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ORGANIZADORES
MARCELLE BORGES MELO [et al.]
1º edição
Santarém - Pará
UFOPA
2017
Dados Internacionais de Catalogação-na-Publicação (CIP)
Sistema Integrado de Bibliotecas – SIBI/UFOPA
ISBN: 978-85-65791-28-1
COMISSÃO ORGANIZADORA
Alessandra Silva Batista (UFOPA) Juliane da Silva Sampaio (UFOPA)
Bruno de Almeida Lima (UFOPA) Letícia da Silva Moreira (UFOPA)
Bruno Rafael Silva de Almeida (UFOPA) Marcelle Borges Melo (UFOPA)
Cezarina do Socorro de S. Carvalho (UFOPA) Saulo Ranon de Souza Coelho (UFOPA)
Evelly Amanda Bernardo de Sousa (UFOPA) Victor Hugo Pereira Moutinho (UFOPA)
Girlene da Silva Cruz (UFOPA) Waldeir dos Santos Pereira (UFOPA)
COMISSÃO CIENTÍFICA
Prof. Dr. Adenomar Neves de Carvalho (UFOPA) Prof. Dr. João Ricardo V. Gama (UFOPA)
Prof. Bel. Bruno Monteiro Balboni (UFOPA) Prof. Dr. João Thiago Rodrigues de Sousa (UFOPA)
Prof. Dr. Carlos Ivan Aguilar Vildoso (UFOPA) Eng. Florestal Juliano José Mota da Rocha (UFOPA)
Profª. MSc. Daniela Pauletto (UFOPA) Mestranda Karla Mayara Almada Gomes (UFRA)
Profª. Drª. Danielle Wagner Silva (UFOPA) Profª. Drª. Lia de Oliveira Melo (UFOPA)
Prof. MSc. Darlisson Bentes dos Santos (ULBRA) Mestranda Lizandra Elizeário dos Santos (UFRA)
MSc. Denise de Lima Dias Delarica (UNESP) Doutorando Lucas Cunha Ximenes (UFOPA)
Eng. Florestal Diego Lima Aguiar (UFOPA) Eng. Florestal Lucas Geovane M. Santana (UFOPA)
Prof. MSc. Fernando Wallase C. Andrade (UFOPA) Profª. MSc. Kêzia L. de M. Guerreiro (UFOPA)
Prof. Dr. Gabriel Brito Costa (UFOPA) Prof. Dr. Rafael Rode (UFOPA)
Engª. Florestal Gleice Helen L. Machado (UFOPA) Prof. MSc. Renato B. da Silva Ribeiro (UFOPA)
Engª. Florestal Ianna Bizerra Barros (UFOPA) Prof. Dr. Rommel Noce (UFOPA)
Profª. Drª. Iolanda Maria Soares Reis (UFOPA) Mestranda Talita Godinho Bezerra (UFRA)
Prof. Esp. Jonatas Monteiro Guimarães Cruz (IFPA) Profª. Drª. Vanessa Holanda R. de Abreu (UFOPA)
Prof. Dr. José Augusto A. S. Sacramento (UFOPA) Prof. Dr. Victor Hugo Pereira Moutinho (UFOPA)
Apresentação
Organizadores
Resumo
14
AGROECOLOGIA
CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO DA AMÊNDOA DE CUMARU EM
SANTARÉM, PARÁ
¹Universidade Federal do Oeste do Pará. Av. Vera Paz, Salé. Santarém/PA. laisrick21@gmail.com
16
FEIRA LIVRE: ESTUDO DE CASO NA CIDADE DE SANTARÉM, PARÁ
17
QUANTIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESPÉCIES VEGETAIS E UTILIZAÇÃO
NOS QUINTAIS AGROFLORESTAIS EM COMUNIDADE LOCALIZADA NA
FLONA DO TAPAJÓS
¹Universidade Federal do Oeste do Pará- UFOPA. Avenida Mendonça Furtado, nº2946, Bairro: Fátima.
marcelopimentel53@hotmail.com
18
USO DE PLANTAS MEDICINAIS EM QUINTAIS AGROFLORESTAIS NA
ZONA RURAL DE SANTARÉM, BELTERRA E MOJUÍ DOS CAMPOS – PA
COELHO, S.R.S.¹; LIMA, B.A.¹; BRITO, O.S.¹; DILL, S.¹; PAULETTO, D.²
¹Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, Rua Vera Paz, s/n, Bairro Salé, Santarém, Pará;
saulocoelho27@gmail.com; ²Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA.
19
ECOLOGIA
ACÚMULO DE SERAPILHEIRA NO CINTURÃO VERDE DA ESCOLA DE
AGRONOMIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS, GOIÂNIA, GO
21
APORTE DE SERAPILHEIRA EM FRAGMENTO DE FLORESTA
ESTACIONAL SEMIDECIDUAL SOB FORTE EFEITO DE BORDA
¹Universidade Federal de São Carlos – campus Sorocaba. Rodovia João Leme dos Santos, km 110,
Sorocaba - SP. Gaf.florestal@gmail.com; ²Departamento de Ciências Ambientais, Universidade Federal
de São Carlos – campus Sorocaba. Rodovia João Leme dos Santos, km 110, Sorocaba - SP.
22
AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ECOLÓGICAS DO RIBEIRÃO DO INFERNO
EM GRÃO MOGOL - MG
23
DECOMPOSIÇÃO DE SERAPILHEIRA EM TRÊS DIFERENTES SISTEMAS
AGROFLORESTAIS
24
ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS GENÉTICOS PARA O ACÚMULO DE
BIOMASSA DE PROGÊNIES DE FAVEIRA-ORELHA-DE-MACACO
(Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth.)
¹UFOPA. Rua Vera Paz, s/n (Unidade Tapajós). jhuanlucas@outlook.com; ² UFOPA. Rua Vera Paz, s/n
(Unidade Tapajós).
25
RECURSOS FLORESTAIS
AJUSTE VOLUMÉTRICO PARA Manilkara huberi (Ducke) Chevalier NA
FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS
27
ANÁLISE DA COMPOSIÇÃO FLORÍSTICA DE UMA ÁREA MANEJADA NA
FLONA TAPAJÓS
ANJOS, R.K.F.1; SANTOS, B.L.G.1; SILVA, A.F.1; CAMPOS, R.J.C.1; SOUSA, V.S.1;
MELO, L.O.2
¹Universidade Federal do Oeste do Pará. Rua Vera Paz, s/n (Unidade Tapajós) Bairro Salé CEP 68035-
110, Santarém, Pará, Brasil. rosekelly.fa@gmail.com; ²Universidade Federal do Oeste do Pará. Rua Vera
Paz, s/n (Unidade Tapajós) Bairro Salé CEP 68035-110, Santarém, Pará, Brasil.
