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FACULDADE ANHANGUERA DE JOINVILLE

FARMÁCIA

ANDRIEL VINICIOS CARDOSO


LUIS FELIPE WIEMES DE OLIVEIRA

NEOPLASIAS

JOINVILLE
2019
FACULDADE ANHANGUERA DE JOINVILLE
FARMÁCIA

ANDRIEL VINICIOS CARDOSO


LUIS FELIPE WIEMES DE OLIVEIRA

NEOPLASIAS

Trabalho realizado pelos alunos Andriel e Luis Felipe, da terceira e segunda fase,
respectivamente, para a disciplina de Ciências Morfofuncionais do Sistema Imune e
Hematológico,ministrada pela professora Elaine Gropp.

JOINVILLE
2019

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Sumário

1.INTRODUÇÃO 2

2. CA de Mama (Câncer de Mama) 5

3. CA de Próstata (Câncer de Próstata) 7

4. CA de Pulmão (Câncer de Pulmão) 8

5. CA de Intestino (Câncer de Intestino) 10

6. Novas Terapias 12

7. BIBLIOGRAFIA 13

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1.INTRODUÇÃO

Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 200 doenças que têm em


comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos,
podendo espalhar-se para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas
células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de
tumores ou neoplasias malignas.
Neoplasia significa crescimento novo. O termo tumor é usado como sinônimo
e foi originalmente usado para os aumentos de volume causados pela inflamação.
As neoplasias ou tumores são classificados em malignos ou benignos.
Entretanto, câncer é a denominação genérica usada somente para tumores
malignos, e originou-se devido a capacidade de invadirem os tecidos vizinhos.
No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controlada e não
controladas. A hiperplasia, a metaplasia e a displasia são exemplos de crescimento
controlado, enquanto que as neoplasias correspondem às formas de crescimento
não controladas e são denominadas, na prática, de “tumores”. A primeira dificuldade
que se enfrenta no estudo das neoplasias é a sua definição, pois ela se baseia na
morfologia e na biologia do processo tumoral. Com a evolução do conhecimento,
modifica-se a definição. A mais aceita atualmente é: “Neoplasia é uma proliferação
anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende
à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro”
(Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984).
A maioria dos casos de câncer, cerca de 80%, está relacionada à exposição
a fatores de risco de natureza ambiental, como tabagismo, alcoolismo, hábitos
alimentares e sexuais, uso de medicamentos, fatores ocupacionais e exposição à
radiação. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a
probabilidade de transformações malignas nas células normais. O envelhecimento
traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação
maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido

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expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em
parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.
A expectativa de vida ao nascer, em todo o mundo, vem aumentando
progressivamente neste século. No início do século XX, o brasileiro tinha uma
expectativa de vida de menos de 35 anos e, em 2003, era de 69 anos. A redução
das taxas de natalidade e das de mortalidade em idades prematuras contribui para a
mudança na estrutura etária da população, tornando-a mais velha, do ponto de vista
demográfico. Nesse intervalo de tempo, a população da chamada terceira idade (65
e mais anos) praticamente duplicou sua proporção. Assim, progressivamente,
aumenta o número de pessoas que passam a compor as faixas etárias que
apresentam risco maior de desenvolver câncer.
Várias classificações foram propostas para as neoplasias. A mais utilizada
leva em consideração dois aspectos básicos: o comportamento biológico e a
histogênese. Todas as estruturas orgânicas apresentam um parênquima,
representado pelas células em atividade metabólica ou em duplicação, e um
estroma, representado pelo tecido conjuntivo vascularizado, cujo objetivo é dar
sustentação e nutrição ao parênquima. Os tumores também têm estas estruturas,
sendo que os benignos, por exibirem crescimento lento, possuem estroma e uma
rede vascular adequada, por isso que raramente apresentam necrose e hemorragia.
No caso dos tumores malignos, observa-se que, pela rapidez e desorganização do
crescimento, pela capacidade infiltrativa e pelo alto índice de duplicação celular,
eles apresentam uma desproporção entre o parênquima tumoral e o estroma
vascularizado. Isto acarreta áreas de necrose ou hemorragia, de grau variável com
a velocidade do crescimento e a “idade” tumorais. O parênquima tumoral exibe um
grau variado de células. As dos tumores benignos, que são semelhantes e
reproduzem o aspecto das células do tecido que lhes deu origem, são denominadas
bem diferenciadas. As células dos tumores malignos perderam estas características,
têm graus variados de diferenciação e, portanto, guardam pouca semelhança com
as células que as originaram e são denominadas pouco diferenciadas.
Quando se estudam suas características ao microscópio, vêem-se células
com alterações de membrana, citoplasma irregular e núcleos com variações da
forma, tamanho e cromatismo.

