Documenti di Didattica
Documenti di Professioni
Documenti di Cultura
FORTELEZA– CEARÁ
2018
2
Fortaleza - Ceará
2018
3
Aprovada em ____/_____/_____
Banca Examinadora
_________________________________________
Profa. Ms. Hebe de Medeiros Lima (Orientadora)
Universidade Estadual do Ceará – UECE
___________________________________________
Profa. Ms. Ana Patrícia Maciel Holanda
Centro Universitário Estácio do Ceará – Estácio
___________________________________________
Profa. Dra. Lucila Pereira da Silva Basile
Universidade Estadual do Ceará - UECE
4
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................7
2. REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................10
2.1 Canto da Casa, o Projeto...................................................................................12
3. METODOLOGIA................................................................................................18
3.1 Seleção dos sujeitos da pesquisa........................................................................19
3.2 Das técnicas à coleta dos dados.........................................................................20
3.3 Entrevistas e diário de campo...........................................................................20
3.4 Analise dos dados..............................................................................................20
4. RESULTADOS DOS DA PESQUISA...................................................................21
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................27
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS......................................................................28
APÊNDICES................................................................................................................29
7
1. INTRODUÇÃO
Como se pode notar, a música teve e tem uma função importante dentro da criação
e formação cultural de todos os povos de que se tem notícia, do Oriente ao Ocidente,
influenciando a cultura musical local e mundial até os dias atuais.
Aristóteles explica, através da doutrina da imitação, o modo como a música age
sobre a vontade: “a música imita diretamente as paixões ou estados da alma, brandura,
ira, coragem, temperança, bem como os seus opostos e outras qualidades; daí que,
quando ouvimos um trecho musical que imita uma determinada paixão, fiquemos
imbuídos dessa mesma paixão”.
Apoiando-se na citação acima podemos tentar compreender a importância da
presença do ensino aprendizagem de música nos projetos sociais como instrumento de
sócio musicalização. Poucos não são os trabalhos que tratam deste tema ressaltando
ótimos resultados e principalmente funcionando como uma boa opção de formação
musical à crianças e adolescentes que não teriam condições financeiras para custear um
curso de música particular ou conservatorial.
Situados estrategicamente, em sua grande maioria, nas periferias de grandes
cidades, os projetos sociais surgem como pontos de difusão de cultura e preparação
técnica profissional para aqueles que tem oportunidade de frequentá-los. De acordo com
Nunes e Weichselbaum (2016, apud Fonterrada, 2008):
9
com os mesmos afim de se criar um vínculo com estes tornando o trabalho mais viável e
com resultados satisfatórios.
Portanto, objetivo geral dessa pesquisa e entender como a música, através do
canto, transforma a vida de crianças e adolescentes que participam do projeto social Canto
da Casa, situado no bairro da Grande Messejana na cidade de Fortaleza, Ceará. Buscando
compreender tambem a música como ferramenta de musicalização, socialização e
sensibilização. Descobrir se o convívio no projeto contribui ou não na transformação
social e cultural dos participantes e que mudanças a música causou no cotidiano dos
mesmos? Qual a expectativa musical dos alunos que fazem parte desses projetos musicais
e quantos continuam estudando ou trabalhando com música depois de saírem?
2. REFERENCIAL TEÓRICO
O Canto da Casa completou em julho deste ano, dois anos de atividades, tendo
impactado a vida de mais de mil alunos e visitado mais de 20 bairros, com shows em
praças, escolas públicas e espaços públicos de uso do povo cearense, tendo entrado
recentemente para o cronograma da cidade no que diz respeito às apresentações em datas
festivas, festivais e intervenções escolares. A respeito disso, Weichselbaum e Nunes
(2016, p. 02) discorrem:
O projeto Coral Canto da Casa tem dois anos e meio de existência e durante esse
período muitos participantes tiveram a oportunidade de fazer parte influenciando e sendo
influenciado como cita a uma das professoras entrevistadas:
No projeto acontece uma troca de experiência. O conhecimento musical é
passado, mas a bagagem musical do aluno também é importante. Procuramos
despertar a curiosidade dos alunos para a história da música através do
repertório. Incentivamos o trabalho do grupo, o fazer coletivo, a criatividade.