28
COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA DA COMUNIDADE ARBÓREA DE UM
FRAGMENTO FLORESTAL NA RESERVA EXTRATIVISTA TAPAJÓS-
ARAPIUNS
¹Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Rua Vera Paz, s/n, 68035-110, Santarém-PA, Brasil.
erickoelho@hotmail.com; ²Centro de Estudos Avançados de Promoção Social e Ambiental, Centro de
Estudos Avançados de Promoção Social e Ambiental. Avenida Mendonça Furtado - de 2312/2313 a
3738/3739 Aldeia 68040050 - Santarém, PA, Brasil.
29
EQUAÇÕES VOLUMÉTRICAS PARA Tabebuia serratifolia (Vahl) Nichols. NA
FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS
CRUZ, G. da S.¹; RIBEIRO, R.B. da S.1; GAMA, J.R.V.1; ALMEIDA, B.R.S.1; MELO,
M.B.1
1
Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, Instituto de Biodiversidade e Florestas – IBEF, Rua
Vera Paz, s/n (Unidade Tapajós), Bairro Salé, Santarém, Pará, Brasil. E-mail:
girlene.lenecruz@gmail.com; florestalrenatoribeiro@gmail.com; jrvgama@gmail.com;
brunoaxl.r15@gmail.com; marcelleborges_@hotmail.com
30
ESTRUTURA DE FRAGMENTO FLORESTAL URBANO EM SANTARÉM,
PARÁ
LIMA, B.A.1; COELHO, S.R.S.1; SANTOS, M.F.¹; COSTA, D.L.1; ANJOS, R.K.F.¹;
GAMA, J.R.V.¹
¹Universidade Federal do Oeste do Pará. Rua Vera Paz, s/n, Salé, 68010-460, Santarém, Pará, Brasil.
bruno.lima.stm@hotmail.com; saulocoelho27@gmail.com; misael02freitas@gmail.com;
danielelimadacosta@gmail.com; rosekellyfernandes@hotmail.com; jrvgama@gmail.com
31
ESTRUTURA E DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA DE Carapa guianensis Aubl.
EM UMA ÁREA MANEJADA NA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS
ALMEIDA, B.R.S.¹; LIMA, B.A.¹; CRUZ, G.S.¹; MELO, M.B.¹; MELO, L.O.¹; CRUZ,
E.J.S.²
¹Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA. Campus Tapajós. Rua Vera Paz, s/n Salé, 68035-110 -
Santarém, PA, Brasil. Email: almeida.bruno.r.s@gmail.com; ²Universidade federal do Recôncavo da
Bahia – UFRB. Campus Cruz das Almas, Cruz das Almas, BA, Brasil.
A região amazônica apresenta composição florística rica e variada, possuindo alto grau
de endemismo. Devido essa grande diversidade e a existência de muitas espécies
potencialmente comerciais torna-se frequente a exploração desordenada de algumas
espécies. A Carapa guianensis Aubl. é uma espécie com grande potencial de exploração
madeireira e não madeireira na Amazônia, pertencente à família Meliaceae, ocorrente na
bacia amazônica em áreas de várzeas e terra firme. A espécie pode atingir até 30 m de
altura e 1,20 m de diâmetro. Estudos sobre a estrutura dos remanescentes florestais e dos
indivíduos podem suprir a escassez de informações no setor florestal e contribuir para sua
conservação e para o uso múltiplo sustentável da floresta. O objetivo do estudo foi
analisar a estrutura populacional e a distribuição diamétrica da Carapa guianensis Aubl.,
em uma área manejada de 70 ha na Floresta Nacional do Tapajós. Os dados foram obtidos
pelo inventario florestal em 67 parcelas (20m x 100m) alocadas de forma sistemática, as
parcelas foram inventariadas com base nas seguintes classes de diâmetro das árvores: CD-
1 = 20 m x 10 m com CAP ≥ 15,8 cm; CD-2 = 20 m x 50 m com CAP ≥ 31,5 cm; e CD-
3 = 20 m x 100 m com CAP ≥ 157,5cm. Foram analisados a estrutura horizontal e
distribuição diamétrica por classe de diâmetro com amplitude de 10 cm, o processamento
dos dados foi realizado com auxílio do software Microsoft Excel 2016. Foram
inventariados 88 indivíduos de Carapa guianensis Aubl., correspondendo a uma
densidade absoluta de 10,08 ind.ha-1 a dominância da espécie em área basal foi de 1,4269
m².ha-1. Avaliou-se a distribuição dos indivíduos por classes de diâmetro e a espécie
apresentou distribuição diamétrica irregular, ocorrendo maior concentração de indivíduos
nas classes intermediárias e uma menor frequência de indivíduos nas maiores classes este
aspecto é atribuído ao sistema fisiológico das árvores tropicais. Em relação distribuição
de indivíduos por classe de tamanho, observou-se que na 56,8% dos indivíduos situam-
se na CD2, correspondendo a 50 indivíduos, seguido de 39,8% (35 indiv.) na CD3 e com
3,4% (3 indiv.) na CD1. A espécie Carapa guianensis Aubl. não possui estoque de
colheita (DAP ≥ 50 cm) para uso madeireiro, porém como suas sementes podem ser
aproveitadas para produzir óleo, que possui grande aceitação no mercado, indica-se o uso
da espécie para uso não madeireiro.
Palavras-chave: produto florestal não madeireiro; manejo florestal comunitário;
Amazônia.
32
ESTRUTURA E DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA DE Lecythis lurida (Miers) S. A.
