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1ª edição – Abril 2019

Cardoso Moreira – RJ

alamo
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cessão dos devidos créditos ao
Impresso em oficina própria autor da obra.

1
2
GRATIDÃO
Ao Deus Eterno (nem sei o que dizer.
Obrigado).

Ao pastor Alexandre Martins Tavares (Casa da


Benção em Trindade – São Gonçalo RJ), homem
que me ensinou tudo que sei e fez tudo que pode
para me ensinar a fazer as escolhas corretas.
Obrigado, meu professor.

Ao pastor Luiz Antônio Batista Santana por


salvar minha vida mais uma vez (ele sabe do que
estou falando).

Ao meu grande amigo pastor Jorge Henriques


por ter acreditado neste ministério lá no início.

Ao meu amigo e pastor Adão Gandra por


acreditar que o Eterno pode usar alguém como
eu.
3
4
VAMOS CONVERSAR UM POUCO

A juventude é um tempo de descobertas,


desafios, sonhos, projetos e desejos de
conquista. É uma bela fase na vida do ser
humano, pois é quando ele começa a construir o
futuro! É uma fase em que se pode construir um
homem nobre, profissional, realizado e
batalhador. Mas também pode ser um período
perigoso, pois se o jovem não souber estabelecer
metas, critérios, ou ainda pior: se suas escolhas
não forem pautadas numa coerência moral, o seu
fim poderá não ser tão legal, e ser até mesmo
trágico! As escolhas que fazemos na nossa
juventude vão nos construir amanhã: Somos
fruto das nossas escolhas!
5
Posso até concordar com o dizer "o homem
é produto do seu meio", DESDE QUE o
indivíduo não tenha sabido antes o significado
do bem e o mal, pois se o mesmo antes de virar
"produto" tenha conhecido o bem e o mal, ele
vira produto de sua escolha e não de seu meio.
Gianiffer Stella

6
O HOMEM É FRUTO DO MEIO EM
QUE VIVE. (SERÁ?)

Esta frase é atribuída a Jean-Jacques Rousseau.


Ele foi um filósofo, teórico político, escritor
suíço conhecido como um dos mais expoentes
dos filósofos iluministas. Suas concepções se
basearam no conceito de que a natureza humana
é boa. Logo, é o meio em que ele está inserido
que definiria quais as suas possibilidades. Ou
seja, ele seria o produto do meio. Levando em
consideração esses pontos, seria a sociedade
então que o corromperia.

7
8
Deuteronômio 30

19
Tomo hoje por testemunhas o céu e a terra contra vós:
ponho diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição.
Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a tua
posteridade,

20
amando o Senhor, teu Deus, obedecendo à sua voz e
permanecendo unido a ele. Porque é esta a tua vida e a
longevidade dos teus dias na terra que o Senhor jurou dar
a Abraão, Isaac e Jacó, teus pais.

9
A PORTA DA ESPERANÇA

Imaginem comigo a cena:

Na década de 1970 era exibido um concurso


televisivo dos Estados Unidos chamado Let’s
Make a Deal (Vamos fazer um acordo).
O jogo consistia no seguinte: Monty Hall, o
apresentador, apresentava três portas aos
concorrentes. Atrás de uma delas estava um
prêmio (um carro) e nas outras duas, dois bodes.

1. Na 1.ª etapa o concorrente escolhe uma das


três portas (que ainda não é aberta);
2. Na 2.ª etapa, Monty abre uma das outras duas
portas que o concorrente não escolheu,

10
revelando que o carro não se encontra nessa
porta e revelando um dos bodes
3. Na 3.ª etapa Monty pergunta ao concorrente
se quer decidir permanecer com a porta que
escolheu no início do jogo ou se ele pretende
mudar para a outra porta que ainda está fechada
para então a abrir. Agora, com duas portas
apenas para escolher — pois uma delas já se viu,
na 2.ª etapa, que não tinha o prêmio — e
sabendo que o carro está atrás de uma das duas
restantes, o concorrente tem que fazer a escolha
correta.

