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Capítulo 112

Decidi parti em uma jornada carregando poucas coisas comigo, incluindo


a espada feita com as escamas do dragão da vida. No instante em que
coloquei o pé para fora, Eli veio trazendo uma lista de souvenirs que
precisava trazer para ela.

Souvernirs? Ei, por acaso ela acha que estou indo para um passeio
turístico?

Bem, tanto faz. Essa provavelmente era forma dela de garantir o meu
retorno.

Viajar sozinho era complicado, especialmente para alguém que não


conhecia a estrada, juntei-me a um grupo de dez mercadores que estavam
de partida. Sendo capaz de manejar uma espada e usar magia, fiquei com
à função de escolta do grupo.

— Sua aparência é a de um nobre e sua espada é realmente boa, mas ainda


assim você é apenas um plebeu?

— Todo mundo diz isso.

Durante a viagem, os mercadores sempre traziam esse assunto de volta.


Além dessa, outra pergunta que sempre se repetia era por que eu estava
indo para a capital.

— Quero me encontrar com alguns conhecidos. — E eu sempre dava essa


resposta meia-boca, embora não fazia ideai se éramos conhecidos ou não.
Para ser honesto, ainda não estava claro para mim o que fazer depois de
chegar até lá, mas tive a impressão de que tudo ficaria claro depois que
me encontrasse com eles.

Outro tópico que conversávamos muito era sobre os monstros e bandidos


que apareciam no caminho. De fato, encontramos um monte de monstros
e, cada uma das vezes, eu acabava com todos sem problemas, o que
impressionou o grupo.
— Nós poderíamos te apresentar recomendar para tantos serviços bons se
você fosse um caçador de monstros...

Aparentemente, a razão de insistirem tanto sobre o meu objetivo na


capital era para tentar me recrutar caso estivesse indo em busca de um
emprego.

Nossa jornada continuou seguindo tranquila enquanto nosso


relacionamento ia crescendo dia após dia até que decidi perguntá-los uma
coisa. Para bem ser sincero, saber de coisas novas tem me causado um
pouco de medo recentemente, só que a razão por trás de toda essa jornada
era exatamente sobre isso, portanto perguntar foi minha única escolha.

— Por acaso a Companhia GAP e a Família Dartanel são muito famosas na


capital?

Eu comecei escolhendo algo que eles supostamente deveriam ter algum


conhecimento. Como mercadores, seria estranho se não soubessem nada
pelos menos sobre a companhia GAP.

— Mas é claro! A família Dartanel tem sido o núcleo das operações


econômicas da capital por tanto tempo que estão em uma altura
inimaginável para gente simples mascates como nós. Já a companhia GAP
é um grupo que começou agora, mas que já vem se destacando e inclusive
temos tidos bons negócios com eles nesses últimos tempos. Por causa da
velocidade com que vem crescendo, a relação deles tem sido que nem de
cães e gatos.

— Que nem cães e gatos, heim...

Talvez o motivo de quererem por as mãos em Helan seja por causa dessa
intriga entre eles.

— Estamos fazendo negócio com ambos, sabe? Então, caso o


relacionamento entre eles piore ainda mais, talvez tenhamos que cortar
laços com um. Parece que está havendo alguma disputa sobre o território
Helan e, para mim, quanto mais rápido isso for resolvido, melhor.
Aparentemente, a questão sobre Helan não era um tópico raro entre os
comerciantes já que, durante a viagem, foram muitas às vezes em que
ouvi esse nome se repetir. Com isso percebi que informações políticas
também eram vitais quando se segue o ramo dos negócios.

— Ei, desculpa perguntar enquanto vocês estão preocupados com o


assunto, mas, de forma realista, que lado pensa em seguir?

Seria a família Dartanel ou a companhia GAP?

— Bem, você não é um cara imaturo e ainda por cima tem nos ajudado
muito nessa viagem, por isso temos uma boa impressão sua. Isso não é
uma coisa que possa ser dita em voz alta, então chegue mais perto.

