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ISAF – INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

MICROECONOMIA I

2º ANO ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS


Justino ISIKO Itongua

2019
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INTRODUÇÃO À MICROECONOMIA

Qualquer seja o nosso quotidiano, seja nos jornais, rádio e televisão,


deparamo-nos com inúmeras questões econômicas, como: aumentos de preços;
períodos de crise econômica ou de crescimento; desemprego; sectores que
crescem mais do que outros; diferenças salariais; crises no balanço de pagamentos;
vulnerabilidade externa; valorização ou desvalorização da taxa de câmbio; dívida
externa; ociosidade em alguns sectores de actividade; diferenças de renda entre
as várias regiões do país; comportamento das taxas de juros; déficit
governamental; elevação de impostos e tarifas públicas.

Esses temas, já rotineiros em nosso dia-a-dia, são discutidos pelos cidadãos


comuns, que, com altas doses de empirismo, têm opiniões formadas sobre as
medidas que o Estado deve adoptar. Um estudante de Economia, de Direito ou
de outra área pode vir a ocupar um cargo de responsabilidade em uma empresa
ou na própria administração pública e necessitará de conhecimentos teóricos mais
sólidos para poder analisar os problemas econômicos que nos rodeiam
diariamente.

O objectivo do estudo da Ciência Econômica é analisar os problemas


econômicos e formular soluções para resolvê-los, de forma a melhorar nossa
qualidade de vida.

1.1 Conceitos

1.1.1. Economia

A palavra economia deriva do grego oikonomía (de óikos, casa; nómos, lei),
que significa a administração de uma casa, ou do Estado, e pode ser assim definida:
Economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem
(escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços,
de modo a distribuí-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de
satisfazer as necessidades humanas.

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A outra definnição, e não menos importante considera a Economia como uma ciência
de alocação racional dos recursos escassos para a satisfação das necessidades
ilimitadas.
Essa definição contém vários conceitos importantes, que são a base e o objecto do
estudo da Ciência Econômica:

Escolha; escassez; necessidades; recursos; produção; distribuição.

Em qualquer sociedade, os recursos productivos ou factores de produção


(mão-de-obra, terra, matériasprimas, dentre outros) são limitados. Por outro lado,
as necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam, por força do próprio
crescimento populacional e do contínuo desejo de elevação do padrão de vida.
Independentemente do grau de desenvolvimento do país, nenhum deles dispõe
de todos os recursos necessários para satisfazer todas as necessidades da
colectividade. São consideradas ilimitadas por que a satisfação de uma necessidade
pode criar uma nova necessidade. É o caso de veículo. Uma pessoa sem veículo
não se quer se preocupa com todas as necessidades afins: combustível, reparações,
etc. Basta adquiri-lo, aparecem logo essas novas necessidades.

A ciência econômica é de facto uma ciência que visa à determinação de


escolhas ideais. Ela estuda a escolha do consumidor e productor que, diante de
uma multidão de alternativas, deve escolher as quantidades que maximizam a sua
alegria ou, em outras palavras, que minimizam sua dor. Embora a alegria e a
tristeza, ambas as categorias subjectivas, psicológicas, nem sempre são quantidades
mensuráveis de bens consumidos ou produzidos.

1.1.2. Micro

Simplesmente o termo micro vem em oposição de macro, o que quer dizer


pequeno; alusão feita aos agentes económicos individuais (Famílias e Empresas);
enquanto que a macro apresenta agregados no nível global.

1.1.3. Bens

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Bens são todas as coisas capazes de satisfazer as necessidades humanas. É o
caso do telefone que satisfaz a necessidade de comunicação; também o pão que
satisfaz a necessidade de alimentar-se.

1.1.4. Valor

Segundo Adam Smith, existem duas concepções de valor (subjectiva e


objectiva).