Não seria bem mais fácil se o apresentador


indicasse ao concorrente a porta correta? Assim
livrá-lo-ia da frustração e da tristeza de ter feito
uma escolha infeliz.
11
E DEUS DEU A DICA

Lemos no texto de Deuteronômio capítulo


30, versículos 19 e 20 (citados acima) que é
exatamente isto que Jeová faz. Ele coloca duas
“portas” diante de algumas pessoas, no caso a
nação de Israel, e diz que elas têm que escolher
uma para poderem continuar na caminhada pelo
deserto. Diferentemente do programa de
televisão, Ele dá a dica de qual escolha deveria
ser feita para que eles fossem bem-sucedidos na
peregrinação: (19Tomo hoje por testemunhas
o céu e a terra contra vós: ponho diante de ti
a vida e a morte, a bênção e a maldição.

12
Escolhe, pois, a vida, para que vivas com a
tua posteridade.)

Diante dessa reflexão introdutória


passamos a entender que as escolhas que
fazemos podem e, inevitavelmente, irão
influenciar em nossa vida de forma positiva ou
negativa.

Você pode ter nascido em um lugar pobre;


vivido no meio de pessoas miseráveis; ter sido
privado de uma educação de qualidade; não ter
tido grandes oportunidades na vida; mas nada
disso determinará o seu sucesso ou fracasso: As
suas escolhas sim.

13
SABER ESCOLHER É
FUNDAMENTAL
“Fulano é um menino bom, só que fez as escolhas
erradas.”

Você já deve ter ouvido isto pelo menos


uma vez na vida. É exatamente assim. Pessoas
boas podem fazer escolhas ruins e sofrerem o
resto de suas vidas, bem como pessoas não tão
boas podem se dar bem a partir de suas escolhas
corretas.

ESCOLHA RACIONAL (Razão)

*O coração é enganoso

Há algum tempo foi exibida em uma rede


famosa de televisão, uma novela chamada
14
“Caminhos do coração”. Uma novela até inocente se
comparada com as exibições grotescas da
concorrente. Mas o que me chamou a atenção no
enredo da novela foi unicamente a mensagem
que ela pretendia passar aos telespectadores.
Alguns personagens viviam dilemas existenciais
profundos e, as vezes, se viam num beco sem
saída. O conselho então era: “Siga os caminhos do
teu coração e decida”. Seria mais ou menos isso: “Se
o teu coração está mandando fazer, então se joga; faça.”
Vemos na bíblia que Davi tinha em seu
coração um desejo de edificar uma grande casa e
dedicá-la ao Deus de Israel. O profeta Natã o
encorajou a seguir o que estava em seu coração.
Veja no que deu:

15
1 Crônicas 17 Almeida Revista e Corrigida 2009
(ARC)

Davi deseja edificar o templo, mas Deus não


permite

17 Sucedeu, pois, que, morando Davi já em sua casa,


disse Davi ao profeta Natã: Eis que moro em casa de
cedros, mas a arca do concerto do SENHOR está debaixo
de cortinas. 2 Então, Natã disse a Davi: Tudo
quanto tens no teu coração faze, porque Deus é contigo.
3
Mas sucedeu, na mesma noite, que a palavra
do SENHOR veio a Natã, dizendo: 4 Vai e dize a Davi,
meu servo: Assim diz o SENHOR: Tu me não
edificarás uma casa para morar,

Usei esta passagem só para exemplificar que


até os grandes homens podem se enganar
16
quando tomam atitudes baseados em
sentimentos e emoções, deixando de lado o
cérebro e, consequentemente, a razão.

*O julgamento de Salomão

O caso que examinaremos agora é


exatamente o oposto do caso acima. Um
exemplo fantástico do uso da razão diante de
uma escolha extremamente difícil.

O fato das duas mães e a sabedoria de


Salomão

No primeiro livro dos Reis encontramos


uma história muito conhecida, e que ouvimos já
muitas vezes sobre duas mulheres, mães
solteiras. Naquele tempo, ter um filho fora do
17
casamento tinha consequências graves para a
mulher. Ela estaria desamparada, por sua família,
sua manutenção era precária, sem trabalho
digno, era quase impossível de sobreviver.
Geralmente caiam na prostituição como meio de
sustento próprio e de seus filhos.

No primeiro livro dos Reis 3.16-28,


presenciamos o Rei Salomão, rei considerado
sábio, julgando a causa de duas mulheres. Estas
mulheres moravam juntas, eram prostitutas,
ambas haviam tido filho recentemente.

16 Então vieram duas mulheres prostitutas ter com o rei,


e se puseram diante dele.