Mori EM ÁREA DE MANEJO FLORESTAL COMUNITÁRIO
MELO, M.B.¹; SOUSA, E.A.B.¹; CRUZ, G.S.¹; SILVA, B.R.S. de¹; SILVA, U.S.C.¹
¹Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA. Campus Tapajós. Rua Vera Paz, s/n Salé, 68035-110 -
Santarém, PA, Brasil. Email: marcelleborges_@hotmail.com
33
ESTRUTURA E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE ITAÚBA NA RESEX
TAPAJÓS ARAPIUNS
¹Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, Instituto de Biodiversidade e Florestas – IBEF, Rua
Vera Paz, s/n, Bairro Salé, Santarém, Pará, Brasil, misael02freitas@gmail.com;
danielelimadacosta@gmail.com; bruno.lima.stm@hotmail.com; florestalrenatoribeiro@gmail.com
34
ESTRUTURA HORIZONTAL DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA
ESTACIONAL SEMIDECIDUAL EM VIÇOSA, MINAS GERAIS
¹Universidade Federal de Viçosa. Avenida Peter Henry Rolfs, s/n, Centro, Viçosa -
MG.aguida.vianaufv@gmail.com
Nos últimos anos o bioma Mata Atlântica sofreu intensa degradação dos remanescentes
florestais, afetando de forma considerável o Estado de Minas Gerais. Em razão deste
cenário preocupante, estudos voltados para o conhecimento da estrutura da floresta são
fundamentais para a garantia da sua sustentabilidade. Nesse contexto, esse estudo
objetivou analisar a florística e a estrutura horizontal de espécies arbóreas presentes em
um fragmento de Floresta Estacional Semidecidual, em Viçosa, MG. Por isso, foram
dispostas aleatoriamente sobre uma área total de 17 hectares, 10 parcelas permanentes de
0,1 ha (20x50m) cada, nas quais foram mensurados o diâmetro e a altura do fuste (início
da copa) de todas as árvores com Diâmetro a altura do peito (DAP) ≥ 5,0 cm e
identificados o nome botânico. Posteriormente, foram avaliados os parâmetros
fitossociológicos: frequência, densidade, dominância, os índices de Valor de Importância
(IVI), diversidade de Shannon-Weaver (H') e Equabilidade de Pielou (J’) e também foi
realizada a distribuição diamétrica da floresta. Foram inventariadas 161 árvores, 136
espécies, 21 gêneros e 5 famílias botânicas. As famílias mais ricas em espécies foram
Fabaceae, Meliaceae, Melastomataceae, Lauraceae e Annonaceae. O índice de
diversidade de Shannon-Weaver (3,93) e equabilidade de Pielou (0,77) apontaram
elevada diversidade florística. As espécies que se destacaram em ordem decrescente de
IVI (%) foram Anadenanthera peregrina, Bathysa nicholsonii e Siparuna arianeae. A
estrutura diamétrica do fragmento estudado seguiu o formato de J-invertido, padrão
comum encontrado em florestas ineqüiâneas, com maior quantidade de indivíduos na
classe diamétrica de 5,0 a 10,0 cm. Conclui-se que o fragmento avaliado apresenta alta
diversidade florística, evidenciando sua importância na provisão de serviços ecológicos
e conservação da biodiversidade.
Palavras-chave: estrutura horizontal; estrutura diamétrica, índice de valor de
importância; Mata Atlântica.
35
ESTRUTURA POPULACIONAL DE Handroanthus sp. NA RESEX TAPAJÓS
ARAPIUNS
A floresta amazônica deve ser manejada com aplicação de métodos que visem a
sustentabilidade, evitando a perda de diversidade das espécies. Nesse sentido, conhecer a
estrutura das espécies madeireiras mais comercializadas numa determinada região é
essencial para se fazer um bom plano de manejo. Dentre as espécies mais apreciadas no
mercado madeireiro estar Handroanthus sp. conhecida popularmente como ipê amarelo,
tem sua madeira bastante valorizada, devido sua alta densidade e cerne escuro, tornando
esta, muito procurada pela indústria madeireira. Objetivou-se assim, analisar a estrutura
populacional de Handroanthus sp. afim de verificar a viabilidade de seu manejo
madeireiro na Resex Tapajós Arapiuns, no Estado do Pará. Para coleta de dados foram
alocadas 202 parcelas (30 m x 250 m) de forma sistemática e mensuradas todas as árvores
com diâmetro à altura de 1,30m (DAP) ≥ 10 cm nas classes de tamanho (CT) e tamanhos
de parcelas: CT 1 – 10 cm ≤ DAP < 25 cm, 30 m x 50 m; CT 2 – 25 cm≤ DAP <50 cm,
30 m x 100 m; e CT 3 - DAP ≥50 m, 30 m x 250 m. Foram avaliados os parâmetros de
densidade, área basal e distribuição diamétrica por centros de classe de DAP com
amplitude de 10 cm. Para verificar o potencial madeireiro e volumetria, foram observados
indivíduos com DAP ≥50 cm para uma unidade de trabalho (UT) (100 ha) e para o estudo
das árvores em crescimento avaliou-se indivíduos com 10 cm≤ DAP <50 cm. Foram
encontrados 29 indivíduos de Handroanthus sp., correspondendo a uma densidade de
0,34 ind.ha-1, sendo que a espécie esteve presente em apenas 13,37% das parcelas,
apresentando dominância em área basal de 0,0622 m². ha-1. A densidade de indivíduos
comerciais (DAP ≥50cm) foi de 0,7 ind.100 ha-1, que demonstrou volumetria de 64,24
m³. Quanto a distribuição diamétrica da população, esta não teve formato de “j invertido”,
apresentando-se de forma irregular, revelando que sua distribuição por diâmetro se
encontra com certo desequilíbrio. Os indivíduos em fase de crescimento para o estoque
de colheita (10 cm≤ DAP <50cm) também apresentaram distribuição irregular, além de
baixa densidade. Mantendo esta estrutura populacional, é inviável sugerir Handroanthus
sp. como espécie promissora para o manejo madeireiro. Apesar da valorização da espécie
para o comércio madeireiro e seu alto valor de mercado, a baixa densidade tanto de
indivíduos no estoque de colheita, como em fase de crescimento, demonstraram que não
é indicado o manejo madeireiro desta espécie na Resex Tapajós Arapiuns.
Palavras-chave: Amazônia; distribuição diamétrica; produto florestal madeireiro.
36
ESTRUTURA POPULACIONAL DE Manilkara huberi (Ducke) Chevalier
(SAPOTACEAE) NA ZONA DE MANEJO FLORESTAL NÃO MADEIREIRO
DA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS, PARÁ, BRASIL
ANDRADE, C.G.C.¹, GAMA, J.R.V.¹, MELO, L.O.¹, ANDRADE, D.F.C de¹, VIANA,
A.B.T.²
1
Eng. (a) Florestal. UFOPA, Santarém, PA, Brasil. Rua Vera Paz, s/n, Salé. E-mail:
grazy_stm@hotmail.com; ¹Eng. florestal pela UFV. Av.PH Rolfs, s/n, Viçosa –MG.
37
PADRÕES DE DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE Pseudopiptadenia contorta (DC.)
G.P. Lewis & M.P. Lima e Dalbergia nigra (Vell.) Allemão ex Benth EM UMA
FLORESTA ESTACIONAL SEMIDECIDUAL, VIÇOSA-MG
VIANA, A.B.T.1; TORRES, C.M.M.E. 1; SILVA, L.F. da2; ROCHA, S.J.S.S. da1;
ANDRADE, C.G.C.1
¹Universidade Federal de Viçosa. Avenida Peter Henry Rolfs, s/n, Viçosa -MG. E-mail:
aguida.vianaufv@gmail.com; ²Universidade Federal do Recôncavo da Bahia. Rua Rui Barbosa, 710,
Centro, Cruz das Almas –BA.