Segundo a concepção subjectiva, o A.S. analisou o paradoxo de água e do


diamante. Por que a água, naturalmente de grande utilidade, tem pouco valor, e
que o diamante sem utilidade particular, dispõe de grande valor? Neste contexto,
tudo depende do outro conceito, Escassez.

Tem-se, então, um problema de escassez: recursos limitados contrapondo-


se a necessidades humanas ilimitadas.

Em função da escassez de recursos, toda sociedade tem de escolher entre


alternativas de produção e de distribuição dos resultados da actividade productiva
entre os vários grupos da sociedade. Essa é a questão central do estudo da
Economia: como alocar recursos productivos limitados, de forma a atender ao
máximo às necessidades humanas. Assim, um bem escasso tem mais valor do que
um bem abundante.

Segundo a concepção objectiva, os economistas tem sempre uma


preocupação: a partir de que momento considera-se que um bem tem valor?

O conceito de VALOR – TRABALHO significa que a orígem do valor de um


determinado bem vem da quantidade do factor trabalho utilizado para sua
produção. Por isso, se considerar o factor trabalho como o único elemento criador
do valor, então é fácil estabelecer que, tendo o lucro, o capitalista explore o
trabalhador.

Mas, para os economistas liberais, defensores ferozes do sistema capitalista,


era suicida deixar esta crítica avançar. Como reação, eles vão lançar o conceito:
VALOR – UTILIDADE – ESCASSEZ. Assim para um indivíduo, o valor de um bem
se encontra na sua utilidade (julgamento subjectivo) e no sua escassez. Mais um
bem é util, mais terá o valor.

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1.1.5. Preço

O preço é considerado como a expressão monetária do valor de um bem ou


serviço. Através deste conceito, os bens podem ser classificados em:

o Bens económicos (raros ou escassos)

um bem é escasso, isto quer dizer que tem de negociar para adquiri-lo. Essa
negociação lhe confere um preço; e se processa no mercado.

o Bens não económicos (abundantes ou livres)

Os bens são “não económicos” se eles não se pode atribuir preços.

Exemplo: o ar que se respira, a luz solar, as águas dos rios, etc.

1.1.6. Mercado (não o local)

É o contexto em que compradores e vendedores realizam transações, e aonde


de determina o preço.

1.1.7. Microeconomia

A Microeconomia, ou teoria dos preços, analisa a formação de preços no


mercado, ou seja, como a empresa, agente económico com a função de produzir
bens e serviços e a família, o outro agente económico com a função de consumir
interagem e decidem qual o preço e a quantidade de determinado bem ou serviço
em mercados específicos.

Assim, enquanto a Macroeconomia enfoca o comportamento da Economia


como um todo, considerando variáveis globais como consumo agregado, renda
nacional e investimentos globais, a análise microeconômica preocupa-se com a
formação de preços de bens e serviços (por exemplo, soja, automóveis) e de
factores de produção (salários, aluguéis, lucros) em mercados específicos.
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A teoria microeconômica não deve ser confundida com economia de
empresas, pois tem enfoque distinto. A Microeconomia estuda o funcionamento
da oferta e da demanda na formação do preço no mercado, isto é, o preço obtido
pela interação do conjunto de consumidores com o conjunto de empresas que
fabricam um dado bem ou serviço. Do ponto de vista da Administração de
Empresas, que estuda uma empresa específica, prevalece a visão da contabilidade
financeira na formação do preço de venda de seu produto, baseada
principalmente nos custos de produção, enquanto na Microeconomia predomina
a visão do mercado como um todo.

A abordagem econômica se diferencia da contabilidade mesmo quando são


tratados os custos de produção, pois o economista analisa não só os custos
efectivamente incorridos, mas também aqueles decorrentes das oportunidades
sacrificadas, ou seja, dos custos de oportunidade ou implícitos. Como
detalharemos mais adiante, os custos de produção do ponto de vista econômico
não são apenas os gastos ou desembolsos financeiros incorridos pela empresa
(custos explícitos), mas incluem também quanto as empresas gastariam se tivessem
de alugar ou comprar no mercado os insumos que são de sua propriedade (custos
implícitos).

Os agentes da demanda — os consumidores — são aqueles que se dirigem


ao mercado com o intuito de adquirir um conjunto de bens ou serviços que lhes
maximize sua função utilidade. No Direito, utilizou-se a conceituação econômica
para se definir consumidor: pessoa natural ou jurídica que no mercado adquire
bens ou contrata serviços como destinatário final, visando atender a uma
necessidade própria. O Consumidor é assim considerado como a pessoa física ou

1.2. Modelos económicos

Os modelos são sistemas de equações representativas de estrutura e


comportamento dos fenômenos económicos. Dum modelo é um mecanismo que
explica o funcionamento do fenômeno, revelando o interrelacionamento dos
componentes (variácveis), assim como os pontos de controlo.

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Os modelos económicos tem como objectivos de explicar o fenômeno, de
Prever o comportamento desse fenômeno e de o controlar por meio de instrumentos
de política.

Existem vários modelos económicos em função das diferentes teorias


formuladas por especialistas.

É o caso de um modelo resultante da teoria Keynesiana de consumo.

Keynes declarou:

“A lei psicológica fundamental ..... é que os homens, como regra e na media, se


dispõem a aumentar seu consumo quando sua renda aumenta, mas não tanto quanto
o aumento em sua renda”

A partir dessa lei, Keynes mostrou a relação que existe entre o CONSUMO e a
RENDA:

C = C0 + cYd

Em que C0 representa o consumo autônomo;

Yd representa o rendimento disponível;

c representa a propensão marginal a consumir.

Em suma, Keynes postula que a propensão marginal a consumir (c) é maior que zero,
mas menor que 1.

1.3. Pressupostos básicos da análise microeconômica

1.3.1 A hipótese coeteris paribus

Para analisar um mercado específico, a Microeconomia se vale da hipótese


de que tudo o mais permanece constante (em latim, coeteris paribus). O foco de
estudo é dirigido apenas àquele mercado, analisando-se o papel que a oferta e a
demanda nele exercem, supondo que outras variáveis interfiram muito pouco, ou
que não interfiram de maneira absoluta.

Adoptando-se essa hipótese, torna-se possível o estudo de determinado


mercado, selecionando-se apenas as variáveis que influenciam os agentes
econômicos — consumidores e productores — nesse particular mercado,

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independentemente de outros factores, que estão em outros mercados, poderem
influenciá-los.

Sabemos, por exemplo, que a procura de uma determinada mercadoria é


normalmente mais afectada por seu preço e pela renda dos consumidores. Para
analisar o efeito do preço sobre a procura, supomos que a renda permanece
constante (coeteris paribus); da mesma forma, para avaliar a relação entre a
procura e a renda dos consumidores, supomos que o preço da mercadoria não
varia. Temos, assim, o efeito “puro” ou “líquido” de cada uma dessas variáveis
sobre a procura.

1.3.2 Papel dos preços relativos

Na análise microeconômica, são mais relevantes os preços relativos, isto é, os


preços de um bem em relação aos demais, do que os preços absolutos (isolados) das
mercadorias.

Por exemplo, se o preço do guaraná cair em 10%, mas também o preço


da soda cair em 10%, nada deve acontecer com a demanda (procura) dos dois
bens (supondo que as demais variáveis permaneceram constantes). Agora, tudo o
mais permanecendo constante, se cair apenas o preço do guaraná, permanecendo
inalterado o preço da soda, deve-se esperar um aumento na quan3dade procurada
de guaraná, e uma queda na de soda. Embora não tenha havido alteração no
preço absoluto da soda, seu preço rela3vo aumentou, quando comparado com o
do guaraná.

1.3.3 Objectivos da empresa

A grande questão na Microeconomia, que inclusive é a origem das diferentes


correntes de abordagem, reside na hipótese adoptada quanto aos objectivos da
empresa produtora de bens e serviços.