18
17 E disse-lhe uma das mulheres: Ah, meu senhor! eu e
esta mulher moramos na mesma casa; e tive um filho,
estando com ela naquela casa.

18 E sucedeu que, no terceiro dia depois de meu parto,


também esta mulher teve um filho. Estávamos juntas;
nenhuma pessoa estranha estava conosco na casa; somente
nós duas estávamos ali.

19 Ora, durante a noite morreu o filho desta mulher,


porquanto se deitara sobre ele.

20 E ela se levantou no decorrer da noite, tirou do meu


lado o meu filho, enquanto a tua serva dormia, e o deitou
no seu seio, e a seu filho morto deitou-o no meu seio.

21 Quando me levantei pela manhã, para dar de mamar


a meu filho, eis que estava morto; mas, atentando eu para
ele à luz do dia, eis que não era o filho que me nascera.
19
22 Então disse a outra mulher: Não, mas o vivo é meu
filho, e teu filho o morto. Replicou a primeira: Não; o
morto é teu filho, e meu filho o vivo. Assim falaram
perante o rei.

23 Então disse o rei: Esta diz: Este que vive é meu filho,
e teu filho o morto; e esta outra diz: Não; o morto é teu
filho, e meu filho o vivo.

24 Disse mais o rei: Trazei-me uma espada. E


trouxeram uma espada diante dele.

25 E disse o rei: Dividi em duas partes o menino vivo, e


dai a metade a uma, e metade a outra.

26 Mas a mulher, cujo filho era o vivo falou ao rei (porque


as suas entranhas se lhe enterneceram por seu filho), e
disse: Ah! Meu senhor, dai-lhe o menino vivo, e de modo

20
nenhum o mateis. A outra, porém, disse: Não será meu,
nem teu; dividi-o.

27 Respondeu, então, o rei: Dai à primeira o menino vivo,


e de modo nenhum o mateis; ela é sua mãe.

28 E todo o Israel ouviu a sentença que o rei proferira, e


temeu ao rei; porque viu que havia nele a sabedoria de
Deus para fazer justiça.” (1 Reis 3,16-28) Bíblia Almeida.

Creio não ser necessário nenhum


comentário a mais do que o que já foi
demonstrado no texto acima.

Só para fixar o que aprendemos até aqui,


quero te lembrar que não deves fazer escolhas só
porque o teu coração está desejando muito.
Pense bem. Pese os prós e contras. Olhe lá na
frente as eventuais consequências que sua
21
escolha poderá lhe trazer no futuro. Não se
apresse e lembre-se de que não poderá voltar ao
passado para consertar as decisões erradas.

22
ANÁLISE DA SITUAÇÃO

_ Nem tudo que reluz é ouro _

*A aliança da vovó

Quando minha vovó ficou viúva ela herdou


a aliança do meu avô (isso foi tudo que sobrou
para ela). Naquela época a pessoa viúva usava as
duas alianças em seu dedo para mostrar o seu
estado civil. As alianças da vovó eram muito
lindas. Brilhantes e muito largas, causavam um
impacto em todos os que a observavam,
despertando o desejo de muitos.

Ainda em vida vovó havia prometido que


eu herdaria o par de alianças e assim foi.

23
Guardei-as sempre com muito cuidado e em
completa segurança.

Quando me alistei nas forças armadas, em


Petrópolis, levei comigo o par de alianças. Um
soldado, amigo meu, se interessou por elas e me
ofereceu um bom dinheiro, uma oferta
irrecusável mesmo. Deixei de lado as afinidades
e valores sentimentais e sacramentei a venda das
alianças de ouro. Meu amigo se afastou
apressadamente com aquele ar de vitorioso, pois
havia tomado posse de um objeto de desejo de
quase todo o quartel e, diga-se de passagem, por
uma bagatela. Resumo da história: depois de três
dias o meu amigo volta arrasado me devolvendo
o par de alianças e exigindo, em tom agressivo, o
seu dinheiro de volta. As brilhantes alianças não
24
eram verdadeiras. Todos fomos enganados pelo
brilho falso.

O que quero dizer com este exemplo?

Por muitas vezes fazemos escolhas


precipitadas sem fazer uma análise detalhada da
situação. Antes de fazer uma escolha importante,
por mais que pareça o “negócio da china”, ore,
converse com alguém de confiança, pese os prós
e os contras, seja racional. Não siga o caminho
do coração pois ele pode te enganar.

Jeremias 17:9-10 Almeida Revista e Corrigida 2009


(ARC)
9
Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e
perverso; quem o conhecerá?

25
10
Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os
pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus
caminhos e segundo o fruto das suas ações.

_ O peixe morre pela boca (?) _

*Algumas coisas não são o que parecem ser.

Meu pai era pescador. Não que fosse


daqueles que pegavam 153 grandes peixes numa
tarrafada só ou que tivesse o dom de assoviar e
os cardumes saltarem para dentro do minúsculo
barco que mal cabiam as redes. Por força do
hábito adquirido através dos anos de exercício
do ofício, ele me dava a mesma advertência
repetidas vezes: “Cuidado com essa língua moleque; o
peixe morre pela boca”.
26
O coitado do peixe pode até morrer pela
boca sim, mas na verdade, ele começa a morrer
pelos olhos. Então não seria errado
modificarmos um pouco o velho adágio popular
e dizermos: “o peixe morre pelos olhos”.

Por que te contei essa história?

Algumas coisas não são o que parecem ser.


Quando o incauto peixinho sente fome, sai
desesperado atrás do seu alimento, estando
propenso a devorar qualquer coisa que se
balance perto dele. Em algum momento da
caçada ele encontra uma suculenta minhoquinha
balançando bem ali, diante dos seus olhos. Ele
precisa fazer uma escolha: ou segue a sua caçada

27
e ignora a perigosa armadilha ou, fascinado pela
bela proposta que está a sua frente, abocanha a
presa, desconhecendo a mortal armadilha que se
esconde por detrás daquela oferta, ou seja, um
afiado anzol. Quando faz essa escolha, ali ele
assina a sua sentença de morte.

Cuidado com as propostas que se


apresentam diante dos seus olhos. Analise-as
com cuidado e muita orientação de Deus, pois
podem conduzir-te a um inferno do qual jamais
sairás com vida.

Algo parecido aconteceu com um homem


chamado Ló. Está na bíblia no livro de Genesis
capítulo 13. Vou te contar mais essa história.

28
Gênesis 13:7-13
7 - E houve contenda entre os pastores do gado de
Abrão e os pastores do gado de Ló; e os cananeus e os
ferezeus habitavam, então, na terra.
8 - E disse Abrão a Ló: Ora, não haja contenda entre
mim e ti e entre os meus pastores e os teus pastores,
porque irmãos somos.
9 - Não está toda a terra diante de ti? Eia, pois,
aparta-te de mim; se escolheres a esquerda, irei para a
direita; e, se a direita escolheres, eu irei para a esquerda.
10 - E levantou Ló os seus olhos e viu toda a campina
do Jordão, que era toda bem-regada, antes de o
SENHOR ter destruído Sodoma e Gomorra, e era
como o jardim do SENHOR, como a terra do Egito,
quando se entra em Zoar.
11 - Então, Ló escolheu para si toda a campina do
29
Jordão e partiu Ló para o Oriente; e apartaram-se um
do outro.
12 - Habitou Abrão na terra de Canaã, e Ló habitou
nas cidades da campina e armou as suas tendas até
Sodoma.
13 - Ora, eram maus os varões de Sodoma e grandes
pecadores contra o SENHOR.

Deus chamou Abraão enquanto ele vivia


em Ur dos Caldeus. O Senhor prometeu ao
patriarca que sua descendência seria grande.
Abraão pela fé partiu rumo à terra Prometida.
Talvez ele devesse partir sozinho, mas levou seu
pai e o seu sobrinho, Ló. Estes o acompanharam
levando mulheres, filhos, servos, servas, gado e
tudo quanto podiam carregar. Durante um bom
tempo, Abraão e Ló caminharam juntos e
30
unidos. Porém, as confusões e as brigas
começaram a surgir entre os servos de Abraão e
Ló. Nessa história, vemos a discussão que levou
Abraão a se separar do seu sobrinho Ló. Vemos
também que o sobrinho de Abraão, Ló, em um
gesto precipitado, tomou uma decisão que
acabou por gerar uma crise terrível.

