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O mesmo se propõe a analisar dois fatos, o primeiro que as teorias adaptacionistas desprezam,
por assim dizer, o gerenciamento e a manipulação de recursos críticos por parte dos indígenas
amazônicos, de tal modo o segundo fato explica a partir de dados amplamente analisados que
ao menos 11,8% da floresta de terra firme na Amazônia brasileira só é de origem cultural
arcaica.
First, I show that adaptationist theories in cultural
ecology ignore, for the most part, the proven capacity
of indigenous Amazonians to manage and manipulate
critical resources, rather than merely “adapt”
themselves to preestablished limits of these. Second, I
propose that one should avoid considering indigenous
Amazonians as merely “responding” to natural
exigencies, since they have transformed much of
Amazonia over the millennia. I synthesize widely
scattered data that indicate that at least 11.8% of the
terra firme forest in the Brazilian Amazon alone is of
archaic cultural origin. (BALÉE, 2013, 32)
O autor procura deixar claro que as teorias adaptacionistas na ecologia cultural amazônica até
hoje tem destaque de preconceito. As mais notórias são Teoria do Fator Limitante e Teoria
ótima de forrageamento.
O autor dedica ao conceito de Ambiente de recursos críticos, a partir do ponto de vista, sobre
declínio, por causa da exploração humana, e que são mantidos indefinidamente por causa da
intervenção humana. E mostra que esse esgotamento de recursos, taxas podem, de tal modo,
ser mitigadas e que os recursos podem ser modificados, aumentados e mesmo criadas por
práticas culturais de bem-estar humano, por mais definidas que sejam, dificilmente
escrutinadas, considerado “um conjunto de assuntos, de investigações e de, na maioria, teorias
adaptacionistas (p. 33) voltado aos processos da causa da exploração humana.
No que diz respeito ao fator dicotomia natureza/cultura, o mesmo autor afirma que:
Neste sentido é que se pode dizer, conforme afirmado anteriormente, que o problema da
adaptação humana ao esgotamento de recursos naturais recursos, ao contrário do
gerenciamento das taxas de esgotamento de recursos, pode ser divididos em dois grupos,
remetendo, primordialmente, a uma questão de especificidade cultural. Assim tem-se a teoria
dos fatores limitantes, que postula a demografia, ajustes sócio-culturais e rituais a solos e/ou
proteínas ambientais, bem como a teoria ótima de forrageamento (às vezes chamada de dieta
ótima teoria), que pressupõe um esforço humano para manter a eficiência do trabalho
(esforço/rendimento), independentemente das depleções ambientais locais. Um segundo
ponto a ser mencionado no que diz respeito à especificidade dessas teorias está relacionada
com o processo de distinção entre os dois grupos, e o fato de ambos sustentam que os povos
tendem a não administrar recursos ambientais, evitando-os inteiramente ou explorá-los
impiedosamente.
Aquela trata dos “fatores limitantes”, sugerido por Julian Steward, que tendo fundado a escola
de ecologia cultural só, não escreveu nada sobre o tema, mas sugeriu "que que os solos
ambientais (Steward 1949; Steward e Faron 1959) e proteína (Steward e Faron, 1959) podem
restringir as expressões sociopoéticas de indígenas Grupos da Amazônia"(BALÉE, 2013, 33).
Desse modo a referida hipótese como é empregada por herdeiros intelectuais de Steward, tem
sofrido criticas por ser reducionista:
Esta é outra teoria adaptacionista que vem sendo amplamente difundido na ecologia cultural
da Amazônia que fundamentam o desempenho a partir de modelos de programação linear
para prever quais escolhas de presas um predador fará em determinados patches e avaliará a
eficiência de caça do predador. (BALÉE, 2013, 37).
O referido autor explica, em sua hipótese que ambas teorias compartilham a idéia que:
Para aprofundar a reflexão sobre uma estimativa antropogênica é interessante ainda comentar
sobre as Florestas Antropogênicas, um trabalho de pesquisa do próprio autor sobre Florestas
de Palma, de Bambu, de Castanha do Pará, Ilhas de floresta, Caatinga Baixa, Florestas de Liana
(BALÉE, 2013). Assim:
Desse modo, para a floreta de palma temos (Arecaceae) nas quais estão entre os indicadores
de perturbação mais frequentemente notados em sítios arqueológicos amazônicos. Entre elas
estão: