cristo, supliquemos ao Senhor.
 Comemorando a Santíssima, Puríssima, Bendita e
Gloriosa Senhora Nossa, Mãe de Deus e sempre Virgem
22
Maria, com todos os Santos, encomendemo-nos
mutuamente, uns aos outros, e toda a nossa vida, a Cristo
Deus.
Coro: A ti, Senhor.

durante a Litania o Sacerdote reza em particular:

Sacerdote: Senhor, nosso Deus, que nos criaste


fazendo-nos passar do nada à vida, que nos indicaste o
caminho da salvação e nos revelaste os mistérios
celestes, que nos consagraste para este ofício, pelo
poder do Espírito Santo, como ministros da tua nova
aliança e dispensadores dos teus santos mistérios,
acolhe-nos, pela grandeza da tua misericórdia, sempre
que nos aproximemos do teu santo altar, para que
sejamos dignos de te oferecer este sacrifício espiritual e
incruento pelos nossos pecados e pelos erros do teu
povo; aceitando-o no teu altar santo, celeste e
espiritual, concede-nos, em troca, a graça do teu
Espírito Santo.
Volve o olhar sobre nós, ó Deus; digna-te, Senhor,
aceitar este sacrifício como aceitaste os dons do justo
Abel, as ofertas de Noé, os holocaustos de Abraão, o
sacerdócio de Moisés e Aarão e os sacrifícios pacifícos
de Samuel.
Do mesmo modo que aceitaste este culto dos teus
Apóstolos, assim, pela tua infinita misericórdia, Senhor,
recebe estas oferendas das nossas mãos pecadoras, a
fim de que, julgados dignos de servir no teu santo altar,
sem incorrer em condenação, alcancemos a recompensa
de dispensadores fiéis e prudentes no dia temível da
justa retribuição.
(em voz alta): Pelas misericórdias do teu Filho Unigênito, com
o qual és bendito, com o teu Santíssimo, Bom e Vivificante
Espírito, agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
23
(em pé)
Coro: Amém.
Sacerdote: A paz † esteja com todos vós.
Coro: E com o teu espírito.
Diácono: Amemo-nos mutuamente, a fim de que, em
harmonia, professemos a fé.
Coro: No Pai, no Filho e no Espírito Santo, Trindade
Consubstancial e Indivisível.

o Sacerdote faz três metânias diante do altar e beija o cálice,


o disco, e ambos a uma vez, por sobre o véu que os cobre, dizendo em
voz baixa, a cada vez:
Sacerdote: Amo-te, Senhor, minha força. O Senhor
é meu firme apoio, meu refúgio e meu libertador.

Se houver mais de um Sacerdote no altar, se dão, neste


momento, o abraço da paz, dizendo:
Sacerdotes: Cristo conosco e entre nós: esteve, está e estará.

Diácono: Com sabedoria, estejamos atentos.

Profissão de Fé (Credo Niceno-Constantinopolitano)

Todos: Creio em Um Só Deus,/ Pai Onipotente,/ Criador do


céu e da terra,/ de todas as coisas/ visíveis e invisíveis./ E em
Um Só Senhor, Jesus Cristo,/ Filho Unigênito de Deus,/
nascido do Pai antes de todos os séculos:/ Luz de Luz,/ Deus
Verdadeiro de Deus Verdadeiro;/ gerado e não criado,/
consubstancial ao Pai,/ por quem tudo foi feito./ O qual, por
nós homens/ e para nossa salvação,/ desceu dos Céus / e se
encarnou pelo Espírito Santo/ na Virgem Maria/ e se fez
homem./ Por nós foi crucificado/ sob Pôncio Pilatos;/ padeceu
e foi sepultado./ E ressuscitou ao terceiro dia,/ segundo as
Escrituras,/ e subiu aos Céus/ e sentou-se à direita do Pai./ E
24
novamente virá com glória,/ para julgar os vivos e os mortos;/
e o seu reino não terá fim./ E no Espírito Santo,/ Senhor
Vivificante,/ que do Pai procede/ e que, com o Pai e o Filho,/
juntamente é adorado e glorificado,/ e que falou pelos
profetas./ E na Igreja,/ Una,/ Santa,/ Católica e Apostólica./
Professo um só Batismo,/ para remissão dos pecados./ Espero
a ressurreição dos mortos/ e a vida do século futuro./ Amém.

enquanto se recita o Credo, o Sacerdote agita o grande véu


sobre as oferendas, até a frase “e subiu aos Céus”, quando, então,
dobra- o e o coloca à direita do Cálice

Anáfora (Sacrifício Eucarístico)

Diácono: Estejamos devotamente em pé, ergamo-nos com


temor; estejamos atentos, para oferecer em paz a santa
oblação.
Coro: A misericórdia da paz, o sacrifício de louvor.

o Sacerdote, agitando o pequeno véu sobre os dons, e


fazendo, com ele, o sinal da cruz sobre os mesmos, canta, abençoando
os fiéis:
Sacerdote: A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor de
Deus Pai e a comunhão do Espírito Santo, † estejam com todos
vós.
Coro: E com o teu espírito.
Sacerdote (elevando as mãos): Tenhamos no alto os corações.
Coro: Já os temos no Senhor.
Sacerdote (voltado para o altar): Demos graças ao Senhor.
Coro: É digno e justo.

