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Máquinas Térmicas e de Fluxo Escoamento laminar

1- INTRODUÇÃO
Escoamento laminar ocorre quando as partículas de um fluido se movem ao
longo de trajetórias bem definidas, apresentando lâminas ou camadas (daí o nome
laminar) cada uma delas preservando sua característica no meio. No escoamento
laminar a viscosidade age no fluido no sentido de amortecer a tendência de
surgimento da turbulência. Este escoamento ocorre geralmente a baixas velocidades e
em fluídos que apresentem grande viscosidade.

Figura 1 Escoamento laminar

Escoamento Turbulento ocorre quando as partículas de um fluido não se


movem ao longo de trajetórias bem definidas, ou seja, as partículas descrevem
trajetórias irregulares, com movimento aleatório, produzindo uma transferência de
quantidade de movimento entre regiões de massa líquida. Este escoamento é comum
na água, cuja a viscosidade e relativamente baixa.

Figura 2 Escoamento turbulento

Escoamento em transição: é aquele em que há algumas flutuações


intermitentes do fluido em um escoamento laminar, embora não seja suficiente para
caracterizar um escoamento turbulento.

Figura 3 Escoamento em transição


Visualização de Escoamentos Laminar e Turbulento em Tubos Fechados.

Figura 4 Escoamento laminar e turbulento em tubos fechados

O número de Reynolds (abreviado como Re) é um número adimensional usado


em mecânica dos fluídos para o cálculo do regime de escoamento de determinado
fluido dentro de um tubo ou sobre uma superfície. É utilizado, por exemplo, em
projetos de tubulações industriais e asas de aviões. O seu nome vem de Osborne
Reynolds, um físico e engenheiro irlandês. O seu significado físico é um quociente
entre as forças de inércia e as forças de viscosidade.

Re < 2000 – Escoamento Laminar


2000 < Re < 2400 – Escoamento de Transição
Re > 2400 – Escoamento Turbulento
𝑅𝑒 = (𝜌 ∗ 𝑣 ∗ 𝐷)/µ
ρ= Densidade especifica do fluido
v= velocidade do escoamento
D= Diâmetro da tubulação
µ= viscosidade dinâmica do fluido

A importância fundamental do número de Reynolds é a possibilidade de se


avaliar a estabilidade do fluxo podendo obter uma indicação se o escoamento flui de
forma laminar ou turbulenta. O número de Reynolds constitui a base do
comportamento de sistemas reais, pelo uso de modelos reduzidos. Um exemplo
comum é o túnel aerodinâmico onde se medem forças desta natureza em modelos de
asas de aviões. Pode-se dizer que dois sistemas são dinamicamente semelhantes se o
número de Reynolds, for o mesmo para ambos.
2- Revisão Bibliográfica
O experimento de regime laminar se baseia na passagem de um fluido por uma
tubulação transparente, onde você pode observar visualmente o escoamento do
fluido, e o seu comportamento de escoar na tubulação.
O escoamento é controlado por uma válvula, que ao ser fechada, controla a
quantidade de fluido que escoa. Após isso, o professor que está fazendo o
procedimento com uma seringa, injeta o fluido pela seringa, através de um
bombeamento mais suave possível, para que o fluido tenha seu comportamento mais
“calmo”, e assim escoe em regime laminar.
As formulas usadas fora para calcular a velocidade do fluido, usando o diâmetro
da tubulação e a vazão fornecida pelo equipamento, e depois o numero de Reynolds,
onde descobrimos se o escoamento é laminar, turbulento ou em transição.

3- Aparato Experimental

O experimento foi realizado com um equipamento de visor de escoamento do


Centro Universitário de Belo Horizonte, onde era possível visualizar o fluido na
tubulação transparente. Nessa tubulação, o fluido chega através da abertura de uma
válvula de bloqueio de passagem de vazão. O objetivo é deixar essa válvula aberta de
maneira que passe a menor quantidade de vazão possível, assim escoará pouco fluido
e ficará mais fácil de visualizar seu escoamento.

Após o controle da passagem da vazão, é usado uma seringa para bombear


suavemente um outro fluido de coloração vermelha, onde veremos o comportamento
do escoamento desse fluído. O seu comportamento depende diretamente da força
aplicada no bombeamento da seringa, onde quanto maior a força, mais distante será o
escoamento laminar.
4- Dados Medidos

Vazão fornecida pelo equipamento


Q= 1/36 = 0,027 L/s
Q= (0.027 /1000) L/s
Q= 0,000027 m3/s

Calculo de Velocidade:
D da tubulação =0,0015m
Q= V * A
V=Q/A
0,000027
V= π∗0.00152
4

V= 0.1527 m/s

Calculo de Reynolds:

𝜌 ∗ 𝑣 ∗𝐷
𝑅𝑒 =
µ

999 ∗ 0,1527 ∗ 0,0015


𝑅𝑒 =
0,001

𝑅𝑒 = 2290
5- Resultados

Vazão 0,000027m3/s

Velocidade 0,1527 m/s

Reynolds 2290

Tipo de escoamento Transição

6- Conclusão

Os resultados obtidos com o experimento foram satisfatórios uma vez que o


Reynolds encontrado esta no intervalo de transição e foi exatamente isso que
observamos durante a prática.

Embora os resultados tenham sido satisfatórios eles poderiam ser ainda mais
próximos do real se tivéssemos um medidor de tempo interligado ao medidor de vazão
já que a vazão é muito pequena, marcando no cronometro separadamente pode-se
deixar ocorrer uma variação nos segundos gerando uma vazão diferente da real.

7- Referências bibliográficas

Silveira-Neto, A., Fundamentos da Turbulência nos Fluidos, em Turbulência, eds.A. P.


Silva-Freire, P. P. M. Menut e J. Su, ABCM – Associação Brasileira de Ciências
Mecânicas. Br, 2002. Silveira

Neto, A. Turbulência nos Fluidos Aplicada. Curso TurbulênciaPalestra. São Paulo,


2006.

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