Aproximei a minha orelha do mercador com que me tornei mais próximo


durante a viagem.

— Nem todo mundo decidiu ainda, mas o consenso até agora é que iremos
nos juntar a companhia GAP, sem sombra de dúvidas.

— Oho?

Sem sombra de dúvidas, heim? Estão me dizendo que vão escolher um


novato ao invés de uma família tradicional e de longo histórico?

Não creio que eles escolheriam algo que fosse contra seus próprios
interesses e, mais importante, durante a jornada, embora tenhamos
passado pouco tempo juntos, percebi que esse grupo era extremamente
capaz. Ainda assim, decidiram, ou ao menos planejam, se juntar a
companhia GAP.

Será que a companhia pensa em usar o território Helan como símbolo


para mostrar a todos sua intenção de tomar a hegemonia da família
Dartanel? É bem provável.

◇◇◇
Minha intenção ao chegar na capital era visitar o Rail, mas agora que
penso nisso, eu não tinha uma forma de entrar em contato com ele. Até
onde sabia, esse cara parecia ser alguém importante, portanto fiquei
preocupado de não conseguir encontrá-lo ao chegar de maneira súbita.

Para piorar a situação, agora essa questão da companhia GAP acabou


surgindo. Eu sentia que precisava me encontrar com o líder dessa
companhia e perguntar algumas coisas, como qual o interesse dele no
território Helan. Esse objetivo era ao menos mais realista do que tentar se
encontrar com o príncipe pessoalmente.

— Você acha que eu conseguiria me encontrar com o líder da família


Dartanel ou da companhia GAP?

— Sem chance.

Então é um objetivo menos realista do que pensei, heim?

— A família Dartanel jamais se reúne com plebeus no geral. Além disso,


por causa de uma série de incidentes com os nobres, a companhia GAP
montou um exército tão grande que você até duvidaria que se tratasse
apenas de uma firma. Mais ainda, o líder nunca se mostrou em público,
sendo o número dois da companhia responsável por todas as aparições.

Credo, um nobre que vive em um mundo totalmente diferente e um líder


que nunca deu as caras. Começo achar que procurar pelo Rail seja a
coisa mais fácil e segura no momento.

— De qualquer forma, estamos indo na companhia fazer um acordo e


estocar produtos. Você tem conhecidos nela? Se sim, essa é uma boa
oportunidade para ir se encontrar com eles.

— Nah, deixa pra lá. Mas me diga o que vocês planejam estocar?

— Eh? Bem... já que é a companhia GAP só pode ser medicamentos.


Afinal, foi com isso que eles cresceram tanto.
Medicamentos... assim disseram enquanto olhavam para mim com
expressões incrédulas. Então a companhia GAP significa medicamentos e
isso era uma questão óbvia para a população deste país.

Penso desculpas por ser um cara ignorante que nunca precisou de


qualquer remédio.

Nossa jornada prosseguiu e continuei juntando “conhecimentos gerais” e


outras informações sobre a capital. Pelo aumento no número de
habitações ao redor, pude sentir que estávamos chegando perto e depois
de mais um pouco, atravessamos um enorme portão, ficando bem claro
que havíamos chegado à capital.

— Estaremos indo direto para a companhia, mas e quanto a você? Virá


com a gente?

O plano era nos separar depois que chegássemos à capital, mas já que me
convidaram decidir ir junto.

Entre os diversos edifícios nos arredores, um claramente se destacava


acima dos outros, dando a aparência de uma torre enorme e gorda. A área
era cercada em todas as direções por um muro com mais de cinco metros,
deixando apenas uma passagem de entrada na ala norte sendo vigiada por
dez guardas. Ficava óbvio que se você não passasse por ali seria incapaz
de entrar na torre.

Quando fomos para a entrada, o grupo de mercadores e eu passamos por


uma rigorosa revista.