Sobre esta bagagem musical que os alunos trazem consigo a partir de suas
vivências cotidianas, Swanwick (2003, p. 66) discorre sobre a importância de considerar
o discurso musical dos alunos:
Disscurso – conversação musical -, por definição, não pode ser nunca um
monólogo. Cada aluno traz consigo um domínio de compreensão musical
quando chega a nossas instituições educacionais. Não os introduzimos na
música; eles são bem familiarizados com ela, embora não a tenham submetido
aos vários métodos de análise que pensamos ser importantes para seu
desenvolvimento futuro. Temos de estar conscientes do desenvolvimento e da
autonomia do aluno, respeitar o que o psicólogo Jerome Bruner chama de “as
energias naturais que sustentam a aprendizagem espontânea”: curiosidade;
desejo de ser competente; querer imitar outros; necessidade de interagir
17
Sim. Conheci algumas músicas por causa do projeto e elas se tornaram minhas
favoritas. Comecei a fazer aulas de instrumentos e fazer parte de um grupo de
percussão e por conta do que aprendi nas aulas de teoria se tornou mais fácil.
Me tornei uma pessoa mais aberta a críticas e menos envergonhada. Comecei
a ver o mundo com os olhos da arte. (PARTICIPANTE D).
Durante todo o ano, os participantes se encontram três vezes por semana (segunda,
quarta e sexta), no horário de 14h às 17h, no qual têm acesso a aulas gratuitas de canto-
coral, teoria musical, técnica vocal, preparação e expressão corporal, curso básico inglês
(com foco em programas, como o Jovens Embaixadores da Embaixada dos Estados
Unidos no Brasil), liderança social (balizadas nos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável da ONU) e têm como meta a preparação e apresentação dos espetáculos como
fechamento de temporada anual, como afirma a professora A:
Os espetáculos são a culminância e soma do estudo de um ano inteiro. Nele
os alunos mostram tudo o que aprenderam no Canto da Casa. Ao todo fizemos
02 espetáculos, que foram exatamente com as duas primeiras turmas que
passaram pelo curso; todas as mensagens nas músicas trazem uma mensagem
forte. Sempre procuramos dar voz aos nossos alunos, assim eles podem se
expressar através das canções.
Começar algum tipo de ação social pelo bairro onde moro, porque ali não
existe nada do tipo. (PARTICIPANTE D).
3. METODOLOGIA
Análise qualitativa dos dados foi realizada por processo de categorização, por
meio da análise de conteúdo, por ser “(...) uma técnica de investigação que tem por
finalidade a descrição objetiva, sistemática e qualitativa do conteúdo manifesto da
comunicação” (BARDIN, 1994, p.18). Com essa proposta de análise pode-se aplicar os
21
estudos das ciências sociais a fim de compreender os fatores físicos, culturais e sociais
dos atores citados, vivenciados nas experiências do cotidiano dos processos simbólicos
de realidades diferentes.
4. RESULTADOS DA PESQUISA
Sempre gostei muito de arte, meu foco mesmo era encenar, teatro. Mas me
encantei pelo coral logo de cara, sempre fomos uma grande família. -
PARTICIPANTE F
Percebe-se que essa soma do que vem na bagagem dos participantes mais o que é
aprendido e vivenciado no projeto, forma uma herança cultural, na verdade, multicultural,
visto que o gosto em comum é a arte, porém o gosto musical é bastante diversificado pois
estes participantes vêm de interações sociais diversas. E é sobre a importância dessa
herança cultural que argumenta Swanwick (2003, p. 38):
É óbvio que toda música nasce em um contexto social e que ela acontece ao
longo e intercalando-se com outras atividades culturais, talvez com um grupo
de pais atuando como agentes, ou talvez nos assegurando da continuidade e do
valor de nossa herança cultural – qualquer que seja -, ou ainda proporcionando
um pouco de ânimo num jogo de bola. Quero argumentar que, embora
escolhamos usar a música em ocasiões diferentes, para as pessoas envolvidas
com educação, a música tem de ser vista como uma forma de discurso com
vários níveis metafóricos. Nós, portanto, podemos ver a música além de suas
relações com origens locais e limitações de função social. A música é uma
forma de pensamento, de conhecimento.