Ao deixar o Egito, Abraão seguiu com sua


família para o norte. Ele acampou próximo a
Betel e ali encontrou o altar que havia construído
para o Senhor (Gn13.3,4).
Naquele lugar, Abraão invocou o nome do
Altíssimo, pois era um homem grato a Deus. A
ingratidão nos impede de ver as maravilhas de
Deus. Tanto Abraão como Ló haviam
prosperado, possuindo servos, ovelhas e gado.
31
Mas aquela prosperidade gerou uma crise entre o
tio e o sobrinho, pois não havia mais espaço
suficiente na terra para ambos. Faltava água e
pastagem para tantos animais, e em pouco
tempo, os pastores de Abraão e Ló começaram
a brigar. A contenda estava instalada na família,
e era preciso tomar uma decisão. Abraão, em um
gesto de bondade e mansidão, fez a seguinte
proposta ao sobrinho: "Não está toda a terra
diante de ti? Eia, pois, aparta-te de mim; se
escolheres a esquerda, irei para a direita; e, se a
direita escolheres, eu irei para a esquerda" (Gn
13.9). Parece que Ló não pensou muito. De
forma precipitada, fez a sua escolha optando por
aquilo que parecia ser melhor aos seus olhos (Gn
13.10). Ele não buscou a Deus para tomar a
32
decisão. Também não honrou seu tio deixando
que ele escolhesse primeiro.

Ló foi seduzido pela aparência do lugar.

Essa história nos deve servir de exemplo:


Não tome decisões ou faça escolhas sem
consultar ao Senhor. Não julgue as pessoas pela
aparência. Parecia que Ló havia ficado com a
melhor parte, mas ele não podia ver o coração
perverso dos habitantes daquele lugar. O homem
vê somente o exterior, mas Deus conhece o
interior das pessoas.

Escolhas precipitadas, feitas somente pela


aparência, podem causar muitos males. Antes de
tomar qualquer decisão, ore ao Senhor. Peça o
seu conselho, pois Ele conhece o coração do

33
homem e sabe aquilo que é realmente melhor
para nós.

Não sejamos precipitados em nossas


escolhas, pois a precipitação gera crises e
erros irreparáveis.

" Um homem que não sabe controlar suas emoções e


vontades fica tão incapaz de se defender como um país
que não tem exército."

Provérbios 25:28 (Bíblia Viva)

34
BUSCAR CONSELHO DE PESSOAS
EXPERIENTES

_ Aproveitar um bom conselho requer mais


sabedoria do que dá-lo. _
John Collins

Dizem que se conselho fosse bom seria


vendido e não dado. Conselho é a experiência de
outra pessoa, que tenta nos orientar sobre uma
situação vivida. Conselho também é fruto da
maturidade e da sabedoria de alguém,
necessariamente a pessoa não precisa ter vivido
uma situação idêntica para saber qual o melhor
caminho a seguir.

35
Os jovens não gostam de conselhos, os
idosos acham que não precisam mais de
conselhos, a turma do meio não aceita conselho
dos jovens, porque consideram que eles ainda
não têm experiência para aconselhar e nem dos
idosos, porque acham sempre que eles fizeram
tudo errado. Em suma, quase ninguém ouve
conselhos com os ouvidos de quem quer acertar.
Vejamos agora um exemplo clássico de um
moço chamado Roboão, que precisava fazer
uma escolha muito importante e que definiria o
sucesso ou fracasso da sua nova função. Ele
recusou o conselho dos anciãos sobre o que
deveria fazer e entrou numa enrascada daquelas.
Podemos até censurá-lo, mas a verdade é
que muitos de nós, ainda hoje, cometemos o
36
mesmo erro. Encontramos esse registro em I
Reis capítulo 12.1-15. Vejamos a história.
Davi unificou o Reino de Israel e sobre
todas as tribos governou por cerca de quarenta
anos. Depois dele Salomão manteve a união do
reino e governou por igual período de seu pai. O
reinado de Salomão foi de paz por todos os
lados.
Depois de Salomão houve contenda entre o
filho de Salomão, o rei Roboão, e Jeroboão, filho
de Nebate, e o reino foi novamente dividido.
Tudo começou quando Salomão ainda
reinava sobre todo Israel. Ele observou o jovem
Jeroboão e viu que ele era forte, valente e
trabalhador, então Salomão o constituiu como
administrador da casa de José.
37
Um dia Jeroboão estava saindo de
Jerusalém e no caminho encontrou o profeta
Aías, que estava vindo do campo e estava vestido
com uma túnica nova. Não havia ninguém por
perto, somente Aías e Jeroboão, nenhuma
testemunha de um momento absolutamente
espantoso.
Aías pegou a roupa nova que ele estava
trajando e partiu em doze partes, deu a Jeroboão
dez partes e disse: “Toma para ti os dez pedaços,
porque assim diz o SENHOR Deus de Israel: Eis que
rasgarei o reino da mão de Salomão, e a ti darei as dez
tribos.” (1 Reis 11:31).
Salomão se levantou contra Jeroboão para
matá-lo, mas ele fugiu para o Egito, onde ficou

38
até a morte de Salomão e Roboão, seu filho,
começar a governar.
Roboão foi para Siquém, porque todo Israel
se reuniu para coroá-lo. Foi nesta ocasião que
Jeroboão e toda congregação foi falar com o
novo rei, dizendo: “Teu pai agravou o nosso jugo;
agora, pois, alivia tu a dura servidão de teu pai, e o pesado
jugo que nos impôs, e nós te serviremos.” (1 Reis 12:4).
Roboão ouviu a queixa e pediu três dias para
pensar e o povo voltou para suas casas.
O povo estava insatisfeito com o jugo do
reino sobre suas cabeças, havia muitos impostos
e o pedido era relevante. É preciso lembrar que
Davi juntou todo o material necessário para
construir o templo e Salomão construiu, ou seja,
durante oitenta anos o povo contribuiu bastante
39
para construir o templo, mas o templo já estava
pronto e o povo queria ser aliviado da carga dos
altos impostos. Era justo.
O novo rei recebeu conselho dos anciãos
que lhe disseram: “Se hoje fores servo deste povo, e o
servires, e respondendo-lhe, lhe falares boas palavras,
todos os dias serão teus servos.” (1 Reis 12:7). Era um
bom conselho, Roboão atenderia ao pedido do
povo e este povo o serviria todos os dias de seu
reino, mas ele não aceitou o conselho.
Roboão pediu conselho dos jovens que
cresceram com ele, uma turma quase teen, que
não sabia nada da vida. Não deu outra, eles
deram um péssimo conselho ao colega, veja
só: “Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos
de meu pai. Assim que, se meu pai vos carregou de um
40
jugo pesado, ainda eu aumentarei o vosso jugo; meu pai
vos castigou com açoites, porém eu vos castigarei com
escorpiões.” (1 Reis 12:10-11). Que conselho mais
bobo!
Em sua arrogância, Roboão gostou do
conselho de seus colegas, foi lá e repetiu cada
palavra para o povo, que se reuniu para saber a
resposta do rei. Vendo o povo que o novo rei
não deu uma resposta sábia, se rebelou contra
Roboão, a ponto de o povo dizer que não
reconhecia a Casa de Davi para reinar sobre eles,
viraram as costas ao novato rei Roboão.
O rei não estava mentindo quando disse
que ia afligir o povo e logo ele mandou seu
ministro da fazenda (só para contextualizar
melhor), cobrar os impostos dos israelitas, mas
41
ele não foi muito bem recebido, não, aliás, o
povo apedrejou e matou o homem e Roboão
fugiu para Jerusalém.
Foi desta forma que o reino foi dividido.
Jeroboão foi ungido rei sobre as dez tribos de
Israel e Roboão reinou sobre as tribos de Judá e
parte de Benjamim. O reino nunca mais foi
unificado e tudo aconteceu conforme a palavra
do profeta Aías.
O estopim para a separação dos reinos de
Israel e Judá foi um mau conselho recebido pelo
filho de Salomão, que preferiu seguir a
orientação de seus colegas de grupo escolar, a
ouvir os sábios anciãos. É interessante observar
que Roboão herdou o reino de seu pai Salomão,
mas não veio em seu DNA nem um cadinho da
42
proverbial sabedoria salomônica, pelo contrário,
o que Salomão tinha de sábio, Roboão tinha de
lerdo.
Se Roboão tivesse sido sábio, não teria
perdido quase todas as tribos de Israel e só ficou
com duas.

Uma escolha malfeita acaba


comprometendo muitas vidas.

