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ABSTRACT
ASPECTOS GERAIS
Este artigo consiste numa reflexão sobre a prática da supervisão escolar nas
escolas públicas, objetivando explicitar as ações empreendidas na formação de
professores. O intuito desta investigação também é contribuir para uma análise sobre a
ação do supervisor escolar na sua área de trabalho, na busca da ressignificação de seu
fazer pedagógico e apontando, também, a responsabilidade desses profissionais em
relação à sua própria formação.
Anuário da Produção Acadêmica Docente • Vol. III, Nº. 4, Ano 2009 • p. 261-269
Neste caso, cabe ao supervisor escolar dar uma atenção especial às oportunidades de
estudo compartilhado e de coordenação cooperativa gerando uma melhor articulação em
relação ao ensino e a aprendizagem. Deste modo, o supervisor escolar poderá evitar a
rotina e a mecanização das ações desenvolvidas na instituição e possibilitando um ensino
de melhor qualidade.
O supervisor tem ainda uma tarefa que lhe ajudará muito a organizar melhor o
seu trabalho, realizando estudos que lhe forneça dados reais da clientela para conhecer
melhor a realidade humana e social da instituição onde trabalha, assim, estará mais
seguro para desenvolver melhor suas funções. A observação é um dos sentidos aguçados
que o supervisor escolar deve ter, pois é justamente através dela que conseguirá detectar
os problemas na instituição, levando assim à soluções práticas que alcance o desejo de
todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
[...] organizar o trabalho nas unidades escolares sob sua responsabilidade constitui tarefa
precípua, mas não exclusiva do supervisor escolar. Nem o supervisor é o único
responsável pela tarefa, nem a tarefa é a única pela qual o supervisor deve responder.
(SILVA JUNIOR et al., 2003)
O que Celestino trata acima, é que para que se alcance um bom funcionamento
dos projetos políticos-pedagógicos na escola, vai depender da atuação de todos os
envolvidos direta e indiretamente na educação, ou seja, todos os profissionais da
instituição, bem como pais e comunidade, devem estar envolvidos com o compromisso de
atingir os objetivos traçados, pois o supervisor escolar é apenas mais um profissional na
luta por uma educação de qualidade e, nessa ótica, mais um integrante na busca de um
ensino-aprendizagem mais amplo e seguro.
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Lück deixa claro que o supervisor escolar deve ter um perfil de liderança
educacional e que deve colocar em ação os projetos da escola sem jamais desacatar ou
agredir qualquer colega de profissão. Tal liderança não é delegada nem ao supervisor e
nem a nenhum outro profissional de educação, ela é conquistada.
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Ronca nos diz que o supervisor escolar não deve deixar jamais de controlar e
avaliar suas ações em conjunto com os professores, pois a competência depende também
desta capacidade de avaliação, pois é através disso que, como grupo, consegue-se atingir
os objetivos traçados pela instituição de ensino.
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Isso nos mostra que o supervisor escolar não é apenas um profissional “técnico”,
que visa a eficiência e eficácia do trabalho e, muito menos um “controlador de produção”,
sua função e responsabilidade assumem uma posição mais social e politicamente maior,
ou seja, um papel de líder, de coordenador, que estimula e incentiva o grupo a
compreensão de suas ações e direitos.
É impossível melhorar a escola que temos aí. É insensatez pensar que antes precisamos
transformar as estruturas sociais do país para então podermos concretizar a escola dos
nossos sonhos. (RONCA, 2003)
Ronca retrata também, que uma das dificuldades que temos hoje é a dificuldade
política e que, a supervisão está aí para ajudar na construção de uma educação de
qualidade. Se não existe espaço para o supervisor escolar, a responsabilidade dos outros
profissionais se tornam ainda maiores, pois devem trabalhar com maior consciência do
seu papel, esclarecendo as limitações e possibilidades que existem de se fazer educação
hoje.
TABELA 01
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TABELA 02
Questão 02 – Existe algum profissional que exerça a função que um Supervisor Escolar
exerceria?
Essa segunda tabela traz uma preocupação a parte, já que existem profissionais
nas escolas entrevistada que exercem o papel do supervisor escolar e, em alguns casos são
vários profissionais. O papel do supervisor escolar neste caso perde o sentindo e não faz
tanta falta assim nas escolas. Isso precisa ser mudado pelo fato de ter que centralizar essa
função ao supervisor escolar e não a vários profissionais como acontece nessas escolas, o
que leva a fragmentação dos processos adotados nas referidas instituições.
TABELA 03
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CONSIDERAÇÃOES FINAIS
A supervisão escolar é uma função fundamental e importante dentro das escolas públicas,
apoiando a direção na administração e na resolução de problemas. Dessa forma, ganham
os alunos, os profissionais de educação, as famílias envolvidas e a própria sociedade. A
atuação do supervisor escolar deve estar voltada para promover a integração dos
profissionais da educação, verificando as facilidades e dificuldades encontradas pelos
mesmos, incentivando e promovendo a formação em serviço das equipes escolares,
participando e conduzindo reuniões técnico-pedagógicas dos professores, por área e
disciplina.
REFERÊNCIAS
GRINSPUN, Mirian Paura S. Zippin et al. Supervisão e orientação educacional: perspectivas de
integração na escola. São Paulo: Cortez, 2003.
LÜCK, Heloísa. Ação Integrada: administração, supervisão e orientação educacional. 15. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
Anuário da Produção Acadêmica Docente • Vol. III, Nº. 4, Ano 2009 • p. 261-269
LÜCK, Heloísa. Ação Integrada: administração, supervisão e orientação educacional. 20. ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2002.
MACHADO, Lourdes Marcelino; MAIA, Graziela Zambão Abdian (Org.). Administração e
supervisão escolar: questões para o novo milênio. São Paulo: Pioneira, 2000.
NÉRICI, Imídeo G. Introdução à orientação educacional. 5. ed. São Paulo: Ed. Atlas, 1992.
RONCA, Antonio Carlos Caruso. Educação & supervisão: o trabalho coletivo na escola. 10. ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
SILVA JUNIOR, Celestino Alves da; et al. Nove olhares sobre a supervisão. 9. ed. Campinas, SP:
Papirus, 2003. Coleção Magistério: Formação e trabalho Pedagógico.
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