38
SEMENTES E VIVEIROS
AVALIAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DE Tabebuia pentaphylla EM
DIFERENTES RECIPIENTES
40
DERIVA SIMULADA DE GLYPHOSATE EM MUDAS DE ANGICO
VERMELHO (Anadenanthera peregrina)
DUARTE, V.B.R.1; AMORIM, M.V.M.1; ALMEIDA, B.S.¹; REIS, A.O.1; SILVA, R.S.¹;
FERNANDES, P.S.¹
41
INFLUÊNCIA DA INOCULAÇÃO E ADUBAÇÃO FOSFATADA NO
CRESCIMENTO INICIAL DE VARIEDADES DE FEIJÃO-CAUPI
O feijão-caupi Vigna unguiculata (L). Walp é cultivado em toda a Amazônia, onde grande
parte dos solos são classificados como Latossolos, caracterizados pela acidez e baixa
concentração de fósforo lábil. Entre as tecnologias que permitem incremento no
rendimento de grãos, destaca-se a fixação biológica de nitrogênio (FBN), que pode
reduzir o custo da produção, ao minimizar a quantidade empregada de fertilizantes
nitrogenados. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito da FBN, associada a
diferentes doses fósforo, sobre o crescimento inicial de variedades de feijão-caupi. O
experimento foi realizado em casa de vegetação, com delineamento em blocos
casualizados em esquema fatorial (2x3). Os tratamentos consistiram em: não inoculação
e inoculação com a estirpe (Bradyrhizobium japonicum BR 3262), 3 variedades de feijão-
caupi (Manteiguinha, Leite e Vinagre), 5 doses de fósforo (0, 40, 80, 120, 160 kg ha-1 de
P2O5, em 5 blocos ao acaso totalizando 150 parcelas, que corresponderam a um vaso de
5 litros. A adubação potássica e nitrogenada consistiu na utilização de 60 kg ha-1 de K2O,
na forma de KCl e 40 kg ha-1 de N na forma de ureia. No 13° dia após a emergência,
foram avaliadas as seguintes variáveis: diâmetro do caule (DC), altura da planta (AP), e
área foliar (AF). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste
de Tukey a 5% de probabilidade. Não houve diferença significativa para DC, AP e AF sem e
com inoculação. Ao comparar as variedades de feijão-caupi, independente da utilização
do inoculante, a variedade leite apresentou maiores valores de DC diferindo-se
estatisticamente em relação às variedades, manteiguinha e vinagre. Em relação à altura
da planta, as variedades leite e vinagre obtiveram maiores valores de AP, diferindo-se
estatisticamente da variedade manteiguinha. AF das variedades leite e vinagre diferiram
estatisticamente da variedade manteiguinha, com valores de 12.352, 12.302 e 7.807 mm2
respectivamente. Ao comparar as doses de fósforo, independente da utilização do
inoculante, verificou-se que a dose de 160 kg ha-1 apresentou os maiores valores de DC,
diferindo estatisticamente das outras doses empregadas. Para as variáveis de crescimento
AP e AF as doses de fósforo não representaram diferenças estatísticas. Diante do exposto,
conclui-se que a inoculação associada à adubação fosfatada não exerce efeito sobre o
crescimento inicial de feijão.
Palavras-chave: fósforo; Bradyrhizobium; Vigna unguiculata.
42
POTENCIAL DE ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE CUMARU (Dipteryx
odorata)
¹UFOPA. Rua Vera Paz, s/n (Unidade Tapajós). jhuanlucas@outlook.com; ² UFOPA. Rua Vera Paz, s/n
(Unidade Tapajós).
A floresta amazônica possui uma alta diversidade e riqueza quanto à fauna e flora. O
cumaru (Dipteryx odorata (Aublet) Willd) é uma leguminosa pertencente à família
Fabaceae, é uma árvore que pode atingir 20 m de altura. Na propagação vegetativa um
novo indivíduo se origina a partir de estacas, células ou tecidos vegetais. O objetivo deste
trabalho foi de determinar o potencial de enraizamento de diferentes tipos de estacas do
cumaru, estimulados pelo regulador de crescimento AIB. O experimento foi montado em
Casa de Sombra do Viveiro Experimental do Instituto de Biodiversidades e Florestas da
Universidade Federal do Oeste do Pará. O delineamento experimental utilizado foi o
inteiramente ao acaso, em um esquema fatorial 3x2, e três repetições. As parcelas foram
constituídas por nove estacas num total de 27 estacas por tratamento e 162 no
experimento. No esquema fatorial 3x2 foram considerados três níveis do Regulador de
Crescimento Ácido Indolbutílico (AIB), 0, 1000 e 5000 ppm’s e foram levados em
consideração dois tipos de estacas retiradas de mudas jovens (Caulinar Basal e Caulinar
Apical) e os tratamentos foram formados pela combinação dos fatores. As estacas de
cumaru apresentaram potencial de enraizamento, contudo, apenas estacas basais com
mais de três gemas apresentaram maiores níveis de sobrevivência ao final dos 120 dias
de avaliação. O experimento como um todo, apresentou 38,27% de sobrevivência de
estacas, com pouca contribuição das estacas apicais, apresentando maior a taxa de
mortalidade (61,73%). Em relação a interação dos fatores não houve influência dos
mesmos, sendo que somente o fator estacas foi significativo. A aplicação de AIB não
apresentou efeito significativo, sendo que a sobrevivência das estacas caulinar basais
foram de 20 quando utilizado 5000 ppm's, 18 para 1000 ppm's e 19 na ausência do
regulador, verificando-se que estacas caulinares basais apresentaram maior potencial de
enraizamento traduzindo-se em maiores valores de sobrevivência no final do
experimento. Podemos concluir que, Dipteryx odorata possui potencial de enraizamento
quando utilizado estacas basais provenientes de tecidos jovens e o uso do AIB pode ser
dispensado quando se pretende multiplicar via propagação assexuada.
Palavras-chave: propagação vegetativa; regulador de crescimento; sistema radicular.
43
QUEBRA DE DORMÊNCIA E GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Hymenaea
courbaril L.
1Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Santarém, PA, Brasil. Rua Vera Paz, s/n (Unidade
Tapajós) Bairro Salé. E-mail: grazy_stm@hotmail.com; ¹Engenheira florestal pela Universidade Federal
de Viçosa. Avenida Peter Henry Rolfs, s/n, Viçosa -MG.
