Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
Conversões Importantes
Unidades Importantes
h, bw, d, x, z [m]
fck / fcd [kN/m2]
fyk / fyd [kN/cm2]
Nomeclaturas Importantes
d - Altura útil: distância do centro de gravidade da armadura longitudinal tracionada até a fibra mais
comprimida de concreto.
d' - Distância entre o centro de gravidade da armadura longitudinal comprimida e a face mais próxima do
elemento estrutural (fibra mais comprimida de concreto).
MRd - Momento Fletor Resistente de Cálculo (calculado com fck e fyk): É o máximo momento fletor a
que a seção pode resistir (deve-se ter sempre MSd MRd).
bw – Largura da seção transversal de vigas de seção retangular ou da nervura (parte mais estreita da seção
transversal), chamada de alma, das vigas de seção em forma de T.
z - Braço de alavanca: distância entre o ponto de aplicação da resultante das tensões normais de
compressão no concreto (Fc) e da resultante das tensões normais de tração no aço (Fs). Distância entre o
centro de gravidade da armadura de tração e o centro de gravidade da região comprimida de concreto.
x - Altura (profundidade) da linha neutra: distância da borda mais comprimida do concreto ao ponto
que tem deformação e tensão nulas (distância da linha neutra ao ponto de maior encurtamento da seção
transversal de uma peça fletida).
Fs = F c
Fs = fyd . As
Fc = (0,85.fcd).bw.0,8.x com 0,85 = α e 0,8=λ
z = d – 0,5 . λ . x z = d - 0,5 . 0,8 . x z = d - 0,4 . x
Logo,
(Mk . c) = (0,85.fcd).bw.0,8.x . (d - 0,4.x)
e
2
(0,272.bw.fcd).x - (0,68.d.bw.fcd).x + Msd = 0
(Equação do 2º Grau. Utilizar Báskhara para encontrar os valores de “x”)
Sendo,
fcd = fck/c, onde c = 1,4
fyd = fyk/s, onde s = 1,15
Assim, encontrar os valores da Linha Neutra (X) e a partir desse valor, descobrir o Domínio em que a
peça está trabalhando. O melhor é que a peça trabalhe no domínio 3. Para isso, "X" precisa estar no
seguinte intervalo para se encontrar no domínio 3:
0,259.d < X < 0,45.d
Com as novas especificações da norma, não será mais possível usar os valores do domínio 3 que sejam
superiores a x = 0,45.d. Logo,
X= 0,0035.d/(Eyd +0,0035)
Este VARIA de acordo com o Aço empregado. Porém, mais uma vez, como a Norma 6118:2014 só
considera domínio 3 até 0,45d e na fronteira entre os domínios 3 e 4, o "x" varia com o tipo de aço
empregado, ocorre de a fronteira ser um valor MAIOR do que o limite imposto de 0,45d. Exemplo: Se for
o Aço CA-50, Eyd = 0,207%, a fórmula ficaria:
z = d - (0,5 . λ) . x
Sendo,
λ = 0,8 . [(fck-50)/400]
Logo,
Fs = Md/z
Fs = fyd . As
Z = d – 0,5. λ . x
λ =0,8 para concreto até classe C50
Logo,
As = MSd / (fyd . z)
Conhecidas as dimensões da seção transversal (bw e d), o tipo de aço (fyd e Eyd) e a resistência do concreto
(fck), em qual domínio se consegue o maior momento resistente, ou seja, qual o maior momento que a seção
dada consegue resistir?
O problema pode ser resolvido derivando-se a expressão do Momento de cálculo em relação a altura da
linha neutra (x) e igualando-a a zero; dessa forma, encontra-se o ponto extremo da função:
2
(0,272.bw.fcd).x - (0,68.d.bw.fcd).x + Msd = 0
2
Msd = + (0,68.d.bw.fcd).x - (0,272.bw.fcd).x
d(Msd)/dx = 0,
Dessa forma,
O resultado x=1,25d (linha neutra fora da seção) não é solução, pois para haver flexão simples é necessária
a existência de resultantes normais de compressão (concreto) e tração (aço) que se anulem (equilíbrio); isso
só é possível nos domínios 2 e 3, em que a linha neutra corta a seção (no domínio 4, isso também ocorre,
mas não é permitido o seu uso). O valor do maior momento será alcançado quando x for o maior possível,
mas limitado pelo não emprego do domínio 4, também evitado por questões econômicas (maior consumo
de materiais). Assim, o momento máximo, para concretos até a classe C50, é obtido quando x = 0,45.d.
Assim,
Substituindo “x” por 0,45.d na equação abaixo, encontraremos o máximo momento fletor, em serviço, que
pode atuar na viga:
Substituindo os valores na equação acima e encontrado o Momento Fletor Solicitante de Cálculo (MSd),
que é Igual ou Menor que o Momento Resistente de Cálculo (M Rd), encontraremos o Momento Fletor
Máximo (Mk,máx):
MRd ≥ MSd
Esta é uma situação bastante comum na prática: conhecidas a largura bw e altura útil (d) de uma seção
transversal retangular, a resistência do concreto à compressão (fck), o tipo de aço (fyk) e a área da seção
transversal da armadura longitudinal (As) qual é o valor do momento máximo resistido?
