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Disciplina: Geografia C
Ano letivo: 2018/2019
Docente: Profª Conceição Guerra
Contextualização do conflito
Principais acontecimentos
As ONG, são Organizações Não Governamentais (sem fins lucrativos) que atuam no
setor terciário da sociedade. Estas organizações têm uma finalidade pública e atuam em
diversas áreas como o ambiente, o combate à pobreza, assistência social, saúde,
educação, entre outras.
Algumas das organizações mais reconhecidas são a Greenpeace, que atua
internacionalmente em questões relacionadas à preservação do meio
ambiente e desenvolvimento sustentável, com campanhas dedicadas às áreas
de florestas, clima, nuclear, oceanos, engenharia genética, substâncias
tóxicas, transgênicos, agrotóxicos e energia renovável. A organização procura
sensibilizar a opinião pública através de atos, publicidades e outros meios. A sua
atuação baseia-se nos pilares filosófico-morais da desobediência civil e tem, como
princípio básico, a ação direta pacífica.
A Amnistia internacional é também uma organização não governamental
extremamente importante, e que tem como baluarte a defesa dos direitos humanos. O
objetivo declarado da organização é realizar pesquisas e gerar ações para prevenir e
acabar com graves abusos contra os direitos humanos e exigir justiça para aqueles cujos
direitos foram violados. “A visão que nos move é a de um mundo em que cada pessoa
usufrua de todos os direitos plasmados na Declaração Universal dos Direitos Humanos
e outros padrões internacionais de direitos humanos. Não importa quem seja, ou onde
estiver.”1
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Em abril de 2006, a Assembleia Geral da ONU aprovou a criação do Conselho de
Direitos Humanos (Conselho ou CDH) atribuindo a esse órgão o papel de promover o
respeito universal pela proteção dos direitos humanos e das liberdades fundamentais.
No mesmo documento que dá vida ao CDH, ressalta-se que paz, desenvolvimento e
direitos humanos constituem os três pilares fundamentais da Organização das Nações
Unidas. Reconhece-se, ainda, a necessidade do novo Conselho de Direitos Humanos
guiar os seus trabalhos pelos princípios de universalidade, imparcialidade, objetividade
e não-seletividade – em clara referência às críticas tecidas à Comissão de Direitos
Humanos (Comissão, órgão que o precedeu).
Na extinta Comissão, as Organizações Não-Governamentais (ONGs) tiveram papel
ativo e importante. Não há dúvidas de que, no novo Conselho, a participação das ONGs
continuará essencial, buscando aproximá-lo das realidades locais de violações aos
direitos humanos e monitorando os posicionamentos dos países que o compõem. Não
há dúvidas, também, que o fortalecimento da participação das ONG dos países em
desenvolvimento, o chamado Sul Global, torna-se mais do que nunca necessária dado,
entre outros, à composição geográfica do CDH.
O CDH é hoje o principal órgão internacional de promoção e proteção dos direitos
humanos, sendo responsável por “promover o respeito universal pela proteção de todos
os direitos humanos e liberdades fundamentais para todos, sem distinção de qualquer
tipo e de maneira justa e igualitária”.
A ação das ONG junto ao Conselho é considerada importante para aproximá-lo das
realidades locais onde acontecem as violações aos direitos humanos e contribuir com
distintas expertises aos seus trabalhos. Além disso, é de vital importância que as ONG
acompanhem o posicionamento dos países-membros e dos observadores do CDH,
procurando influenciá-los sempre que necessário.
1
https://www.amnistia.pt/visao-e-missao/
O fortalecimento da participação de ONGs de países do Sul Global demonstra-se
essencial não somente porque a maior parte das grandes violações aos direitos
fundamentais acontece nesses países, mas também porque a composição geográfica do
CDH lhes dá a maioria numérica. 2
O Camboja passou por uma longa fase de destruição e guerra, que afetou fortemente
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o equilíbrio social e económico do país. Existem alguns programas de voluntariado,
como, por exemplo, a A Volunteering Solutions, em associação com ONG locais na
cidade de Phnom Penh, que visa ajudar os setores mais vulneráveis da sociedade,
fornecendo-lhes apoio para terem uma vida melhor.
2
https://sur.conectas.org/o-papel-das-ongs-no-conselho-de-direitos-humanos-da-onu/
Conclusão
Face ao exposto podem ser aduzidas três asserções essenciais. Em primeiro lugar, o
genocídio foi um processo de assassinato em massa, promovido no Camboja pelo
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regime do Khmer vermelho, liderado por Pol Pot, entre 1975 e 1979. Em segundo lugar,
foram cometidas atrocidades contra a população do Camboja, em que quase dois
milhões de pessoas, ou um quarto da população do país, morreu de fome, doenças e
execuções durante o governo do partido comunista Khmer Vermelho. Em terceiro lugar,
para que nunca mais se repita na História da Humanidade horrores como este, existem
Organizações Governamentais (a título de exemplo, a Organização das Nações Unidas),
e Organizações Não Governamentais (como por exemplo, a Amnistia Internacional), que
se dedicam à proteção dos Direitos Humanos.
Webgrafia
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/genocidio-
cambojano.htm
https://www.ushmm.org/confront-genocide/cases/cambodia/introduction/cambodia-
11
1975
https://aulazen.com/historia/regime-do-khmer-vermelho-no-camboja/
http://ardinadarede.blogspot.com/2018/04/genocidio-cambojano.html
https://pt.euronews.com/2018/11/16/khmer-vermelho-primeira-condenacao-por-
genocidio
https://nacoesunidas.org/onu-elogia-condenacao-de-ex-lideres-do-khmer-vermelho-
por-genocidio/
https://www.publico.pt/2018/11/16/mundo/noticia/veredicto-lideres-khmer-
vermelho-reconhece-primeira-genocidio-camboja-1851433
https://www.amnistia.pt/declaracao-universal-dos-direitos-humanos/