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Aula 2

Regime de Capitalização Simples

Na aula anterior, estudamos os conceitos básicos de matemática financeira. Aprendemos o que são valor
presente (P), valor futuro (Fn), juros (j), taxa de juros (i) e tempo (n) e como é o inter-relacionamento
dessas variáveis. Adicionalmente vimos como representar operações financeiras por meio de um diagrama.

Com a teoria da Aula 1, conseguimos resolver problemas como o abaixo exemplificado:

Uma pessoa aplicou um capital de R$ 1.000,00 a uma taxa de juros de 5% ao mês.


Quanto ela receberia após UM mês?

No problema acima, temos P = 1000, i = 5% = 0,05,


n = 1. Queremos calcular F1 = P × (1 + i × n).

Nesta situação: F1 = 1000 × (1 + 0,05 × 1) =


1050 →F1 = R$ 1.050,00.

Vamos montar o diagrama dessa operação do ponto


de vista da pessoa que fez a aplicação
(financiador):

Vamos agora alterar ligeiramente o problema anterior:

Uma pessoa aplicou um capital de R$ 1.000,00 a uma taxa de juros de 5% ao mês.


Quanto ela teria após DEZ meses?
O que aprendemos anteriormente, por si só, não dá a resposta a esta situação, pois teríamos as seguintes
dúvidas:
O que faremos com os juros ganhos ao final de cada mês?
Como será o diagrama que representa esta nova operação financeira?

Para resolver tais dúvidas, devemos lançar mão de uma nova teoria, a dos regimes de capitalização.

Qual a relação entre valor presente, valor futuro, taxa de juros e períodos de
capitalização?
A relação entre valor presente, valor futuro, taxas de juros e
períodos de capitalização dependem de como tratamos os
juros em uma operação financeira.

Existem duas formas como tratamos os juros ganhos em uma


operação financeira. Tais formas são chamadas de “regimes
de capitalização”:
Regime de capitalização simples
Regime de capitalização composto

Estudaremos a capitalização simples nesta e na próxima


aula, e a capitalização composta estudaremos na próxima
unidade.

O regime de capitalização simples

Segundo Samanez (2010), no regime de capitalização simples, “os juros de cada período são calculados
sempre sobre o mesmo principal”. Em outras palavras, os juros são aplicados apenas sobre o valor
inicialmente aplicado (P). Não existe a figura de “juros sobre juros”.

Como você deve ter observado no livro da disciplina, no regime de capitalização de juros simples, a
relação entre valor presente, valor futuro, taxas de juros e períodos de capitalização é dada pela seguinte
fórmula:

Fn = P (1 + i × n)

Um bom modo de ilustrar este tipo de capitalização é por meio de um exemplo. Voltemos, portanto, à
situação descrita no início desta Aula. A pessoa aplicou o seu capital de R$ 1.000,00 a uma taxa de 5% a.m.
(i = 0,05 a.m.) durante dez meses.

Vamos montar uma planilha detalhando o que ocorreu em cada mês:

Mês [n] Valor Presente [P] Juros [J = P1 × i] Montante [Fn = P ( 1 + J)]

1 1.000,00 1.000,00 × 0,05 = 50,00 1.050,00

2 1.050,00 1.000,00 × 0,05 = 50,00 1.100,00


Mês [n] Valor Presente [P] Juros [J = P1 × i] Montante [Fn = P ( 1 + J)]

3 1.100,00 1.000,00 × 0,05 = 50,00 1.150,00

4 1.150,00 1.000,00 × 0,05 = 50,00 1.200,00

5 1.200,00 1.000,00 × 0,05 = 50,00 1.250,00

6 1.250,00 1.000,00 × 0,05 = 50,00 1.300,00

7 1.300,00 1.000,00 × 0,05 = 50,00 1.350,00

8 1.350,00 1.000,00 × 0,05 = 50,00 1.400,00

9 1.400,00 1.000,00 × 0,05 = 50,00 1.450,00

10 1.450,00 1.000,00 × 0,05 = 50,00 1.500,00

Note que os juros sempre são determinados com base no valor inicialmente aplicado (P1). No total, foram
recebidos R$ 500,00 de juros pelo aplicador. O diagrama dessa operação financeira (do ponto de vista do
financiador, isto é, a pessoa que fez a aplicação financeira) está mostrado abaixo:

Atualmente, a aplicação do conceito de juros simples é muito restrita. Em geral, o sistema financeiro
utiliza o conceito de juros compostos, o qual será visto na próxima unidade.