A análise tradicional supõe o princípio da racionalidade, segundo o qual o


empresário sempre busca a maximização do lucro total, optimizando a utilização
dos recursos de que dispõe.

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O princípio da racionalidade (que supõe um homo oeconomicus, isto
é, um homem econômico) é aplicado extensamente na teoria
microeconômica tradicional. Por esse princípio, os empresários tentam
sempre maximizar lucros, estando condicionados pelos custos de
produção; os consumidores procuram maximizar sua sasfação (ou
utilidade) no consumo de bens e serviços (limitados por sua renda e
pelos preços das mercadorias); os trabalhadores procuram maximizar
lazer etc.
Essa corrente enfatiza conceitos como receita marginal, custo marginal e
productividade marginal em lugar de conceitos de média (receita média, custo
médio e productividade média), daí ser chamada de marginalista. Como veremos
mais tarde, a maximização do lucro da empresa ocorre quando a receita marginal
iguala-se ao custo marginal.

As correntes alternativas consideram que o objectivo do empresário não


seria a maximização do lucro, mas factores como aumento da participação nas
vendas do mercado, ou maximização da margem sobre os custos de produção,
independentemente da demanda de mercado.

Geralmente, nos cursos de Economia, a abordagem marginalista compõe a


teoria microeconômica propriamente dita, pelo que é chamada de teoria
tradicional, enquanto as demais abordagens são usualmente analisadas nas
disciplinas denominadas Teoria da Organização Industrial ou Economia Industrial.

1.4. Aplicações da análise microeconômica

A análise microeconômica, ou teoria dos preços, como parte da ciência


econômica, preocupa-se em explicar como se determina o preço dos bens e
serviços, bem como dos factores de produção. O instrumental microeconômico
procura responder, também, a questões aparentemente triviais; por exemplo, por
que, quando o preço de um bem se eleva, a quantidade demandada desse bem
deve cair, coeteris paribus?

Entretanto, deve-se salientar que, se a teoria microeconômica não é um


manual de técnicas para a tomada de decisões do dia-a-dia, mesmo assim ela

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representa uma ferramenta útil para estabelecer políticas e estratégias, dentro de
um horizonte de planeamento, tanto para empresas como para políticas
econômicas.

Para as empresas, a análise microeconômica pode subsidiar as seguintes


decisões:

o política de preços da empresa; previsões de demanda e faturamento;


previsões de custos de produção;
o decisões óptimas de produção (escolha da melhor alterna3va de
produção, isto é, da melhor combinação de fatores de produção, e do
tamanho (escala) óptima de operação);
o avaliação e elaboração de projectos de investimentos (análise custo–
benefício da compra de equipamentos, ampliação da empresa);
o política de propaganda e publicidade (como as preferências dos
consumidores podem afectar a procura do produto);
o localização da empresa (se a empresa deve situar-se próxima aos centros
consumidores ou aos centros fornecedores de insumos);
o diferenciação de mercados (possibilidades de preços diferenciados, em
diferentes mercados consumidores do mesmo produto).

Em relação à política econômica, a teoria microeconômica pode contribuir na


análise e tomada de decisões das seguintes questões:

o avaliação de projetos de investimentos públicos; efeitos de impostos


sobre mercados específicos;
o política de subsídios (nos preços de produtos como trigo e leite, ou na
compra de insumos como máquinas, fertilizantes);
o fixação de preços mínimos na agricultura; fixação do salário mínimo;
controle de preços; polí3ca salarial;

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o política de tarifas públicas (água, luz e outras); polí3ca de preços
públicos (como petróleo, aço); leis an3truste (controle de lucros de
monopólios e oligopólios).

Como se observa, são decisões necessárias ao planejamento estratégico das


empresas e à polí3ca e à programação econômica do setor público.