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As duas propriedades principais das neoplasias malignas são: a capacidade
invasivo- destrutiva local e a produção de metástases. Por definição, a metástase
constitui o crescimento neoplásico à distância, sem continuidade e sem
dependência do foco primário, já um tumor benigno, tem células que crescem
lentamente e semelhante às do tecido normal. Na maioria dos casos pode ser
totalmente removido (e o paciente curado) por meio de cirurgia.
Nas neoplasias benignas acrescenta-se o sufixo OMA à célula de origem,
porém,linfoma, melanoma e mieloma múltiplo referem-se a neoplasias malignas, já
neoplasias malignas, de origem mesenquimal recebem o sufixo SARCOMA. As
neoplasias malignas de origem epitelial recebem a denominação carcinomas. Os
tumores malignos com padrão glandular são chamados de adenocarcinomas.

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2. CA de Mama (Câncer de Mama)

“​Em 2016, a estimativa é cerca de 247.000 novos casos de câncer de mama


invasivo e cerca de 41.000 mortes decorrentes dele. Além disso, são esperados
aproximadamente 61.000 novos casos de câncer de mama in situ em 2016. Câncer
de mama é a segunda causa mais comum de morte por câncer em mulheres
(superado apenas pelo câncer de pulmão). O câncer de mama masculino é
responsável por cerca de 1% do total de casos; a previsão para 2016 é de 2.600
novos casos de câncer invasivo de mama e > 400 mortes. Em homens, as
manifestações, o diagnóstico e o tratamento são iguais, embora homens tendam a
manifestá-lo mais tardiamente.”

2.1 Causas
Os principais fatores que proporcionam o aumento de desenvolver câncer de
mama são vários, podemos citar como exemplos a Idade onde A maioria dos
cânceres de mama ocorre por volta dos 50 anos pra cima em mulheres.
Além da idade outro fator de risco é o histórico familiar, para mulheres que
têm parentes até primeiro grau que desenvolveram o câncer de mama, a chance de
desenvolver pode dobrar ou até triplicar.
Algumas mulheres podem desenvolver o câncer de mama devido a presença
do gene causador da doença, porém essa quantidade de casos e baixa, sendo
apenas 5% dos casos de câncer.
A dieta é também uns dos fatores mais importantes, devido a grande
quantidade de alimentos industrializados de fácil acesso no mercado, a chance de
se adquirir câncer se torna exponencialmente maior sem uma dieta adequada.

2.2 Características
Pode-se citar as características mais comuns do câncer a presença de
caroços, geralmente indolor nas mamas, também a alterações no bico da mama,
pele da mama avermelhada, retraída ou similar a casca da laranja; pequenos

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nódulos na região embaixo dos braços, mais precisamente na parte das axilas, ou
no pescoço; saída de líquido.anormal das mamas.

2.3 Diagnóstico
Existem diversos tipos de diagnósticos para confirmar a presença ou não de
câncer de mama, primeiro podemos citar o Autoexame de Mama ou pela
abreviatura EAM, nesse caso o diagnóstico e realizado pelo próprio paciente através
do toque das mamas, esse tipo de diagnóstico não é
muito recomendável por não dar total certeza da
presença do câncer.
Já o diagnóstico feito através da mamografia é o
mais aconselhável, sendo iniciado por volta dos 40 anos
ou 50, e sendo refeito a cada 2 ou 1 ano até alcançar os
70 anos.
2.4 Tratamento
Os tratamentos atuais utilizados, são a cirurgia
sendo dividida em mastectomia ao qual pode-se tirar
completamente a mama mais utilizada em casos mais avançados da doença, e a
cirurgia conservadora da mama, onde apenas se retira o tumor.
A utilização do tratamento através da radioterapia além da utilização da
quimioterapia. Em alguns casos é utilizado a terapia hormonal.

