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Organização: SEMA/CGTIA
Macapá/AP
MARÇO DE 2015
PLANO DO CURSO
Atividade
Atividade
Curva de nível
A curva de nível constitui uma linha imaginária do terreno, em que todos os pontos de 2
referida linha têm a mesma altitude, acima ou abaixo de uma determinada superfície da
referência, geralmente o nível médio do mar (IBGE, 1999, p. 80).
As Curvas Mestras são as curvas de nível mais grossas e numeradas com o valor da
altitude que ocorrem a cada cinco curvas. A 5ª curva é sempre uma curva mestra nas cartas e
mapas topográficos (IBGE, 1999, p. 80).
O Ponto cotado é a projeção ortogonal de um ponto do terreno no plano da carta com
a indicação da sua altitude. São usados em pontos notáveis do terreno tais como topos de
morros, fundos de vales.
Principais características:
a) As curvas de nível tendem a ser quase que paralelas entre si.
b) Todos os pontos de uma curva de nível se encontram na mesma elevação.
c) Cada curva de nível fecha-se sempre sobre si mesma.
d) As curvas de nível nunca se cruzam, podendo se tocar em saltos d'água ou despenhadeiros.
e) Em regra geral, as curvas de nível cruzam os cursos d'água em forma de "V", com o vértice
apontando para a nascente.
PONTO COTADO
CURVA MESTRA
Imagem: Carta topográfica.
3
união de 2 ou
São formados pela
mais cursos de 2ª
São os canais sem união de 2 ou
ordem, podendo
tributários. mais cursos de 1ª
receber cursos
ordem.
d’água de 1ª
ordem.
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Os termos sub-bacia e microbacia hidrográfica também estão incorporados na
literatura técnico-científica.
As sub-bacias são áreas de drenagem dos tributários do curso d’água principal.
Possuem áreas maiores que 100 km² e menores que 700 km². Dentro dessas
subdivisões da bacia, aparece também na literatura o termo microbacia. A microbacia
possui toda sua área com drenagem direta ao curso principal de uma sub-bacia, várias
microbacias formam uma sub-bacia e possuem área inferior a 100 Km² (FAUSTINO,
1996).
DELIMITAÇÃO DE BACIA
6
ATIVIDADE EXTRA: CURVA DE NÍVEL
Exemplo:
695
695
700
690
690
685 680
680
675 685
675 680
670
665
Com base no mapa com as curvas de nível, prepara-se uma tabela de cotas e 7
distâncias percorridas. Na prática, as distâncias de percurso do rio devem ser medidas
no mapa topográfico, sendo convertidas em função da escala usada no mapa. Escalas
frequentemente usadas para este fim são as de 1:25.000 (1 cm = 250 m) e 1:50.000 (1
cm = 500 m), mas obviamente mapas com outras escalas podem ser usados,
dependendo do tamanho da bacia. No presente exemplo, as distâncias apresentadas
na tabela pressupõem a conversão por uma escala adequada (não apresentada no
desenho).
Curva de nível (m) Distância entre curvas Distância acumulada ***Declividade entre
Eqüidistância 5m (m)* (m)** curvas (m/m)
695 - - -
690 150 150 0,033
685 900 1050 0,006
680 700 1750 0,007
675 1400 3150 0,004
670 1100 4250 0,005
665 300 4550 0,017
660 200 4750 0,025
655 350 5100 0,014
Curva de nível: cota retirada do mapa topográfico
*Distância entre curvas: distância percorrida entre a curva de nível anterior e a curva de nível da respectiva linha (a distância e
extraída a partir das coordenadas métricas; precisa ter a carta com o grid de coordenadas).
**Distância acumulada: soma das distâncias percorridas até a curva de nível da respectiva linha (Ex.: 1º dist. entre curvas 150+ a
2º dist. entre curvas 900 = a 3ª dist. acumulada 1050, e assim sucessivamente).
***Declividade entre curvas: (cota anterior – cota atual) / distância entre curvas (Ex.: 1ª curva de nível da tabela 695 – a 2ª 690 =
5/150 (1ª distância entre curvas = 0,033 m - declividade, e assim sucessivamente).
