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Anuário da Produção O SUPERVISOR ESCOLAR E A SUA RELAÇÃO

Acadêmica Docente COM O PROCESSO EDUCATIVO


Vol. III, Nº. 4, Ano 2009

Rogério Vieira Lourenço RESUMO


Faculdade Santa Terezinha - FAST
rogvielou@hotmail.com Este artigo consiste numa reflexão sobre a prática da supervisão escolar nas
escolas públicas do Distrito Federal, objetivando explicitar as ações
empreendidas na formação de professores. Contribuir para uma análise
sobre a ação do supervisor escolar na sua área de trabalho, na busca da
ressignificação de seu fazer pedagógico e apontando a responsabilidade
desses profissionais em relação à sua própria formação. Pretende-se também
nesse estudo, verificar a importância desse profissional no que se refere à
facilitação do ato educativo dentro de uma função mediadora. A supervisão
escolar é uma área que vem chamando a atenção há algum tempo, por
acreditar que ela representa uma ponte valiosa entre alunos e conhecimento,
dentro de um caráter formador interativo e dinâmico.

Palavras-Chave: supervisão escolar; processo educativo; supervisor.

ABSTRACT

This is a reflection on the practice of school supervision in public schools of


the Federal District, to explain the actions undertaken in the training of
teachers. Contribute to an analysis of the action of the school supervisor on
your desktop, in the re search of his teaching and pointing to the
responsibility of these professionals on their own training. It is also in this
study, verifying the importance of this work with regard to facilitating the
education act in a mediating role. The school supervision is an area that is
drawing attention for some time, because I believe it represents a valuable
bridge between students and knowledge within a dynamic and interactive
character trainer.

Keywords: school supervision; educational process; supervisor.

Anhanguera Educacional S.A.


Correspondência/Contato
Alameda Maria Tereza, 2000
Valinhos, São Paulo
CEP 13.278-181
rc.ipade@unianhanguera.edu.br
Coordenação
Instituto de Pesquisas Aplicadas e
Desenvolvimento Educacional - IPADE
Informe Técnico
Recebido em: 19/8/2009
Avaliado em: 1/2/2010
Publicação: 19 de março de 2010
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ASPECTOS GERAIS

A formação do cidadão, sempre almejada pela sociedade que pretendem alcançar um


grande desenvolvimento, torna-se cada vez mais urgente no mundo contemporâneo.
Nesse contexto, está o caráter formativo que tem a instituição educacional como agente
principal e facilitador do desenvolvimento de ações que conduzam à sistematização dos
conhecimentos. As instituições podem buscar ampliar e diversificar seus horizontes,
criando condições para que o profissional desenvolva novas competências, habilidades e
consciência das responsabilidades na sociedade à qual pertence.

É importante apontar que o supervisor escolar se depara com limites históricos,


dentre os quais, destaca-se os problemas particulares dos alunos, ficando a cargo da
supervisão escolar de resolvê-los. Na realidade, não é assim que deve caminhar a escola,
uma vez que, uma série de outros fatores podem interferir nesse assunto, como por
exemplo, os fatores políticos, sociais etc.

Este artigo consiste numa reflexão sobre a prática da supervisão escolar nas
escolas públicas, objetivando explicitar as ações empreendidas na formação de
professores. O intuito desta investigação também é contribuir para uma análise sobre a
ação do supervisor escolar na sua área de trabalho, na busca da ressignificação de seu
fazer pedagógico e apontando, também, a responsabilidade desses profissionais em
relação à sua própria formação.

Tendo em vista que as políticas públicas têm ajudado na construção de uma


educação mais adequada e atualizada, o reconhecimento do supervisor escolar é
fundamental para contribuir nessa construção. A supervisão escolar hoje, se encontra
numa posição não muito favorável, pois nas escolas não se vê com frequência um
profissional desta área. Isso se deve à vontade política, já que a educação não é uma área
tão valorizada, como deveria ser, por parte dos governantes. É importante que o governo
volte sua atenção a esse profissional, pois sua presença na instituição de ensino é de suma
relevância para a mediação aluno-conhecimento dentro das perspectivas de um ensino
globalizante e eficaz para uma sociedade em constante transformação.