Vamos exercitar um pouco este assunto?

Atividade 1

Ano: 2015 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: Auxiliar em Administração

Um empréstimo de R$ 2.000,00 a ser pago em dois anos, a juros simples de 15% ao ano, terá como
valor final a ser pago:

a R$ 1.400,00.

b R$ 2.645,00.

c R$ 2.600,00.

d R$ 2.800,00.

e R$ 3.200,00.
Atividade 2

Ano: 2015 Banca: COSEAC Órgão: UFF Prova: Auxiliar em Administração

Certo valor foi aplicado em juros simples durante 2 anos, com taxa de juros de 5% ao mês. No final do
período, o valor resgatado foi R$ 880,00. O valor inicial desta aplicação era:

a R$ 400,00.

b R$ 200,00.

c R$ 600,00.

d R$ 480,00.

e R$ 260,00.

Períodos não inteiros

Um problema recorrente da matemática financeira é o


cálculo de juros em períodos não inteiros. Por exemplo:
Conhecemos a taxa de juros anual, mas necessitamos
determinar os juros de um investimento financeiro que durou
apenas 8 meses.
O banco publica uma taxa de juros mensal do cartão de
crédito, mas deve calcular os juros de uma conta corrente
que permaneceu apenas 5 dias com saldo negativo.

O que fazer neste caso para harmonizar a unidade de tempo da taxa de juros com a
unidade de tempo na qual os juros são cobrados?

Observe como se ajusta uma taxa de juros de acordo com o período necessário. Veja
ainda as diferenças entre ano comercial e ano civil e as implicações desse fato para o
ajuste da taxa de juros.

A fórmula abaixo pode ser utilizada para a conversão de taxas de juros para períodos não inteiros:

Onde:
J = valor dos juros no período
P = valor presente
i = taxa de juros
A = fator de ajuste da taxa de juros
n = prazo da aplicação

Período da taxa de juros (i) Prazo da aplicação (n) Valor de A

Mensal Dias 30

Anual Meses 12

Anual Dias (ano comercial – 360 dias) 360

Anual Dias (ano civil – 365 dias) 365

Atividade 3

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: Analista do MPU - Atuarial

Considerando que um investidor tenha aplicado R$ 50.000,00 à taxa de juros simples de 15% ao mês,
julgue o item que se segue.

Suponha que o montante auferido após n meses nessa aplicação tenha sido aplicado por 4 meses à
taxa de juros simples de 20% ao mês. Nessa situação, se o montante apurado ao final dos 4 meses for
de R$ 117.000,00, então n > 3.

a Certo

b Errado
Atividade 4

Ano: 2015 Banca: CESPE Órgão: MPU Prova: Analista do MPU - Atuarial

Considerando que um investidor tenha aplicado R$ 50.000,00 à taxa de juros simples de 15% ao mês,
julgue o item que se segue.

Se, em um mês de 30 dias, o capital ficar aplicado por 23 dias, então o montante a ser auferido será
superior a R$ 55.500,00.

a Certo

b Errado

Atividade 5

Ano: 2015 Banca: CESGRANRIO Órgão: Petrobras Prova: Técnico de Administração e Controle
Júnior

As operadoras de cartões de crédito, em geral, cobram 12% ao mês por atrasos no pagamento. No
caso de atrasos superiores a 1 mês, o sistema utilizado é o de juros compostos e, no caso de atrasos
inferiores a 1 mês, utiliza-se o sistema de juros simples. O vencimento da fatura de um cliente é no
dia 5, mas ele só receberá o pagamento de seu salário no dia 15 do mesmo mês, quando, então, fará
o pagamento da fatura com atraso de 10 dias. Se a fatura desse cliente é de R$ 900,00, quanto ele
pagará, em reais, de juros?

a 108

b 72

c 36

d 18

e 12

Vá ao site “Cálculo Exato” e simule a seguinte situação de cálculo:

1. Valor a ser atualizado: R$ 7.000,00.

2. Data a partir da qual o valor será atualizado: 15/02/2014.

3. Data para a qual o valor será atualizado: 25/02/2014.


4. Juros: 2,0% ao mês.

5. Tipo de Juros: simples.

6. Cálculo dos juros nos períodos fracionados: pro-rata die.

Pressione o botão “continuar” e obtenha o resultado abaixo:

Aplicação de juros compostos de 2,0000% ao mês, pro-rata die, entre 15 de fevereiro de 2014 e 25 de
fevereiro de 2014 sobre o valor de R$ 7.000,00.
Valor original: R$ 7.000,00
Valor atualizado: R$ 7.000,00
Valor atualizado, com juros: R$ 7.049,99