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1.5 Divisão do estudo microeconômico

A teoria microeconômica consiste nos seguintes tópicos:

1.5.1 Análise da demanda

A teoria da demanda ou procura de uma mercadoria ou serviço divide-se em


teoria do consumidor (demanda individual) e teoria da demanda de mercado.

1.5.2 Análise da oferta

A teoria da oferta de um bem ou serviço também subdivide-se em oferta


da firma individual e oferta de mercado. Dentro da análise da oferta da firma são
abordadas a teoria da produção, que analisa as relações entre quantidades físicas
do produto e os factores de produção, e a teoria dos custos de produção, que
incorpora, além das quantidades físicas, os preços dos insumos.

1.5.3 Análise das estruturas de mercado

A partir da demanda e da oferta de mercado, são determinados o preço e


a quantidade de equilíbrio de um dado bem ou serviço. O preço e a quantidade,
entretanto, dependerão da particular forma ou estrutura desse mercado, ou seja,
se ele é competitivo, com muitas empresas produzindo um dado produto, ou
concentrado em poucas ou em uma única empresa.

Na análise das estruturas de mercado, avaliam-se os efeitos da oferta e da


demanda, tanto no mercado de bens e serviços como no mercado de fatores de
produção.

As estruturas do mercado de bens e serviços são:

a) concorrência perfeita;

b) concorrência imperfeita ou monopolística;

c) monopólio;
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d) oligopólio.

As estruturas do mercado de factores de produção são:

a) concorrência perfeita;

b) concorrência imperfeita;

c) monopsônio;

d) oligopsônio.

No mercado de factores de produção, a procura de factores productivos é


chamada de demanda derivada, uma vez que a demanda por insumos (mão-de-
obra, capital) está condicionada à (ou derivada da) procura pelo produto final da
empresa no mercado de bens e serviços.

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2. CONCEITOS BÁSICOS

2.1. O Modelo da Procura e da Oferta

O propósito do modelo de oferta e demanda é prever mudanças nos preços


e quantidades de mercado quando as condições da oferta e da demanda são alteradas.
O modelo de oferta e demanda é usado para explicar de que maneira opera
um mercado perfeitamente competitivo.
Os principais determinantes da demanda são:
o O preço do próprio bem
o A renda do consumidor
o O preço dos bens relacionados — substitutos e complementares
o A tradição e os hábitos culturais
o Preferências do consumidor — gostos e propaganda
o Expectativas do consumidor quanto aos futuros preços

2.2. Das escolhas individuais à curva da procura do mercado

A curva de demanda individual mostra a relação entre o preço e a quantidade


demandada de um bem por ‘um consumidor’, coeteris paribus.
PREÇO POR PÃO

Demanda

QDE DE PÃO POR MÊS

Essa curva de demanda individual obedece à alguns critérios:


o A curva de demanda possui inclinação negativa, refletindo a lei da
demanda.
o Lei da demanda: quanto maior o preço de um bem, menor a
quantidade demandada deste bem, coeteris paribus (Para obter vários
pontos da curva de demanda individual de pão, assume-se que somente
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o preço do pão muda, enquanto os demais determinantes da demanda
de pão (renda e preferências, preços de bens relacionados etc.)
permanecem constantes).

Exemplo:

PREÇO DO PÃO (u.m.) 24 18 12 6


QTDE PROCURADA 4 7 10 13

.
24.............
.
PREÇO POR PÃO

18 .........................
. .
. .
.
12................................
.
. .
. . .
.
6 ............................................
.
. . .
. . .
. . . . Demanda
. . . .
. . .
6 7 10 13
QDE DE PÃO POR MÊS

Uma mudança na quantidade demandada é causada por uma mudança


no preço do bem, que leva a um movimento ao longo da curva de demanda.

Agora, é possível passar da demanda individual para a demanda de


mercado. A demanda de mercado é igual à soma horizontal das curvas de demanda
individuais de todos os consumidores.