Sacerdote (em voz baixa): Ó Senhor, tu és o Soberano,


Deus e Pai Todo-Poderoso e digno de toda adoração! É
verdadeiramente digno, justo e conveniente que, pela grandeza da
tua santidade, te louvemos, te cantemos, te bendigamos, te
25
adoremos, te demos graças, te glorifiquemos, a ti que és, na
verdade, o Único Deus; e te oferecemos com um coração contrito
e um espírito humilhado, um culto espiritual, pois tu nos
concedeste a graça de conhecer a tua Verdade. E quem é capaz de
narrar o teu poder, de anunciar todo o louvor que te é devido, de
narrar, sempre e em todo o lugar, todas as tuas maravilhas, ó
Mestre de todas as coisas, Senhor dos Céus, da terra e de toda
criatura visível e invisível, que estás sentado num trono de glória,
que perscrutas os abismos, que és eterno, invisível,
incompreensível, indescritível, imutável, Pai de Nosso Senhor
Jesus Cristo, Deus Poderoso e Salvador, fundamento da nossa
esperança? Ele é a imagem da tua bondade, a tua imagem
perfeita, revelando-te tu nele mesmo, tu seu Pai; ele é a Palavra
Viva, o Deus Verdadeiro, a Sabedoria incriada, a vida, a
santidade, o poder, a luz verdadeira. Por ele nos foi enviado o
Espírito Santo, o Espírito da Verdade, o carisma da adoção, a
garantia externa da herança futura, as primícias dos bens
eternos, a força vivificante, a fonte da santificação; fortalecida
por ele, toda a criatura racional e espiritual te presta esta
doxologia eterna, pois todas as criaturas são tuas servas. A ti
louvam os Anjos, os Arcanjos, os Tronos, as Dominações, os
Principados, as Virtudes, as Potestades e os Querubins com olhos
inumeráveis; a ti rodeiam os Serafins, cada qual com seis asas:
duas delas lhes cobrem a face, duas os pés e com as outras duas
voam e clamam um para o outro em voz contínua, com
incessáveis hinos de louvor,

O diácono faz, com o asterisco, o sinal da cruz sobre o disco,


enquanto o Sacerdote canta:

Sacerdote: Cantando o hino do triunfo, clamando,


bradando e dizendo:

26
Coro: Santo, Santo, Santo é o Senhor de Sabaó: o Céu e a
terra estão cheios da tua glória. Hosana nas alturas! Bendito o
que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!

Sacerdote (em voz baixa): Com os bem-aventurados poderes


celestes, ó Soberano Misericordioso, também nós pecadores te
aclamamos dizendo: Tu és verdadeiramente Santo, Santíssimo e
não há medida para a grandeza da tua santidade; tu és digno de
veneração por todas as tuas obras e, por uma sentença favorável,
tudo fizeste por nós. Depois de teres formado o homem tomando-
o do lodo da terra e de o teres enaltecido, criando-o à tua
imagem, ó Deus, tu o colocaste no paraíso de delícias,
prometendo-lhe a vida imortal e a graça dos bens eternos no
cumprimento dos teus mandamentos.
Mas ele, seduzido pela serpente e morto pelas suas próprias
paixões, desobedeceu a ti, verdadeiro Deus que o havias criado;
com toda a justiça,ó Deus, o expulsaste do paraíso para o nosso
mundo e o fizeste voltar à terra de onde tinha sido tirado,
dispondo, porém, tudo para a sua salvação pela renascimento no
teu Cristo. Tu não repeliste para sempre a tua criatura, a qual
havias criado pela tua bondade e não esqueceste a obra das tuas
mãos, mas velaste por ela, pela tua infinita misericórdia. Tu nos
enviaste os profetas, tu fizeste maravilhas pelos teus santos que,
em todos os tempos, cumpriram a tua vontade; tu nos falaste pela
boca dos teus servos, os Profetas, para nos anunciares a salvação
futura; tu nos deste a lei para nos ajudar e estabeleceste os anjos
como nossos guardiães.
Quando chegou a plenitude dos tempos, tu nos falaste pelo
teu próprio Filho, por meio do qual criaste os séculos. Ele que é o
resplendor da tua glória, consubstancial a ti, mantendo na
unidade todas as coisas com a sua poderosa palavra, não creu
fosse uma usurpação equiparar-se a ti, Deus e Pai. Mas ainda
que Deus Eterno, ele apareceu sobre a terra e viveu na
companhia dos homens, se encarnou no seio da Virgem Santa,

27
esvaziou-se da glória exterior, tomando a forma de escravo,
assumindo em seu corpo a forma da nossa baixeza para nos
tornar conformes à imagem da sua glória.
Com efeito, logo que pelo homem o pecado entrou no
mundo e, pelo pecado, a morte, o teu Filho Unigênito, que está
em ti, Deus e Pai, tendo nascido de uma mulher, a Santa Mãe de
Deus e Sempre Virgem Maria, nascido sob a lei, quis aniquilar o
pecado em sua própria carne, para que os que estavam mortos
em Adão reencontrassem nele a vida.
Vivendo neste mundo, dando-nos preceitos salutares,
desviando-nos do erro da idolatria, o teu Cristo conduziu-nos ao
teu conhecimento, ó Verdadeiro Deus e Pai, depois de nos ter
resgatado para si mesmo como um povo numeroso, um
sacerdócio régio, uma nação santa. Depois de purificado na água
e santificado no Espírito Santo, entregou-se a si mesmo à morte
pela qual nós estávamos detidos, vendidos ao pecado. Tendo
descido pela Cruz aos infernos, a fim de que tudo se cumprisse
por ele mesmo, destruiu as garras da morte. Ressuscitando ao
terceiro dia e tendo aberto a toda a carne o caminho da
ressurreição dos mortos (pois não era possível que o Autor da
vida fosse dominado pela corrupção), ele tornou-se as primícias
daqueles que adormeceram, o primogênito dentre os mortos, a
fim de que seja o primeiro em tudo. Subindo aos Céus, sentou-se
à direita da tua grandeza no mais alto dos Céus, e virá para
retribuir a cada qual segundo as suas obras.
Ele nos deixou este memorial da sua paixão salutar, que nós
oferecemos segundo o seu mandamento. Ele, na hora em que se
entregava para voluntariamente sofrer a morte vivificante pela
vida do mundo, tomou o pão em suas mãos santas e imaculadas e,
tendo-o oferecido a ti, Deus Pai, deu graças, pronunciou as
palavras de bênção, o santifiou, o partiu e,

