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Polifonias e intercessões
TERESINA-PI/2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Reitor: José Arimatéia Dantas Lopes
Vice-Reitora: Nadir do Nascimento Nogueira
Superintendente de Comunicação: Jacqueline Lima Dourado
Editor: Ricardo Alaggio Ribeiro EDUFPI
Conselho Editorial: Ricardo Alaggio Ribeiro (presidente)
Acácio Salvador Veras e Silva
Antonio Fonseca dos Santos Neto
Cláudia Simone de Oliveira Andrade
Solimar Oliveira Lima
Teresinha de Jesus Mesquita Queiroz
Viriato Campelo
FICHA CATALOGRÁFICA
Universidade Federal do Piauí
Biblioteca Comunitária Jornalista Carlos Castello Branco
P733 Plurais e (Des)iguais: polifonias e intercessões/organizadores,
Fabrício César Moura Barbosa ... [et al.]. – Teresina: EDUFPI,
2018.
260p.
ISBN: 978-85-509-0401-6
1. Ensino. 2. Família. 3. Diversidade. 4. Adoção.
5. Barbosa, Fabrício Cesar Moura. CDD 37
AGRADECIMENTOS
Nepian@s
Núcleo de Estudos Família e Diversidade
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Apresentação .........................................................................7
............................................. 146
-- // --
1 INTRODUÇÃO
2 A RUPTURA
3 A CRISE E OS AJUSTAMENTOS
15 Período de greve possui toda uma dinâmica diferenciada em relação ao período normal de
trabalho, visto que a suspensão das atividades laborais pelos trabalhadores é algo tradicional e
legalmente aceito. Além disso, segundo o Estatuto do Magistério do Estado do Ceará, professor
não falta, mas sim recupera aula. Isto é: o professor possui um regime especial onde sua falta não
é computada e descontada do contracheque imediatamente, havendo um intervalo de tempo
para recuperar a aula e evitar prejuízo ao aluno.
17 Apesar disso, a unanimidade deixou de estar presente na decisão dos professores nesse período.
Contudo, a plenária decidiu pela continuação da greve “por maioria quase absoluta”, segundo
notícia do jornal O Povo.
18 01 de setembro também foi o dia em que o sindicato foi notificado oficialmente da ilegalidade
greve, tendo 48h para cumprir a medida em caráter liminar. O prazo terminaria apenas no dia
05, devido ao final de semana.
4 CLIMAX DA CRISE
22 Em seu Art. 22, a Lei que regulamenta o Fundeb rege que no mínimo 60% dos fundos gerados
sejam “destinados ao pagamento da remuneração dos profissionais do magistério da educação
básica em efetivo exercício na rede pública”.
23 Professor membro do comando de greve. O comando de greve foi o nome dado ao grupo que
passou a acompanhar as negociações com o governo, após a base requisitar que outros docentes
acompanhassem esses momentos, além dos sindicalistas.
24 Os Zonais eram reuniões da base da categoria que ocorriam durante a greve. Eram chamadas
assim porque ocorriam em várias zonas da capital. Eles se expandiram para o interior também.
A direção do sindicato, no início, legitimou-os e até participou deles. Contudo, os Zonais
acabaram fugindo de seu controle ao ganharem “vida própria”, reunindo-se sem necessidade
de convocação da direção e não se limitando ao intervalo de tempo em que durou a greve. Os
Zonais, apesar de previstos em estatuto, estavam em desuso antes da greve.
6 CONSIDERAÇÃO FINAIS
7 REFERÊNCIAS
ALMEIDA, M. Greve dos professores é suspensa por 30 dias. Diário do Nordeste On-
line. Fortaleza, 08 out. 2011. Disponível em: <http://goo.gl/1R7hXN>
ALMEIDA, M.; PAZ, R. Governo pode negociar, mas já ameaça grevistas. Diário do
Nordeste Online. Fortaleza, 04 out. 2011. Disponível em: <http://goo.gl/Lm2fVb>
ALMEIDA, R. Cid faz promessas e ameaças. O Povo Online. Fortaleza, 23 set. 2011a.