44
TAXA DE CRESCIMENTO DE MUDAS DE Corymbia citriodora (Hook.) K.D. Hill
& L.A.S. Johnson EM DIFERENTES COMPOSIÇÕES DE SUBSTRATOS
45
UTILIZAÇÃO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE
CACAU
46
SILVICULTURA
ANÁLISE DA VIABILIDADE ECONÔMICA DE UM SISTEMA
AGROFLORESTAL EM ASSENTAMENTO RURAL NO MUNICÍPIO DE
JANDAIA, GOIÁS
CAIXETA, D.T.¹; RIBEIRO, C.V.G.¹; SOUZA, S.O.¹; SOUZA, D.S.¹; SANTANA, G.M.¹;
MELO, N.B.¹
1
Universidade Federal de Goiás, Rodovia Goiânia- Nova Veneza, Km 0, s/n, Campus Samambaia,
Goiânia- GO. dcaixeta.engflorestal@gmail.com
48
ASPECTOS SILVICULTURAIS DO CUMARU (Dipteryx spp.) EM SISTEMAS
AGROFLORESTAIS NA REGIÃO OESTE DO PARÁ
¹Universidade Federal do Oeste do Pará. Av. Vera Paz, Salé. Santarém/PA. laisrick21@gmail.com.²
Embrapa Amazônia Oriental. Av. Vera Paz, Salé. Santarém/PA.
49
CARACTERIZAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA DO BAIRRO DO
MAPIRÍ, SANTARÉM, PARÁ
¹Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA. Campus Tapajós. Rua Vera Paz, s/n Salé, 68035-110 -
Santarém, PA, Brasil. Email: almeida.bruno.r.s@gmail.com
A arborização urbana possui uma estreita relação com a qualidade de vida dos moradores
de centros urbanos, pois com as mudanças climáticas e altas temperaturas, a arborização
se torna um caminho para a diminuição destes efeitos. Devido ao aumento da urbanização
e diminuição de árvores nas vias públicas, praças e residências, observa-se uma
desarmonia entre os centros urbanos e sua arborização, devido à deficiência ou ausência
de planos adequados às peculiaridades de cada município. Com base neste contexto, o
objetivo desta pesquisa foi de caracterizar a arborização no bairro Mapiri, em Santarém,
Pará. Os dados foram obtidos por meio de inventario amostral realizado no bairro do
Mapirí situado no município de Santarém-PA. Foram distribuídos três conglomerados (4
subunidades) ao longo da área do bairro, onde cada subunidade correspondia a um
quarteirão e foram coletadas as seguintes informações: nome popular, DAP, tipo de
manejo, presença ou não de possíveis riscos a fiação elétrica e sanidade do sistema
radicular aparente de todos os indivíduos que compunham arborização do local. As
análises dos dados foram realizadas no software Microsoft Excel 2016. Foram
encontrados 60 indivíduos distribuídos em 16 espécies e 11 famílias, onde as duas mais
frequentes foram Fabaceae e a Bignoniaceae. A mangueira (Mangifera indica) foi a
espécie mais abundante com 25 indivíduos e a de maior área basal com 3,421 m².ha-1. As
duas espécies mais frequentes foram o jambeiro (Syzygium sp.) e mangueira (Mangifera
indica) com 67%, apesar de não serem indicadas para a arborização pois são espécies que
produzem frutos grandes e carnosos. Foi observado se há necessidade de algum tipo de
manejo como poda, substituição ou até mesmo remoção, 77% dos indivíduos não
necessitam de algum tipo de manejo e 23% necessitam somente de poda. Quanto a fiação
elétrica, 82% não apresentam nenhum risco à fiação e 18% apresentam possíveis danos à
fiação. Na avaliação da sanidade do sistema radicular superficial das árvores foi
observado a presença ou não de qualquer dano à essa estrutura e 100% dos indivíduos
estavam em perfeito estado, o que garante sua melhor sustentação, reduzindo os riscos de
tombamento e consequentemente reduzindo danos nas estruturas próximas. A arborização
no bairro do Mapiri apresenta falhas em sua execução, principalmente em relação a
escolha de espécies apropriadas para esse fim e na execução do plantio.
Palavras-chave: áreas verdes; silvicultura urbana; manejo.
50
CARACTERIZAÇÃO DA ARBORIZAÇÃO URBANA DO BAIRRO SANTA
CLARA, SANTARÉM, PARÁ
SANTOS, M.F.1; SOUSA, I.R.L.1; COSTA, D.L.1; CUNHA, E.L.1; FREITAS, B.B.1;
GOMES, M.S.1
1
Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, Instituto de Biodiversidade e Florestas – IBEF, Rua
Vera Paz, s/n, Bairro Salé, Santarém, Pará, Brasil, misael02freitas@gmail.com;
rayana.lealgirl@hotmail.com; danielelimadacosta@gmail.com; cunha.eduardolopes@gmail.com; bruna-
bandeira@hotmail.com; maurivan_gomes@hotmail.com
A arborização urbana tem como benefícios conceder aos moradores, as aves e ao próprio
meio ambiente de uma cidade conforto térmico e sensação de bem-estar. Desta forma, a
caracterização da arborização é fundamental para o ordenamento desses ambientes, pois
é base para planejamentos e auxilia os gestores na tomada de decisões. Neste sentido, este
trabalho objetivou caracterizar a arborização urbana do Bairro Santa Clara, em Santarém,
PA. O bairro localiza-se na região norte da cidade, com 22 ruas e uma área aproximada
de 1.050.428,36 m², abrigando cerca de 2.972 habitantes. Para coleta de dados foram
distribuídos sistematicamente 9 pontos amostrais e inventariadas todas as árvores
presentes nas calçadas e canteiros centrais. Coletou-se: nome popular de cada espécie;
altura total; circunferência à altura do peito; diâmetro, posição e sanidade da copa;
posição da raiz; presença ou ausência de fiação elétrica; e tipo de manejo. Coletou-se a
coordenada de cada ponto amostral com GPS. Para processamento e análise dos dados
usou-se o Software Microsoft Excel 2013. Observou-se 305 indivíduos, distribuídos em
28 espécies. A densidade total foi de 2,90 árv.ha-1, onde o a mangueira (Mangifera indica)
foi a espécie que apresentou maior densidade. Em relação à área basal, verificou-se um
total de 21,81 m².ha-1, sendo o fícus (Ficus benjamina) a espécie com maior área basal,
além de ser também a mais frequente no bairro. No que se refere à cobertura, a mangueira
se destacou com 447,4 m² de copa, seguida pelo ipê-amarelo (Handroanthus sp.) com
332,9 m². Foi observado que 67% dos indivíduos apresentaram copa normal, e a maioria
(87%) estava com a copa sem problemas. Quanto às raízes, 72% dos indivíduos estavam
com afloramento e apenas 28% sem afloramento. Em 26% das árvores observou-se fiação
elétrica presente, em 11% a fiação estava próxima e em 63% estava ausente. Verificou-
se a realização de manejo, principalmente poda, em 85% das árvores. Com isso, destaca-
se que a arborização do bairro em estudo é insuficiente devido a baixa densidade
apresentada, além de apresentar alguns problemas relacionados às árvores existentes
como saneamento deficiente, localização inadequada e presença de fiação elétrica.