O perfil longitudinal é construído com os dados da distância acumulada e com
as cotas das curvas de nível.
PERFIL LONGITUDINAL
695
690
685
COTAS (m)
680
675
670
665
660
655
650
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000
DISTÂNCIA (m)
Fonte: www.etg.ufmg.br/tim1/baciahidrografica2007.doc
Observa-se que o rio tem dois trechos típicos, cada um deles relativamente
homogêneo dentro de si. O primeiro, mais plano, vai da cota 690m à cota 670m, com
um percurso total de 4250m. A declividade média neste trecho é (690-670)/4250 =
0,0047 m/m. O segundo trecho, mais inclinado, vai da cota 670m à cota 655m,
percorrendo uma distância de 5100-4250 = 850m. A declividade média neste segundo
trecho é de (670-655)/850 = 0,018 m/m.
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ATIVIDADE EXTRA
1º ) Traçar a linha de perfil (linha de corte), cortando bacia:
2º) Estabeleça uma escala horizontal, ex: 1:100.000; e escala vertical 1: 10.000 (com exagero
vertical);
Os intervalos verticais deve, variar a cada 1 cm; já os intervalos horizontais devem ter a
mesma medida da linha de corte. Ex: Vertical a cada 1 cm corresponderá a 100000 cm ou 1000
m; no plano horizontal a cada 1 cm corresponderá a 10000 cm ou 100m.
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Delimitação de bacia no ARCGIS: Análise Hidrológica com Spatial Analyst
Antes de iniciarmos nossa análise e importante familiarize-se com alguns termos associados a
Hidro:
• Sub-Basin = Sub-Bacia;
• Upstream = Rio Acima (Em Geografia, “upstream” indica a fonte de um córrego ou rio contra
direção normal do fluxo de água);
• Fill (Preencher) - Preenche pequenas imperfeições nos dados e remove todos os sinks do
raster de superfície;
• Flow Direction (Direção do Fluxo) - Gera um raster contendo a direção do fluxo de cada
célula. No Flow Direction, cada pixel é potencialmente cercado por oito pixels vizinhos. A
inclinação de cada uma destas oito direções pode ser calculada tomando-se a diferença em
elevação indicada pelo valor de DEM para cada um destas oito localidades vizinhas e do valor
no pixel a ser examinado;
Abra o ArcGis, localizado no MENU INICIAR > Todos os programas > ArcGis > ArcMap 10.1;
Após abrir o ArcMap, aparecerá uma caixa de diálogo (Getting Started/ “Iniciando”) na qual
você clicar no botão CANCEL. Estamos iniciando um projeto novo, para isso faz-se necessário
algumas informações e configurações iniciais, conforme explicados nas imagens a seguir:
<--- BARRA DE TÍTULO
<--- BARRA DE MENU
1 BARRA DE FERRAMENTAS
VISTA DE DADOS
TABELA DE CONTEÚDO
(Local onde será trabalhados e
(Onde ficam os shapefiles/
visualizado os dados shapefile)
layers adicionados)
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localizador
Na tabela de conteúdo, clique com o botão direito do mouse e sobre o nome LAYERS,
no menu contextual que surge clique em PROPRIEDADES. Na caixa de diálogo que se abre,
clique na guia Coordinate System > + Projected Coordinate Systems > + UTM > + WGS 1984 > +
Southern Hemisphere> WGS 1984 UTM Zone 22 S.
É necessário habilitar a extensão spatial analyst. Para isso, na barra de menu >
customize > extensions > habilite o spatial analyst > ok. Com as configurações já realizadas
vamos adicionar o MDT SRTM, para isso clique no botão ADD Data ( ), localizado na barra de
ferramentas.
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Aguarde o término do processo. O raster Fill será adicionado no mapa. Se o aspecto da
imagem estiver totalmente cinza, clique com o botão direito do mouse sobre o raster Fill
acesse as Propriedades do Raster, guia Simbology e modifique o Stretch Type para
Minimum/Maximum. Com o novo DEM “Filled”, será preciso gerar um Flow Direction.
Resultado:
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Clique em ArcToolbox > Clique no menu + Spatial Analyst > + Hydrology > + Flow
Accumulation. Execute o processo Flow Accumulation. Nas opções, informe a entrada
(FLOWDIRECT90), a saída (FLOWACUMUL90) e modifique o tipo de dado de FLOAT para Inteiro
(Integer). O Flow Accumulation será criado, mas o raster pode parecer escuro. É preciso
aproximar o mapa com a ferramenta Zoom para visualizar os locais onde ocorre o fluxo de água
acumulada.
Resultado:
Com esta condição, todas as células do raster com valor superior a 500 serão
consideradas durante a criação de um novo mapa raster. As demais células serão
transformadas em NODATA. O próximo passo consiste em redigir essa informação na
linguagem do computador (expressão matemática). Acesse: ArcToolbox > Clique no menu > +
Map Algebra > + Raster Calculator. E na janela que se digite a fórmula abaixo:
Con("FLOWACUMUL90.tif" > 500,1).
A rede de drenagem será visualizada no mapa. Um aspecto interessante é sobre o
limiar: ele deve ser utilizado com uma espécie de filtro para os rios. Dependendo da aplicação,
o uso da hierarquia dos rios pode ser ampliada ou omitida. Os testes que demonstram que, se
o limiar for aumentado, os riachos poderão ser omitidos. 15
Para realizar a classificação da drenagem, acesse: ArcToolbox > Clique no menu + Spatial
Analyst > + Hydrology > Stream Order. Realize as configurações – Em INPUT STREAM RASTER:
adicione STREAM500; Em INPUT FLOW DIRECT RASTER: adicione FLOWDIRECT90. Em OUTPUT
RASTER: escolha o local a salvar e digite o nome STRAHLER; Em METHID OF STREAM
ORDERING: Escolha STRAHLER. > OK.
Resultado:
16
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Para mudar a cor: clique com o botão direito sobre o arquivo de "bacias">
propriedades > e em layer properties> guia symbology > streched > color ramp > # ELEVATION
#1 (Para verificar o nome das cores clique com o botão direito dentro de color ramp e
desabilite Graphic View).
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Resultado Final
Atividade Extra
Cálculo de curva de nível a partir d DEM SRTM para identificação de drenagem a partir
de vetorização em tela.
Após inserir o DEM, no ArcGis acesse: ArcToolbox > + Spatial Analyst Tools > +
Hydrology > + Surface > Contour. Em INPUT Raster adicione o MDT
(MDT_SA22VB_NA22YD). Em OUTPUT POLYLINE FEATURES: escolha a pasta onde será
salvo o arquivo: Curva_50m. Em CONTOUR INTERVAL: digite 50 > OK.
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Com a edição já aberta iniciar a vetorização da hidrográfica orientada pelo DEM SRTM e curvas
de nível. OBSERVE:
21
Siga vetorizando até finalizar sua drenagem, lembrando que você pode salvar a edição
fechá-la e continuar em outro momento. Para isso utilize a barra de ferramentas de edição:
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BOA SORTE!!
BIBLIOGRAFIA
AMANAJÁS, Viviane. Curva de Nível. In: Cartografia e SIG. Macapá: 2008. Disponível: <
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfvzAAH/cartografia-sig-com-gvsig?part=3#>.
REBOUÇAS, Aldo. Uso inteligente da água. Editora Escritura: São Paulo, 2004.
Disponível: < https://books.google.com.br/books?isbn=8575311131. Acesso: Março,
2015.
TEODORO, Valter L. L.; TEIXEIRA, Denilson; COSTA, Daniel J. L.; Fuller, Beatriz B. O
conceito de bacia hidrográfica e a importância da caracterização morfométrica para o
entendimento da dinâmica ambiental local. Revista UNIARA, n.20, 2007. Disponível: <
http://www.uniara.com.br/revistauniara/pdf/20/RevUniara20_11.pdf> Acesso:
03/2015.
UFMG. Bacia Hidrográfica. UFMG: Minas Gerais, 2007. Disponível:<
http://www.etg.ufmg.br/tim1/baciahidrografica2007.doc>. Acesso: 03/2015.