Memorial
28
Sacerdote: (em voz alta): Deu aos seus santos discípulos e
apóstolos dizendo:
Tomai e comei: isto é o meu corpo, que será partido por vós,
para a remissão dos pecados.
Coro: Amém.

Sacerdote (em voz baixa): Do mesmo modo tomou também a taça


do fruto da vinha, misturou-lhe água, deu graças,
consagrou-o e

(em voz alta): Deu aos seus santos discípulos e apóstolos


dizendo:
Bebei dele todos: isto é o meu sangue do novo testamento, que
será derramado por vós e por muitos, para a remissão dos
pecados.
Coro: Amém.

Sacerdote (em voz baixa): Fazei isto em memória de mim, pois


todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes
deste cálice, anunciareis a minha morte e
proclamareis a minha ressurreição. Celebrando, pois,
Senhor, o memorial dos sofrimentos salvíficos do
Cristo, teu Filho, da sua Cruz vivificante, da sua
sepultura durante três dias, da sua ressurreição dos
mortos, da sua ascensão ao Céu, do seu trono à tua
direita, ó Deus, da sua gloriosa e temível vinda,

o Sacerdote cruza os punhos e toma o disco com a mão direita,


e com a esquerda o cálice, eleva-os e faz com eles o sinal da cruz,
cantando:

Sacerdote: Os teus dons a ti oferecemos, em tudo e por tudo.

(ajoelhados ou em pé)
29
Epíclese
(Invocação do Espírito Santo)

“Transmutação”
(mudança da substância do pão e do vinho no Corpo e Sangue de Jesus
Cristo)

O Sacerdote, com a cabeça inclinada diante das oferendas, reza (em


voz alta) a oração da Epíclese:

Sacerdote: Por isso, Senhor Santíssimo, apesar de sermos


pecadores e teus indignos servos, a quem julgaste
dignos de servir ao teu santo altar, não pelos nossos
méritos, pois nada fizemos de bom sobre a terra,
mas pela piedade e misericórdia que tão
abundantemente derramaste sobre nós, nos
aproximamos do teu santo altar com confiança e,
oferecendo-te os mistérios do santo Corpo e Sangue
do teu Cristo, te pedimos e suplicamos, ó Santo dos
santos que, pela benevolência da tua bondade, o teu
Espírito Santo desça sobre nós e sobre os dons aqui
presentes para que os abençoe, os santifique e
ofereça.
Diácono: Abençoa, Senhor, o Santo Pão.
Sacerdote: E faz deste Pão † o precioso Corpo de nosso
Senhor, Deus e Salvador Jesus Cristo.
Todos: Amém.
Diácono: Abençoa, Senhor, o Santo Cálice.
Sacerdote: E do que está neste Cálice †, o precioso Sangue de
nosso Senhor, Deus e Salvador Jesus Cristo.
Todos: Amém.
Sacerdote: Que foi derramado pela vida do mundo.
Diácono: Abençoa, Senhor, ambos os dons.
30
Sacerdote: Transformando-os † pelo teu Espírito Santo.
Todos: Amém. Amém. Amém.
Coro: Nós te louvamos, nós te bendizemos, nós te
agradecemos, ó Senhor, e te invocamos, ó Deus nosso.

o Sacerdote continua, em voz baixa:

Sacerdote: A todos nós, que participamos no mesmo Pão e no


mesmo Cálice, Ele nos una na comunhão do único
Espírito e faça que nenhum entre nós participe indign-
amente no santo Corpo e Sangue do teu Cristo para seu
julgamento ou condenação, mas antes encontremos
piedade e graça com todos os santos que, desde o
nascer dos séculos, cumpriram a tua vontade: os
antepassados, os padres, os patriarcas, os profetas, os
apóstolos, os pregadores, os evangelistas, os mártires,
os confessores, os doutores e todo espírito justo falecido
na fé.

incensando os Santos Dons, o Sacerdote canta:


Especialmente pela Santíssima, Puríssima, Bendita e Gloriosa
Senhora Nossa, Mãe de Deus e sempre Virgem Maria.

(sentados)

o Sacerdote recebe a bandeja com o pão cortado (antidoron), o


abençoa e foz com a bandeja o sinal da cruz sobre o Corpo e o Sangue do
Senhor
Megalinário (Hino à Virgem)

Coro: Em ti, ó cheia de graça, alegra-se toda a criação: a


hierarquia dos anjos e o gênero humano. Ó templo
santificado, paraíso espiritual e orgulho das virgens,
no qual Deus encarnou-se, tornando-se criança,
31
sendo nosso Deus antes dos séculos. Porque fez de teu
seio trono e o teu ventre mais vasto que os céus. Em
ti, ó cheia de graça, alegra-se toda a criação e
glorifica-te.