Ressalta-se que as árvores observadas com maior frequência no bairro são consideradas
inadequadas para arborização urbana devido algumas de suas características. Logo, faz-
se necessário intervenções planejadas que visem melhorar a arborização do bairro.
Palavras-chave: áreas verdes; gestão do espaço urbano; meio urbano; paisagismo.
51
DIAGNÓSTICO DA ARBORIZAÇÃO URBANA DO BAIRRO CENTRO DE
SANTARÉM, PARÁ
SILVA, E.C.¹; SILVA, T.S. da¹; SOUSA, E.V.¹; SOUZA, R.M.¹; ALMEIDA, E.C.¹
¹Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), Rua Vera Paz, s/n, 68035-110, Santarém-PA, Brasil.
erickoelho@hotmail.com
52
ESPÉCIES PARA REFLORESTAMENTO EM SISTEMA AGROFLORESTAL
NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM, PARÁ
Os sistemas agroflorestais representam uma forma de uso da terra onde espécies lenhosas
são cultivadas juntamente com espécies herbáceas (cultivos anuais e ou pastagens),
obtendo-se benefícios da combinação entre elas. Os SAFs são considerados pela
legislação como atividade de baixo impacto ao ambiente. Desta forma, uma das principais
vantagens dos SAFs em relação a outros sistemas de uso do solo é o aproveitamento mais
eficiente dos recursos naturais por meio da ciclagem de nutrientes, pela manutenção da
umidade do solo e pela proteção do solo contra a erosão e a lixiviação. Assim este trabalho
objetivou verificar uso de espécies com o objetivo de reflorestamento em sistema
silvipastoril temporário. A coleta de dados foi realizada na Fazenda Diamantino, PA 370
Rodovia Santarém/Curuá-Una km 11, cuja área total é de 240 ha, sendo que a área usada
para reflorestamento do sistema corresponde a 24 ha implantado em 2010. A coleta de
dados foi realizada por meio de entrevistas e visitas técnicas à propriedade onde utilizou-
se uma abordagem participativa para a posterior tabulação das espécies que compunham
o sistema e seus usos. A área do sistema encontra-se subdividida em parcelas de 1 ha
cada, onde as parcelas foram organizadas em 14 fileiras lineares constituídas por 14
indivíduos distribuídos de forma casualizada com espaçamento de 7 x 7 m e com 240
indivíduos. O pasto localizado nas entrelinhas está dividido em dois blocos com idades
diferentes (6 e 8 anos). O sistema apresentou o elemento animal (bovino) em caráter
temporário desde o ano 2013 junto as 6 espécies implantadas para reflorestamento.
Destacam-se o Ipê-amarelo (Tabebuia alba), Freijó (Cordia goeldiana Huber) e Mogno
africano (Khaya ivorensis) para produção de madeira que representam 50% das espécies
implantadas. A andiroba e cumaru são priorizados para produção de sementes ocupando
33,3 % da área. Já o Nim indiano foi implantado para funcionar como repelente natural,
representado por 16,6% da área. Por fim como espécie forrageira, para alimento do gado,
encontra-se o capim colonião (Panium maximum) inserido nas entrelinhas dos dois
sistemas que é alugado para os produtores rurais nas épocas de cheia dos rios. Com isso
observa-se que o sistema silvipastoril temporário, que inicialmente foi criado com o
objetivo de reflorestamento, hoje também gera lucros com a produção de sementes quanto
com o pasto alugado em determinadas épocas do ano, além da produção madeireira e não
madeireira.
Palavras-chave: silvipastoril; espécies florestais; gado.
53
ESTIMATIVA DO VOLUME DE ÁRVORES DE MOGNO (Swietenia
macrophylla) UTILIZANDO DIFERENTES MÉTODOS
54
FREQUÊNCIA E USO DE ESSÊNCIAS FLORESTAIS EM CINCO SISTEMAS
AGROFLORESTAIS, SANTARÉM, PARÁ
¹Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, Instituto de Biodiversidade e Florestas – IBEF, Rua
Vera Paz, s/n, bairro Salé, Santarém, Pará, Brasil, rayana.lealgirl@hotmail.com
55
INVENTÁRIO E DIAGNÓSTICO DA ARBORIZAÇÃO URBANA NO BAIRRO
CRIMEIA LESTE, GOIÂNIA, GO
RIBEIRO, C.V.G.1; SOUZA, S.O.1; CAIXETA, D.T.1; ANDRÉ, J.L.1; CALIL, F.N1.
1
Universidade Federal de Goiás. Rodovia Goiânia - Nova Veneza, Km 0, s/n, Campus Samambaia,
Goiânia- GO. carlos.vgr@hotmail.com
56
INVENTÁRIO FLORESTAL E ANÁLISE FITOSSOCIOLÓGICA NO PARQUE
FLAMBOYANT EM GOIÂNIA, GOIÁS
57
MODELAGEM DE ALTURA TOTAL DE MOGNO (Swietenia macrophylla) EM
SISTEMA SILVIPASTORIL
Este trabalho objetivou comparar as estimativas de altura total obtidas por meio de
regressão linear e redes neurais artificiais para árvores de Mogno brasileiro (Swietenia
macrophylla King) no município de Santarém, Pará A coleta de dados foi realizada em
um sistema silvipastoril, com espaçamento de 7 m x 7 m. Foi estimado a altura total (Ht)
de 144 indivíduos de mogno, utilizando hipsômetro Vertex IV, também foram aferidos os
diâmetros a altura de 1,3 m (DAP). O processamento de dados consistiu na separação das
árvores em dois conjuntos de dados, para ajuste dos modelos e treinamento das redes
neurais artificiais (RNAs), contendo 100 árvores e um banco de validação, contendo 44
árvores. Foram ajustados 3 modelos hipsômetricos, utilizando DAP como variável
independente e treinadas 300 RNAs, com 3 arquiteturas distintas, todas do tipo multilayer
perceptron, com DAP como neurônio de entrada variação de 3; 8 e 11 neurônios na
camada oculta. A avaliação dos métodos consistiu na comparação do desvio padrão (SD),
erro médio (EM%) e correlação entre alturas observadas e estimadas (r). Ambos os
métodos utilizados apresentaram estatísticas de ajuste similares, demonstrando boa
precisão nas estimativas das alturas, com SD inferiores a 1 m e r superiores a 0,90. O
modelo de regressão (𝐿𝑛(𝐻𝑡) = 0,80 + 0,47 ∗ 𝐿𝑛(𝐷𝐴𝑃) + 𝜀) apresentou o menor EM
(10,5%). No entanto, quanto a distribuição dos resíduos, não se constatou diferença entre
as estimativas geradas pelos dois métodos, onde ambos apresentaram tendências a
superestimava das alturas das árvores com menores diâmetros. Diante disso, pode-se
concluir que a modelagem da altura total de árvores de mogno brasileiro pode ser
realizada por modelos de regressão ou por RNAs, pois ambos os métodos apresentam
desempenho semelhante, gerando estimativas com boa precisão, com tendência a
superestimativa de árvores com menores DAP.
Palavras-chave: inteligência artificial; relação hipsométrica; SAF; silvicultura de
precisão.
58
SISTEMAS AGROFLORESTAIS COMO UMA ALTERNATIVA PARA
REDUÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS PROVENIENTES DA PECUÁRIA
¹Universidade Federal do Oeste do Pará- UFOPA. Avenida Mendonça Furtado, nº2946, Bairro: Fátima.
marcelopimentel53@hotmail.com
O setor agropecuário brasileiro tem buscado atender a demanda por alimento à medida
que aumenta a população mundial e as restrições para expansão de áreas destinadas a
bovinocultura, o que leva a intensificação de áreas com pastagens cultivadas.
Paralelamente nota-se a uma maior preocupação ambiental com a necessidade de
utilização dos recursos de forma mais eficiente, buscando atender a demanda da geração
atual e futura. Com a intensificação da busca por alternativas que reduzam os impactos
ambientais, sem prejudicar a produtividade, o objetivo deste trabalho foi o estudo sobre
“Sistemas agroflorestais” como uma alternativa para diminuição dos impactos ambientais
provenientes da pecuária. Os dados foram obtidos através de revisão bibliográfica, em
revistas científicas, anais, sites eletrônicos e posteriormente foram analisados e
comparados para o estudo. Os resultados mostraram que os bovinos, classificados como
herbívoros ruminantes, são considerados os maiores emissores de metano no planeta, com
emissão de 80 milhões de T/ano. Solos sob pastagens bem manejadas e sob sistemas de
ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta) podem acumular carbono em níveis
semelhantes ou superiores à vegetação nativa e a degradação das pastagens promove
perda do carbono acumulado. Os sistemas agroflorestais são classificados em:
agrossilvipastoril, silvipastoril, silviagrícola. Os sistemas silvipastoris fornecem conforto
térmico aos animais devido à sombra natural proporcionada pelas árvores, o que promove
redução na frequência respiratória e aumento na produção, o que estar relacionado a
ambiência do animal; o sistema agrossilvipastoril envolve agricultura, floresta e pecuária;
o sistema silviagícola promove a interação de espécies florestais com agrícolas. Em
ambos os sistemas há a presença de espécies florestais, sendo que estudos realizados com
eucalipto apresentam que após 16 meses de idade cada árvore sequestra 4,3Kg de C, e um
sistema com 250 a 350 árvores de 8 a 12 anos realiza o sequestro de 5 t/ha/ano de C. Um
exemplo utilizado para favorecer a implantação de SAFs é o conceito “carne carbono
Neutro” criado pela EMBRAPA e se refere à produção de bovinos de corte sob sistema
de integração com o componente arbóreo capaz de neutralizar o metano. Logo, a interação
promovida pelos sistemas agroflorestais é eficiente para redução dos gases de efeito
estufa provenientte das áreas exploradas pela bovinoculura, além de aumentar a
produtividade por área para o produtor.
Palavras-chave: bovino; metano; iLPF.
59
TAXA DE SOBREVIVÊNCIA E DE CRESCIMENTO DO MOGNO
BRASILEIRO (Swietenia macrophylla King) EM UM SISTEMA
AGROFLORESTAL COM DIFERENTES SISTEMAS DE MANEJO
¹Universidade Federal do Oeste do Pará. Rua Vera Paz, s/n (Unidade Tapajós), bairro Salé.
cleiserebelopimentel@gmail.com
60
TAXA DE SOBREVIVÊNCIA E DE CRESCIMENTO DO PARICÁ (Schizolobium
parahyba (Vell.) EM UM SISTEMA AGROFLORESTAL COM DIFERENTES
SISTEMAS DE MANEJO
¹Universidade Federal do Oeste do Pará. Rua Vera Paz, s/n (Unidade Tapajós), bairro Salé.
cleiserebelopimentel@gmail.com
61
SOLOS
ANÁLISE DE CONSISTÊNCIA DO SOLO PARA IMPLANTAÇÃO DE LAGOA
DE REJEITOS
BORGES, M.J.S. 1; SOARES, L.M.2; PRADO, M.R.2; SOUSA, K.K.A.2; SOUSA, E.A.B.3;
PONTES, K.A.P.4
1
Pós-graduando de Engenharia Elétrica, UCAM, Santarém-PA; silveira-borges@hotmail.com; 2Estudante
de Engenharia Civil; Centro Universitário Luterano de Santarém – CEULS/ ULBRA; Santarém,PA;
3
Estudante de Engenharia Florestal; Universidade Federal do Oeste do Pará/UFOPA; Santarém, PA; 4Pos-
graduando Proj. exec. e desemp. de estruturas, IPOG, Santarém-PA.
O Brasil teve a mineração como uma das principais responsáveis pelo seu
desenvolvimento, mesmo com todos os benefícios, a acomodação de materiais
provenientes de tal atividade, torna-se um desafio ambiental e geotécnico. A barragem de
contenção é aplicada como solução para esse problema, fazendo-se necessária a
investigação geotécnica, entre estas a análise de consistência do solo. O objetivo desse
estudo é salientar a importância de se conhecer os índices de consistência de um solo para
a construção da barragem de rejeitos, utilizando como exemplo, três amostras de solo.
