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1.

Introdução
O principal processo de fabricação do aço consiste em refinar o ferro
fundido, no qual são adicionados elementos de liga para produzir o aço
especificado.
Aço = ferro + carbono (0 a 2%) + ligas
O carbono aumenta a resistência do aço, porém o torna mais duro e
frágil, dificultando a soldagem. Os aços com baixo teor de carbono, têm
menor resistência à tração, porém são mais dúcteis.
As resistências à ruptura por tração ou compressão dos aços
utilizados em estruturas são iguais, variando entre amplos limites,
desde 250MPa até valores acima 1200 MPa.
1. Introdução
O aço é um material totalmente reciclável
40% da produção mundial de aço é obtida de aço reciclado
1. Introdução
Como principais vantagens da utilização do aço estrutural, podemos
citar:
a) Alta resistência do material nos diversos estados de solicitação;
b) Apesar da alta massa específica do aço, na ordem de 7850 Kg/m3, as
estruturas metálicas são mais leves do que, por exemplo, as estruturas
de concreto armado, proporcionado, assim, fundações menos
onerosas.
c) As propriedades dos materiais oferecem grande margem de
segurança, em vista do seu processo de fabricação que proporciona
material único e homogêneo, com limites de escoamento, ruptura e
módulo de elasticidade bem definidos.
1. Introdução
Como principais desvantagens da utilização do aço estrutural,
podemos citar:
a) Limitação de fabricação em função do transporte até o local da
montagem final, assim como custo desse mesmo transporte, em geral
bastante oneroso;
b) Necessidade de tratamento superficial das peças estruturais contra
oxidação;
c) Necessidade de mão-de-obra e equipamentos especializados para a
fabricação e montagem.
1. Introdução
Segundo a composição química, os aços são divididos em dois grupos:
aços-carbono e aços de baixa liga. Os dois tipos podem receber
tratamento térmico que modificam suas propriedades mecânicas.
Os tipos de aço estruturais são especificados em normas brasileiras e
internacionais.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas;
- NBR8800 – Projeto de estruturas de aço e mistas aço-concreto
- NBR14762 – Dimensionamento de estruturas em aço com perfis
formados a frio.
ASTM – American Society for Testing and Materials;
EN – Normas europeias.
1. Introdução
1.1 Aço carbono
Em função do teor de carbono, distinguem-se três categorias:

Baixo carbono C<0,29%


Médio carbono 0,30%<C<0,59%
Alto carbono 0,60%<C<2,0%

Em estruturas usuais de aço, utilizam-se aços com baixo teor de


carbono, que podem ser soldados sem precauções especiais.
1. Introdução
1.2 Aços de baixa liga
Os aços de baixa liga são aços-carbono acrescidos de elementos de liga
(cromo, manganês, fósforo, etc), os quais melhoram algumas
propriedades mecânicas.
Alguns elementos de liga produzem aumento da resistência através da
modificação da microestrutura, graças a esse fato pode-se obter
resistência elevada com teor de carbono de 0,20% (permitindo
soldagem sem preocupações especiais).
Adicionando cobre obtém-se boa resistência atmosférica (resistência à
corrosão)
1. Introdução
1.2 Aços de baixa liga

COS-AR-COR - especificado pela COSIPA;


USI-SAC - especificado pela USIMINAS;
CSN-COR - especificados pela CSN.
1. Introdução
1.3 Aços patináveis
São aços estruturais de maior resistência à corrosão atmosférica.
Quando expostos sem nenhuma proteção ao ambiente, formam uma
camada de óxido protetora, aderente e impermeável na sua superfície,
conhecida como pátina.
Esta barreira de pátina protetora só é desenvolvida quando a superfície
metálica for submetida a ciclos alternados de molhamento (chuva,
nevoeiro, umidade) e secagem (sol, vento). O tempo necessário para
sua formação varia em função do tipo de atmosfera a que o aço está
exposto, sendo em geral de 18 meses a 3 anos.
1. Introdução
1.3 Aços patináveis
1. Introdução
1.3 Aços patináveis
1. Introdução
1.4 Aços com tratamento térmico
Tanto os aços-carbono quanto os de baixa liga podem ter suas
resistências aumentadas pelo tratamento térmico. A soldagem dos aços
tratados termicamente é, entretanto, mais difícil o que torna seu
emprego pouco usual.
Geralmente o tratamento térmico é dado em aços que são utilizados
para fabricação de parafusos (ASTM A325), barras de protensão e
também de parafusos de alta resistência (ASTM A490).
1. Introdução
1.5 Padronização ABNT
Segundo especificação da norma brasileira, os aços podem ser
enquadrados nas seguintes categorias, designadas a partir do limite de
escoamento do aço fy.
MR250, aço de média resistência (fy=250MPa, fu=400MPa)
AR350, aço de alta resistência (fy=350MPa, fu=450MPa)
AR-COR415, aço de alta resistência (fy=415MPa, fu=520MPa),
resistência à corrosão.
1. Introdução
1.5 Padronização ABNT
1. Introdução
1.6 Padronização ASTM
1. Introdução
1.6 Padronização ASTM
2. Propriedades físicas e mecânicas
2.1 – Constantes físicas do aço

• Módulo de Elasticidade (E)


E = 200 ~ 210 GPa
• Coeficiente de Poisson (v)
v = 0,3
• Coeficiente de Dilatação Térmica (b)
b=12x10-6°C
• Peso Específico (g)
g=7850kg/m³
• Módulo de Elasticidade Transversal (G)
G=0,385E
2. Propriedades físicas e mecânicas
2.2 - Tensão x Deformação
2. Propriedades físicas e mecânicas
2.2 - Tensão x Deformação
2. Propriedades físicas e mecânicas
2.3 – Elasticidade
É a capacidade do material de voltar à forma original após sucessivos
ciclos de carga e descarga. A deformação elástica é reversível, ou seja,
desaparece quando a tensão é removida.
A relação entre a tensão e a deformação linear específica é o módulo
de elasticidade.
2. Propriedades físicas e mecânicas
2.4 – Ductibilidade
É a capacidade de se deformar plasticamente sem se romper.
Quanto mais dúctil o aço, maior é o alongamento antes da ruptura. A
ductilidade tem grande importância nas estruturas metálicas, pois
permite a redistribuição de tensões locais elevadas.
2. Propriedades físicas e mecânicas
2.5 – Fragilidade
É o oposto da ductilidade, é quando os aços se tornam frágeis pela
ação de diversos agentes, como baixas temperaturas, efeitos térmicos
locais causados por soldas, efeito de encruamento, etc.
2. Propriedades físicas e mecânicas
2.6 – Dureza
Resistência ao risco ou à abrasão.
2. Propriedades físicas e mecânicas
2.7 – Fadiga
Quando as peças metálicas trabalham sob efeito de esforços repetidos
em grande número, pode haver ruptura em tensões inferiores às
obtidas em ensaios estáticos.
A resistência à fadiga das peças é fortemente diminuída nos pontos de
concentração de tensões (por exemplo, solda)
3. Tipos de perfis para fins estruturais
As usinas produzem aços para utilização estrutural sob diversas formas:
chapas, barras, perfis laminados.
As peças são fabricadas em laminadores que, em sucessivos passes,
dão ao aço preaquecido a seção desejada.
Os perfis estruturais podem ser fabricados a partir do dobramento de
chapas (perfis de chapa dobrada) e por associação de chapas através
de solda (perfis soldados).
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.1 – Chapas
As chapas são classificadas em grossas (>5mm) ou finas (0,3-5mm):
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.1 – Chapas
As chapas grossas são fabricadas pelas siderúrgicas com largura-padrão
entre 1,00 m a 3,80 m e comprimento-padrão entre 6,00 m a 12,00 m.