3. CA de Próstata (Câncer de Próstata)

3.1 Causas
Alguns fatores podem facilitar a chance do indivíduo desenvolver o câncer de
próstata. Um desses fatores é a idade avançada, principalmente aos homens com
idade acima de 65 anos, porém existe casos relatados de homens com idade por
volta de 45 anos de idade; Além da idade avançada outra causa que facilita o
desenvolvimento do CA de próstata é o histórico familiar, devendo procurar fazer

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exames caso exista algum parente próximo que desenvolveu câncer antes dos 60
anos, devendo ficar mais atento caso seja um irmão ou pai; Outro fator que aumenta
em grandes quantidade o risco de contrair câncer é a obesidade e o sobrepeso.

3.2 Características
O câncer de próstata não demonstra sinais de começo por evoluir
lentamente, apenas quando em estágio mais avançados. Na doença avançada
podem surgir hematúrias e sintomas de obstrução do colo vesical, podemos citar
também dificuldade em urinar, diminuição do jato da urina ou até presença de
hemácias (sangue) na urina.

3.3 Diagnóstico
O diagnóstico do câncer da próstata é feito pelo estudo histopatológico do
tecido obtido pela biópsia da próstata, que deve ser considerada sempre que houver
anormalidades no toque retal ou na dosagem do PSA. O toque retal ou denominado
Toque prostático é sempre recomendável e também é fundamental no estadiamento
da doença, bem como para definição do tratamento, além do toque existe também o
diagnóstico feito pelo Antígeno prostático específico (PSA) onde deve se aceitar
como valores limites normais até 4 ng/ml, porém podem existir tumores com PSA
abaixo deste valor. Quando o PSA estiver acima de 10 ng/ml há indicação formal
para biópsia. Para valores entre 4-10 ng/ml deve-se também levar em consideração
a velocidade do PSA e a relação PSA livre/total. Outro diagnóstico utilizado para o
CA de próstata e o Ultra-som transretal onde é usado para orientar a biópsia da
próstata, também pode ser útil na determinação do volume prostático e para avaliar
a extensão local da doença.

3.4 Tratamento
Existem diversos tratamentos para o câncer de próstata tanto da fase inicial,
quanto na fase mais avançada. Podemos citar alguns tratamentos na fase inicial a
radioterapia onde a uma aplicação de radiação em determinada áreas da próstata,
eliminando as células de câncer; outro tratamento utilizado é o tratamento hormonal

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onde são usados remédios para regular a produção dos hormônios masculinos que
promovem o desenvolvimento da doença nos pacientes; e temos também o
tratamento através da cirurgia e o método mais utilizado e que consiste na retirada
completa da próstata através de um corte feito no abdômen sob anestesia geral.
Já na parte mais avançada da doença e realizado a junção de dois
tratamentos diferentes, por exemplo utilizar da radioterapia e da cirurgia para tratar.
Em casos de câncer avançado com metástases e utilizado a cirurgia ou a utilização
de medicamentos antiandrogênicos, para impedir o avanço do tumor.

4. CA de Pulmão (Câncer de Pulmão)

Em 2014, foram estimados 224.210 novos casos de câncer de pulmão


diagnosticados nos EUA e 159.260 pessoas morreram da doença. A incidência do
câncer de pulmão diminui entre os homens ao longo das duas últimas décadas além
da incidência das mulheres também começou a declinar levemente.

4.1 Causas
O tabagismo e a causa mais importante de câncer de pulmão, sendo
responsável por cerca de 85% dos casos. O risco de câncer difere de acordo com a
idade, intensidade e duração do tabagismo.
O risco de Câncer de pulmão aumenta com a exposição combinada a toxinas
e tabagismo. Outros possíveis fatores de risco confirmados incluem poluição do ar,
exposição a tabagismo passivo e a agentes cancerígenos ou emissões de fornos de
carvão de coque, cozimento primitivo e locais primitivos de aquecimento.

4.2 Características
Os sintomas de câncer de pulmão dependem do tipo, da sua localização e da
maneira como ele se espalha dentro dos pulmões ou para áreas próximas aos
pulmões, ou para outras partes do corpo. Um dos sintomas mais comuns é a tosse
persistente ou, em pessoas com tosse crônica, uma mudança nas características da
tosse.

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Algumas pessoas ao tossir há presença de sangue ou muco com estrias de
sangue. Em alguns casos, o câncer de pulmão cresce em um vaso sanguíneo
subjacente e pode causar sangramentos graves. Podemos citar alguns outros
sintomas, porém não são especifico do câncer de pulmão que são: perda de apetite,
perda de peso, fadiga, dor torácica e fraqueza.

