Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
1. Caso o PLC 41/2010 necessite vossa apreciação, qual será a posição a ser tomada?
O Projeto de Lei, de origem do Governo, segue em linhas gerais o padrão recomendado pela
ONU. Destaco os seguintes pontos positivos: obrigação dos órgãos públicos (de todas as
esferas e poderes) darem transparência (inclusive na Internet) às suas atividades; a fixação de
procedimentos para pedido de acesso a documentos; a definição de prazos para serem
atendidos os pedidos de acesso e a fixação dos prazos e hipóteses de sigilo (até então a matéria
era delegada ao Executivo) e a previsão de que todos os documentos relevantes para os direitos
humanos devem ser tornados públicos imediatamente.
Vejo, porém, ainda algumas deficiências (passíveis de alteração), que foram atropeladas pelo
governo na discussão na Câmara. São elas: a não instituição de um órgão específico para
controlar a implementação da lei e resolver, em grau de recurso, os pedidos administrativos de
acesso a documentos.
Nesse particular, os melhores exemplos são os do México e do Chile. No PL essa atribuição foi
remetida de modo acanhado para a CGU, que não me parece a melhor solução.
Outro problema é que o PL não especificou a responsabilidade dos agentes públicos que
descumprirem o regramento. Parece-me que o art. 5º, XXXIII, da Constituição Federal pedia
esse conteúdo. Aliás, também acho que a matéria relativa à quebra indevida de sigilos também
podia ser tratada nessa lei.
Porém, caso se perceba que o projeto terá que retornar à Câmara em função de outros ajustes,
seria importante também incluir normas sobre responsabilidade.
Talvez fosse a hipótese de cogitar a apresentação de um outro projeto de lei para preencher
essas lacunas, sem prejudicar a aprovação célere do bloco principal.
(a) Sim
Pedro Taques (42) é cuiabano, pai, professor de Direito e senador eleito com 708 mil votos por.
Ex-promotor de Justiça de São Paulo e ex-procurador da República, Taques pediu exoneração
do serviço público para assumir a condição de candidato ao Senado Federal por entender a
necessidade de mudanças legislativas.
Taques teve participação decisiva na investigação que ajudou a desmantelar esquema de crime
contra o sistema financeiro e sonegação fiscal da máfia da desapropriação (Acre) liderada pelo
então deputado Hildebrando Pascoal; e a quadrilha que agia em toda Amazônia Legal, sob o
comando de José Osmar Borges e Jader Barbalho, no que ficou conhecido como escândalo da
Sudam.
Em Mato Grosso, estado onde nasceu, o ex-procurador foi um dos responsáveis pelo
desencadeamento da Operação Arca de Noé que culminou na prisão de João Arcanjo Ribeiro,
ex-“comendador”, que comandava o jogo de caça níqueis e o crime organizado em Mato Grosso.
@pedrotaques123