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FACULDADE PITÁGORAS DE GOIÂNIA

GILBERTO BORGES VIEIRA

TÓPICOS COMPLEMENTARES DE ENGENHARIA DE


CONTROLE E AUTOMAÇÃO

Goiânia
2019
FACULDADE PITÁGORAS DE GOIÂNIA

GILBERTO BORGES VIEIRA

SISTEMAS DE ATERRAMENTO

Goiânia
2019
SISTEMAS DE ATERRAMENTO

Os sistemas de aterramento são apresentados em diversas geometrias e


configurações, podendo ser uma haste vertical, hastes em paralelo, hastes em
triângulo, quadrado, circunferência e malha. Recomendam-se os mesmos
espaçamentos entre hastes para otimização das configurações. Dentre estas
configurações citadas, a mais eficiente é o sistema em malha.
O material utilizado na haste não interfere na resistência de terra, devido
à sua resistividade ser muito baixa em relação à resistividade do solo. Tampouco
o aterramento com única haste fornecerá a resistência de aterramento desejada.
Alguns fatores que podem influenciar na resistência de terra são:
 Resistividade do solo;
 Comprimento da haste;
 Diâmetro da haste;
 Tratamento químico;
 Geometria da malha.

Segundo Kinderman (1998), um solo com várias camadas apresenta


resistividade diferente para cada tipo de sistema de aterramento. A passagem
de corrente para o solo depende da composição do solo, da geometria e das
dimensões do sistema de aterramento.
Portanto, faz-se importante calcular a resistividade aparente que
representa a integração entre o sistema de aterramento em relação às suas
dimensões. O tamanho do sistema de aterramento corresponde à profundidade
de penetração da corrente escoada. Esta penetração determina as camadas do
solo, e consequentemente a resistividade aparente.
O aterramento elétrico cumpre uma função essencial em um sistema de
distribuição de energia elétrica, devendo atender, dentre vários requisitos,
aqueles estabelecidos quanto aos valores de tensão de passo e de toque.
Entretanto, em locais onde o solo apresenta valores elevados de resistividade,
surgem dificuldades que nem sempre são superadas no sentido de obedecer às
exigências citadas nas normas técnicas e especificações (NR10).
ELETRODO DE ATERRAMENTO

O eletrodo de aterramento é um condutor ou conjunto de condutores


enterrados no solo e eletricamente ligados à terra, por exemplo, barras de cobre
ou placas de alumínio, ou outro tipo de material que seja bom condutor de
eletricidade. O eletrodo pode ser natural ou convencional, segundo a norma NBR
14039 (2005).

Eletrodo Natural

O eletrodo natural são as armaduras de aço das fundações das


construções em alvenaria, que estão sendo aproveitadas como parte do
aterramento elétrico. O eletrodo convencional foi desenvolvido para ser instalado
especificamente para o sistema de aterramento, sendo constituído de
condutores em anel, hastes verticais ou inclinadas e condutores horizontais
radiais. Não devem ser usados como eletrodo de aterramento canalizações de
fornecimento de água e outros serviços, segundo (NBR 14039, 2005) e (NBR
5410, 2004).
O eletrodo natural mais utilizado é constituído pelas armaduras de aço
embutidas em concreto das fundações da edificação. Para as edificações de
concreto armado poderá ser implantado um sistema de proteção contra
descargas atmosféricas (SPDA) com descidas externas ou, opcionalmente,
poderão ser utilizados como descidas as armaduras do concreto, segundo a
NBR 5419 (2005). Nas edificações em alvenaria, o aterramento pode ser
constituído por fita, barra ou cabo de aço galvanizado imerso em concreto das
fundações, formando um anel em todo o perímetro da edificação. A norma
recomenda que a barra, fita ou cabo deve ser envolvido por uma camada de
concreto de no mínimo 5 cm de espessura, a uma profundidade de no mínimo
0,5 m.

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