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SERMÃO 001/2012

“VAI-TE EM PAZ”

Marcos 5.34

Introdução
Existem dois tipos de posicionamentos com respeito a Deus:
1. Os que são indiferentes;
2. Os que convivem com sentimento de culpa;
Este segundo é o caso da mulher com fluxo de sangue. Ela não só carregava o peso de sua
enfermidade, como também o sentimento de que esta era um castigo de Deus.
(Ilustração) O diretor da maior instituição psiquiátrica de Londres disse certa vez: “Se as
pessoas que estão aqui tão somente pudessem crer no perdão, eu poderia enviar a metade delas
para casa amanhã.”

Parte 1
Jesus estava em Cafarnaum, dirigindo-se a casa de Jairo para lhe curar a filha. A multidão o
comprimia.
No meio da multidão estava uma mulher que há 12 anos sofria grave enfermidade. Ela, contudo, não
sofria apenas a enfermidade:
1. Ela era mulher na Palestina:
a) Considerada inferior aos homens;
b) O nascimento de uma filha não trazia alegria ao lar como o nascimento de um
menino;
c) Os judeus tinham uma oração agradecendo por não terem nascido mulher, nem
gentio, nem escravo;
d) Dentro da casa paterna seu lugar era separado dos filhos homens;
e) Tinham de trabalhar como os servos em casa;
f) Deviam casar-se aos doze anos e meio;
g) Não poderiam falar em lugar publico, nem mesmo com os maridos, e sentavam-
se separados na igreja;
2. Era enferma:
a) Era privada do convívio social por leis sanitárias;
b) Era abandonada pelo marido e tinha que entregar os filhos;
c) A medicina era cara e ineficiente;
d) Sofria com o dogma de que sua enfermidade era castigo de Deus por seus
pecados;
3. Culpa do pecado:
a) Ela sentia-se oprimida pela culpa;
b) Ela realmente era culpada, assim como todos nós;
c) Paulo afirma: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo
pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que
todos pecaram.” (Rm 5.12);
Parte 2
A realidade do pecado é inegável.
A ideia de Paulo em Romanos não é de que apenas o pecado passou a toda a humanidade, mas
também de que a culpa abrange toda a raça humana.

1. Todos nós somos culpados diante de Deus:


a) O que nos torna culpáveis não é somente a tendência de pecar, mas o fato de que
todos nós cedemos às tentações;
b) A partir do momento que pecamos, herdamos também a recompensa: “a morte”;
c) Deus advertiu Adão de que no dia em que comesse do fruto certamente morreria.
Contudo não implicava em morte imediata, mas que a sentença de morte havia sido
pronunciada (PP, p. 60).
d) Assim também acontece conosco. Estamos sentenciados à morte;
2. Nossa obediência não paga a divida:
a) Muitos tentam solucionar o problema através de boas obras. Preocupam-se com o que
fazem ou deixam de fazer;
b) Pensam que sua obediência será suficiente para cobrir a divida: contudo a Lei exige de
nós a cada dia perfeição. A perfeição de hoje só cobriria a divida de hoje. A do passado
não;
3. Só existe uma solução para o pecado humano:
a) O apóstolo afirma: “sem derramamento de sangue não há remissão de pecados” (Hb
9.22). Esse é o valor da dívida;
b) A grande esperança trazida pelo evangelho é que Deus pagou esta divida: “Cristo nos
resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito
todo aquele que for pendurado no madeiro” (Gl 3.13);
c) Cristo satisfez a justiça que a Lei exigia. No calvário Ele exclamou: “tetelestai”, “está
pago”;
d) Um detalhe:
I. O sacrifício de Cristo é de caráter universal, mas não é automático;
II. A Bíblia ensina que somente será eficaz tal sacrifício para aqueles que O
aceitarem como salvador;
e) Só Cristo pode resolver o problema do pecado e da culpa humana: “Em Sua
humanidade, Cristo formou caráter perfeito.” (PJ, p. 311);
f) Ellen White afirma: “A lei requer justiça, e esta o pecador deve à lei; mas é ele incapaz
de apresentá-la. A única maneira em que pode alcançar a justiça é pela fé. Pela fé
pode ele apresentar a Deus os méritos de Cristo, e o Senhor lança a obediência de
Seu Filho a credito do pecador. A justiça de Cristo é aceita em lugar do fracasso do
homem, e Deus recebe, perdoa, justifica a alma arrependida e crente, trata-a como se
fosse justa, e ama-a tal qual ama Seu Filho.” (1ME, p. 367);
g) Não importam quantos ou quão grandes são nossos pecados, Ele nos aceita como se
nunca os tivéssemos cometidos (CC, p. 62);

Conclusão
1. Foi exatamente por isso que Jesus fez a pergunta: “Quem Me tocou?”.
a) Ele sabia quem O tocara: “O Salvador podia distinguir o toque de fé, do casual contato
da turba descuidosa.” (DTN, p. 344);
b) Ele queria dar a mulher mais do que a cura, Ele desejava que ela se apresentasse
para que pudesse livrá-la do sentimento de culpa.
c) Foi exatamente o que Ele fez: “Filha, a tua fé te salvou; vai em paz, e sê curada deste
teu mal.” (Mc 5.34);
d) Jesus a chama de “filha”, Ele a restitui à família de Deus. Ela pode ir em paz agora;
2. Essa mesma mensagem é valida para cada um de nós:
a) (Ilustração) Certa vez, uma famosa atriz de Hollywood não compareceu ao estúdio para
dar continuidade às filmagens que vinha fazendo. Depois de várias horas de espera,
foram até sua casa, e a encontraram deitada na banheira, com os pulsos cortados, e já
sem vida. Ao seu lado, um bilhete dizia: “Não pensem que foi suicídio. Foi assassinato.
Eu fui morta por um criminoso muito cruel, o complexo de culpa. E espero que ele seja
encontrado e eliminado o quanto antes, para que não venha a fazer mais vitimas.”;
b) O inimigo, tenta colocar em nossa mente, a ideia de que fomos longe demais, estamos
demasiado aprofundados no pecado, ou que até já pecamos contra o Espírito Santo.
c) Todos nós somos de fato culpados, mas Cristo pagou nossa divida;
d) Ellen White escreveu: “Temos de ir a Cristo exatamente como nos achamos” (CC, p.
31);
e) E acrescenta: “Podemos ir a Ele com todas as nossas fraquezas, leviandade e
pecaminosidade, e rojar-nos arrependidos aos Seus pés. É Seu prazer estreitar-nos em
Seus braços de amor, atar nossas feridas, purificar-nos de toda impureza.” (CC, p. 52);

Apelo
1. Jesus diz a você hoje: “filho (a), a tua fé te salvou”;
2. Não deseja você se lançar aos braços de Jesus e ir em paz, livre do mal?
3. Venha agora a Cristo!

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