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Souvernirs? Ei, por acaso ela acha que estou indo para um passeio
turístico?
Bem, tanto faz. Essa provavelmente era forma dela de garantir o meu
retorno.
Talvez o motivo de quererem por as mãos em Helan seja por causa dessa
intriga entre eles.
— Bem, você não é um cara imaturo e ainda por cima tem nos ajudado
muito nessa viagem, por isso temos uma boa impressão sua. Isso não é
uma coisa que possa ser dita em voz alta, então chegue mais perto.
— Nem todo mundo decidiu ainda, mas o consenso até agora é que iremos
nos juntar a companhia GAP, sem sombra de dúvidas.
— Oho?
Não creio que eles escolheriam algo que fosse contra seus próprios
interesses e, mais importante, durante a jornada, embora tenhamos
passado pouco tempo juntos, percebi que esse grupo era extremamente
capaz. Ainda assim, decidiram, ou ao menos planejam, se juntar a
companhia GAP.
◇◇◇
Minha intenção ao chegar na capital era visitar o Rail, mas agora que
penso nisso, eu não tinha uma forma de entrar em contato com ele. Até
onde sabia, esse cara parecia ser alguém importante, portanto fiquei
preocupado de não conseguir encontrá-lo ao chegar de maneira súbita.
— Sem chance.
— Nah, deixa pra lá. Mas me diga o que vocês planejam estocar?
O plano era nos separar depois que chegássemos à capital, mas já que me
convidaram decidir ir junto.
Apesar de que terem dito que a companhia sofrido com ataques por parte
da nobreza, o sentimento que tive foi que estavam indo um pouco longe
demais na segurança. No entanto, considerando a expressão séria do
pessoal responsável pela revista, pode ser que talvez eles não estivessem
exagerando. No final, armas e quaisquer outros objetos que não fossem
necessários para negociação foram todos tomados.
Isso tudo tinha sido bem assustador. Pelo visto, o dono da companhia
provavelmente deve ter passado por maus bocados.
Conseguindo entrar, dei uma boa olhada na torre à minha frente,
enquanto os mercadores estocavam, e me perguntei se o chefe de tudo
isso estaria dentro daquela construção.
Foi então que isso aconteceu comigo do nada — subitamente o meu corpo
foi levantado do chão com meu pescoço sendo apertado. Quando me virei,
achei um homem enorme, com mais de dois metros, agarrando o
colarinho da minha camisa.
Já que você veio me agarrado assim do nada, vamos dizer que com isso
estamos quites.
Mas então, antes que pudesse notar, dez homens armados já haviam me
cercado.
O grupo que estava comigo foi capturado por acharem que eles eram
cúmplices.
— É verdade que eu não sou, mas eles não têm nada a ver com isso, então
os deixem ir! Eles só me convidaram para vir com toda boa intenção.
Eu não vim aqui com qualquer intenção de brigar! Como é que as coisas
foram acabar assim!?
Mas no instante em que achei que não tinha escolha senão começar a
revidar, uma palma sonora foi ouvida do outro lado do grupo de guardas.
— Já é o suficiente.
— Entendido.
O homem chamado Nunu era o cara com mais de dois metros que me
agarrou pelo colarinho agora há pouco.
— ...Claro.
Fui levado para uma sala no subsolo e, depois de entrar, a porta foi
trancada atrás de mim.
— Apropriadamente, é...?
— Comecemos pelas apresentações. Acredito que seu amigo entre os
comerciantes pode já ter lhe informado, mas sou o número dois na
companhia, Tristana é o meu nome. Muito prazer.
— Mm? Hou? Certo, tudo bem. Não sei o que está planejando, mas... saiba
que por causa disso já não tenho mais a intenção de simplesmente deixa-
lo partir.
— Aquele grupo de comerciantes é bem conhecido por aqui. Eles não são
nossos inimigos, mas no seu caso é diferente. Você se parece com um
nobre, então me diga, veio aqui em nome de quem?
— Todo mundo diz que me pareço com um nobre. A verdade é que vim
aqui por minha própria vontade.
O seu tom de voz não mudou nem um pouco, mas a atmosfera ao redor
estava ficando cada vez mais sufocante. Por acaso ele desconfiava que o
meu objetivo seria assassinar o líder no momento em que o encontrasse?
O clima não estava um pouco tenso demais apesar de que ainda preciso
ver o chefe de tudo aqui?
— Apenas quero perguntar porque ele quer tanto assim ser o lorde do
território Helan.
— Agora tenho mais motivos ainda para não deixa-lo ir embora. Nuno, o
que você acha? — Tristana pediu a opinião do cara que até agora estava
apenas parado na frente da porta.
— Para ser honesto, tenho a mesma opinião, mas porque você pensa
assim?
Tudo indicava que eles estavam tentando decidir como lidar comigo.
Como falaram algo sobre assassinos, só posso imaginar que passaram por
todo tipo de problema até hoje. Talvez seja apenas natural que estivessem
em alerta quanto a mim.
A lealdade desses dois é louvável. Por acaso o chefe tem uma poderosa
força unificadora de algum tipo?
— Vejo que vocês gostam muito do chefe. Sinto que quero me encontrar
com ele ainda mais.