Sacerdote (em voz baixa): Com São João Batista, profeta e


precursor, com os santos e gloriosos apóstolos, com
São...[N.N.] cuja memória hoje celebramos e com todos
os teus santos . Por suas preces, visita-nos ó Deus.
Pelos Falecidos
Lembra-te ainda de todos os que adormeceram na
esperança da ressurreição para a vida eterna.
(lembrar os nomes dos falecidos.)
Concede-lhe(s) o repouso onde resplandece a luz da tua
face!
Pelos Vivos
Nós te pedimos ainda: lembra-te, Senhor, da tua Igreja
santa, católica e apostólica, que se estende de um
extremo ao outro do mundo: concede-lhe a paz, pois a
edificaste com o precioso Sangue do teu Cristo.
Consolida também este templo até a consumação dos
séculos.
Lembra-te, Senhor, daqueles que te ofereceram estes
dons e de todos aqueles por quem e por intermédio de
quem eles ofereceram. Lembra-te, Senhor, de todos os
que trazem os frutos da terra e praticam o bem nas tuas
santas igrejas, e dos que se lembram dos pobres.
Recompensa-os com a tua abundante graça celeste: em
troca dos bens terrenos, dá-lhes os bens celestes e
concede-lhes, em lugar dos bens temporais, os bens
eternos no lugar dos bens transitórios, os que não
passam.

32
Lembra-te, Senhor, dos que se retiraram nos desertos,
nas montanhas, nas grutas e nas cavernas. Lembra-te,
Senhor, dos que vivem na virgindade, no jejum e na
ascese.
Lembra-te, Senhor, daqueles que nos guiam e
governam, dos que nos representam e nos defendem.
Confirma os bons em sua bondade e pela tua bondade,
transforma os maus em bons.
Lembra-te, Senhor, do povo aqui presente e dos
que, por motivos justos, estão ausentes; tem piedade
deles e de nós segundo a grandeza de tua misericórdia.
Cumula-os de tudo o que é bom; preserva-lhes o
matrimônio em paz e harmonia; instrui e educa os seus
filhos, guia a juventude, ampara os velhos, encoraja os
tímidos, congrega os dispersos, reconduz os transviados
e acolhe-os na tua Santa Igreja, católica e apóstolica;
liberta os que estão perturbados por espíritos impuros;
acompanha os que viajam por terra, mar e ar, defende
as viúvas, protege os órfãos, liberta os cativos, cura os
doentes.
Lembra-te, Senhor, dos que estão diante dos
tribunais, dos condenados a trabalhos forçados, dos
prisioneiros, dos exilados, assim como dos que se
encontram na aflição, necessidade ou desgraça e que
imploram a tua grande misericórdia.
Lembra-te, Senhor, dos que nos amam e dos que
nos odeiam, dos que nos pediram, apesar de nossa
indignidade, que rezássemos por eles: sobre todos
infunde a tua grande misericórdia e concede-lhes o que
estão pedindo para sua salvação. Lembra-te, Senhor, tu
mesmo, daqueles de quem não nos lembramos, ou por
ignorância, ou por esquecimento, ou pelo grande
número de nomes. Tu que conheces a idade e o nome de
cada um deles, tu que os conheces desde o ventre

33
materno, tu que és o amparo dos desprotegidos, a
esperança dos desesperados, a âncora dos náufragos, o
porto dos navegantes, o médico dos doentes: sê tudo
para todos.
Tu que conheces a cada um, bem como as suas
petições, as suas moradas e todas as suas necessidades.
Preserva, Senhor, esta cidade, todas as cidades e todo o
país da fome, da peste, dos terremotos, das enchentes,
do fogo, da espada, da invasão estrangeira e da guerra
civil.

Lembra-te ó Senhor, de todos os bispos Ortodoxos que


fielmente dispensam a palavra da verdade. Lembra-te
também, ó Senhor,segundo a grande extensão da tua
compaixão da minha indignidade; perdoa-me toda a
transgressão deliberada ou involuntária, e não retireis
destes dons aqui postos, por causa dos meus pecados,
qualquer graça do teu Espírito Santo.
Lembra-te, ó Senhor, dos sacerdotes, dos diáconos em
Cristo, e de todos os graus da hierarquia, para que nenhum
de nós que rodeamos o teu altar seja levado à confusão.
Visita-nos com a tua bondade, ó Senhor; mostra-te a
nós com a riqueza da tua compaixão. Dá-nos tempo
favorável e oportuno; manda à terra chuvas amenas para
que seja produtiva; na tua bondade abençoa o devido ciclo
das estações. Evita cismas na Igreja. Restringe a fúria das
nações; destoe rapidamente o engrossar da heresia pelo
poder do teu Espírito Santo. Recebe-nos a todos no teu
Reino, apresentando-nos como filhos da luz, filhos do dia;
concede-nos a tua paz e o teu amor, ó Senhor nosso Deus,
porque foste tu quem tudo nos deu.

