Sei sulla pagina 1di 6

A alegria da suficiência de Cristo

Filipenses 3.1-11

Introdução

O Evangelho sempre foi e sempre será uma mensagem que trará algum tipo de constrangimento
ao mundo, como diz Paulo, a mensagem do Evangelho é loucura para o mundo. Por exemplo,
como é que um Deus Santo e Justo que se ira contra o mal pode se relacionar com pessoas que
quebram diariamente Sua Lei? E na verdade é isso que Deus vem mostrando desde o Antigo
Testamento: o próprio Deus é quem propõe uma aliança com o pecador e, se alguém quebrar
essa aliança, Deus assume a responsabilidade e sofre no lugar do pecador. É isso que faz do
cristianismo uma religião exclusivista.

E foi assim com Cristo. Em Cristo nós temos uma dimensão maior daquilo que o Antigo
Testamento mostrava. Mas, uma coisa é certa, a mensagem das boas novas sempre virá
acompanhadas das más notícias. A má notícia é que o pior inimigo que o a criatura pode ter,
chama-se Deus; e a boa notícia é que o próprio Deus envia Seu Filho para morrer em nosso lugar
como aquele que salvará o seu povo de seus pecados.

No entanto, de uns tempos para cá essa mensagem começou a perder espaço nas igrejas e
começou a ser substituída pela ideia de que Cristo não era Deus ou de que não era plenamente
homem. Mais recente outros começaram a dizer que Cristo foi um grande revolucionário.
Alguém que estava lutando contra um Estado e uma religião opressora e que sua vida, ministério
e morte são símbolos de uma vida que lutou em favor dos pobres, oprimidos e prostitutas.
Outros, em contrapartida, dizem que Cristo era um homem muito rico e que o jumentinho que
ele entra montado em Jerusalém era como se fosse uma BMW dos tempos bíblicos.

E, na verdade, pessoas como essas (que negam a obra de Cristo) sempre existiram e nos tempos
dos apóstolos também0. E nesta parte da carta, assim como podemos ver em 2Co e em Gl, por
exemplo, Paulo está enfrentando um grupo chamado de judaizantes. Eram obreiros, maus
obreiros, que ensinavam que a salvação era por intermédio de Cristo, mas que precisavam
cumprir com a Lei cerimonial do Antigo Testamento, como mostra Atos 15.1, 5.

E é isso que Paulo vai mostrar aos filipenses nesta parte. Eles deveriam entender que em Cristo
eles podem ter a alegria e a sublimidade do conhecimento de Cristo refletida na verdadeira
adoração, verdadeiro relacionamento e na verdadeira justiça.

Resumo: Cristo é a nossa alegria quando entendemos que a nossa salvação é suficiente nEle.

Divisão

I) A verdadeira adoração – 3.1-3

A) O contraste entre a falsa e a verdadeira circuncisão

Paulo desde o capítulo 1 vem incentivando a igreja a viver de maneira unida lutando junto
pela fé evangélica ao ponto de viverem de forma humilde reconhecendo cada um superior ao
outro. No capítulo dois, Paulo mostra para a igreja o exemplo de Cristo, Timóteo e Epafrodito.
E agora no capítulo 3 Paulo vai incentivar a igreja a viver de forma alegre no Senhor tomando
cuidado com certos ensinos, trabalhando com alguns temas que já foram tratados nos
capítulos anteriores.
Paulo começa essa nova parte alertando a igreja dos perigos desses judaizantes e, como
resposta, Paulo faz um contraste entre o falso e o verdadeiro.

Paulo mostra de maneira negativa quem são esses judaizantes: eles são cães, maus obreiros
e da falsa circuncisão. Em nenhum lugar do mundo chamar alguém de cão ou cachorro será
um elogio (a não ser para as músicas de funk) e principalmente para aquela época. Para a
cultura grega o cachorro era desprezível e para os judeus o cachorro era um animal impuro,
pois era um animal que revirava lixo. Em segundo lugar, Paulo vai chamar esses judaizantes
de maus obreiros. Paulo está mostrando que esses judaizantes são trabalhadores, mas são
maus trabalhadores. Provavelmente eram pessoas boas moralmente e zelosas quanto à igreja.
Mas diante de Deus essas obras eram más e desprezíveis. E, por fim, Paulo vai chamá-los de
“falsa circuncisão” ou “mutiladores”. Talvez Paulo esteja comparando-os com os falsos
profetas de Baal que se cortavam em um frenesi religioso, nos tempos de Elias. Se a verdadeira
circuncisão no Antigo e no Novo se referem a uma limpeza espiritual. Essa falsa circuncisão
está ligada sujeira uma impureza espiritual.