Apesar de que terem dito que a companhia sofrido com ataques por parte
da nobreza, o sentimento que tive foi que estavam indo um pouco longe
demais na segurança. No entanto, considerando a expressão séria do
pessoal responsável pela revista, pode ser que talvez eles não estivessem
exagerando. No final, armas e quaisquer outros objetos que não fossem
necessários para negociação foram todos tomados.

Isso tudo tinha sido bem assustador. Pelo visto, o dono da companhia
provavelmente deve ter passado por maus bocados.
Conseguindo entrar, dei uma boa olhada na torre à minha frente,
enquanto os mercadores estocavam, e me perguntei se o chefe de tudo
isso estaria dentro daquela construção.

Foi então que isso aconteceu comigo do nada — subitamente o meu corpo
foi levantado do chão com meu pescoço sendo apertado. Quando me virei,
achei um homem enorme, com mais de dois metros, agarrando o
colarinho da minha camisa.

Agarrei os pulsos dele e lhe dei um choque usando magia, conseguindo


então me libertar dele. Como só percebi um instante muito pequeno de
dor na expressão dele, provavelmente o dano não foi alto.

Já que você veio me agarrado assim do nada, vamos dizer que com isso
estamos quites.

Mas então, antes que pudesse notar, dez homens armados já haviam me
cercado.

— Vocês não são mercadores, não é?

O grupo que estava comigo foi capturado por acharem que eles eram
cúmplices.

— É verdade que eu não sou, mas eles não têm nada a ver com isso, então
os deixem ir! Eles só me convidaram para vir com toda boa intenção.

Infelizmente, minhas palavras não tiveram efeito e os guardas não


afrouxaram nem um pouco o grupo que estava comigo.

Eu não vim aqui com qualquer intenção de brigar! Como é que as coisas
foram acabar assim!?

Mas no instante em que achei que não tinha escolha senão começar a
revidar, uma palma sonora foi ouvida do outro lado do grupo de guardas.

— Já é o suficiente.

Atrás deles, um homem magro e de aparência amável estava de pé.


— Deixem os mercadores irem, eles são boa gente e não esqueçam de
pedir desculpas apropriadas pela falta de cortesia. Eu tomarei de conta do
nosso convidado ruivo.

Assim que deu as ordens, os membros da companhia imediatamente


agiram. Os mercadores foram libertados e receberam um pedido de
desculpas.

— Nuno, quero que nos acompanhe.

— Entendido.

O homem chamado Nunu era o cara com mais de dois metros que me
agarrou pelo colarinho agora há pouco.

— Você virá obedientemente, certo? — O homem olhou para mim.

— ...Claro.

O grandalhão me segurou firme pelo ombro e fomos em direção à torre.


Antes de entrar, pedi desculpas ao pessoal e, quando o fiz, o cara com que
estive mais próximo fez um sinal levantando dois dedos. Então assenti
para ele e continuei andando. Ao que parecia, esse homem era o número
dois da companhia.

Fui levado para uma sala no subsolo e, depois de entrar, a porta foi
trancada atrás de mim.

Completamente trancafiado, heim?

Sentei-me na cadeira oposta ao homem. Como a porta estava trancada,


não havia realmente necessidade, mas o tal de Nuno ficou na frente dela
como se bloqueando a passagem.

— Agora vamos conversar apropriadamente.

— Apropriadamente, é...?
— Comecemos pelas apresentações. Acredito que seu amigo entre os
comerciantes pode já ter lhe informado, mas sou o número dois na
companhia, Tristana é o meu nome. Muito prazer.

Ele sorriu e chegou inclusive a estender o braço para um aperto de mão.


A minha reação foi aceitar o cumprimento.

Como será que eu deveria me apresentar? Devo usar só Kururi mesmo


ou usar o sobrenome Helan também? Nah, só Kurrui.

— Pode me chamar de Kururi.