34
(em voz alta:) Recorda-te, ó Senhor, primeiramente, de nosso
Pai e Arcebispo Metropolitano Damaskinos, e conserva-o para
as tuas Igrejas em paz, são e salvo, honrado e com vida longa,
a propagar com retidão a palavra da tua verdade.
Diácono: E daqueles que cada um dos presentes tem em sua
mente, e de todos e de todas.
Coro: Amém. (ou: De todos e de todas.)
Sacerdote: E concede-nos que a uma só voz e unidos de
coração, glorifiquemos e exaltemos o teu venerável e
majestoso nome, Pai, Filho e Espírito Santo, agora, sempre
e pelos séculos dos séculos.
Coro: Amém.

volta-se para os fiéis e os abençoa, cantando:


Sacerdote: As misericórdias do grande Deus e Salvador nosso
Jesus Cristo, † estejam com todos vós.
Coro: E com o teu espírito.

o Diácono canta a Litania seguinte

Litania dos Santos Dons

Diácono: Tendo comemorado todos os Santos, ainda e ainda,


em paz, roguemos ao Senhor.
Coro: Tem piedade, Senhor.
Diácono: Pelos venerados dons, já ofertados e santificados,
roguemos ao Senhor.
Coro: Tem piedade, Senhor.
Diácono: Para que nosso Deus misericordioso, que os recebeu
no seu santuário celestial, místico, como aroma de suavidade
espiritual, nos derrame a divina graça e o dom do Espírito
Santo, roguemos ao Senhor.
Coro: Tem piedade, Senhor.

35
Diácono: Suplicando a união da fé e a comunhão do Espírito
Santo, encomendemo-nos mutuamente, uns aos outros, e toda
a nossa vida, a Cristo Deus.
Coro: A ti, Senhor.

enquanto é cantada a Litania, o Sacerdote reza em particular:

Sacerdote: Ó nosso Deus, Deus de salvação, ensina-nos


a agradecer-te dignamente pelos benefícios que nos
proporcionaste no passado e que ainda nos
proporcionas. Deus nosso, que aceitaste estes dons,
purifica-nos de toda mancha do corpo e da alma;
ensina-nos a viver santamente no teu temor, a fim de
que, participando com o puro testemunho da nossa
consciência dos dons que foram santificados, possamos
ficar unidos ao Santo Corpo e Sangue do teu Cristo e,
após tê-los recebido dignamente, possamos ter Cristo
vivo em nossos corações, e tornar-nos templos do teu
Santo Espírito. Que nenhum de nós, ó nosso Deus, se
torne culpado perante estes temíveis e celestes mistérios
e não seja aniquilado na alma e no corpo por ter
comungado indignamente. Mas concede-nos o favor de,
até o nosso último suspiro, receber dignamente a porção
dos teus santos dons como viático para a vida eterna, e
como defesa aceitável perante o temível tribunal
do teu Cristo, de forma que, com todos os teus santos
que sempre foram do teu agrado, possamos
compartilhar dos teus eternos favores que tu, Senhor,
preparaste para os que te amam.

(em voz alta:) E dignifica-nos, ó Senhor, Deus Celestial, para


que ousadamente e sem condenação, te invoquemos Pai,
dizendo:
(em pé)

36
Oração Dominical (Pai Nosso)

Todos: Pai nosso que estais nos céus; santificado seja o vosso
Nome; venha a nós o vosso Reino; seja feita a vossa vontade,
assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai
hoje. Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a
quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
Sacerdote: Porque teu é o reino, o poder e a gloria, Pai,
Filho e Espírito Santo, agora, sempre e pelos séculos dos
séculos.
Coro: Amém.
Sacerdote: A paz † esteja com todos vós.
Coro: E com o teu espírito.
Diácono: Inclinemos as nossas cabeças perante o Senhor.
Coro: A ti, Senhor.
o Sacerdote reza a seguir:
Sacerdote: Soberano Senhor, Pai de misericórdia e Deus de
toda a consolação, abençoa aqueles que inclinam a
cabeça diante de ti: santifica-os, guarda-os, fortalece-
os, consolida-os, afasta-os de toda obra má, torna-os
aptos para toda a obra boa e torna-os dignos de
participar, sem condenação, destes teus imaculados e
vivificantes mistérios, para o perdão dos seus pecados
e comunhão do Espírito Santo.
(cantando:) Pela graça, pelas misericórdias, pela benevolência
do teu Filho Unigênito, com o qual és bendito, juntamente com
o teu Santíssimo, Bom e Vivificante Espírito, agora, sempre e
pelos séculos dos séculos.
Coro: Amém.
Sacerdote: Senhor Jesus Cristo, Deus nosso, olha-nos da tua
Santa Morada e do glorioso Trono do teu Reino, e vem para
nos santificar, tu que te assentas com o Pai nas alturas, e
igualmente estás invisivelmente conosco.Que, por tua
37
poderosa mão, nos seja concedida a graça de comungar o teu
puro Corpo e o teu precioso Sangue e, através de nós, a todo o
teu povo.

o Sacerdote, e o Diácono, em seu lugar, fazem três metânias, dizendo,


em voz baixa:
Sacerdote/Diácono: Ó Deus, tem piedade de mim, que sou
pecador! (duas vezes)
Eu te exalto, ó meu Rei e Deus!

Diácono: Estejamos atentos!

nesse momento o Sacerdote toma o Cordeiro com ambas as


mãos e faz com ele o sinal da Cruz sobre o disco, cantando:
Sacerdote: Os Santos Dons para os santos.
(sentados)

Diácono (em voz baixa): Parte, Senhor, o Santo Pão.


o Sacerdote parte o Sagrado Pão em quatros partes, enquanto
diz, em voz baixa:
Sacerdote: Parte- se e reparte-se o Cordeiro de Deus, o qual é
partido, mas não dividido; comido, mas não consumido,
santificando os que o recebem.
Diácono: Completa, Senhor, o Santo Cálice.
o Sacerdote toma a fração “IC” do Santo Pão, faz com ela
uma cruz sobre o Santo Cálice, e a deposita no mesmo, dizendo:
Sacerdote: A plenitude do Cálice , da Fé e do Espírito Santo.
Diácono: Abençoa, Senhor, a água quente.
Sacerdote: Bendito seja † o fervor dos teus Santos,
perpetuamente, agora, sempre, e pelos séculos dos séculos.
Diácono: Amém.
O Diácono derrama a água quente no Santo Cálice, em forma
de cruz, enquanto o Sacerdote diz:
Sacerdote: O fervor da fé , cheio do Espírito Santo.
Diácono: Amém.