Em contraste com esses judaizantes, Paulo diz para a igreja que eles são a verdadeira
circuncisão. Se os judaizantes são mutiladores e impuros, a igreja é a verdadeira circuncisão,
a verdadeira limpeza espiritual refletida na adoração em Espírito a Deus (fazendo coro com o
que Jesus diz a mulher samaritana em João 4), a gloria da igreja não está relacionada as suas
obras e confianças segundo a carne, mas a igreja se gloria em Cristo, e, por fim, a verdadeira
circuncisão está relacionada na não confiança na carne. E as obras e ritos externos, segundo
os judaizantes, poderiam trazer uma segurança da salvação deles, Paulo diz que toda a
devoção e relacionamento com Deus está baseado unicamente na obra de salvação trazida
pela Trindade: Pai, Espírito e Filho.

B) Paulo não está rejeitando a Lei

Quando Paulo está atacando essa posição dos judaizantes aqui, como em Romanos e em
Gálatas, por exemplo, ele e não está deixando de lado a Lei de Deus. Na verdade, Paulo está
mostrando que essa interpretação da Lei já não é aplicada porque ela se cumpre em Cristo.
Portanto, de maneira física ela não é aplicada, porque ela tinha o propósito de ser o aio o
condutor até Cristo. Mas, como diz o próprio Paulo, a Lei é espiritual.

Segundo, por que eu disse que a nossa salvação é uma obra da Trindade? Porque o Pai, o Filho
e o Espírito trabalharam e trabalham para nos salvar e nos manter firmes nessa salvação. Não
há desordem nas obras de Deus os três trabalham em uma perfeita união. Se os três decidiram
e trabalharam para isso, é por causa do relacionamento deles que podemos adorar a Deus no
Espírito gloriando em Cristo.

C) Aquele em quem confiamos é quem adoramos

Em quem você confia para sua salvação? Você sabia que se você foi batizado na infância, ou
até mesmo depois de adulto, isso não garante a sua salvação? Você sabia que sua participação
nas programações da igreja não fará de você um salvo? Você sabia que se você faltar em todos
os domingos e só vir na Santa ceia como se fosse uma renovação de passaporte isso não fará
de você um salvo? E antes que alguém chute o balde, todas essas obras são feitas não para
receber a salvação. Nós as fazemos porque já somos salvos. Fazemos como forma de retribuir
o bem que Deus nos deu.
Segundo, assim como Paulo alerta a igreja estarem atentas a esses falsos mestres, nós fazemos
isso em todas as vezes que nos reunimos. As vezes de maneira direta e outras indiretamente.
Não sei se vocês já tiveram o prazer do pastor pegar seu livro e falar: queima que é laço. E
você olhar e falar: quem ele pensa que é? Bom, essa é nossa função como pastores, lideres,
professores e pais: Alertar nossa família e igreja dos perigos que nos cercam. Por exemplo,
será que nós estamos bem biblicamente para entender que, na maioria das vezes, os erros
vêm acompanhado de uma mensagem de autoajuda dizendo ser evangelho e que vira até
filme. Tem um escritor psicólogo ex ateu que agora que tudo o que ele escreve é sobre Cristo
como grande mestre, psicólogo, inteligente, etc. Em um dos seus livros, Os segredos do Pai
nosso, ele diz:

A obra “Os segredos do Pai-Nosso” se divide em duas partes, dois livros. Na primeira, que analisa
o trecho da oração que se inicia com "Pai-Nosso" e termina com "Seja feita a Tua vontade assim
na terra como no céu" (Mateus 6:10), Jesus fala em código sobre algumas fascinantes
características da personalidade de Deus, bem como sobre suas necessidades psíquicas
fundamentais.

Mas Deus tem necessidades psíquicas? Sim! Afirmar isso não é uma pretensão psicológica
insana? Não creio. Veremos que a análise psicológica dessa intrigante oração revela que Deus
tem necessidades psíquicas, embora tal afirmação possa nos chocar e até abalar alguns pilares
da religiosidade humana.

O primeiro segredo assombroso da oração do Pai-Nosso é que Deus pode ser mais poderoso do
que qualquer religião jamais imaginou, mas é um Deus solitário e, portanto, incompleto.

