PSICOPATOLOGIA

Neuroses, Psicoses e Perversões

- O termo “estruturas clínica” no

concursos
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Neuroses, Psicoses e Perversões

O termo estrutura na teoria de Freud.

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Neuroses, Psicoses e Perversões
"A histeria traumática monossintomática é
por assim dizer um organismo elementar,
um ser unicelular, por comparação com a
complexa estrutura de uma neurose
histérica relativamente grave [...] O material
psíquico de uma histeria assim se
apresenta como uma estrutura em várias
dimensões, que é estratificada em pelo
menos três formas diferentes." (FREUD,
1893-1895- A psicoterapia da Histeria)
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"Ainda não consegui até agora, penetrar

e elucidar por completo a
complicadíssima estrutura de um caso
grave de neurose obsessiva.”(FREUD,
1909 – A propósito de um caso de
neurose obsessiva)
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A perspectiva estrutural para Lacan

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Neurose, Psicose e Perversão

A expressão “Estruturas Clínicas”, refere-

se a numa perspectiva estrutural, que
corresponde em psicanálise a noção de
diagnóstico. Assim, Neurose, Psicose e
Perversão, são consideradas as
diferentes de estruturas diagnósticos a
partir da teoria psicanalítica.
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Neurose, Psicose e Perversão

O diagnóstico em Psicanálise:

O estabelecimento do diagnóstico em
psicanálise é realizado a partir do
discurso do paciente, apoiado na
subjetividade da escuta do psicanalista.
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Neurose, Psicose e Perversão
O diagnóstico em Psicanálise:

Diagnóstico Transferencial

Diagnóstico Diferencial

Diagnóstico Estrutural
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O diagnóstico em Psicanálise:

Diagnóstico Transferencial

Diagnóstico Diferencial

Diagnóstico Estrutural
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Quais são os fundamentos do

diagnóstico psicanalítico?
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- Posição subjetiva do sujeito

- Transferência
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Para a teoria psicanalítica somos todos

castrados, incompletos e faltantes, não
existindo nenhuma possibilidade de
preencher e obturar esta falta. Além
disso, a falta é estrutural e constitutiva,
pois ela possibilita a estruturação do
psiquismo e é condição para o desejo.
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O tema da castração em psicanálise.

O termo “complexo de castração” foi

introduzido por Freud em seu texto
“Sobre as teorias sexuais infantis” de
1908. Neste texto Freud atribui ao conflito
causado entre as teorias construídas
pelas crianças e as explicações dos
adultos, formando o que Freud
denominou de “complexo nuclear das
neuroses”(o complexo de castração).
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Mantendo sua trajetória de pesquisas
sobre o complexo de castração
articuladas a sua prática clínica, Freud
escreveu outros textos como as partes 5
e 6(1915) dos “Três ensaios sobre a teoria
da sexualidade”, a “Organização Genital
Infantil”(1923) e a “Dissolução do
Complexo de Édipo”(1924), e assim,
vinculou o complexo de castração ao
Complexo de Édipo.
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Desta forma, é na articulação do

complexo de castração com o Complexo
de Édipo, que vai se formar a base que
que possibilita a estruturação das
neuroses, psicoses ou perversões. No
caso das neuroses, é o terror causado
pela angústia de castração que se
constitui a gênese das suas
manifestações.
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Manifestações sintomáticas nas

Neuroses:

Assim como os sonhos, os atos falhos,

os chistes, os esquecimentos, os
sintomas são formações do
inconscientes.
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Nas teorias desenvolvidas por Freud, o

inconsciente é constituído por
representações psíquicas, sendo que
algumas destas representações estão no
inconsciente porque foram recalcadas.
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Assim, as manifestações sintomáticas da

Neurose são consideradas como a
formação do retorno do recalcado.

Histeria: manifestam-se no corpo

Neurose Obsessiva: manifestam-se no
pensamento
Fobia: manifestam-se no objeto fóbico
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Atenção!

Para Freud, “as neuroses são o negativo

das perversões”.

Freud fez esta afirmação quando estava

começando a desenvolver suas teorias
sobre a sexualidade infantil e acreditava
que a histeria resultava da perversão da
sedução de um adulto.
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Psicoses

No caso das Psicoses, os efeitos da

castração se manifestam de forma
bastante diferente das neuroses.
O comprometimento manifestado pelas
psicoses ocorre devido a insuficiência
da função paterna durante o
desenvolvimento da criança.
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Lacan denominou como Nome-do-pai uma
instância que, num primeiro momento opera
no inconsciente materno, e causa a
separação entre mãe e criança. Assim, a
insuficiência da função paterna compromete
o circuito da castração já no primeiro tempo
da constituição subjetiva e impossibilita a
inscrição do significante Nome-do-pai no
inconsciente do sujeito, implicando no
curso do Complexo Édipo e no modo do
sujeito lidar com a castração.
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Se diante da castração, os neuróticos
recorrem ao Recalque, nos psicóticos
opera o mecanismo denominado por
Lacan de Foraclusão (a foraclusão do
Nome-do-Pai).

As manifestações de alucinações e
produções delirantes verificadas nos
casos de psicose, estão correlacionados
à operação d o mecanismo da
Foraclusão.
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Para a Psicanálise as Psicoses são:

- Esquizofrenia
- Paranoia
- Melancolia
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As principais referências freudianas
sobre as Psicoses são suas teorizações
sobre o Narcisismo e textos como “Luto
e Melancolia” onde Freud afirma que o
psicótico substitui uma realidade
inadmissível por um delírio, enquanto
que o neurótico o faz ela via da fantasia.
Outra referência importante nas
elaborações freudianas frente às
psicoses foi a análise do “Caso
Schreber”.
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Perversões

Se as psicoses se estruturam devido aos

impasses ocorridos no primeiro tempo da
constituição da subjetividade, nas
perversões os impasses ocorrem no
segundo tempo.
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Perversões
Enquanto nas neuroses o mecanismo
que prevalece diante da Castração é o
Recalque, o que ocorre nas Perversões é
a Renegação, a recusa da Castração e a
consequente atuação consciente. Os
perversos sabem que a castração existe
mas a negam. Sabe que a Lei existe, mas
a transgride.