Entretanto, o que se percebe, é que o supervisor escolar vem recebendo uma


formação baseada num modelo voltado para o controle de produtividade do ensino, no
qual sua função na escola consiste na fiscalização da eficiência da tarefa educativa,
resumindo-se às tarefas burocráticas.

As atividades exercidas pelo supervisor escolar podem alcançar fatores voltados


para as relações entre os alunos, professores, conteúdos, métodos e contexto do ensino.

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Neste caso, cabe ao supervisor escolar dar uma atenção especial às oportunidades de
estudo compartilhado e de coordenação cooperativa gerando uma melhor articulação em
relação ao ensino e a aprendizagem. Deste modo, o supervisor escolar poderá evitar a
rotina e a mecanização das ações desenvolvidas na instituição e possibilitando um ensino
de melhor qualidade.

Se o supervisor escolar tiver o domínio, o conhecimento e a clareza do papel


mediador de interferência do ato educativo ficam mais fáceis para exercer suas funções
visando sempre o bom funcionamento da instituição e o desenvolvimento cognitivo e
social do aluno.

O papel do supervisor é dar um sentido preciso, positivo e consciente à ação da


escola, para que esta realmente cumpra suas finalidades, bem como, proporcionar um
sentindo convergente e integrante no atendimento às transformações sociais, e na
utilização das novidades tecnológicas, para que o esforço educacional não seja perdido.

O supervisor tem ainda uma tarefa que lhe ajudará muito a organizar melhor o
seu trabalho, realizando estudos que lhe forneça dados reais da clientela para conhecer
melhor a realidade humana e social da instituição onde trabalha, assim, estará mais
seguro para desenvolver melhor suas funções. A observação é um dos sentidos aguçados
que o supervisor escolar deve ter, pois é justamente através dela que conseguirá detectar
os problemas na instituição, levando assim à soluções práticas que alcance o desejo de
todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
[...] organizar o trabalho nas unidades escolares sob sua responsabilidade constitui tarefa
precípua, mas não exclusiva do supervisor escolar. Nem o supervisor é o único
responsável pela tarefa, nem a tarefa é a única pela qual o supervisor deve responder.
(SILVA JUNIOR et al., 2003)

O que Celestino trata acima, é que para que se alcance um bom funcionamento
dos projetos políticos-pedagógicos na escola, vai depender da atuação de todos os
envolvidos direta e indiretamente na educação, ou seja, todos os profissionais da
instituição, bem como pais e comunidade, devem estar envolvidos com o compromisso de
atingir os objetivos traçados, pois o supervisor escolar é apenas mais um profissional na
luta por uma educação de qualidade e, nessa ótica, mais um integrante na busca de um
ensino-aprendizagem mais amplo e seguro.

Outro fator importante, que leva a um bom desempenho das atividades do


supervisor escolar, é que apenas o seu conhecimento nunca é o bastante e que o
conhecimento dos seus colegas de trabalho podem ajudá-lo a crescer sempre, ou seja, a
troca de conhecimento e informações é uma demonstração de capacidade e autoconfiança
profissional.

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A supervisão escolar é uma habilitação nova no campo da educação brasileira,


que ainda precisa de definições mais precisas e normas mais adequadas. Durante muito
tempo, esse profissional foi tido como agente de controle, o que o fez sentir a necessidade
de interagir e participar mais ativamente da vida da escola, buscando um papel mais
integrador.
Enquanto que à supervisão escolar compete dinamizar e assistir na operacionalização do
sentido do processo educativo na escola, e portanto, atuar no sentido pedagógico, cabe à
sua direção oferecer contínua inspiração e liderança nesse sentido. Essa responsabilidade
não é delegável. (LÜCK, 2000)

Lück deixa claro que o supervisor escolar deve ter um perfil de liderança
educacional e que deve colocar em ação os projetos da escola sem jamais desacatar ou
agredir qualquer colega de profissão. Tal liderança não é delegada nem ao supervisor e
nem a nenhum outro profissional de educação, ela é conquistada.