43
E QUANDO TUDO JÁ DEU ERRADO?

*Clame a Deus por mudança


Estava eu em pé na porta da igreja quando
passou por mim um jovem visivelmente
transtornado. Iniciamos uma conversa e quase
chorei junto com ele. A sua vida havia se tornado
uma verdadeira desgraça. Havia feito tudo errado
durante sua vida e agora estava colhendo os
frutos de suas escolhas erradas. Eu na verdade,
não sabia o que fazer nem o que falar para aquele
moço. Perguntei se ele queria realmente dali pra
frente tomar atitudes corretas e deixar Deus
mudar a situação. Desesperado ele aceitou minha
sugestão. Caminhamos em direção ao altar da
igreja e fizemos uma oração sincera e
44
confessional a Deus. Ele abriu o coração e
chorando disse em oração que estava
arrependido das “burradas” e que queria agora
tomar decisões que o levariam a uma vida de
vitórias. O que aconteceu a partir daquele
momento é inenarrável. Aquele moço
experimentou uma mudança tão maravilhosa em
sua vida que se tornou uma testemunha fiel do
Senhor Jesus naquela cidade e olha que já se
passaram 25 anos.
Nem tudo está perdido. Mudar o passado é
impossível, mas o futuro poderá ser maravilhoso
se você fizer o que está escrito nesse livro.
“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia
nele e Ele tudo fará.” (Salmo 37.5)

45
A ESCOLHA QUE AFETARÁ O
RESTANTE DA SUA VIDA

Até agora falamos das escolhas que


influenciarão nosso futuro aqui neste planeta.
Decisões que afetarão apenas a família, a
profissão, a moral e algumas outras áreas
pessoais. Estas são consequências que, embora
possam parecer durar uma eternidade, a qualquer
momento, no exato momento da nossa partida
para o além, elas cessarão para nós.

No entanto, você já parou para pensar que


após a nossa morte teremos que comparecer
diante de um tribunal espiritual para prestar
contas de nossos atos praticados nesta terra?

46
Você pode nem acreditar, mas existem duas
escolhas que fazemos aqui que afetarão a nossa
estadia na eternidade, ou seja: aceitar ou rejeitar a
oferta de salvação em Jesus Cristo, que Deus, o Pai, nos
ofereceu por graça.

Diante de todo ser humano foram


colocadas duas portas que dão entrada a dois
caminhos: a porta larga, conduzindo ao caminho
largo e consequentemente, perdição; a porta
estreita, que conduz ao caminho estreito e
consequentemente, salvação. A maravilha disso
tudo é que Jesus deixou a dica para uma escolha
correta. Ele disse: “Entrai pela porta estreita; porque
larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à
perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque

47
estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida,
e poucos há que a encontram.” (Mateus 7:13,14)

Vejamos agora os resultados que essa escolha te


trará:

Aceitar a nova vida que Deus te oferece


em Cristo Jesus:

*vida abundante com vitória em todas


as áreas da tua vida, além de livrar tua alma
da condenação do inferno.
Rejeitar a oferta do sacrifício de Jesus
na cruz do Calvário:

*Satanás vai te escravizar todos os dias


da tua vida com sofrimentos e problemas
sem solução. Corre ainda o risco de, após

48
morrer, ficar eternamente separado de Deus,
num lugar de tormento eterno.
Ah, só mais uma coisa. Esta escolha tem
que ser feita em vida. Após a morte não há nada
mais que se possa fazer.

“E, assim como aos homens está ordenado


morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim
também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre
para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez,
sem pecado, aos que o aguardam para a
salvação” (Hebreus 9:28).

49
Ao findar o labor desta vida
Quando a morte ao teu lado chegar
Que destino há de ter tua alma
Qual será no futuro teu lar

Meu amigo hoje tu tens a escolha


Vida ou morte, qual vais aceitar
Amanhã pode ser muito tarde
Hoje Cristo te quer libertar

Tu procuras a paz neste mundo


Em prazeres que passam e vão
Mas na última hora da vida
Eles já não te satisfarão

Por acaso tu riste, ó amigo


Quando ouviste falar de Jesus?
Mas somente Jesus pode dar-te
Salvação pela morte na cruz

Tens Manchada tua alma e não podes


Contemplar o semblante de Deus
Só os crentes de corações limpos
Poderão ter o gozo nos céus

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Se decides deixar teus pecados
E entregar tua vida a Jesus
Trilharas sim, na última hora
Um caminho brilhante de luz

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