Para realização do estudo, foram realizadas análises no laboratório de materiais de
construção e solos do CEULS/ULBRA – Santarém. Com base nas amostras de solos
coletados foram realizados ensaios de granulometria, índices de consistência (limite de
Atterberg) do solo em questão. Com base na análise granulométrica contendo as
porcentagens das frações constituintes de cada amostra solo, foram: Pedregulho 11,07 %
para amostra 1 (A1); 4,81% para amostra 2 (A2) e 9,48% para amostra 3 (A3); Areia
52,44 % para A1, 66,12 % para A2 e 55,58 para A3. Os índices de consistência, também
chamados “limites de Atterberg”, dos três solos amostrados são: Limite de liquidez LL
(%) de 68 para A1, 56 para A2 e 71 para A3; Limite de plasticidade LP (%) de 30 para
A1, 38 para A2 e 20 para A3; Índice de plasticidade IP (%), respectivamente para
amostras A1 de 38 , A2 de 18 e A3 de 51. Pinto (2002) apresenta resultados típicos de
alguns solos brasileiros, entre eles o solo residual de basalto, que possui LL entre 45 – 70
% e IP entre 20 – 30 %. Identifica-se que dentre os valores de LL das três amostras de
solo, estão entre 44,1% e 81%, ou seja, se encaixam nas características de solo residual
argiloso. Contudo, o solo apresenta características físicas adequadas para a implantação,
sem grandes custos de adequação do material disponível no local, quando analisado
somente a consistência. Assim dependendo da proximidade da coleta das amostras é
possível adotar a média como padrão do projeto. Relacionando os valores do LL, as
amostras se mantiveram dentro dos padrões esperados, já nos resultados de LP, as três
amostras não se mantiveram entre os limites esperados. As amostras dos resultados de IP
que tiveram variações fora dos desvios foram as amostras A1 e A2.
Palavras-chave: mineração; acomodação; geotecnia.
63
ANÁLISE DO SOLO PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INDIVIDUAL DE
TRATAMENTO DE ESGOTO DE FORMA PRÍSMÁTICA NO BAIRRO NOVA
REPÚBLICA, EM SANTARÉM - PA
SOUSA, E.A.B.1; SOARES, L.M.2; LAZARINI, I.S.2; PRADO, M.R.2; SOUSA, K.K.A.2;
BORGES, M.J.S.3
Os serviços de saneamento básico nas áreas urbanas ainda apresentam grandes falhas,
principalmente em áreas periféricas que necessitam da implantação de um sistema
alternativo para disposição dos resíduos líquidos (esgotos) locais, com a finalidade de
evitar a contaminação do solo e da água. O objetivo desse estudo é principalmente
demonstrar a importância da análise simples do solo, como taxa de infiltração e Ensaio
SPT (Standart Penetration Test), para dimensionar um sistema simplificado, composto
por Tanque Séptico, Filtro Anaeróbio e Sumidouro para o tratamento de esgoto sanitário
de uma residência com cinco pessoas. Utilizou-se a análise dos laudos de sondagens, além
da execução e análise dos resultados do ensaio de infiltração “in loco”, no bairro Nova
República, baseados nas NBR’s 7229/1993 e 13969/1997, onde através da escavação do
solo e aplicação de determinada quantidade de água, observa-se o tempo que a mesma
leva para infiltrar no solo, possibilitando de acordo com a análise dos resultados o
dimensionamento de um sistema individual de tratamento de esgoto sanitário. Para uma
residência com cinco pessoas, considerou-se uma contribuição diária (Q) de 500 Litros.
Através do cálculo simples de dimensionamento do sistema de tratamento de esgoto
composto por tanque séptico, obtêm-se as dimensões do tanque de forma prismática
retangular de câmara única: Largura interna (W) = 0,80 m; Profundidade útil (h) = 1,50
m; Comprimento (L) = 1,60 m. As dimensões utilizadas para o filtro de forma prismática
(quadrado) são os seguintes: Lados = 0,84 m, Profundidade útil = 1,80 m, Altura do leito
filtrante (a) = 1,20 m. Para determinação do coeficiente de infiltração foi realizado ensaio
de infiltração segundo a norma 7229 (1993), chegando ao valor de 59,0 l/m².dia e área de
infiltração de A = 8,62 m para o bairro Nova República. Portanto, as dimensões a serem
utilizadas para sumidouro de forma prismática retangular são: Largura interna (L) = 1,00
m; Comprimento (B) = 2,00 m; Profundidade útil (h) = 2,00 m. As análises objetivadas
nesse estudo, compreende a real importância da análise do solo. Através dos cálculos foi
possível dimensionar um sistema de tratamento individual de esgoto para uma residência
unifamiliar de cinco habitantes. Possibilitando assim, mostrar o volume diário de efluente
gerado em uma residência, definindo assim a capacidade que cada solo de absorver o
esgoto tratado.
Palavras-chave: ensaio de infiltração; saneamento básico; solos; permeabilidade.
64
AVALIAÇÃO DA ANÁLISE QUÍMICA DO SOLO EM ÁREA DE QUEIMADA
DO PARQUE MUNICIPAL DE SANTARÉM – PA
¹Universidade Federal do Oeste do Pará. Rua Vera Paz, S/N, Salé. pompeu.joao123@gmail.com;
²Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Rodovia MGT 367, nº 5000. 3 Universidade
do Estado de Santa Catarina. Avenida Luiz de Camões, 2090.
65
AVALIAÇÃO DE UM COMPOSTO CONSTITUÍDO POR CINZAS,
SERRAGENS E LODOS DE EFLUENTES: CRITÉRIOS PARA A DISPOSIÇÃO
EM SOLOS FLORESTAIS
1
Graduando em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Faculdade Santo Agostinho – FASA, Avenida
Osmane Barbosa, 937, JK, Montes Claros, Minas Gerais, CEP 39404-3600.
66
CARACTERÍSTICAS EDAFOCLIMÁTICAS DO SOLO SOB DOIS TIPOS DE
MANEJO EM SISTEMA AGROFLORESTAL
SOUSA, V.S.¹; SILVA, G.R.¹; PAULETTO, D.², CAMPOS, R.C.¹; SILVA, A.F.¹
67
CARACTERIZAÇÃO SIMPLES DO SOLO NO BAIRRO CENTRO, EM
SANTARÉM, PARA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA INDIVIDUAL DE
TRATAMENTO DE ESGOTO DE FORMA CILÍNDRICA
SOARES, L.M.¹; SOUSA, E.A.B.2; LAZARINI, I.S.1; PRADO, M.R.1; SOUSA, K.K.A.1;
BORGES, M.J.S.3
68
COMPARATIVO DAS TAXAS DE INFILTRAÇÃO DO SOLO E INFLUÊNCIA
NO DIMENSIONAMENTO DO SISTEMA INDIVIDUAL DE TRATAMENTO
DE ESGOTO NOS BAIRROS CENTRO E NOVA REPