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Capítulo 22 –

Lei de Gauss
Introdução
—  Vimos que o campo elétrico media a interação
elétrica
—  Com o campo

elétrico gerado por uma partícula
1 q
puntiforme E = 4πε r r̂ e a superposição calculamos o
2

campo gerado por uma distribuição de cargas


0

qualquer
—  Porém, pode ser muito trabalhoso
—  A Lei de Gauss é equivalente ao método da
superposição mas, em alguns casos, é muito mais
simples
Fluxo elétrico
—  O campo elétrico é um
campo vetorial
—  Em cada ponto do espaço
um vetor diferente
descreve o campo elétrico

—  Em Física II vimos um


outro campo vetorial
—  O campo de velocidades de
escoamento de um fluido

—  Em cada ponto do fluido,


ele escoa com uma
velocidade diferente
Fluxo elétrico
—  Vamos fazer uma analogia
entre o campo elétrico e a
velocidade de um fluido
escoando

—  Seja um fluido escoando


em modo estacionário

—  Qual a vazão com que o


fluido atravessa uma seção
de área A perpendicular ao
escoamento?

dV 
=| v | A
dt
Vazão de líquido
E quando a velocidade não é
Volume de líquido que atravessa perpendicular à seção reta A?
a seção de área A no intervalo dt

dV  dV 
=| v | A =| v | A cos φ
dt dt
Vazão de líquido
—  S ó c o n t r i b u i p a r a a n̂ é o vetor unitário que
quantidade de volume tem direção perpendicular
escoado a projeção da a seção reta de área A
ve l o c i d a d e n a d i re ç ã o
perpendicular à seção
transversal

—  Produto escalar A

—  Definimos o vetor área: Φ


vetor que tem módulo da
área e a direção
perpendicular à seção reta
dV 
 =| v | A cos φ
A = An̂ dt
Fluxo de campo elétrico
—  Fazendo a analogia com o escoamento, definimos
fluxo de um campo elétrico constante através de
uma seção reta de área A
 
ΦE = E ⋅ A

—  Com a definição anterior A = An̂
—  Seria quanto de campo elétrico “atravessa” a área
A
Fluxo de E constante

ΦE =

 
ΦE = E ⋅ A
Fluxo de campo elétrico
—  Se o campo elétrico não é uniforme?
—  Dividimos a superfície em pedaços infinitesimais
de área dA cada um
   
dΦ E = E ⋅ dA ⇒Φ E = ∫ E ⋅ dA
S

—  Integral sobre a superfície S


Vetor n
—  Definimos a direção do
vetor normal

—  Temos 2 sentidos possíveis


—  Pela definição de fluxo, ele
depende do sentido de n
 
—  Se φ < π ⇒ E ⋅ dA > 0
2  
—  Se φ > π ⇒ E ⋅ dA < 0
2
—  Queremos o fluxo total em
uma superfície fechada
(caixa, esfera cilindro)

A
Vetor n
Definimos que o vetor normal sempre aponta para fora da superfície
Fluxo em superfície fechada
—  Se temos uma superfície
fechada na qual ΦE>0
—  Há mais campo elétrico
“saindo” da superfície

—  Com apenas uma carga


como fonte de campo
elétrico dentro de uma
caixa
—  Em todos os pontos (de 
cada face) temos que E ⋅ dA > 0
—  O fluxo total de campo
elétrico através da caixa
será positivo
Fluxo em superfície fechada
—  Se a fonte de campo
elétrico fosse uma carga
negativa

—  Em todos os pontos da


superfície teríamos que
 
E ⋅ dA < 0
—  O fluxo total de campo
elétrico através da caixa
seria negativo
Fluxo em superfície fechada
—  Em uma superfície fechada, com a definição do
sentido de n sempre para fora,
—  Se ΦE>0 è Há mais campo elétrico “saindo” da
superfície do que “entrando”
—  Se ΦE<0 è Há mais campo elétrico “entrando” na
superfície do que “saindo”