Disponível em: <http://goo.gl/OTCWd9>
. Estado ainda não pediu pagamento de multa. O Povo Online. Fortaleza, 15
set.2011b. Disponível em: <http://goo.gl/HhsKlH>
. Professores estaduais e governo estão longe de negociação. O Povo Online.
Fortaleza, 09 ago. 2011c. Disponível em: <http://goo.gl/MmZn0N>
ALMEIDA, R. Professores resistem e mantêm greve considerada ilegal. O Povo Onli-
ne. Fortaleza, 03 set. 2011d. Disponível em: <http://goo.gl/BmeFQw>
ALVES, P. Professores do interior foram decisivos para resultado. O Povo Online.
Fortaleza, 26 nov. 2011a. Disponível em: <http://goo.gl/TJ1wu8>
RESUMO: Tal artigo versa refletir sobre algumas formas de como apresenta-se
a violência cotidiana, e principalmente àquela que afeta mais diretamente os
espaços educacionais e seus participes. Pensar suas múltiplas representações,
pode de alguma forma nos mostrar alternativas de como lidar com essa questão
de uma forma, mais compreensiva do que criminalizadora.
Palavras-chave: Educação. Violência. Juventude.
1 INTRODUÇÃO
6 CONCLUSÃO
7 REFERÊNCIAS
RIZZINI, Irenne. O Século Perdido. Raízes históricas das políticas públicas para a
infância no Brasil. Rio de Janeiro: Santa Úrsula/Amais, 1997.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
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bate à pobreza. Estudos Avançados, [s.l.], v. 9, n. 24, p.75-116, ago. 1995. Fap
UNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0103- 40141995000200004.
ARIÈS, P. História social da criança e da família. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos
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nerabilidade social: uma questão de políticas públicas. Ciênc. saúde coletiva [online].
2005, vol. 10, n. 2, pp. 357-363. ISSN 1413-8123.
IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação
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São Paulo: Fundo de Cultura, 1956.
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e 2017, segundo relatório: Levantamento mostra que maioria das vítimas morre com
armas de fogo e na rua. 2017. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/sociedade/
assassinatos-de-lgbt-crescem-30-entre-2016-2017-segundo-relatorio-22295785>.
Acesso em: 25 jun. 2018.
PETRINI, JC. Pós-modernidade e família. Ed. Edusc, Bauru, 2003.
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uma questão de gênero e poder. Gepiadde, Itabaiana, v. 8, n. 4, p. 72-86, 2010.
TEIXEIRA, Maria Solange. Família na Política de Assistência Social: avanços e retro-
cessos com a matricialidade sociofamiliar. Revista Políticas Públicas, São Luís, 2009, v.
13, n. 2, p. 255-264, jul./ dez. 2009.
WALSH, Froma. Processos normativos da família: diversidade e complexidade. Porto
Alegre: Artmed, 2016.
Vale ressaltar aqui não apenas o pai, na sua mais singular expres-
são, mas o presente trabalho se ocupa em refletir sobre a figura pater-
na, não privilegiando somente as relações familiares estabelecidas pela
consaguinidade, mas assumindo o suporte da afetividade como mola
propulsora da possibilidade de expansão do desempenho acadêmico
enquanto da criança ou adolescente, assistido pela presença da referida
função paterna.
A função paterna traz consigo, tanto o exercício da imposição
de limites e regras, como envolve a função de acolhimento e de afeto,
incorporando ao filho a sensação de segurança, de confiança e de auto-
nomia. Cabe sem dúvida compreendermos que o interesse em estudar
o papel do pai no desenvolvimento acadêmico dos filhos é algo relativa-
mente novo no campo das pesquisas, como tão bem nos elucida Goetz
e Viera (2011):
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ÁLVARO, J. L. GARRIDO, A. Psicologia Social: perspectivas psicológicas e socioló-
gicas – tradução Miguel Cabrera Fernandes; revisão técnica Ana Raquel Rosas Torres.
– São Paulo : Artmed Editora, 2017.
ARRUDA, Â. Teoria das representações sociais e teorias de gênero. Cadernos de pes-
quisa, n. 117, p. 127-147. 2002. Disponível em: http://scielo.br/pdf/cp/n117/15555.
pdf
BABARÁ, A. SACHETTI, V. A. R. CREPALDI, M. A. Contribuições das representa-
ções sociais ao estudo da AIDS – Revista Interação em Psicologia, nº 9(2), p. 331-339,
2005. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/47 83/3670
Layene Andrade34
Marcondes Brito35
Droga, carro-forte,
assalto à banco
Tantas vidas que
passaram em branco
Quantas lágrimas,
quantos homicídios
Vidas em branco
Facção central
REFERÊNCIAS
AGAMBEN, Giorgio. Homo Sacer: o poder soberano e a vida nua. Trad. Henrique
Burigo, Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
AGAMBEN, Giorgio. Estado de Exceção. Trad. Iraci D. Poleti, São Paulo: Boitempo
Editorial, 2004.
BAUMAN, Z. Vidas desperdiçadas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.
BAUMAN, Z. Vida para o consumo: As transformações das pessoas em mercadoria.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Ed. 2008.
BOURDIEU. P. O Poder Simbólico/ Pierre Bourdieu. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
4º. ed. 2001.
CHAUÍ, Marilena. Desejo, ação e paixão na ética de Espinosa. São Paulo: Companhia
das Letras, 2011.
E ainda:
44 Expressão que significa algo aconteceu com sucesso, de maneira satisfatória e além das expec-
tativas.
45 Políticas juvenis e os limites da ‘paz’. Disponível em <http://www.opovo.com.br/jornal/colunas/
segurancapublica/ 2017/03/politicas-juvenis-e-os-limites-da-paz.html> Acesso em 28 de maio
de 2017, às 17h45.
46 O nome vem das palavras em Tupi: Yanga (“enxame”) e Urussu (“abelha silvestre”).
REFERÊNCIAS
ACHINTE, Adolfo Albán. Artistas indígenas y afrocolombianas: Entre las memorias y
cosmovisiones estéticas de la resistencia. In: MIGNOLO, Walter. Arte y estética en la
encrucijada descolonial. Palermo, Ediciones del Signo, 2009.
AGIER, Michel. Do refúgio nasce o gueto: antropologia urbana e política dos espaços
precários. In: BIRMAN, Patrícia et al. Dispositivos Urbanos e Trama dos Viventes:
Ordens e Resistências. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2015.
BECKER, Howard S. Escolas e sistemas de “status” social. In: . Uma teoria
da ação coletiva. Rio de Janeiro: Zahar, 1977. p. 37-52.
RESUMO: O presente artigo tem como objetivo analisar o assédio sexual co-
metido contra às mulheres no sistema de mobilidade urbano teresinense. Para
isto, faz um resgate histórico do papel feminino na sociedade, bem como da
violência estrutural e simbólica sofrida por esse público. Além disso, debate
sobre a violência e assédio sexual no espaço público, trazendo dados e estatís-
ticas recentes, bem como as nuances dessa questão na cidade de Teresina-PI.
Depreende-se que o assédio sexual em espaço público contra a mulher é uma
violência ainda subestimada tanto pelo poder público, com a pouca efetividade
de suas ações, como pela sociedade em geral que ainda carrega fortes estereóti-
pos sobre a conduta feminina no meio urbano, fazendo com que esse tipo de
violência perdure resistente e silenciosamente.
Palavra-Chave: Mulher. Assédio Sexual. Violência.
2 A DOMESTICAÇÃO E A SUBALTERNIZAÇÃO
FEMININA
Por mais reiterada que seja a prática desse tipo de violência, ain-
da não se fez despertar no meio político a urgência em estabelecer-se
normas mais precisas e efetivas contra a violência sexual no espaço pú-
blico, até porque “Aliás, em crimes sexuais ou com base no sexo, parece
haver uma necessidade de reiteração para atingir um bem jurídico...”
(OLIVEIRA, 2014, p.6).
Mesmo como canal importante de denúncia, a mídia ao veicular
nacionalmente os principais casos, oculta a violência diária, relegando-
-a à esporadicidade e à dúvida quanto a real necessidade de políticas de
combate a esse tipo de violência. Assim, as vítimas devem ter o princi-
pal papel no combate, denunciando esses atos.
No entanto, a noção de impunidade desestimula as acusações:
52% consideram que nada acontece quando um homem pratica vio-
lência sexual contra a mulher e 63% das mulheres acreditam que as
vítimas de violência sexual que denunciam não recebem apoio de quem
precisam (DATAFOLHA/FBSP, 2017).
Diante desse cenário é necessário o desenvolvimento de políticas
públicas, programas e serviços atentos a essa realidade, com canais efe-
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ACTIONAID INTERNATIONAL. Liberdade de locomoção: as experiências das mu-
lheres com os transportes públicos urbanos em Bangladesh, Brasil e Nigéria, e como
os montantes recuperados de perdas fiscais poderiam melhorá-los. ActionAid: 2016.
Disponível em: http://actionaid.org.br/.
ANTUNES, Rodrigo. Idoso é preso acusado de assediar estudante dentro de ônibus.
45 Graus, Teresina, 30 de abril de 2018. Disponível em: https://www.45graus.com.br/
geral/idoso-e-preso-por- assediar-estudante-em-onibus-na-zona-norte.
BOURDIEU, P. A Dominação Masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. SA-
FFIOTI, Heleieth I. B. O poder do macho. São Paulo: Moderna, 1987.
BRASIL. Lei nº 12,015 de 7 de agosto de 2009. Disponível em: <http://www.planal-
to.gov.br/ ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10257.htm>. Acesso em: 26 nov. 2016. Acesso
em: 23 de fevereiro de 2018.
1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS
3 ASPECTOS METODOLÓGICOS
“ Quase não saio mais de casa, também sair pra que, pra
ter que me explicar o tempo todo. Eu nem vou mais pra
escola, não tenho mais amigos de tanto que me isolei. Fico o tempo
todo servindo de saco de pancada pra ele. Nem no dentista posso ir,
já que na última surra ele quebrou um dente meu bem da frente.
Tenho vergonha até de sorrir. (19 anos).
“ Ele sempre sorri pra mim quando eu digo que vou de-
nunciar... ele debocha de mim, diz que vai tirar nossos
filhos, pois juiz nenhum vai deixar uma louca criar os filhos so-
zinha. Ele diz que sou louca porque tomo diazepan passado pelo
médico. Tenho medo de ficar sem meus filhos e termino ficando
calada. (36 anos)
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
56 Bacharel em Serviço Social pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Especializanda em Ges-
tão, Políticas Públicas e Serviços Sociais pela Faculdade Adelmar Rosado - FAR e Colaborada/
Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa Família e Diversidade NEP/FAR.
57 Socióloga, Professora, Mestra em Sociologia/UFPI, linhas de gênero e gerações. Pesquisa violên-
cia de gênero/ violência contra mulher e família. Coordenadora e Pesquisadora do Observatório
de Pesquisa Família e Diversidade NEP/FAR.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
sites consultados:
CAPITÃO CONFESSA MORTE DA NAMORADA POR CIÚMES. Disponível em:
<https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2017/10/31/capitao-da-pm-
-confessa-morte-de-namorada-por-ciumes-amiga-diz-que-ela-era- agredida-e-tinha-
-medo.htm> Acesso em 09/04.
CICLO DA VIOLÊNCIA. Disponível em: <http://relogiosdaviolencia.com.br/
ciclo-da- violencia> Acesso em 26/03/18.
64 Bacharel em Serviço Social, Especialista em Políticas Públicas, Gestão e Serviço Social pela
Faculdade Adelmar Rosado-FAR. Pesquisadora/ colaborada do Núcleo de Pesquisa e Estudos
Família e Diversidade-NEP.
65 Graduanda em Serviço Social. Faculdade Adelmar Rosado - FAR, Brasil. Pesquisadora colaborada
do Núcleo de Pesquisa e Estudos Família e Diversidade – NEP.
66 Socióloga, Professora, Mestra em Sociologia/UFPI, linhas de gênero e gerações. Pesquisa violência
de gênero/ violência contra mulher e família. Coordenadora e Pesquisadora do Observatório
de Pesquisa Família e Diversidade NEP/FAR.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
ISBN: 978-85-509-0401-6