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RESSURREIÇÃO DE LÁZARO – JOÃO CAPÍTULO 11

As reflexões são publicadas no blog: www.arimarinho.blogspot.com

“Ele nasceu de novo”, essa é uma frase que comumente se ouve quando
alguém escapa de uma situação com risco de morte! Esse “não morrer
por pouco” é tido por muitos como um “nascer de novo”. O capítulo
11 do Evangelho Segundo João narra a história da ressurreição de
Lázaro. Neste sentido, pode-se afirmar que Lázaro era um recém-nascido.
De acordo com esta linha de pensamento, podemos analisar a ressurreição
de Lázaro, não apenas como um fato histórico, mas também como uma
figura do novo nascimento. O “novo nascimento” é biblicamente
compreendido como sair da morte para a vida. Por isso o apóstolo Paulo
afirma: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e
pecados” [Efésios 2.1].

Não se tem notícias de nenhum recém-nascido que, para chegar à fase


adulta, não tenha tido necessidade dos cuidados de um adulto. Muito
provavelmente o recém-nascido é o melhor exemplo de alguém que
necessita de cuidados para sobrevir. Espiritualmente falando, a vida
espiritual tem o seu início com o “novo nascimento”. Aquele que
espiritualmente é recém-nascido também necessita dos cuidados dos
outros para sobreviver. O evangelista João assim descreve o exato
momento em que Lázaro ressuscitou: “Saiu aquele que estivera morto,
tendo os pés e as mãos ligados com ataduras e o rosto envolto num
lenço” [João 11.44]. A expressão “tendo os pés e as mãos ligados com
ataduras e o rosto envolto num lenço” demonstra que Lázaro, tão logo
ressuscitou, já necessitava de cuidados especiais, pois ele com os pés
atados não poderia praticar, com total liberdade de movimentos, o seu
“novo” andar, com as mãos atadas, não poderia praticar, com
excelência de desempenho, suas “novas” ações e, por fim, com o rosto
envolto num lenço, não poderia exercitar, com total amplitude de
percepção, sua “nova” visão. Foi exatamente por isso que Jesus
ordenou: “Desatai-o e deixai-o ir” [João 11.44]. Esta ordem é uma
importante figura do discipulado cristão, que confere àquele que nasceu
de novo as condições necessárias para praticar seu novo andar, dedicar-
se à prática de novas ações e exercitar sua nova visão!
A. M. Cunha

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