Memória do Cálculo

• Juros
Juros percentuais (JP) = 0,71420 %
Valor dos juros (VJ) = VA * JP = 49,9940
Valor total com juros = VA + VJ = R$7.049,99

• Observações sobre os juros:


Fórmula dos juros simples: Juros = (taxa / 100) * períodos
períodos = 14/28 (prop. fevereiro-2014) + -1 (de março-2014 a janeiro-2014) + 24/28 (prop. fevereiro-
2014) = 0.3571
Juros = (2,00000 / 100) * 0.3571 = 0,71420 %

Veja se o resultado apresentado confere com o que você aprendeu a calcular no livro da disciplina.

Descontos

Suponhamos que você seja detentor de uma nota promissória


ou de uma duplicata no valor de R$ 10.000,00 com
vencimento para daqui a seis meses.

No entanto, por qualquer motivo, você necessita descontar


esse título imediatamente e recorre a um banco para isso.

Evidentemente, o banco não irá antecipar o valor total do


título, mas sim um valor menor, o qual dependerá das taxas
de juros atuais do mercado.
Chamamos de desconto (D) a diferença entre o valor nominal (N) da sua nota promissória e o
valor antecipado (V) pelo banco.

Veja o diagrama abaixo para ter uma ideia gráfica do que é um desconto:

Observe que existem dois tipos diferentes de desconto e procure compreender a diferença entre
eles.

Vamos ver um exemplo para fixar bem o conceito do desconto.

Uma pessoa descontou uma nota promissória com valor nominal de R$ 10.000,00 e vencimento em 6
meses, recebendo um total de R$ 8.000,00. Determine a taxa de desconto simples nas duas
modalidades que aprendemos no livro da disciplina: desconto racional simples (chamado de desconto
por dentro) e desconto comercial simples (chamado de desconto por fora).

Vamos inicialmente ver um diagrama dessa operação:

Adotaremos a seguinte nomenclatura para as taxas


de juros solicitadas:
i = taxa de desconto no desconto racional simples
(por dentro);
d = taxa de desconto no desconto comercial simples
(por fora).

Entenda bem o que iremos calcular:


A taxa i será aquela que aplicada ao valor V = 8.000
irá produzir o valor N = 10.000;
A taxa d será aquela que aplicada ao valor N =
10.000 irá produzir o valor V = 8.000.

Visualize as taxas i e d nos diagramas abaixo:


Desconto racional simples (por dentro)

Desconto comercial simples (por fora)

Deste modo, teremos para o cálculo da taxa de desconto na modalidade de desconto racional simples (por
dentro):

V (1 + i × n) = N → 8.000 × (1 + i × 6) = 10.000 → i = 0,0417 = 4,17 % a.m.

Já para a taxa de desconto na modalidade de desconto comercial (por fora), o cálculo é ligeiramente
diferente:

V = N (1 – d × n) → 8.000 = 10.000 (1 – d × 6) → d = 0,0333 = 3,33 % a.m.

Note que as duas taxas são necessariamente diferentes, uma vez que correspondem a duas formas
diferentes de determinar o desconto.

Atividade 6

Ano: 2012 Banca: FCC Órgão: TST Prova: Analista Judiciário - Contabilidade

Necessitando de recursos para o capital de giro, uma empresa comercial descontou uma duplicata no
valor de R$ 50.000,00, que vencia em 90 dias, segundo uma operação de desconto comercial simples.
A taxa de desconto cobrada pela instituição financeira foi de 3% a.m., “por fora”. Na data da
liberação dos recursos, a instituição cobrou, adicionalmente, uma taxa de abertura de crédito de 2%
sobre o valor nominal. Com base nessas informações, o valor descontado foi, em reais,

a 4.500.

b 5.410.

c 45.500.

d 44.590.

44.500.
e

Atividade 7

Ano: 2012 Banca: IDECAN Órgão: Banestes Prova: Técnico Bancário

A empresa Alfa descontou no banco Gama, um título de valor nominal de R$32.200,00, cujo
vencimento ocorreria em 5 meses. Considerando que o banco Gama trabalha com a taxa de 24% ao
ano para as operações de desconto comercial simples, o valor recebido pela empresa Alfa foi

a R$ 3.120,00.

b R$29.080,00.

c R$ 3.220,00.

d R$28.980,00.

e R$29.180,00.

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