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Instituto Oceanográfico
Workshop direcionado para 7º Semana Temática da Oceanografia
“Desmistificando o aquário marinho”
Palestrante: Diogo Destro Barcellos
Laboratório de Ecossistemas Pesqueiros – LabPesq – DOB
IOUSP sala 107 e-mail: dbarcellos@usp.br Tel.: (11) 3091-6549
Passo 2: Instalação;
Quando começar, lave o tanque, o cascalho e as rochas apenas com água de torneira.
Nunca use sabão ou detergente uma vez que estes são tóxicos. Em seguida, coloque o
cascalho no fundo e sobre o cascalho posicione as rochas da maneira que desejar. Lembre-se
de promover zonas de refúgios dentro do aquário. Um local escondido alivia o estresse,
contribuindo na adaptação de novos peixes e oferece proteção a todos, o que faz com que se
sintam mais confiantes e comam mais, melhorando assim sua resistência às doenças.
Forme uma camada de 3 a 5 cm de espessura de cascalho. Evite colocar mais cascalho
do que o indicado, pois camadas brutas de cascalho promovem zonas anóxicas e consequente
proliferação de bactérias anaeróbicas. Posicione dentro do aquário as bombas submersas de
circulação. Instale o sistema de filtragem (Skimmer, malha biológica, mídias filtrantes,
materiais de alta porosidade e etc.) e sistema de controle de temperatura (termostato,
termômetro, aquecedor, cooler ou Chiller).
Concluída as etapas posteriores, é o momento de preparar a água salgada para encher o
aquário. Em lojas especializadas em aquários, são vendidos sais sintéticos para o preparo de
água salgada. Prefira sempre sais para aquário marinho que não tenham em sua composição o
componente químico Fosfato, pois o Fosfato é fonte de alimento para a proliferação de algas
filamentosas.
A água utilizada para mistura com o sal marinho sintético não deve ser água mineral e
nem água diretamente de torneira. A água deve passar por uma filtragem através do aparelho
chamado deionizador. A função de um deionizador é de retirar íons presentes na água, os
quais favoreceriam a proliferação das indesejáveis algas verdes e marrons e produzir uma
água quimicamente pura, através da filtragem do carvão ativado e da resina mista (resina
catiônica e aniônica).
Deposite em um balde (para evitar que produtos químicos de limpeza danifiquem a
qualidade da água, utilize um balde exclusivo para o aquarismo) a água já filtrada, após isto,
deposite o sal na água que acabou de filtrar. A densidade da água do mar e de um aquário
marinho varia entre os valores de 1.020 a 1.024 kg/L. Para manter a densidade da água do
aquário dentro deste parâmetro, é necessário o uso de um densímetro ou de um refratômetro.
Geralmente é utilizado 400g de sal marinho para cada 10 litros de água. Após misturar a água
tratada com o deionizador com o sal marinho sintético, é recomendado mexer a água
manualmente. Para garantir a completa mistura do sal com a água, pode-se utilizar uma
bomba de aquário de aproximadamente 1200 L/h durante 5 min. Após total dissolução do sal,
verifique se a densidade da água esta na margem desejada e encha o aquário.
Quando o aquário estiver totalmente preenchido, ligue as bombas de circulação e
bombas do sistema de filtragem. Após uma hora de operação do aquário, examine as
condições da água. Verifique a temperatura e o pH. O pH de aquário marinho fica no
intervalo entre 8 e 8,3 (pH alcalino). Para que a água filtrada (em torno de pH 7) atinja os
níveis utilizados em aquário marinho, é utilizado sistema tampão. Recomenda-se a mistura do
sistema tampão no momento da mistura do sal com água. O pH no aquário marinho é um dos
mais importantes parâmetros. Os peixes e invertebrados são especialmente sensíveis a
mudanças rápidas de pH. Manter flutuações de pH dentro de 0,2 por dia é crítico. Todos os
organismos marinhos aceitam um pH próximo a 8,2. O pH nunca deve descer abaixo de 8,0.
