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Por isso este trabalho tem como objectivo demonstrar o que é política
macroeconómica. Em que na primeira parte iremos ver a noção de política
macroeconómica, depois na segunda parte quais são os objectivos que a
mesma pretende atingir, explicados três dos mesmos que são estabilidades de
preços, equilíbrio das contas públicas e equilíbrio externo, depois por na ultima
parte apresentar os instrumentos postos a disposição do Governo para atingir
os mesmos objectivos
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Para entendermos o que significa política macroeconomia, necessariamente
teremos que ter uma noção sobre a palavra Macroeconómica. A
macroeconomia é o ramo da ciência económica que estuda o comportamento
da economia como um todo, ou seja, na sua forma global como por exemplo a
produção, o rendimento, a procura, o investimento, a poupança, o desemprego,
as taxas de juro, as taxas de câmbio ou o nível geral de preços.
2: Objectivos
Como vimos a política económica são medidas governamentais utilizadas para
atingir certos objectivos, podendo essas políticas serem de longo prazo e curto
prazo. Esses objectivos ou essas metas que a política económica pretende
chegar são: Estabilidade de preços, pleno-emprego, equilíbrio das contas
públicas, equilíbrio externo, elevar a produção e melhor distribuição de rendas.
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De uma forma simples podemos entender que a inflação é definida como o
aumento de nível geral dos preços, por consequência a elevada quantidade de
moeda em relação aos bens disponíveis. Os preços podem aumentar por
diversas razões, por exemplo, imaginemos que numa loja só exista um CD e que
seis pessoas o querem comprar. O vendedor ira provavelmente aumentar o
preço do CD, porque ele sabe que a procura é muita, e devido isso ele pode
ganhar mais dinheiro por ele. Também um produto pode igualmente passar a
ser mais cara se custar mais a produzir.
Os preços são considerados estáveis se, em média quando não sobem neste
caso a inflação, e também quando não descem os preços ou seja a deflação, ao
longo do tempo. Se por exemplo cinquenta mil dobras permitir comprar um
cabaz de compras daqui a um ou dois anos, nesta situação podemos afirmar
que estamos perante um nível geral de preços estável.
Por isso neste objectivo pretende-se buscar politicas orientadas a reduzir os
gastos públicos, a incrementar os impostos e controlo a oferta monetária da
economia, para trazer estabilidade de preços.
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Zelândia, que tiveram mais destaque no controle das contas públicas. Também,
destacamos o importante papel do Fundo Monetário Internacional – FMI, que
apontou directrizes para a racionalização das contas públicas dos países-
membros.
A Comunidade Europeia promoveu a assinatura do Tratado de Maastricht -
1992, que estabeleceu parâmetros de cooperação e estipulou regras rígidas
para que os países pudessem adentrar na Comunidade. Dentre estas, destaca-se
a que estabelece metas de manutenção de uma relação estável entre dívida e
PIB e o compromisso de manutenção do equilíbrio fiscal. Nos Estados Unidos, o
esforço para a estabilidade fiscal partiu do Budget Enforcement Act (BEA), de
1990. Por esta lei o Congresso fixa metas fiscais plurianuais e limites de gastos
orçamentários.
Ou seja para haver equilíbrio das contas públicas o Estado deve ter uma gestão
fiscal responsável e transparente. Exemplo no nosso país tem a lei SAFE que
“estabelece e harmoniza regras e procedimentos de programação, execução e
controlo dos recursos públicos, de modo a permitir o seu uso eficaz e eficiente,
bem como produzir a informação de forma integrada e atempada, concernente
à administração financeira dos órgãos e instituições do Estado” (Lei sobre o
Sistema de Administração Financeira do Estado, TÍTULO I, Artigo 1.º, numero 3.
São Tomé e Príncipe).
2.3: Equilíbrio Externo
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Os países mantêm transacções comerciais e financeira com o resto do mundo.
O registo contável dessas transacções compõe o balanço de pagamentos.
Portanto o Equilíbrio externo ocorre quando não há nem deficit nem superavit
no balanço de pagamentos, logo não há variação nas reservas internacionais,
dessa forma é decorrente da interacção comercial e financeira com o resto
mundo. Vale também referir que superavit muitas vezes nas contas externa são
necessárias para recuperar reservas, e noutros casos, os deficits contribuem para
um controlo adequando política monetária.
3: Instrumentos
Para alcançar tais objectivos a Política económica tem sua mão diversos
instrumentos para poder alcançar as suas metas. Esses instrumentos são a
Política Fiscal, a Política Monetária, Políticas Cambial e Comercial e a Política de
Rendas
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É o instrumento que o estado dispõe para arrecadação das receitas e controlo
das despesas. Caso a receita seja maior do que a despesa, ocorre o superavit
orçamentário, no inverso, deficit orçamentário. A política fiscal afecta o nível de
demanda, ao gerir a renda disponível que os indivíduos poderão destinar para
consumo ou poupança, podendo ser expansionista ou restritiva.
Esta política é utilizada para atingir objectivos como estabilização dos preços e
diminuição de desemprego, e para isso dispõe de instrumentos como:
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obrigados a depositar no Banco Central um percentual determinado por
este sobre os depósitos à vista;
Operações com mercado aberto (open market): consistem na compra e
venda de títulos públicos ou obrigações pelo governo;
Redescontos: são os empréstimos do banco central para banco
comercial. Existem os redescontos de liquidez, são empréstimos para os
bancos comerciais cobrirem eventual débito na compensação de
cheques, e os redescontos especiais ou selectivos, que são empréstimos
autorizados, pelo Banco Central visando beneficiar sectores específicos;
regulamentação da moeda e do crédito: por exemplo, fixando a taxa
de juros, os limites de prazos para o crédito ao consumidor.
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A política comercial diz respeito aos instrumentos de incentivos às exportações
e estímulo ou desestimulo às importações, ou seja, refere-se aos estímulos
fiscais e creditícios às exportações e ao controle das importações (via tarifas e
barreiras quantitativas sobre importações).
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Conclusão
Bibliografia
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CLETO, Carlos. DEZORDI, Lucas, Politicas Económicas, livro 1, pág. 16 a 25, 2002;
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