Muitos teólogos e filósofos debateram sobre Deus. Alguns afirmaram que Deus é onipotente,
outros, onipresente, e ainda outros, onisciente. Mas nenhum deles descobriu que a oração do
Pai-Nosso discorre não sobre o Deus todo-poderoso, mas sobre o Deus carente.

II) O verdadeiro relacionamento – 3.4-8


A) O que Paulo perdeu

Se na primeira parte Paulo alerta a igreja dos falsos mestres, de quem eles são e quem nós
somos e em que confiamos.

Paulo agora vai mostrar de que se alguém poderia ter o pretexto de confiar em algo, esse era
Paulo. E ele dá o relato:

 Paulo foi um verdadeiro israelita circuncidado ao oitavo dia como mandava a lei
cerimonial;
 Paulo era pertencente a tribo de onde sai o primeiro rei de Israel e essa tribo mais
tarde vai ser considerada a “elite” daqueles tempos;
 Ele era um Israelita “puro sangue”;
 Fariseu, e segundo Paulo fala para o Rei Agripa, em Atos 26.5, a seita dos fariseus era
a seita mais severa da religião;
 Ele não era um fariseu qualquer. Ele tinha um zelo pela lei que o levava, de maneira
incansável, a perseguir a igreja;
 E de maneira resumida, Paulo mostra quem era ele: irrepreensível.

Após Paulo listar esses elementos do porque ele poderia confiar na carne, Paulo faz um
balanço comparativo com aquilo que ele tem em Cristo e aquilo que tinha como status antes
da conversão e ele conclui que a sublimidade do conhecimento ou do relacionamento que ele
tem com Cristo vale mais do que qualquer coisa. A frase que mostra isso é o “por causa de
Cristo”, onde podemos ver a motivação de Paulo em perder tudo estava relacionado com o
que ele ganhou em Cristo. E o final do verso mostra que todos esses títulos e posições que
Paulo tinha, perto de Cristo, são refugos, são estercos.

B) O tesouro de conhecer a Cristo

Esse conhecimento que Paulo relata aqui não é um mero conhecimento intelectual, mas um
relacionamento de pai e filho onde que um sabe o que o outro gosta e não gosta. E esse
relacionamento não estava estagnado. Paulo mostra que ele continuava considerando tudo
perda e refugo porque ele estava tendo esse relacionamento sublime com Cristo.

A ideia que dá é que Paulo está mostrando que com todas aquelas obediências e tradição que
ele tinha não poderia fornecer um relacionamento verdadeiro com Deus. Como mostra as
profecias de Isaias 41 e Jeremias 31 uma restauração futura seria percebida pelo
relacionamento intimido entre Deus e seu povo. E Paulo mostra isso: Aquele que persegui a
igreja de Cristo com zelo e ódio no coração, agora se relaciona intimamente com Deus porque
Ele o salvou. Não há nenhum maior tesouro e alegrai nesse mundo doo que conhecer, se
relacionar com Cristo

C) Do que você se queixa

Desde o capítulo 1 vemos Paulo orando pelos filipenses e pedindo que a igreja se alegrem com
ele, mesmo ele estando preso. E quando eu disse que o evangelho causa constrangimento no
mundo, isso é um exemplo. Um homem com o status que ele tinha agora está seguindo um
homem que morreu e ressuscitou ao 3º dia. E essa mensagem agora trouxe maldição e
perdição para Paulo, porque agora ele está preso prestes a morrer. E mesmo assim, não vemos
esse homem, Paulo, reclamando.

Possa ser que alguns de nós não reclamamos ou consideramos as perdas que tivemos por
conhecer a Cristo. Mas, ao mesmo tempo, nós fazemos isso. Temos a opção de dois empregos,
um é de segunda a sábado, mas paga pouco. O outro é de domingo a domingo e paga mais. E
nós preferimos usar a piedade como desculpas: Ah, eu escolhi o de domingo a domingo porque
paga mais e o meu dizimo será maior. Ou fazemos alianças com pessoas ímpias. Vemos
homens e mulheres namorando descrentes usando um apelo emocional barato e uma piedade
sem santidade: Ah eu gostou tanto dela ou dele e meu amor por ele ou ela poderá trazer para
a igreja. Na pratica não é isso que vemos. Enquanto nós não considerar Cristo como o nosso
maior ganho e entender que nEle podemos ter um relacionamento intimio, nós
continuaremos a fazer essas e tantas outras escolhas que excluem a Cristo.