—  S e a u m e n t a r m o s o m ó d u l o d a c a r g a ,
aumentaremos o módulo do fluxo para uma mesma
superfície fechada
Fluxo na caixa
—  Qual o fluxo de campo elétrico total através
de uma caixa em formato de
paralelepípedo, posicionada nas
proximidades de uma placa metálica, muito
grande, e que possui densidade superficial
de carga +σ, se uma das faces menores da
caixa (de área A) é colocada paralela à
placa metálica?
Fluxo na caixa
—  U m a p l a c a , i n f i n i t a ,
carregada uniformemente
gera um campo elétrico
uniforme, perpendicular à
placa (Exemplo 21.12)
σ
E=
2ε 0
—  O fluxo total sobre a caixa

será a soma dos fluxos A
sobre as 6 faces

—  Na face mais próxima à


placa:  
Φ1 = E ⋅ A = −EA
Fluxo na caixa
—  N a s f a c e s m a i o r e s o
campo elétrico é
perpendicular à superfície
 
Φ 2...5 = E ⋅ A = 0

—  Na face mais afastada
 da A
placa: Φ1 = E ⋅ A = EA

—  O fluxo de campo elétrico A
total sobre a caixa será
nulo

—  Não há carga (líquida) no 


interior da superfície
A

Fluxo de campo elétrico em uma superfície fechada está relacionado


às cargas no interior da superfície. De que maneira?
Lei de Gauss
—  Lei de Gauss responde à pergunta do último slide
—  Carl Friedrich Gauss (1777-1855) foi um dos
maiores matemáticos de todos os tempos
Lei de Gauss
—  Qual o fluxo de campo elétrico sobre uma casca
esférica cuja única carga no seu interior está no
centro da superfície?

—  Todos os pontos da superfície estão


a mesma distância da carga (o raio r)

—  O campo nos pontos da superfície é


 1 q
E= 2

4πε 0 r
Lei de Gauss
—  E m c a d a p o n t o d a
superfície a direção normal
a área será n̂ = r̂

—  Tem a mesma direção e


sentido do campo elétrico
em cada ponto! ( r̂ ⋅ r̂ = 1)

  1 q
Φ E = ∫ E ⋅ dA = ∫ 2
dA
S 4πε 0 S r

1 q
ΦE =
4πε 0 r 2
∫ dA
S
Área da casca esférica: 4πr2
Fluxo de campo elétrico
1 q q
ΦE =
4πε 0 r 2
∫ dA ⇒ ΦE = ε
S 0

—  Não depende do raio!


—  O fluxo de campo elétrico sobre uma esfera de
qualquer raio será o mesmo

—  Φ só depende da carga


ΦE de +q na esfera
—  O fluxo de campo elétrico
sobre uma esfera de
qualquer raio será o
mesmo

—  Se aumentarmos o raio da


esfera (Rè2R) o campo
elétrico diminui na mesma
proporção que a área
aumenta

—  Se tivermos uma superfície


não esférica?
Fluxo através de uma
superfície qualquer

Podemos mapear a superfície não esférica na esfera


O Fluxo de campo elétrico sobre a superfície não esférica sera o mesmo
Fluxo sobre uma superfície
fechada
—  O fluxo de campo elétrico sobre uma superfície
fechada qualquer que contém uma carga q no seu
interior é
  q
ΦE = 
∫ E ⋅ dA = ε
0

—  ∫ Integral sobre a superfície fechada


S

—  Não depende da carga na superfície nem se a carga


está no centro ou não
Fluxo sobre uma superfície
fechada
—  Temos que se q>0 èΦ>0

—  Há mais campo elétrico “saindo” do que
“entrando”na superfície

—  Se q<0 èΦ<0



—  Há mais campo elétrico “entrando” do que “saindo”
da superfície

—  Se não há nenhuma carga elétrica no interior da


superfície, o fluxo total sobre a superfície é nulo

—  E se há cargas no exterior da superfície?


Carga no exterior não gera
fluxo

Usando o mesmo argumento do mapeamento de um pedaço na


superfície na outra concluimos que uma carga no exterior da superfície
Sempre gera um fluxo de campo elétrico nulo
Fluxo sobre uma superfície
fechada
—  E se tivermos mais de uma carga no interior da
superfície?
—  Se temos n cargas, a carga no interior da superfície
n
Qint = ∑ qi = q1 + q2 +…+ qn
i=1
—  Sabemos que o campo elétrico se superpõe, em
um ponto da superfície o campo elétrico será
 n    
E = ∑ Ei = E1 + E2 +... + En
i=1

—  Soma vetorial dos campos gerados por cada uma


das cargas
Fluxo sobre uma superfície
fechada
—  O fluxo total de campo elétrico sobre a superfície
será
       
ΦE = 
∫ E ⋅ dA = ∫ E1 ⋅ dA + ∫ E2 ⋅ dA +... + ∫ En ⋅ dA
Fluxo devido a q1: q1/ε0

q1 + q2 +…qn ∑ qi Qint
ΦE = = =
ε0 ε0 ε0
Lei de Gauss

  Qint
ΦE = 
∫ E ⋅ dA = ε
0
Fluxo de campo elétrico através de
qualquer superfície fechada é igual à carga
elétrica total (líquida) existente no interior
da superfície dividida por ε0
Lei de Gauss
—  A superfície fechada na qual se calcula o fluxo de
campo elétrico é chamada de superfície gaussiana
—  Sabendo o campo elétrico em todos os pontos da
superfície gaussiana, podemos saber a carga elétrica
total no seu interior
—  Invertendo: sabendo a distribuição de cargas elétricas
no interior da superfície, podemos encontrar o campo
elétrico na gaussiana?
—  Lei de Gauss é equivalente à Lei de Coulomb (na
eletrostática)
—  Dependendo da situação, é mais fácil usar uma ou outra
Exemplo 22.4
—  Qual o fluxo elétrico através das superfícies A, B, C
e D da figura?
Exemplo 22.4
  Qint q
Φ EA = 
∫ E ⋅ dA = ε = ε
A 0 0

  Qint q
Φ EB = 
∫ E ⋅ dA = ε = − ε
B 0 0

  Qint q − q
Φ EC = ∫ E ⋅ dA = ε = ε = 0
C 0 0

  Qint
Φ ED = ∫ E ⋅ dA = ε = 0
D 0
—  Não há cargas no interior de D

Cuidado! O fluxo total sobre as superfícies C e D é nulo mas isso não


significa que o campo elétrico seja nulo em todos os pontos da superfície!
Lei de Gauss
—  Em todos os problemas devemos avaliar se é
melhor (ou mesmo possível) resolver um problema
usando Lei de Gauss ou Coulomb

—  Em geral, para usar a Lei de Gauss para calcular o


campo elétrico é preciso usar a simetria do
problema na escolha da Superfície Gaussiana
Campo elétrico no interior
de um condutor
—  Na eletrostática, não pode
haver campo elétrico no
interior de um condutor
—  Elétrons são livres para se
mover no condutor e com
campo elétrico não nulo
não estariam em repouso
—  Considerando um condutor
sólido qualquer
—  D e s e n h a n d o u m a
superfície gaussiana no
interior desse condutor
Campo elétrico no interior
de um condutor
—  Não há E no interior do
condutor
—  èem todos os pontos da
superfície temos que
 
dΦ E = E ⋅ dA = 0 ⇒ Φ E = 
∫ dΦE = 0
Q
—  Pela Lei de Gauss Φ E = int = 0
ε0
—  E isso vale para qualquer
gaussiana
—  Em um condutor sólido
não pode haver excesso de
carga (na eletrostática)!

Não vale para um condutor vazado


Exemplo 22.5
Colocamos uma carga positiva q sobre
uma esfera condutora sólida de Raio R.
Determine o campo elétrico em um ponto
P que está a uma distância r do centro da
origem.
—  Temos 2 regiões distintas (r<R) e (r>R)
—  No interior do condutor (r<R) sabemos
que o campo elétrico é nulo

—  Sabemos que a carga q está distribuída na superfície


Exemplo 22.5
—  As cargas tem liberdade para se mover
—  Se houver uma região de maior acúmulo de cargas,
as cargas dessa região vão se repelir
—  A carga q estará distribuída uniformemente na
superfície do condutor
—  Portanto, temos simetria esférica no problema
—  O campo elétrico em um ponto só pode depender da
distância r ao centro da E
esfera

—  O campo elétrico deve ser radial E = E(r)r̂
E da esfera condutora
E = Er̂
 
E = Er̂ E = Er̂

 
E = Er̂ E = Er̂

 
E = Er̂ E = Er̂
Superfície Gaussiana
—  Queremos utilizar a Lei de Gauss para calcular
  o
campo elétrico gerado pela esfera Φ = ∫ E ⋅ dA = Qint
E  ε0
—  Como tirar o campo elétrico de dentro da integral?
—  Escolhendo adequadamente a superfície gaussiana!
—  Precisamos levar em conta
1.  O produto escalar
2.  O módulo do campo elétrico nos pontos da
superfície

—  Usando a simetria do problema, escolhemos uma


superfície esférica de raio r
Vetor área de uma esfera

dA = dAn̂ = dAr̂


E = E(r)r̂
 
E ⋅ dA = EdA

Em todos os pontos da superfície o vetor área é


paralelo ao vetor campo elétrico
Exemplo 22.5
  Qint Qint
—  Lei de Gauss Φ E = ∫ E ⋅ d A =
ε0
⇒ ∫S E dA =
ε0
—  Todos os pontos da superfície estão a mesma
distância do centro da esfera (r)

—  Como temos simetria esférica, o módulo do campo


elétrico será o mesmo em todos os pontos da
gaussiana
—  Por isso (e apenas por isso) podemos tirar o módulo
do campo da integral
Qint Qint 1 q
E 2
∫ dA = ε ⇒ E4π r = ε ⇒ E = 4πε r 2
S 0 0 0

A carga dentro da superfície


Área da casca esférica gaussiana É a carga total q
Exemplo 22.5
—  Campo elétrico produzido por uma esfera condutora, com
carga q e raio R em um ponto situado a distância r do centro
! 
# E=0 r<R
"  1 q
# E = 4πε r 2 r̂ r > R
$ 0
—  Fora da esfera é o campo de uma carga puntiforme q
—  Esfera condutora se comporta como se toda a carga estivesse
localizada no centro da esfera (para pontos do exterior)
—  Assim como a força gravitacional
—  Como seria calcular esse campo elétrico por Coulomb?
Exemplo 22.6
Uma carga elétrica positiva é distribuída
uniformemente ao longo de um fio
retilíneo infinito. A densidade de carga
por unidade de comprimento é λ.
Calcule o campo elétrico em um ponto
situado a uma distância r do fio.

—  Um fio infinito é a mesma coisa que um fio finito desde


o comprimento do fio L seja tal que L>>r
Exemplo 22.6
—  O problema apresenta grande grau de simetria
  Qint
—  Lei de Gauss ΦE = 
∫ E ⋅ dA =
ε0
—  O campo elétrico estará na direção perpendicular
ao fio devido a simetria do problema

ρ̂ é o vetor unitário na direção


perpendicular ao fio


E = E ρ̂
E no fio infinito
Exemplo 22.6
—  A superfície gaussiana deve levar em consideração
essa direção do campo elétrico

—  Além disso o problema apresenta simetria


cilíndrica
—  O módulo do campo

elétrico só pode depender da
distância ao fio E = E(r)ρ̂

—  Escolhemos como superfície gaussiana um cilindro


de raio r e comprimento l
—  No final a resposta não pode depender de l!
Exemplo 22.6
—  A s u p e r f í c i e f e c h a d a
(cilindro) tem 3 partes
distintas: os discos da
base e a lateral

Φ E = Φ1 + Φ 2 + Φ3
—  Nos discos, os vetores área
tem direção z
—  Em todos os pontos, o
campo elétrico é
perpendicular a direção do
   
fio E = E ρ̂ ∴dA = dAẑ ⇒ E ⋅ dA = 0
—  Ou seja, o fluxo elétrico
será devido apenas à parte
lateral do cilindro
Exemplo 22.6
—  Na parte lateral temos que
o vetor área terá mesma
direção e sentido do
campo elétrico
   
E = E ρ̂ ∴dA = dAρ̂ ⇒ E ⋅ dA = EdA

—  Portanto
 
ΦE = 
∫ E ⋅ dA = Φlat = ∫ E dA
lat
—  Simetria cilíndrica (todos
os pontos da superfície
lateral E é igual

Φ E = E ∫ dA = E2π rl
lat
Exemplo 22.6
—  Portanto, a Lei de Gauss
nos dá
Qint
Φ E = E2π rl =
ε0
—  Qual a carga total Q int
dentro da gaussiana?

—  O fio tem densidade linear


de carga constante λ

—  A c a r g a d e n t r o d a
superfície será
λl λ
Qint = λl ⇒ E2π rl = ⇒E=
ε0 2πε 0 r
Exemplo 22.6
—  Campo elétrico gerado por um fio infinito, com
uma densidade linear de cargas constante λ, em
um ponto localizado a uma distância r do fio
 λ
E= ρ̂
2πε 0 r

—  Se o fio fosse finito, poderíamos usar a Lei de


Gauss?
Exemplo 22.7
Determine o campo elétrico
produzido por um plano infinito
com densidade superficial de carga
uniforme positiva σ.
—  Que tipo de simetria temos?
—  Simetria plana (o módulo do campo só pode
depender da distância ao plano)

—  Usando argumentos de simetria, a direção



do
campo deve ser perpendicular ao plano E = E(z)ẑ
Campo do plano ∞
Exemplo 22.7
—  Escolhemos como gaussiana
um cilindro de área da base
A e comprimento 2z (z é a
distância do plano ao ponto)

—  Mais uma vez E = Ek̂

Φ E = Φ1 + Φ 2 + Φ3
—  Na superfície lateral
   
E = Eẑ ∴dA = dAρ̂ ⇒ E ⋅ dA = 0

—  Fluxo devido apenas aos


discos da base
   
E = Eẑ ∴dA = dAẑ ⇒ E ⋅ dA = EdA
Exemplo 22.7
—  Em cada uma das bases
Φ base = ∫ E dA
base

—  Todos os pontos da base 


estão a mesma distância z E = Ek̂

do plano E = E(z)ẑ
—  Portanto Φ base = E ∫ dA = EA
base
—  Como são 2 bases, fluxo
total será Φ E = 2EA
—  Aplicando a Lei de Gauss
Qint
Φ E = 2EA =
ε0
Exemplo 22.7
—  Qual a carga dentro da
gaussiana?

—  O plano tem densidade


s u p e r f i c i a l d e c a rg a s 
E = Ek̂
constante σ

—  Qint será, portanto Qint = σ A

σA σ
2EA = ⇒E=
ε0 2ε 0
"  σ
$ E= ẑ z>0 Mesmo caso exemplo 21.12
$ 2ε 0
#
$ E = − σ ẑ z<0
$ 2ε 0
%
Cargas em condutores
—  Já vimos que eu um condutor sólido, as cargas em
excesso estão todas na superfície
Cargas em condutores
—  E se houver uma cavidade Qint
no condutor sólido? ΦE = =0
ε0
—  Carga total não muda
—  Aplicando a Lei de Gauss
na superfície A temos que
a carga total na parte
interna do condutor deve
ser nula
—  campo continua sendo
zero dentro do condutor

—  Carga externa continua


sendo qc
Condutor com cavidade
—  Se colocarmos agora uma
carga dentro da cavidade? Qint
ΦE = =0
—  Lei de Gauss ε0
—  A carga +q está no interior
da superfície, é preciso ter
na superfície interna do
condutor uma carga –q
—  Essa carga –q foi induzida
na superfície interna do
condutor
—  As cargas se distribuem
naturalmente de maneira a
eliminar o campo elétrico no
interior do condutor!
Experiência de Faraday
—  Michael Faraday fez um
experimento no séc XIX
que comprova a Lei de
Gauss

—  C o l o c o u u m a e s f e r a
cindutora carregada no
interior de um condutor
fechado

—  Cargas são induzidas na


superfície interna do
condutor para eliminar o
campo elétrico dentro
Experiência de Faraday
—  Ao encostar a esfera nas
paredes do condutor, eles
se tornam um único
condutor
—  Toda a carga em excesso
deve ir para a superfície
externa do condutor
—  Com isso, a esfera deveria
ficar neutra
—  Retirando a esfera Faraday
verificou que ela estava, de
fato, descarregada
Gaiola de Faraday
—  A comprovação da Lei de
Gauss é um sucesso
também da Lei de Coulomb
( e q u iva l e n t e s n a
eletrostática)
—  Muito mais fácil que a
ex p e r i ê n c i a o r i g i n a l d e
Coulomb
—  É o princípio da blindagem
eletrostática
—  Ao colocarmos uma caixa
condutora fechada, as
cargas se distribuem de
maneira a cancelar o campo
elétrico dentro da caixa
Veremos no Capítulo 23 que E deve ser
perpendicular a superfície de um condutor
imediatamente for a do mesmo
Campo na superfície de um
condutor
—  Na ausência de cargas
externas, as cargas se
distribuem de maneira
uniforme na superfície de
um condutor

—  Considerando um condutor


sólido com densidade
superficial de cargas σ

—  Escolhendo um cilindro,


com a base externa muito
próxima à superfície do
condutor, como gaussiana
Campo na superfície de um
condutor

—  No disco interno E = 0 ⇒ Φ E = 0
 
—  Na superfície lateral E ⊥ dA ⇒ Φ E = 0
—  No disco externo
 
E ⋅ dA = EdA ⇒ Φ E = ∫ E dA = Φ E = EA
disco
—  Estamos muito próximos
ao condutor e usamos
resultado do plano infinito
(campo constante)

—  Lei de Gauss


  Qint σA σ
∫ E ⋅ d A =
ε0
⇒ EA =
ε0
⇒ E =
ε0 Cap 23: E deve ser perpendicular
a superfície de um condutor
imediatamente fora do mesmo
Campo no exterior de um
condutor
—  Campo elétrico imediatamente fora de um
condutor sólido
σ
E=
ε0
1 q
—  Esfera sólida (exemplo 22.5) E=
4πε 0 r 2
q
—  Densidade superficial de cargas σ=
4π R 2
—  Campo imadiatamente fora da esfera
1 q σ
E= 2
=
4πε 0 R ε 0
Exercício 22.58
Uma distribuição de cargas esfericamente simétricas,
porém não uniformes, possui uma densidade dada
por
" 4r %
ρ (r) = ρ0 $1− ' r ≤ R
# 3R &
ρ (r) = 0 r≥R
Onde ρ0 é uma constante positiva.
(a)Calcule a carga total contida na distribuição.
(b)Obtenha o campo elétrico gerado pela distribuição
(c)Encontre o ponto r para o qual o módulo do campo
atinge seu valor máximo
Exercício 22.58
(a) Só temos cargas da região entre 0≤r≤R

—  A distribuição é esfericamente simétrica (a


densidade depende apenas da distância ao centro
da distribuição)
—  Uma casca esférica de raio r (r<R) possui a mesma
densidade de cargas

—  Uma coroa esférica de raio r e espessura


infinitesimal dr terá uma carga
2 2 # 4r &
dQ = ρ (r)dV ⇒ dQ = ρ (r)4π r dr = ρ0 4π r %1− ( dr
$ 3R '
Exercício 22.58
(a) A carga total será

R 2 # 4r & R 2 16πρ0 R 3
Q= ∫ dQ = ∫ 0
ρ0 4π r %1− ( dr = 4πρ0 ∫ 0 r dr −
$ 3R ' 3R
∫ 0
r dr

Então " R3 R 4 %
Q = 4πρ0 $ − ' = 0
# 3 3R &
Exercício 22.58
(b) Campo elétrico?
—  Temos um problema com distribuição
esfericamente simétrica de cargasèLei de Gauss
—  Simetria esférica: módulo do campo E(r)
—  Gaussiana: superfície esférica de raio r (todos os
pontos da superfície estão a mesma distância r do
centro) 
dA = dAr̂
—  Usando a simetria (22.5) o campo deve ser radial

—  Temos 2 casos distintos: r<R e r>R E = E(r)r̂
Exercício 22.58
—  Para r>R
  Qint
∫ E ⋅ dA = ε0 = ∫ E dA = E ∫ dA = 0 ⇒ E = 0

—  Para r<R


  Qint Qint Qint
∫ E ⋅ dA = ε0 = ∫ E dA = E ∫ dA = ε0 ⇒ E4π r = ε0
2

—  Qual a carga dentro da gaussiana?


Exercício 22.58

—  Assim como para obter a carga total


2# 4r &
dQ = ρ (r)dV ⇒ dQ = ρ0 4π r %1− ( dr
$ 3R '
r 2" 4r % r 2 16πρ0 r 3
Qint = ∫ ρ0 4π r $1− ' dr = 4πρ0 ∫ r dr − ∫ r dr
0 # 3R & 0
3R 0
Exercício 22.58

" r 3 r 4 % 4πρ0
Qint = 4πρ0 $ − ' =
# 3 3R & 3R
( Rr 3
− r 4
)
#  ρ
Qint ρ0 % E = 0 ( Rr − r 2 ) r̂ r ≤ R
2
E4π r =
ε0
⇒E= 2
3r Rε 0
( Rr 3
− r 4
) $
%
3ε 0 R

& E=0 r>R
Exercício 22.58
(c)Campo elétrico terá módulo máximo quando

dE d 2E
=0e 2 <0
dr dr
Como o campo é nulo fora da esfera, isso ocorrerá
para r<R
dE d " ρ0 % ρ0 R
= $
dr dr # 3ε 0 R
( Rr − r 2
)& 3ε R
' = ( R − 2r ) = 0 ⇒ R = 2r ⇒ r =
2
0

E, nesse caso
d 2 E d " ρ0 % 2 ρ0 R
= $ ( R − 2r ) ' = − < 0 ⇒ rmax =
dr 2 dr # 3ε 0 R & 3ε 0 R 2

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