Sim, totalmente! O canto da casa trabalha com músicas brasileiras que mesmo
que pessoas da minha idade conheçam algumas, os repertórios dos
espetáculos me mostram músicas que eu não tinha noção de sua existência, e
que agora escuto diariamente. Titãs, Raul Seixas, e outros fazem parte agora
de minhas playlists. - PARTICIPANTE G
Como se pode ver, em um projeto social, as trocas são inevitáveis pois ali, apesar
de se encontrarem participantes de uma mesma faixa etária ou aproximada, cada um,
através do convívio, acaba deixando e pegando um pouco da bagagem cultural de ambos
e são ainda influenciados pelo repertório proposto pelos professores; as músicas em
outros idiomas, por exemplo, que são trabalhadas nas aulas de inglês como citou a
professora B, expande as possibilidades e as oportunidades:
Uma vez que os alunos são apresentados a outras culturas, trabalham o olhar
crítico e a empatia. A análise de discursos em outros idiomas expande o
repertório de criticidade sobre as coisas; os aproximam de melhores
oportunidades de emprego e os habilitam para novos desafios no mercado de
trabalho.
do coral músicas em inglês, inclusive no último espetáculo foi inserida a música “Another
Brick in the wall” da banda Pink Floyd.
Um aspecto importante que pode facilitar o trabalho de desenvolvimento artístico,
cultural e social dos participantes em um projeto é a ideia da identificação que deve ser
pensada na hora de desenvolver as propostas que serão trabalhadas nas atividades,
dinâmicas, criações, enfim, em tudo o que os participantes estiverem envolvidos. A
respeito disso, Reis e Coopat (2012, p. 69) discorrem:
O aprendizado artístico pode criar identidade entre jovens e adolescentes. Os
jovens de classes menos favorecidos carecem de uma afirmação e valorização
de si mesmos. Esses valores podem ser desenvolvidos com o apoio do trabalho
com arte. O estudo de um instrumento musical, pode trazer novo significado à
vida desses jovens, reiterando-os à sociedade. Através do envolvimento em
uma dinâmica de grupo, seja atendendo a ensaios, concertos, apresentações ou
pequenos grupos de estudos, cada participante desenvolve: laços emocionais
com o trabalho realizado; laços com outras pessoas envolvidas; laços com a
própria arte musical. Esses laços podem os unir numa esfera que almeja a
concretização de um ideal valorizado dentro de sua comunidade, e eles (os
jovens antes sem expectativas) agora os sujeitos desta ação. O envolvimento
com a música, neste caso, devolveu-lhes a possibilidade de reinserção em seu
grupo social.
Esses laços comentados acima estão aparentes também nos participantes que não
puderam continuar no Coral Canto da Casa, isso se comprova nas respostas destes, que
por motivos específicos, tiveram que traçar outros caminhos. Perguntamos a estes, em
relação à parte social, o que teria mudado neles enquanto pessoas conscientes de sua
função na sociedade?
Antes do projeto eu tinha uma visão completamente limitada de tudo. Com o
projeto me deu voz de todas as formas, desde o canto até a posicionamento
social, como sempre trabalhamos autoestima, autoconfiança e liderança, eu
saí uma pessoa com uma visão crítica do mundo e familiarizada com a
diversidade das coisas. - PARTICIPANTE E
Confesso que antes do projeto eu tinha a cabeça um pouco mais fechada, mas
quando entrei no coral e vi a diversidade de pessoas (principalmente lgbtq+)
eu abri ainda mais a mente com relação a isso. Foi incrível para mim, essa
mudança. - PARTICIPANTE F.
Desde as oficinas, que são o primeiro momento, ou seja, o primeiro contato entre
os professores e participantes antigos e os possíveis próximos participantes, estes últimos
são acolhidos e já devem se sentir como parte do projeto, sendo o acolhimento inicial um
24
ponto forte das oficinas que são os principais responsáveis pela adesão de tantos jovens
que por sua vez buscam a oportunidade de suprir suas necessidades de valorização perante
a sociedade e ao mesmo tempo a tentativa de satisfazer o desejo de vivenciar a arte na
pratica através da música.