4.3 Diagnóstico
Existem diversos meios para diagnosticar,
podemos citar alguns sendo eles a radiografia do
tórax; além do exame citopatológico do líquido pleural
ou do escarro; em alguns casos é feito a biópsia de
pulmão aberto.

4.4 Tratamento
O tratamento varia de acordo com o tipo de célula e o estágio da doença.
Muitos fatores do paciente sem relação com o tumor afetam a elegibilidade. Baixa
reserva cardiopulmonar, desnutrição, fragilidade ou baixo estado de desempenho
físico, comorbidades (incluindo citopenias) e doenças psiquiátricas ou cognitivas
podem levar à decisão de preferir tratamento paliativo a curativo ou optar por
nenhum tratamento, mesmo que a cura seja tecnicamente possível.
A radioterapia tem o risco de desencadear pneumonite por radiação quando
grandes áreas do pulmão são expostas a doses elevadas de radiação no decorrer
do tempo. Pode surgir pneumonite por radiação até 3 meses depois do tratamento.
Tosse, dispneia, febre de baixa intensidade ou dor torácica pleurítica podem
sinalizar a condição, da mesma forma que estertores crepitantes ou atrito pleural na
ausculta pulmonar. A radiografia de tórax pode ter resultados inespecíficos e a TC
pode revelar infiltração inespecífica sem massa distinta. Com frequência, o
diagnóstico é de exclusão. Trata-se a pneumonite por radiação com corticoides
ajustados ao longo de várias semanas e broncodilatadores para alívio dos sintomas.
A ablação por radiofrequência, que utiliza corrente elétrica de alta frequência
para destruir as células tumorais, é uma nova técnica que às vezes pode ser usada
em pacientes com tumores pequenos e em estágio inicial ou tumores pequenos que

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recorreram em um tórax previamente irradiado. Esse procedimento pode preservar
melhor a função pulmonar do que a cirurgia aberta, porque é menos invasivo e pode
ser apropriado para os pacientes que não são candidatos à cirurgia aberta.

5. CA de Intestino (Câncer de Intestino)

5.1 Causas
Os fatores de risco do câncer de intestino acaba por ser semelhantes alguns
dos outros cânceres citados como por exemplo a idade avançada, além de doenças
como Diabetes e a obesidade, o tabagismo e o alcoolismo também são fatores que
aumenta a chance de se desenvolver câncer. O histórico familiar também é um fator
que se deve ficar de olho, principalmente em parentes de primeiro grau como pai
avós e irmãos.
Um fator importante que deve ser ressaltado é Os pólipos adenomatosos ao
qual em algum momento vão se alterar, até evoluírem para adenocarcinoma, que é
o câncer de cólon mais comum.O processo de transformação de um pólipo em um
tumor invasivo pode durar 7 a 10 anos.

5.2 Características
Muitas pessoas com câncer de cólon não têm quaisquer sintomas nos
estágios iniciais da doença. Quando os sintomas aparecem, eles podem variar,
dependendo do tamanho e localização do câncer no seu intestino grosso.
A características do câncer de intestino são: fezes pastosas de cor escura;
sangue nas fezes; desconforto abdominal persistente; perda de peso inexplicável;
sensação dolorida na região anal.

5.3 Diagnóstico
O diagnóstico é feito através das fezes ou por uma colonoscopia, pessoas
com mais de 50 anos, devem ter uma frequência de 1 ano a cada diagnóstico. Além
do exame de fezes e o colonoscopia há também a
Sigmoidoscopia que é um procedimento endoscópico que

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analisa o reto e a parte inferior do intestino grosso, chamada sigmóide. É usada
para avaliar sintomas gastrointestinais, como sangramento retal ou alterações nos
hábitos intestinais, além de triar para o câncer de cólon e reto.

5.4 Tratamento

A cirurgia para a cura pode ser tentada em 70% dos pacientes que se
apresentam sem doença metastática. A tentativa de cura consiste em ressecção
ampla do tumor e de seus linfonodos regionais com reanastomose dos segmentos
colônicos.
A ressecção de número limitado (1 a 3) de metástases hepáticas é recomendada
para pacientes selecionados e não debilitados, como procedimentos subsequentes.
Quimioterapia por 5-fluorouracila e leucovorina melhora a sobrevida em 10 a 30%
em pacientes com câncer de
cólon com linfonodos
positivos. Os pacientes com
câncer de reto com 1 a 4
linfonodos positivos se
beneficiam da combinação de
quimioterapia e radioterapia;
quando > 4 linfonodos
positivos forem encontrados,
modalidades combinadas são
eficazes. Radioterapia pré-operatória e quimioterapia para melhorar a
ressecabilidade de câncer de reto ou para diminuir a incidência de metástases
linfonodais têm ganhado força.