JOÃO TIAGO ............ MERCADO

12 ...............................................................................................................................................................
12 12 ..........
. . .
PREÇO POR PÃO

PREÇO POR PÃO

PREÇO POR PÃO

. . .
10................................................................................................................................................................
.
.
10 ....................
.
. 10 ....................
. .
.. .
.
.
.
. .
. . . .
8 ......................................................................................................................................................................
.
. .
8 ..............................
.
. .
8 ..................................
. .
. . . . . .
. . . .
. . . . .
. . .
.
Demanda
. . de JOÃO .
. Demanda . de TIAGO Demanda.
do. Mercado .
. . . . . .
. . . .
. . . . .
4 8 10 2 6 8 6 14 181
QDE DE PÃO POR MÊS QDE DE PÃO POR MÊS QDE DE PÃO POR MÊS

Assim como a curva de demanda individual é negativamente inclinada, a


curva de demanda de mercado também o é, refletindo a lei da demanda.
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2.2.1. As preferências: curvas de indiferênça

A ciência econômica é de facto uma ciência que visa à determinação de


escolhas ideais. Ela estuda a escolha do consumidor e productor que, diante de uma
multidão de alternativas, deve escolher as quantidades que maximizam a sua alegria ou,
em outras palavras, que minimizam sua dor. Embora a alegria e a tristeza, ambas as
categorias subjectivas, psicológicas, nem sempre são quantidades mensuráveis de bens
consumidos ou produzidos.

Logo, para contornar essa dificuldade, os economistas utilisam uma visão


realista, ordenando as diferentes satisfações resultantes das diferentes cestas de consumo,
sem associar a cada cesta um número particular de utilidade.

A função de utilidade introduz uma relação de preferências sobre o conjunto


de consumos possíveis. Diz-se que uma cesta de consumo x1 é preferível à uma cesta x2
ou é equivalente se e somente se U(x1) ≽ U(x2). Esta relação é anotada ≽.

x1 ≽ x2 U(x1) ≽ U(x2)

Deduz-se que x1 ≼ x2 (pode ler que x1 é estritameente preferido à x2) se


U(x1) > U(x2).

Deduz-se também que x1 ~ x2 (le-se x1 é equivalente a x2); se x1 ≽ x2 e x2


≼ x1; isto implica : U(x1) ≥ U(x2) e U(x2) ≤ U(x1) U(x1) = U(x2)

A relação ~ é uma relação de equivalência, todas as cestas equivalentes entre


elas formam uma classe de equivalência.

Considerando uma cesta de consumo x1 que oferece um nível de satisfação


S0. O consumidor pode aceitar menos do bem contra mais do outro bem e manter o
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mesmo nível de satisfação. Por exemplo, pode aceitar receber 2 kg de carne de menos
e aumentar um par de sapatos. Isto exprime uma propriedade muito conhecida na
economia: os bens são substituíveis entre eles do ponto de vista da capacidade de dar
satisfação ao consumidor. Então, como acontece esta substituição?

Vamos considerar, para simplificar, as cestas de consumo onde as quantidades


consumidas de todos os bens, fora dos dois 1 e 2, não são trocáveis.

Preocupa-se a todas as combinações de consumo dos dois bens (x1, x2) que
concede a mesma satisfação. Essas combinações são representadas no plano (x1, x2) por
uma curva C0 ; por que as cestas de consumo representadas sobre a curva pelos pontos
oferecem a mesma satisfação. Neste caso, são considerados todos equivalentes. Por
exemplo x1 ~ x2. O consumidor encontra-se indiferente entre todas estas cestas. É por
isso que esta curva é chamada de curva de indiferênça como mostra a seguinte figura:

(
●●●●●●●●




(
●●●●●●●●●●●●●●●●●●●●
● ●
● ●
● ●
● ●
● ●
● ●
0 ●

2.2.2. Os preços dos bens: Restrição orçamental; alterações no orçamento e nos preços

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