— Mm? Hou? Certo, tudo bem. Não sei o que está planejando, mas... saiba
que por causa disso já não tenho mais a intenção de simplesmente deixa-
lo partir.

EH!? MAS TUDO QUE FIZ FOI ME APRESENTAR!?

Queria saber se a forma como me apresentei não foi apropriada. Tristana


ainda estava sorrindo, mas definitivamente estava com raiva. Pode ser
que eu tenha pisado aonde não devia.

— Aquele grupo de comerciantes é bem conhecido por aqui. Eles não são
nossos inimigos, mas no seu caso é diferente. Você se parece com um
nobre, então me diga, veio aqui em nome de quem?

— Todo mundo diz que me pareço com um nobre. A verdade é que vim
aqui por minha própria vontade.

— Sua própria vontade, entendo. Mas por que razão?

— Vim para encontrar o chefe da companhia, embora me disseram que


seria difícil.

— E o que planeja fazer depois de encontra-lo?

O seu tom de voz não mudou nem um pouco, mas a atmosfera ao redor
estava ficando cada vez mais sufocante. Por acaso ele desconfiava que o
meu objetivo seria assassinar o líder no momento em que o encontrasse?
O clima não estava um pouco tenso demais apesar de que ainda preciso
ver o chefe de tudo aqui?

— Apenas quero perguntar porque ele quer tanto assim ser o lorde do
território Helan.

— ...HELAN!? SEU BASTARDO FILHO DA PUTA, VOCÊ SE CHAMOU


DE KURURI, NÃO FOI!? O QUANTO SABE SOBRE ISSO!?

Os olhos de Tristana começaram a ficar perigosos. Seu olhar era tão


afiado que fiquei preocupado que fossem sair raios laser direto contra
mim. Por acaso acabei falando merda de novo?

— Não, foi mal, eu não sei de nada. Sério.

— Agora tenho mais motivos ainda para não deixa-lo ir embora. Nuno, o
que você acha? — Tristana pediu a opinião do cara que até agora estava
apenas parado na frente da porta.

— Esse homem consegue usar um pouco de magia, então precisamos ser


cautelosos, mas também sinto que ele é um pouco diferente dos
assassinos que vieram até hoje.

— Para ser honesto, tenho a mesma opinião, mas porque você pensa
assim?

— Minha intuição diz.

— Inteuição, heim? O mais problemático de tudo é que sui intuição


normalmente está certa.

Tudo indicava que eles estavam tentando decidir como lidar comigo.
Como falaram algo sobre assassinos, só posso imaginar que passaram por
todo tipo de problema até hoje. Talvez seja apenas natural que estivessem
em alerta quanto a mim.

— Bem, o que devemos fazer?

— Que tal me deixarem ver o chefe?


— NEGADO! — os dois gritaram ao mesmo tempo.

A lealdade desses dois é louvável. Por acaso o chefe tem uma poderosa
força unificadora de algum tipo?

— Vejo que vocês gostam muito do chefe. Sinto que quero me encontrar
com ele ainda mais.

— Isso não será permitido, eu já te falei! — Nuno me deu um aviso usando


uma voz coercitiva.

— De onde é que toda essa lealdade vem? Do dinheiro?

— Você não sabe de nada!

Depois disso os dois começaram a argumentar entre si sobre o que fazer


ou não comigo.

— Se não conseguem decidir, por que não simplesmente me deixam ir


embora? Já nem me parece mais que serei capaz de ver o chefe mesmo.

— REJEITADO! — Os dois gritaram.

Então eles não querem me deixar ir ver o chefe ou embora, é?


Imediatamente depois de chegar na capital já me meto em encrenca.

No final, eles apenas me deixaram preso no subsolo da torre.

Que porra é essa! Depois de ficarem um tempão argumentando, esse é o


melhor que conseguem decidir!? ‘Vamos deixá-lo trancado’ não é algo
que se chame de solução ideal, só para vocês saberem!

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