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6. Novas Terapias

Há muito tempo, médicos e pesquisadores estudam formas para desenvolverem


novos tratamentos contra o câncer e se esforçam para aumentar o conhecimento
sobre a doença, para que assim possam ajudar os pacientes oncológicos.
Tais esforços levaram o trabalho desenvolvido pelos imunologistas James P.
Allison, ​chair ​de imunologia no Anderson Cancer Center dos Estados Unidos, e o
professor de imunologia Tasuku Honjo, da Universidade de Kyoto a ganharem o
Prêmio Nobel de Medicina 2018. O Nobel é uma premiação anual que reconhece
trabalhos científicos, pesquisas e descobertas notáveis para a sociedade. É
considerado por muitos o mais alto reconhecimento científico da atualidade.
A escolha do prêmio se deu pela descoberta de que o sistema imunológico pode ser
usado para atacar as células cancerígenas. Naturalmente, o nosso sistema
biológico procura formas de combater e destruir as células que sofreram mutação.
Entretanto, as células cancerígenas conseguem bloquear as células da imunidade.
Os mecanismos pelos quais as células tumorais bloqueiam o sistema imune foram
elucidados a partir das pesquisas de ambos os ganhadores.
O estudo do dr. James descobriu que a proteína CTLA-4 podia parar o sistema
imunológico. Ele notou que havia como desbloqueá-las para atacar as células
tumorais. O professor Tasuku, revelou que a proteína PD-1 poderia "parar" as
células tumorais, mas este mecanismo também podia ser desbloqueado. Tal
alternativa está sendo utilizada juntamente com a técnica de edição molecular
chamada CRISPR-Cas9 para que a proteína seja editada e tenha resultados
relevantes. Várias doenças e tipos de câncer estão em testes principalmente com a
proteína PD-1, e um dos mais recentes é o tratamento da leucemia utilizando-se da
técnica, que está apresentando resultados animadores.

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7. BIBLIOGRAFIA

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Oncologia - Manual de Bases Técnicas. Disponível


em:http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/manual_oncologia_13edicao_agosto_201
1.pdf. Acesso em: 28 mai. 2019.

UNICAMP. Características Gerais das Neoplasias. Disponível


em:https://w2.fop.unicamp.br/ddo/patologia/downloads/db301_un5_Aula44CaracGer
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Autor Desconhecido. Prêmio Nobel de Medicina 2018: Imunoterapia. Disponível


em:https://www.einstein.br/noticias/noticia/premio-nobel-medicina-2018-imunoterapi
a. Acesso em: 2 jun. 2019.

MINISTÉRIO DA SAÚDE, INCA. CÂNCER DE MAMA: é preciso falar disso.


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em:https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//cartilha-can
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, INCA. PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DO


CÂNCER DA PRÓSTATA. Disponível
em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cancer_da_prostata.pdf. Acesso em:
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MINISTÉRIO DA SAÚDE, INCA. Câncer de próstata: Vamos falar sobre isso?.


Disponível
em:http://www1.inca.gov.br/inca/Arquivos/comunicacao/cartilha_cancer_prostata_20
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Acesso em: 28 mai. 2019.

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em:https://www.msdmanuals.com/ptbr/profissional/ginecologia-e-obstetrícia/doenças
-mamárias/câncer-de-mama. Acesso em: 28 mai. 2019.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE, INCA. Câncer de Intestino - Cartilha Disponível:
em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/cancer_intestino.pdf. Acesso em: 30 mai.
2019.

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em:https://cbcsp.org.br/wp-content/uploads/2016/aulas/Neoplasiadecolon.pdf.
Acesso em: 29 mai. 2019.

Viraj, A. Câncer de próstata. Disponível


em:https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/distúrbios-geniturinários/câncer-
geniturinário/câncer-de-próstata. Acesso em: 28 mai. 2019.

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Elliot, M. Câncer colorretal. Disponível


em:https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/distúrbios-gastrointestinais/tumor
es-do-trato-gi/tumores-do-intestino-delgado. Acesso em: 29 mai. 2019.

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