Considerando concretos com resistência característica à compressão menor que 50 MPa, ao fixar a
quantidade da área de aço, a posição da linha neutra fica automaticamente determinada e o valor encontrado
não pode ser maior que x= 0,45 · d.
Considera-se que a seção poderá trabalhar entre o início do domínio 2 até o limite x = 0,45d do domínio 3.
Em qualquer destes domínios, o aço tracionado estará escoando, ou seja, E s ≥ Eyd e fs = fyd.
Fs = As . fyd
Fs = Fc
Seja uma viga, com armadura simples, submetida a um momento fletor M em uma determinada seção. A
menor altura necessária (dmin) para a seção resistir a esse momento é aquela em que a posição da linha
neutra acarreta o maior momento que a viga é capaz de resistir, ou seja, o momento aplicado será igual ao
momento resistente máximo da seção.
Dessa forma, antes da imposição da ductilidade mínima pela norma, como o máximo momento resistente,
ocorria para a posição da linha neutra referente ao limite entre os domínios 3 e 4, a altura mínima era a que
levava a esta situação. Com o limite agora imposto pela norma de x/d = 0,45 para concreto até a classe C-
50, o momento máximo obtido para esse valor de linha neutra é a menor altura possível para a viga resistir
ao momento atuante de cálculo.
Podem ocorrer situações cm que, por imposições de projeto, arquitetônicas etc, seja necessário utilizar para
a viga uma altura menor que a altura mínima exigida pelo momento fletor atuante de cálculo M Sd.
Nesse caso, determina-se o momento (MRd) que a seção consegue resistir com a sua altura máxima e
armadura apenas tracionada (armadura simples As1), trabalhando no limite da relação x = 0,45 · d (domínio
3); a diferença entre o momento atuante M Sd e o momento MRd (resistente) que será chamada de M2 (M2 =
MSd – MRd), será resistida por uma camada de compressão, e para que seja mantido o equilíbrio, por uma
adicional de tração. Nessa situação, a viga terá uma armadura inferior tracionada e uma superior
comprimida (armadura dupla). Assim:
MRd - momento obtido impondo que a seção trabalhe no limite da ductilidade x/d = 0,45; é resistido pelo
concreto comprimido e por uma armadura tracionada A S1;
M2 - momento que será resistido por uma armadura comprimida A S e, para que haja equilíbrio, por uma
armadura tracionada AS2 (além de AS1 já calculada para MRD);
Com x = 0,45 · d, determina-se MRd e, com ele, a armadura tracionada AS1 e também o momento M2 (M2
= MSd – MRd); com M2 calcula-se finalmente AS2 e As É preciso, ainda, verificar se a armadura comprimida
As tingiu a deformação de escoamento ou não, pois a região comprimida da seção sofre deformações
especificas menores que a região tracionada (até 0,0035, que é a máxima permitida para o concreto
comprimido).
Sendo,
z = d – 0,4x
1.6.3. A Parcela de Armadura Tracionada (AS2) devido a diferença entre M Sd e MRd, ou seja, o
M2:
Fazendo o equilíbrio da seção com M2 (não há mais colaboração do concreto), pode ser obtida a armadura
AS2, correspondente ao momento M2:
M2 = MSd – MRd
AS = AS1 + AS2
Finalmente, é preciso conhecer a deformação específica da armadura comprimida (s) para encontrar a
tensão na armadura comprimida (fS’).
xlim = 0,45d
Nas estruturas com o concreto moldado no local, na maioria dos casos, as lajes e as vigas que as suportam
estão fisicamente interligadas. Nesses casos, a laje trabalha solidariamente com a viga e assim há um
aumento significativo da zona de compressão do concreto.
Apesar de ser uma solução que, em geral, resulta em grande economia de aço e concreto, parte dos
projetistas só lança mão da alternativa de considerar no cálculo a seção transversal em T em vigas de altura
muito reduzidas, quando a seção retangular se mostra inviável mesmo com armadura dupla.
Deve-se salientar que o dimensionamento da seção como T ocorre SOMENTE quando a mesa estiver
comprimida.
Momento Positivo:
Momento Negativo:
bf - é a largura da mesa;
b1 – parcela da largura da mesa quando houver outra viga adjacente (lado interno);
b3 – parcela da largura da mesa quando houver bordo livre sem viga (lado externo). Válido também para
vigas T isoladas;
hf - é a espessura/altura da mesa.
A largura colaborante (bf) será a largura da viga (bw) acrescida de no máximo 10% da distância “a” entre
os pontos de momento fletor nulo, para cada lado da viga em que houver laje colaborante. A distância “a”
pode ser estimada em função do comprimento “L” do tramo considerado:
O cômputo da distância a pode ser feito ou verificado mediante exame dos diagramas de momentos fletores
na estrutura. Para facilitar o entendimento do cálculo da distância (a), são dadas as ilustrações abaixo, para
as situações mais comuns de vigas:
i) Viga bi-apoiada:
MRd = Fc . z
Fc = c,máx . bf . hf
z = d0 – hf/2