O Supervisor escolar deve trabalhar para estar sempre acrescentando ao grupo e


nunca para instalar a desarmonia na instituição. O trabalho exercido pelo supervisor
escolar deve ter conseqüências e, sejam elas quais forem, o profissional tem que assumi-
las sempre. É claro que este profissional deve se esforçar para que todos os trabalhos, por
ele desenvolvido, tragam resultados positivos para a instituição como um todo.

O supervisor escolar mantém a ética profissional, oferecendo ajuda e sugestões


para a melhoria do trabalho e, além disso, jamais criticar o que o professor faz ou deixa de
fazer em sala de aula ou até mesmo pela instituição onde trabalha, com isso, estará
ganhando e garantindo a harmonia e o bom relacionamento com todos. Pra conseguir o
almejado sucesso profissional, o supervisor escolar deve ainda exercer suas funções de
forma positiva, democrática e acima de tudo, envolver todos os profissionais da
instituição nos trabalhos.

O supervisor escolar pode se tornar um agente de mudanças na escola, onde


mais do que técnico, ele pode ser um profissional que se compromete e se insere junto aos
professores em busca de uma melhoria de ensino, principalmente se estimular o trabalho
em equipe.
O trabalho da supervisão escolar, para efetivamente ser útil, necessita desenvolver-se de
maneira impositiva, de maneira democrática, envolvendo todos os responsáveis pelo
processo educativo. (NÉRICI, 1993)

É importante ressaltar que a relação entre supervisor escolar e demais


profissionais da escola, não seja de autoritarismo, pois se isso acontecer, estará com sérios
problemas, já que a democracia e o planejamento coletivo e participativo, são as melhores
maneiras de lidar com os problemas que aparecem no dia-a-dia da instituição de ensino,
bem como no processo educativo.

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Para isso, o supervisor escolar deve ter o apoio de todos os profissionais da


escola, em especial da administração para que, em conjunto, consigam alcançar o sucesso
esperado no desempenho de suas tarefas. O bom relacionamento do supervisor com as
pessoas, bem como a participação ativa no processo de ensino-aprendizagem, é um dos
fatores importantes para o alcance desse sucesso.
Ensinar supervisão no Brasil hoje significa necessariamente pesquisar supervisão.
Pesquisar “a” e “para” a supervisão. Significa consequentemente, examinar criticamente
a prática que s desenvolve a investigar as situações e condições que possam contribuir
para o desenvolvimento qualitativo dessa prática. (SILVA JUNIOR et al., 2003)

Celestino afirma acima que a prática da supervisão no Brasil ainda necessita de


muita avaliação para uma normatização adequada de profissionais da área de supervisão
para ajudar na construção de educação.

A prática da supervisão no Brasil ainda necessita de muita avaliação, já que no


Distrito Federal, precisa – além dessa avaliação para uma normatização adequada – de
profissionais da área de supervisão para ajudar na construção de uma educação mais
qualitativa.

O desempenho desta função exige muita responsabilidade, pois o processo


educativo tem um caminho muito árduo a ser seguido e não pode e nem deve ser
entregue à sua própria sorte, sem que os profissionais envolvidos exerçam suas funções
com coerência e dinamismo.
Educação é uma tarefa e um encargo coletivo, no mundo de hoje. Portanto, é imperioso
que o supervisor contribua decisiva e decididamente para a formulação coletiva de
projetos de saídas para os desafios propostos. (RONCA, 2003)

Ronca nos diz que o supervisor escolar não deve deixar jamais de controlar e
avaliar suas ações em conjunto com os professores, pois a competência depende também
desta capacidade de avaliação, pois é através disso que, como grupo, consegue-se atingir
os objetivos traçados pela instituição de ensino.

No trabalho desenvolvido pelo supervisor escolar, além do que já está citado,


precisa existir o compromisso com a mudança, voltado para a educação, para o ensino,
para o aluno e não apenas à fidelidade ao sistema educacional. A intervenção da
supervisão escolar é uma das pontes para que a qualidade de ensino, tão discutida hoje,
seja alcançada por todos, fazendo assim, com que esse profissional seja respeitado, aceito
e ganhe o reconhecimento de suas atividades que não são menores que as
responsabilidades do professor, que é a educação.

O papel do supervisor escolar é gerenciar a atividade educacional, atuando em


um momento como mediador no processo, no que diz respeito ao envolvimento
administrativo com os docentes, em outro, sendo facilitador e sugerindo novas metas,

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ideologias, recursos, técnicas e buscando sempre a aproximação dos elementos


fundamentais do processo de ensino-aprendizagem, utilizando críticas construtivas e
nunca destrutivas com o grupo.

Isso nos mostra que o supervisor escolar não é apenas um profissional “técnico”,
que visa a eficiência e eficácia do trabalho e, muito menos um “controlador de produção”,
sua função e responsabilidade assumem uma posição mais social e politicamente maior,
ou seja, um papel de líder, de coordenador, que estimula e incentiva o grupo a
compreensão de suas ações e direitos.
É impossível melhorar a escola que temos aí. É insensatez pensar que antes precisamos
transformar as estruturas sociais do país para então podermos concretizar a escola dos
nossos sonhos. (RONCA, 2003)

Ronca retrata também, que uma das dificuldades que temos hoje é a dificuldade
política e que, a supervisão está aí para ajudar na construção de uma educação de
qualidade. Se não existe espaço para o supervisor escolar, a responsabilidade dos outros
profissionais se tornam ainda maiores, pois devem trabalhar com maior consciência do
seu papel, esclarecendo as limitações e possibilidades que existem de se fazer educação
hoje.

A função do supervisor escolar é imprescindível na instituição de ensino e seu


trabalho é essencial para o desenvolvimento contínuo da mesma, sua valorização e
reconhecimento é o que sonhamos conquistar. Para melhor entendimento do assunto, veja
as tabelas abaixo:

TABELA 01

Questão 01 – Você como profissional da área de educação sente falta de um Supervisor


Escolar na Instituição onde trabalha?

Profissionais Sim Não Às vezes


Professores 01 _______ 01
Diretores 01 _______ 01
Orientadores ________ _______ 02
Coordenadores 01 01 _______
Fonte: Escola Pública do Distrito Federal.

A tabela referente a questão 01, aponta que o profissional da área de supervisão


escolar faz falta nas escolas públicas do Distrito Federal, onde não há esse tipo de
profissional, o que para uns leva a um parâmetro de erros e acertos na qualidade do
ensino-aprendizagem, sendo que, com a presença do supervisor, novos conhecimentos
trarão melhor qualidade no processo educativo.

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TABELA 02

Questão 02 – Existe algum profissional que exerça a função que um Supervisor Escolar
exerceria?

Profissionais Sim Não


Professores 02 _______
Diretores 02 _______
Orientadores 02 _______
Coordenadores 02 _______
Fonte: Escola Pública do Distrito Federal.

Essa segunda tabela traz uma preocupação a parte, já que existem profissionais
nas escolas entrevistada que exercem o papel do supervisor escolar e, em alguns casos são
vários profissionais. O papel do supervisor escolar neste caso perde o sentindo e não faz
tanta falta assim nas escolas. Isso precisa ser mudado pelo fato de ter que centralizar essa
função ao supervisor escolar e não a vários profissionais como acontece nessas escolas, o
que leva a fragmentação dos processos adotados nas referidas instituições.

TABELA 03

Questão 03 – Existe na escola onde trabalha uma avaliação da organização e da prática


pedagógica desenvolvidas na Instituição?

Profissionais Sim Não Às vezes


Professores ________ 01 01
Diretores ________ 01 01
Orientadores ________ 02 _______
Coordenadores ________ 01 01
Fonte: Escola Pública do Distrito Federal.

A tabela acima aponta a falta de uma rotina na aplicação da avaliação da


organização e da prática pedagógica desenvolvida na instituição, o que revela uma
preocupação pouco importante na visão dos profissionais, isso pode levar a um processo
de ensino-aprendizagem defasado e sem grandes transformações tanto para a instituição
quanto para os alunos.

Ao analisar as respostas, percebe-se que existem algumas contradições dos


profissionais questionados, o que nos remete justamente a importância da supervisão
escolar, ou seja, os problemas apontados seriam sanados ou pelo menos minimizados com
a presença deste profissional nas instituições de ensino público.