As chapas finas apresentam largura-padrão entre 1,00 m e 1,50 m e


comprimento-padrão entre 2,00 m e 6,00 m.
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.2 – Perfis laminados
Perfis laminados são aqueles fabricados a quente nas usinas
siderúrgicas e são os mais econômicos para utilização em edificações
de estruturas metálicas, pois dispensam a fabricação “artesanal” dos
perfis soldados ou dos perfis formados a frio.
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.2 – Perfis laminados
Peças que apresentam grande eficiência estrutural podendo ser
encontradas sob diversas geometrias, sendo algumas apresentadas nas
figuras abaixo.
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.2 – Perfis laminados
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.2 – Perfis laminados
A designação de perfis metálicos laminados segue determinada ordem
Código, altura (mm), peso (Kg/m)
Como exemplo de códigos teremos:
L – Cantoneiras de abas iguais ou desiguais
I – Perfil de seção transversal na forma da letra ‘ I ‘
H – Perfil de seção transversal na forma da letra ‘H’
...
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.2 – Perfis laminados
Como exemplo de designação de perfis teremos:
• L 50 x 2,46
Perfil L de abas iguais de 50mm e peso de 2,46 kg/m
• L 100 x 75 x 10,71
Perfil L de abas desiguais de 100mm de altura por 75mm de largura e
peso de 10,71 kg/m
• I 200 x 27
Perfil ‘ I ‘ com altura de 200mm e peso de 27 Kg/m
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.2 – Perfis laminados
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.3 – Perfis Soldados
Perfil soldado é o perfil constituído por chapas de aço estrutural,
unidas entre si por soldagem a arco elétrico.
São elementos que surgiram de forma a suprirem as limitações
impostas pelos perfis laminados tipo I. Podendo ser encontrados sob
diversas geometrias, como H, I, L. A norma também permite que sejam
criados perfis especiais, de modo a suprir as necessidades do
projetista. O custo para a fabricação dos perfis soldados, no entanto, é
maior do que para a laminação dos perfis laminados.
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.3 – Perfis Soldados
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.3 – Perfis Soldados
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.3 – Perfis Soldados
A nomenclatura é dada pelo símbolo do perfil utilizado seguido pela
sua altura em mm e a massa em kg/m.
Série - Altura em milímetros - Massa aproximada em kg/m
CS 300x62
(d = 300mm; massa = 62,4 kg/m)
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.3 – Perfis Soldados
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.4 – Perfis Formados a Frio
Nem sempre são encontrados no mercado os perfis laminados com
dimensões adequadas às necessidades do projeto de elementos
estruturais leves, pouco solicitados, tais como terças, montantes e
diagonais de treliças, travamentos, etc., enquanto os perfis estruturais
formados a frio podem ser fabricados nas dimensões desejadas.
Também conhecidos como perfis de chapas dobradas, vêm sendo
utilizados de forma crescente na execução de estruturas metálicas
leves, pois podem ser projetados para cada aplicação específica.
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.4 – Perfis Formados a Frio

Processo contínuo Processo descontínuo


3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.4 – Perfis Formados a Frio
3. Tipos de perfis para fins estruturais
3.4 – Perfis Formados a Frio
A designação de perfis metálicos de chapa dobrada segue determinada
ordem:
• Tipo, Altura, Aba, Dobra, Espessura (todas as medidas em mm)
Como exemplo de designação de perfis teremos:
• L 50 x 3 – Perfil L de abas iguais de 50mm e espessura de 3mm
• L 50 x 30 x 3 – Perfil L de abas desiguais de 50mm por 30mm e espessura
de 3mm
• U 150 x 60 x 3 – Perfil U não enrijecido com altura de 150mm, mesa de
60mm e espessura de 3mm
• U 150 x 60 x 20 x 3 – Perfil U enrijecido com altura de 150mm, mesa de
60mm, dobra de 20mm e espessura de 3mm
3. Tipos de perfis para fins estruturais
Mais informações em relação as propriedades dos aços e seções dos
produtos siderúrgicos podem ser obtidos nos endereços das empresas
que produzem o aço:

GERDAU – www.gerdau.com.br
Açominas – www.acominas.com.br
COSIPA – www.cosipa.com.br
CSN – www.csn.com.br

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