Não é indicado que se acenda as luzes do aquário de uma hora para outra. É
recomendado que nos primeiros dias de operação do aquário o período de luz (tanto de
quantidade de luz azul e branca) seja pequeno, por exemplo, trinta minutos de luz azul e
quinze de branca. Com o passar do tempo (ex. uma semana) aumente gradativamente a
quantidade em tempo de luz até que seja atingido o período de nove horas de luz branca e
onze horas de luz azul. Isto faz com que a quantidade de energia produzida pelas lâmpadas
seja assimilada pelas algas do tanque, impedindo uma infestação incontrolável.
Figura 1 – Coloque os peixes deixando o saquinho em que vieram flutuar (etapa 1), para que a
temperatura dentro do saquinho se iguale à da água do aquário (etapas 2-4). Nos 15 minutos seguintes,
adapte seus peixes lentamente adicionando água do aquário no saquinho a cada 5 minutos (etapa 5).
Use uma rede para soltar seus peixes sem permitir que a água do saquinho entre no tanque (evitando
assim que seja introduzida água imprópria do transporte). Figura retirado de encarte comercial Tetra.
Passo 5: Manutenção
Para renovação da água do sistema, evitar a saturação dos elementos presentes na água
e o acúmulo de poluentes, a cada quatro semanas troque de 10 a 20% do volume de água do
aquário. Ao retirar a água do aquário, use sempre um aparelho específico chamado sifão para
aspirar à água da coluna e superfície. A mesma quantidade de água retirada do aquário deve
ser reposta por água salina (água sinteticamente preparada com a mistura do sal de aquário em
água filtrada pelo deionizador, procedimento explicado anteriormente).
De tempos em tempos a água do aquário sofrerá evaporação. O mesmo volume de
água evaporado deve ser recolocado água doce, filtrada pelo deionizador.
Examine a qualidade da água continuamente com os kits de teste de parâmetros de
temperatura, densidade (salinidade), nitrito, pH, alcalinidade e cálcio. A alcalinidade de um
aquário é a chave para o sucesso do aquário durante a longo prazo. Sem bons níveis de
alcalinidade o pH do aquário irá cair ao longo do tempo e colocar em perigo a vida dos
habitantes. A alcalinidade deve ser em torno de 2,5 a 3,5 meq/l. O Cálcio é um elemento,
juntamente com outros elementos residuais que precisam estar presentes para o
desenvolvimento e crescimento dos habitantes do tanque. Os crustáceos, como exemplo, não
podem crescer adequadamente sem este elemento para efetuarem a muda, substituição de seu
exoesqueleto. Os níveis de cálcio devem estar no intervalo entre 400 a 450 ppm.
Observe diariamente o comportamento, coloração e alimentação dos peixes. Desta
maneira você estará monitorando a saúde dos peixes e prevenir que a doença evolua
bruscamente.
Inspecione o funcionamento dos equipamentos de filtragem e circulação. Mantenha a
coluna do Skimmer sempre limpa, efetue a troca periódica da malha biológica e não se
esqueça de trocar o refil do filtro (por exemplo, o carvão ativado ou outro tipo de mídia
filtrante) a cada troca parcial de água do tanque.
Bibliografia
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BRIGHTWELL, C., The Nano-reef Handbook. Ed. Tfh, 2006.
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KINGSLEY, R., Peixes de aquário marinho. Ed. Nobel, 1998.
NACCARATO, W., Aquarismo marinho: teoria e prática. Ed. Marazul, 1990.
VIEIRA, M. I., Aquário de água salgada. Ed. Prata, 2007.
http://www.aquarioitaquera.com.br/substra-mar.html
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http://www.aquarioshow.com.br/o-aquario-marinho
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http://www.gforum.tv/board/1065/268076/aquario-de-agua-salgada.html
http://www.aqualandia.com.br/site/aqualandia_equipamentos.html
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http://www.pesquenomar.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=72&
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http://www.vitoriareef.com.br/forum/viewtopic.php?p=2867
http://www.aquahobby.com/phpBB2/viewtopic.php?t=26658