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Entretanto, com a falta do supervisor escolar nas instituições de ensino público,


os trabalhos desenvolvidos não deixam de ter êxitos, mas poderiam ter uma melhor
qualidade e quantidade suficiente para atender a demanda da comunidade escolar.

O resultado do trabalho desenvolvido pelo supervisor escolar pode ser levado as


reuniões pedagógicas para a partir daí perceber quais os benefícios esse profissional pode
trazer para as escolas públicas.

CONSIDERAÇÃOES FINAIS

A supervisão escolar é uma função fundamental e importante dentro das escolas públicas,
apoiando a direção na administração e na resolução de problemas. Dessa forma, ganham
os alunos, os profissionais de educação, as famílias envolvidas e a própria sociedade. A
atuação do supervisor escolar deve estar voltada para promover a integração dos
profissionais da educação, verificando as facilidades e dificuldades encontradas pelos
mesmos, incentivando e promovendo a formação em serviço das equipes escolares,
participando e conduzindo reuniões técnico-pedagógicas dos professores, por área e
disciplina.

O supervisor escolar deve ser um pedagogo devidamente habilitado em


supervisão escolar, com profundos conhecimentos no campo pedagógico e devidamente
capacitado para assumir a gestão do processo ensino-aprendizagem, prestando contas de
sua rotina diária à Direção Geral. No entanto, o supervisor escolar no Distrito Federal
ainda não é reconhecido, havendo necessidade de mudanças nas políticas públicas,
realizando concursos e consolidando-se um plano de carreira adequado para a área de
supervisão escolar.

Percebe-se então, que o que falta para o progresso da educação atualmente, é


compromisso governamental e motivação profissional, para que todas as instituições
tenham comprometimento tanto com o desenvolvimento, quanto com a prática dos seus
projetos pedagógicos, nos remetendo a uma reflexão não somente sobre o conteúdo, mas
também, sobre a importância cada vez maior que esses projetos vêm ganhando, a fim de
melhorar o desenvolvimento na área educacional.

REFERÊNCIAS
GRINSPUN, Mirian Paura S. Zippin et al. Supervisão e orientação educacional: perspectivas de
integração na escola. São Paulo: Cortez, 2003.
LÜCK, Heloísa. Ação Integrada: administração, supervisão e orientação educacional. 15. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.

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LÜCK, Heloísa. Ação Integrada: administração, supervisão e orientação educacional. 20. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
MACHADO, Lourdes Marcelino; MAIA, Graziela Zambão Abdian (Org.). Administração e
supervisão escolar: questões para o novo milênio. São Paulo: Pioneira, 2000.
NÉRICI, Imídeo G. Introdução à orientação educacional. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1992.
RONCA, Antonio Carlos Caruso. Educação & supervisão: o trabalho coletivo na escola. 10. ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
SILVA JUNIOR, Celestino Alves da; et al. Nove olhares sobre a supervisão. 9. ed. Campinas, SP:
Papirus, 2003. Coleção Magistério: Formação e trabalho Pedagógico.

Rogério Vieira Lourenço


Graduado, pela Faculdade Santa Terezinha, em
Pedagogia com ênfase em Administração Escolar,
Séries Iniciais e Supervisão Escolar, Pós-graduado
(Lato Sensu) em Psicopedagogia Clínica e
Institucional, também pela Faculdade Santa
Terezinha. Atua em Coordenação Pedagógica, no
atendimento Psicopedagógico na Escola Isaac
Newton, exercendo a função de Coordenador
Pedagógico da Educação de Jovens e Adultos –
EJA. Desenvolve a função de Docente em Nível
Superior pela Faculdade Santa Terezinha –
Anhanguera, nas disciplinas de Estrutura
Organizacional da Educação Brasileira – E.O.E.B. e
Desenvolvimento Pessoal e Profissional – D.P.P.
Atua também na docência em Pós-Graduação pela
Faculdade PHENIX, trabalhando a disciplina
Dificuldades de Aprendizagem; Dificuldade de
Aprendizagem e a Intervenção Psicopedagógica.

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