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O CASO
Daí ter ela interposto Recurso Extraordinário “da decisão que lhe negou
a prestação jurisdicional, argüindo a contrariedade aos citados dispositivos dos
arts. 5º, IV, IX, XIV, XXXIII e art. 220 da Constituição Federal e a relevância
social da questão suscitada”.
Com base no que expõe pede “liminar inaudita altera pars, para que seja
determinado ao Superior Tribunal Militar que possibilite o imediato acesso e a
extração de cópia reprográfica do processo referido”, asseverando patentear-se,
no caso, o perigo da demora em razão da urgência das informações para a
sua divulgação jornalística, faltando poucos dias para o segundo turno
das eleições presidenciais, para o que buscaria os dados a fim de
informá-los aos eleitores.
Defende que não seria cabível a presente ação cautelar, pois não
houve decisão denegatória de mandado de segurança (art. 102, inc. II,
alínea a, da Constituição da República), o que importa na utilização de
ação cautelar como sucedâneo recursal.
Aponta que o ato questionado teria fundamento nos arts. 1º, 4º, 5º,
6º, 23, §§ 1º e 3º, e 25 da Lei n. 8.159/1991, nos arts. 2º, 5º e 7º da Lei n.
11.111/2005 e no art. 202 da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execuções Penais).
É CERTO QUE TODA JUSTIÇA QUE TARDA, FALHA. MAS ALGUMAS FALHAS
SÃO MAIS GRAVES QUE OUTRAS. MAIS GRAVES SÃO AQUELAS QUE DEIXAM AO
DESAMPARO NÃO APENAS UMA PESSOA, MAS UMA NAÇÃO. E TAMBÉM
AQUELAS QUE DEIXAM EM DESVALIA O RIGOROSO CUMPRIMENTO DOS
DIREITOS FUNDAMENTAIS DOS CIDADÃOS, COMO É O DA INFORMAÇÃO,
MATÉRIA VERSADA NOS AUTOS.
PUBLIQUE-SE.