Neste primeiro momento os participantes são intuitivamente conduzidos pela
curiosidade. Essa curiosidade se manifesta de várias formas: de como será participar de
um grupo musical, curiosidade de conhecer novas pessoas com desejos parecidos e
necessidades de valorização idênticas, entre outras. Sobre essa curiosidade inicial
Swuanwick (2003, p. 67) discorre sobre como essa curiosidade é despertada:
A curiosidade não é despertada ditando-se informações sobre a vida dos
músicos ou sobre história social, nem dizendo sempre aos alunos o que eles
precisam ouvir, nem tratando um grupo musical como se ele fosse uma espécie
de máquina. É preciso que haja algum espaço para a escolha, para a tomada de
decisões, para a exploração pessoal. Isso inclui também a possibilidade de
trabalhar individualmente e em pequenos grupos. Existe alguma razão especial
para que bons grupos musicais trabalhem sempre de forma coletiva? Os alunos,
em pequenos grupos, trarão suas próprias interpretações e tomarão suas
próprias decisões musicais em muitos níveis. Eles começarão a se “apropriar”
da música por eles mesmos.
Passada esta fase do acolhimento inicial, se faz necessário que seja iniciada a fase
das competências, onde através dos tres encontros semanais são oferecidas aulas de teoria
musical, técnica vocal, expressão corporal e cenografia, além de aulas de inglês e
liderança social que além de desenvolver as competências objetivadas, também ajudam
na socialização dos alunos. Para comprovar a eficácia do desenvolvimento das
competências necessárias desenvolvidas perguntamos a dois participantes que
ingressaram no coral a pouco tempo se depois do contato com o projeto e os outros
participantes, mudou alguma coisa em sua forma de pensar enquanto ser consciente de
suas funções sociais, e pudemos perceber através de suas respostas que visivelmente tais
competências não só se desenvolveram como também tem influenciado positivamente o
cotidiano destes:
Depois que entrei no projeto do coral canto da casa percebi como a vida não
é nada sem os sonhos, e os outros integrantes do coral me ajudaram a ver o
mundo diferente, cada um lá é diferente e especial e depois de tudo desses 8
meses de convivência com os professores e meus colegas consegui me
socializar mais com as pessoas antes não preferia não falar ficar no meu canto
hoje em dia sou mais extrovertida e não me envergonho mais no palco. Bem o
coral para mim é maravilhoso e pretendo continuar nele por muito mais
tempo. - PARTICIPANTE H.
Sim. É uma experiência muito agradável, não nova porque eu já fiz coral e
canto quando pequena. Mas é uma experiência que eu estou vivendo jovem,
com pessoas altamente diferentes com culturas diferentes é muito bom
aprender assim, é um lugar que a gente aprende muita coisa nova a gente tá
25
A medida que essa competência se desenvolve, mais apto estará o participante não
só de dominar os conhecimentos musicais adquiridos como também mais consciente de
seu papel enquanto protagonista social.
Tivemos a curiosidade de entrevistar alguns pais de participantes com o objetivo
de descobrir que mudanças influenciadas pela participação no projeto Coral Canto da
Casa poderiam se refletir no âmbito domiciliar? Se seriam positivas ou negativas? Qual
a forma de apoio por parte dos pais em relação a continuidade da participação de seu filho
no projeto? E que expectativas teriam em relação ao futuro dos filhos com essa ligação
as artes, especificamente, a música?
Notamos a partir das respostas aos questionários que desde o primeiro momento,
logo depois do contato inicial através das oficinas onde os alunos puderam vivenciar e
entender como se daria a participação dos mesmos, os pais já se mostraram interessados
e apoiadores, como seguem as respostas abaixo:
Ele chegou me comunicando que havia um novo projeto na comunidade local
e que ele queria muito participar desse projeto que estava selecionando alunos
nas escolas públicas eu fiquei muito ansioso para deixá-lo ir participar do
projeto. - PAIS 1.
Achei bom, porque assim eles têm uma coisa boa para ocupar a mente. - PAIS
2
Fiquei surpresa, pois meu filho não tinha interesse por música. Aconteceu
através da professora que fez o convite pra ele, que ficou interessado quase
me enlouqueceu, então inscrevi no projeto. - PAIS 3
Foi por intermédio de outra mãe, ele havia falado do projeto pra mim. Gostei
é pedi pra colocar minha filha.“ - PAIS 4
Achei muito importante e dei todo apoio, pois apoio a música e a cultura nas
escolas, agregar a música é assertiva.- PAIS 5.
Entendemos que esse apoio tem extrema importância não só para a vida dos
participantes, mais também para a continuidade do projeto, pois aos pais, nessa fase de
transição para a vida adulta, o que realmente importa é motivar o sonho dos seus filhos e
acreditar em suas decisões, sempre acompanhando-os de perto, pois tudo o que eles
realmente desejam é ser parte de alguma coisa que lhes valorizem proporcionando o
prazer de viver as descobertas dessa fase dividindo espaço com outros participantes com
sua mesma faixa etária, dar orgulho à família e garantir um futuro melhor.
26
Perguntamos ainda aos pais de que forma se dava esse apoio e se teriam notado
alguma mudança no comportamento de seus filhos depois do contato com o projeto.
Seguem as respostas:
“Eu apoio incentivando ele a ir todos os dias e ter um compromisso com o
projeto incentivo ele em suas apresentações que são maravilhosas e bem
projetadas. Incentivo mostrando que a arte é o único meio de enfrentar o
mundo em que vivemos. Sim. No meu ponto de vista influenciou bastante pois
ele é uma pessoa mais centralizada e informada do que acontece; atualmente
até sua postura está de forma mais adequada”. - PAIS 1
“Sim. Apoio a decisão dos dois (filhos), se for da vontade deles, apoiarei”. -
PAIS 2
“Incentivando e apoiando, faço de tudo pra ele não faltar. Ele tem o meu apoio
e o que eu puder fazer para ele realizar esse sonho sou capaz de mover céus e
pedras. - PAIS 3
Sim porque o sonho dela é ser cantora e vai ajudar muito ela lá na frente,
principalmente com timidez. Indo deixar, não desistir porque irá ajudar ela
muito no futuro pra carreira dela. Converso muito com ela que a equipe
fortalece mais ela. (PAIS 4)
Sim, aumentou o interesse por música mpb, ela já tinha o gosto musical
peculiar. Ajuda ensinando técnica vocal, na dicção e a pontualidade na
chegada do projeto. (PAIS 5)
Por fim, perguntamos aos pais como eles enxergavam o papel dos projetos sociais
como ferramenta de humanização e socialização na sociedade? Seguem as respostas:
Que deveria ter mais projetos sociais porque os jovens estão precisando
interagir mais com o meio social expandir novos conhecimentos e adquirir
novas habilidades. (PAIS 1).
No meu ver, eu acho muito bom, porque ocupa a mente das crianças e ajuda
para que elas não se envolvam com coisas erradas. Todos os pais deveriam
INCENTIVAR seus filhos a participarem de projetos como esse. Meu filho é
hiperativo (diagnosticado), então depois que ele passou a frequentar o coral,
ele melhorou muito. Melhorou em termos da agressividade, a forma de se
expressar e tratar as pessoas. E facilitou em parte em problema da dicção, ele
omitia o som do R; P; T. Aspectos esses observados pela professora do AEE
em que ele é matriculado. (PAIS 3).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Estudo de caso em pesquisa e avaliação
educacional. Brasília: Liberlivros, 2005.
APÊNDICE A
PROFESSOR A
1 - Qual a sua função no projeto Canto da Casa? A quanto tempo desempenha essa
função?
2 - De que forma o projeto influencia e/ou é influenciado musicalmente pelos
participantes?
3 - Como se dá o processo de musicalização e socialização no cotidiano das aulas de
regência e canto?
4 – Nessa pesquisa, para facilitar, separei alguns grupos para direcionar melhor as
perguntas. Participantes que estão desde o começo; os que já saíram e os que entraram
recentemente. Como são direcionadas as atividades musicais e sociais para esses grupos,
caso haja essa classificação? Se não, como é feito?
5 – Fale brevemente sobre os espetáculos que já foram apresentados e da finalidade social
destes.
PROFESSOR B
1- Qual a sua função no projeto? A quanto tempo desempenha esta função?
2- De que forma as aulas de inglês podem ser utilizadas como ferramenta educativa
e social no projeto?
3- Como são planejadas as aulas de inglês de forma que haja um direcionamento
sociocultural?
4- Existe no repertório dos espetáculos alguma (s) música (s) cantada (s) em inglês
pelos participantes?
5- Você acha que as aulas de inglês podem influenciar musicalmente o cotidiano
dos participantes dentro e fora do ambiente do projeto? Poderia citar algum exemplo?
30
APÊNDICE B
PROJETO CANTO DA CASA
QUESTIONÁRIO PARA OS PARTICIPANTES QUE ESTÃO DESDE O INÍCIO
APÊNDICE C
APÊNDICE D
APÊNDICE E