Faz com que eu conheça a ti, da mesma maneira que Tu conheces a mim - Agostinho

III) A verdadeira justiça – 3.9-11


A) A justiça de Cristo

Na primeira parte Paulo mostra que nós, a igreja de Cristo, é a verdadeira circuncisão e os
judaizantes são mutiladores. Na segunda parte, vimos que por causa de Cristo, todas as outras
coisas são refugos, coisas desprezíveis; porque podemos ter um relacionamento intimo com
Ele.

Agora, Paulo, pegando um tema que ele tratou anteriormente, vai tratar aqui. Se vocês
perceberam, é isso que Paulo faz: na 1ª parte Paulo fala sobre confiar na carne ou em cristo,
no final do verso 3. Na segunda parte, Paulo pega esse tema e trabalha ele com mais detalhes.
Mas na 2ª parte ele fala também da sua justiça. Mas é nesta terceira parte que ele mostra que
a única justiça que ele pode ter é a de Cristo.

Essa justiça, Paulo mostra, que não procede dele mesmo e nem de seus esforços. Ela vem da
fé em Cristo, a justiça que vem de Deus. Ou seja, o que Paulo está mostrando aqui é que ele
não procura mais ser aceito por Deus por meio daquilo que ele pode fazer em obediência a
lei. Mas ele é aceito pela fé em Cristo na justiça que vem do próprio Deus.

Uma segunda coisa que Paulo trata, além de poder desfrutar a justiça de Cristo, é estar unido
a Cristo de tal modo que podemos entender o que ele disse em Gálatas de “ estar crucificado
com Cristo” e entender que é “Cristo que vive nele”. Parafraseando, seria assim: Tudo o que
eu quero é conhecer a Cristo e sentir em mim o poder da sua ressurreição. Quero também
tomar parte nos seus sofrimentos e me tornar como ele na sua morte, com a esperança de que
eu mesmo seja ressuscitado da morte para a vida.

B) Não podemos fazer nada

Mais uma vez Paulo está deixando dela do seus títulos e posições para mostrar que ele não
fez nada para ser aceito por Deus. Até mesmo a fé que Paulo depositou em Cristo para ser
justificado, veio de Deus (1.28). Ou seja, tanto a fé quanto a justiça que Paulo agora tem, foram
dons de Deus. Não fazemos nada para sermos salvos, Deus faz tudo. Ninguém nunca pode ser
salvos pelas obras da Lei, nem mesmo os santos do Antigo testamento. Eles foram salvos pela
fé no Cristo que haveria de vir. E nós somos salvos pela fé no Cristo que já veio e voltará.

Desde o AT o Homem nunca pode satisfazer a Deus

C) Simultaneamente justo e pecador

Na Reforma uma das frases que mais causou burburinho foi de Lutero: simultaneamente justo
e pecador. Para a sociedade da época, e nossa também, o povo eram divididos em duas
classes: pessoas boas, corretas e pagadoras de impostos e as pessoas que eram más, perversas
e ímpias. Lutero vem e diz: nós somos tratados por Deus como justos e, ao mesmo tempo,
pecadores. A justiça que temos diante de Deus não é nossa é de Cristo, Cristo nos justificou.
Mas, ao mesmo tempo, em nosso interior, somos a pior pessoa que podemos imaginar.

E isso traz alivio ao nosso coração usar a doutrina da justificação no aconselhamento. Chegar
para pessoas que estão lutando contra seus pecados e dizer: sabe como Deus trata você? Ele
te trata baseado naquilo que Cristo fez na cruz, nos méritos dele e não seu e nem meu.

Conclusão

É isso que Paulo está mostrando desde o inicio do capitulo 3. A verdadeira circuncisão que temos
ou a verdadeira adoração a Deus que fazemos só pode ser feita por causa de Cristo e do Espírito
Santo. Os títulos e posições que Paulo tinha não são nada comprados ao relacionamento que
podemos ter com Cristo e, não podemos fazer nada para sermos aceitos, mas Cristo fez tudo:
nos deu a fé e cumpriu com a justiça do Pai em nosso lugar.

Aplicação

O que fazer: Confie em Cristo ao ponto de entender que você não precisa de mais nada para
adorar a Deus;
Por que fazer: Porque somente por causa de sua revelação e oferta podemos ter um verdadeiro
relacionamento com Deus;

Como fazer: Crendo na justiça de Cristo. Só ela pode nos perdoar, fazer conhecer o Seu poder,
ter participação nos seus sofrimento e poder ressuscitar dos mortos.

Potrebbero piacerti anche