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Coro: Um só é Santo, um só Senhor, Jesus Cristo, na glória
de Deus Pai. Amém.

Kinonikon (Hino da Comunhão)

Coro: Louvai o Senhor dos céus, louvai-o nas alturas. Aleluia!


Aleluia! Aleluia!

Comunhão do Clero

Homilia (quando prescrito)

Comunhão dos Fiéis


(em pé)

Oração Preparatória à Santa Comunhão

Todos: Creio, Senhor e confesso / que tu és, em verdade, /o


Cristo, Filho do Deus Vivo / que vieste ao mundo / para salvar
os pecadores, / dos quais sou eu o primeiro./ Creio também /
que este pão / é o teu puro e verdadeiro Corpo e este vinho é o
teu próprio e precioso Sangue. / Suplico-te, pois:/ tem piedade
de mim / e perdoa as minhas faltas/ voluntárias e
involuntárias, / cometidas por palavras e ação,/ com
conhecimento ou por ignorância / e dignifica-me para a
prática, / sem condenação,/ dos teus Puros Mistérios, / para a
remissão dos pecados /e a vida eterna./Amém.

Da tua Ceia Mística / aceita-me hoje / como participante,/ó Filho


de Deus, / pois não direi o teu segredo / aos teus inimigos,/ nem te

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darei o beijo como Judas, / mas confesso-me a ti / como o ladrão,
dizendo: / Lembra-te de mim, Senhor,/ no teu Reino.

Venho à Santa Comunhão;/ ó Criador,/ tu és o fogo/ que queima


os indignos;/ não me queimes por participar dela,/ mas purifica-
me/ de toda impureza do corpo e da alma.

Teme, ó ser humano,/ ao contemplar o Sangue Divino,/ pois ele é


a brasa que queima os indignos. / O Corpo Divino / me diviniza /
e me alimenta; / misticamente diviniza a alma e alimenta a mente.

Com teu amor / me vivificaste, ó Cristo/ e me transformaste/ com


tua divina Paixão. Queima os meus pecados / com a chama divina/
e dignifica tua presença com alegria, ó tu que és perfeito.

Como posso entrar,/ indigno que sou,/ no esplendor dos teus


santos? / Pois se me atrever a entrar, / as minhas vestes me
envergonham,/pois não são dignas do Esposo;/ serei expulso para
fora/ pelos teus anjos. / Por isso / purifica minha alma / do pecado
e das impurezas/ e salva-me,/ porque tu és bom e misericordioso.

Ó meu Deus Misericordioso,/ Senhor Jesus Cristo,/ que estes


Santos Dons não sejam para meu julgamento,/ por causa de minha
indignidade,/ mas sim para a purificação e a santificação da minha
alma e do meu corpo/ e para a garantia de vida eterna e do Reino
dos Céus;/ pois nada há melhor para mim que a união com o
Senhor,/ a esperança de minha salvação.

o Diácono recebe do Sacerdote o Santo Cálice, sai pela Porta


Régia e canta:

Diácono: Com temor a Deus, com fé e amor aproximai-vos


para receber a Santa Comunhão.

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Coro: O Senhor Deus manifestou-se entre nós. Bendito o que
vem em nome do Senhor.

Da tua Ceia Mística aceita-me hoje como participante, ó


Filho de Deus, pois não direi o teu segredo aos teus inimigos,
nem te darei o beijo como Judas, mas confesso-me a ti como o
ladrão dizendo: Lembra-te de mim, Senhor, no teu Reino.

a cada comungante o Sacerdote diz:


“O (a) servo(a) de Deus N recebe o Corpo e o Sangue de nosso
Senhor Jesus Cristo, para a remissão dos pecados e a vida eterna.
Amém.”

Ação de Graças após o Comunhão


(em particular)

Agradecemos-te, ó Senhor Misericordioso e Benfeitor de nossas


almas, porque, neste dia, te dignaste fazer-nos participantes dos
teus celestiais e imortais mistérios. Endireita o nosso caminho,
confirma-nos em teu temor, guarda a nossa vida, assegura os
nossos passos, pelas orações e súplicas da gloriosa Mãe de Deus
e sempre Virgem Maria e de todos os teus santos.

terminada a comunhão, o Sacerdote abençoa os fiéis com o


Sagrado Cálice, cantando:

Sacerdote: Salva, ó Deus, o teu povo e abençoa a tua


herança.

Coro: Vimos a luz verdadeira, recebemos o Espírito Celeste,


encontramos a fé justa, adorando a indivisível Trindade,
porque ela nos salvou.

41
nas principais Festas, no lugar de “Vimos a luz verdadeira...”,
canta-se o Tropário da Festa

o Sacerdote, já no altar, deposita no Santo Cálice as


partículas das comemorações da Mãe de Deus, dos Santos, dos
vivo e falecidos, que estão no Santo Disco (patena), dizendo:

Sacerdote: Purifica, Senhor, com teu precioso Sangue, os pecados


dos teus servos, aqui lembrados, pelas intercessões da
Mãe de Deus e de todos os Santos.

Em seguida incensa o Cálice e o Disco por três vezes,


dizendo, em voz baixa:

Sacerdote: Sê exaltado, ó Deus, sobre os céus, e a tua glória


sobre toda a terra.

entrega o Disco ao Diácono, que o leva ao Altar da


Preparação. O Sacerdote, por sua vez, tendo nas mãos o Cálice,
coloca-se na porta régia, voltado para os fiéis e os abençoa, cantando:

Sacerdote: Bendito † seja nosso Deus

Diácono: perpetuamente, agora, sempre e pelos séculos dos


séculos.
Coro: Amém.

o Sacerdote leva o Cálice ao Altar da Preparação

o Diácono, diante do ícone de Cristo, canta a Litania de Ação


de Graças

Litania de Ação de Graças


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Diácono: Tendo comungado os divinos, santos, puríssimos e
imortais, celestiais e vivificantes mistérios de Cristo, demos
condignamente graças ao Senhor.
- Ampara-nos, salva-nos, tem piedade de nós e guarda-nos, ó
Deus, pela tua graça.
- Para que nosso dia seja todo perfeito, sagrado, pacífico e sem
pecado, encomendemo-nos mutuamente, uns aos outros, e
toda a nossa vida, a Cristo Deus.
Coro: A ti, Senhor.

o Sacerdote dobra o antimênsio e faz o sinal da cruz sobre ele


com o Santo Evangelho, enquanto canta:

Sacerdote: Porque tu és a nossa santificação, a ti rendemos


glória, Pai, Filho e Espírito Santo, agora, sempre e pelos
séculos dos séculos.
Coro: Amém.

Trisagion Fúnebre, à página 48

Sacerdote: Retiremo-nos em paz.


Diácono: Roguemos ao Senhor.
Coro: Tem piedade, Senhor.

o Sacerdote, colocando-se diante do ícone de Cristo, reza com


os fiéis:

Oração diante do Ícone de Jesus Cristo*

Todos: Senhor, / tu que abençoas os que te bendizem / e


santificas os que confiam em ti, / salva o teu povo e abençoa a
tua herança./ Conserva a plenitude da tua Igreja, / santifica
aqueles que amam o esplendor da tua casa; / glorifica-os com

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o teu divino poder / e não abandones a nós que em ti
confiamos. / Dá a paz ao teu mundo, / às tuas Igrejas, / aos
Sacerdotes, / aos nossos governantes, / ao exército / e a todo o
teu povo. / Porque toda excelente dádiva e dom perfeito / vêm
do alto, / procedente de ti, / ó Pai das luzes / e a ti rendemos
glória, / graças e adoração, / Pai, / Filho / e Espírito Santo, /
agora, / sempre / e pelos séculos dos séculos.

Coro: Amém.
Bendito seja o nome do Senhor, desde agora e para
sempre. (três vezes)

*na festa de São Basílio Magno (1º de janeiro)substitui-se


a oração anterior pela que segue:

Todos: Ó Cristo nosso Deus,/ aceita este sacrifício vivo e


incruento,/ sacrifício digno de louvor e adoração,/
daqueles que te invocam de todo o coração,/ ó Filho e
Cordeiro de Deus/ que tiras o pecado do mundo,/
inocente Cordeiro sem mancha ou pecado/, sacrifícado
voluntariamente por nós,/ o qual é partido,/ porém não
dividido/ e jamais consumido,/ santificando os que dele
participam./ Tu, Senhor,/ que em memória de tua
Paixão/ e de tua Ressurreição ao terceiro dia,/ nos
fizeste partícipes dos temíveis,/ celestiais/ e inenarráveis
mistérios/ de teu corpo e teu sangue,/ guarda em
santidade a nós teus servos,/ a nossos governantes/ e a
todo o povo aqui presente/ e concede-nos/ proclamar
tua providência/ em todo tempo e lugar,/ para que,/
iluminados por ti,/ nos comportemos em tudo/ segundo
a tua santa vontade/ e assim sejamos dignos/ de estar à
tua direita/ quando vieres julgar os vivos e os mortos./
Salva nossos irmãos no desterro;/ visita os enfermos;/
socorre os que sofrem;/ concede o descanso/ às almas
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dos adormecidos/ na esperança da ressurreição/ para a
vida eterna,/ onde resplandece/ a luz do teu rosto./
Ouve a todos/ que imploram teu socorro,/ porque tu
operas toda boa obra./ A ti, pois,/ rendemos glória,/
juntamente com teu Pai Eterno/ e com teu Santíssimo
Espírito,/ bom e vivificante,/ agora,/ sempre/ e pelos
séculos dos séculos./

Coro: Amém.

O Sacerdote reza em voz baixa:


Sacerdote:O Sacramento da tua Providência, ó Cristo nosso
Deus, foi realizado e consumado, tanto quanto estava no nosso
poder; porque celebramos o memorial da tua morte; vimos tua
ressurreição; tornamo-nos plenos da tua vida imortal,
desfrutamos de tua inexaurível graça. Apraza-te, ó Cristo,
conceder-nos, tudo isto também na vida eterna; pela graça do teu
Eterno Pai e do teu santo bom e vivificante Espírito, agora,
sempre e pelos séculos dos séculos. Amém.

Bênção Final

Diácono: Roguemos ao Senhor.


Coro: Tem piedade, Senhor.

o Sacerdote abençoa os fiéis, dizendo:


Sacerdote: A benção † e a misericórdia do Senhor desçam
sobre vós, pela graça divina e benevolência, perpetuamente,
agora, sempre e pelos séculos dos séculos.
Coro: Amém.

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Apolisis (Encerramento)

Sacerdote: Glória a ti, ó Cristo Deus, esperança nossa,


glória a ti. Ó Cristo, nosso Deus Verdadeiro, (que ressuscitaste
dos mortos).
Pelas intercessões da tua Puríssima e Santa Mãe, pelo poder
da Santa e Vivificante Cruz, pela assistência das veneráveis
potências celestiais, pelas súplicas do grande e venerado
profeta e precursor São João Batista; dos santos, gloriosos e
louvados Apóstolos; dos vitoriosos mártires; de nossos
piedosos e teóforos Padres; de nosso pai São Basílio Magno,
Arcebispo de Cesaréia da Capadócia, autor desta liturgia; de
São N, padroeiro desta Igreja; de São N, cuja festa hoje
celebramos; dos santos e justos avós de Cristo Deus, Joaquim
e Ana, e de todos os Santos, tem piedade de nós e salva-nos,
pois tu és bondoso e misericordioso.
Coro: Amém.

Sacerdote: Que a Santíssima Trindade † proteja a todos vós.

Pelas orações de nossos Santos Padres, ó Senhor


Jesus Cristo, Nosso Deus, tem piedade de nós e salva-nos.

Coro: Amém.

na presença do Arcebispo, canta-se:


Coro: Salva, ó Senhor, Nosso Pai e Arcebispo Metropolitano,
para muitos anos; para muitos anos; para muitos anos de
vida.
Sacerdote: Pelas orações de nosso Pai e Arcebispo
Metropolitano, ó Senhor Jesus Cristo, nosso Deus, tem
piedade de nós e salva-nos.
Coro: Amém.
46
nas Missas presididas por um Arcebispo ou Bispo:

Arcebispo: Ó Senhor Deus, volta-te, olha do alto do céu, vê e


visita esta videira que a tua destra plantou. (três vezes)
Coro: Para muitos anos de vida, Senhor. (a cada uma das três
vezes)
Diácono: Dínamis!
Diácono: Os piedosos, salva, ó Senhor.
Clero: Os piedosos, salva, ó Senhor.
Diácono: Os piedosos, salva, ó Senhor.
Coro: Os piedosos, salva, ó Senhor.
Diácono: E ouve-nos.
Coro: E ouve-nos.

Fimi (para Arcebispos)


Sacerdote: Damaskinos, eminentíssimo, reverendíssimo
Metropolita da grande cidade de São Paulo; pela graça de Deus,
Primaz e Exarca do Brasil; nosso Pai e Arcebispo, para muitos
anos de vida.
Coro: Para muitos anos de vida, Senhor!

Trisagion Fúnebre

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Coro: Junto com os Santos recreia, ó Cristo, a alma do teu
servo, onde não haverá dor, nem tristeza, nem lamentação,
mas vida eterna.
Diácono: tem piedade de nós, ó Deus, segundo a tua grande
misericórdia, nós te imploramos: Ouve-nos e tem piedade!
Coro: Tem piedade, Senhor.
Diácono: Roguemos ainda pelo descanso da alma do falecido
servo de Deus N, que se lhe perdoe toda culpa, quer
voluntária, quer involuntária. Que o Senhor Deus ponha sua
alma onde descansam os justos. A misericórdia divina, o Reino
dos Céus e a remissão dos seus pecados, peçamos a Cristo, Rei
Imortal e Deus nosso. Roguemos ao Senhor.
Coro: Tem piedade, Senhor.
Sacerdote: Deus dos espíritos e dos corpos, tu que pisaste a
morte, debelaste o demônio e que doaste a vida ao teu mundo;
concede agora, ó Senhor, o descanso à alma do teu falecido
servo N, num lugar luminoso, verdejante e confortável, onde
não existe dor, nem tristeza, nem lamentação. Perdoa-lhe, ó
Deus bom e misericordioso, todo pecado cometido por
pensamento, palavra e ação; porque não há ser humano que
não peque: tu, na verdade, és o Único sem pecado, a tua
justiça é a justiça pelos séculos e a tua palavra é a verdade.

Diácono: Roguemos ao Senhor.


Coro: Tem piedade, Senhor.
Sacerdote: Porque tu és a Ressurreição, a vida e o descanso
do teu adormecido servo, ó Cristo, nosso Deus, a ti rendemos
glória, com o teu Pai Eterno e o teu Santíssimo, Bom e
Vivificante Espírito, agora sempre e pelos séculos dos séculos.
Coro: Amém.
Sacerdote: Glória a ti, Ó Cristo, esperança nossa, glória a ti. Ó
Cristo, nosso verdadeiro Deus, que tens o poder da vida e da
morte, pelas intercessões da tua Puríssima Santa Mãe, dos
excelsos Santos e elogiados Apóstolos, de nossos piedosos e

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teóforos Padres, e de todos os Santos, põe a alma de teu
adormecido servo N nos tabernáculos eternos, recreia-a no
seio dos justos, e tem piedade de nós, porque tu és bondoso e
misericordioso.
Coro: Amém.
Sacerdote: Seja a sua memória eterna. (três vezes)
Coro: Seja a sua memória eterna. (três vezes)
Sacerdote: Pelas orações de nossos Santos Padres, ó Senhor
Jesus Cristo, nosso Deus, tem piedade de nós e salva-nos.
Coro: Amém.

*Nas missas presididas pelo Arcebispo, encerra-se:


Sacerdote: Pelas orações de nosso Pai e Arcebispo
Metropolitano, ó Senhor Jesus Cristo, nosso Deus, tem
piedade de nós e salva-nos.
Coro: Amém.

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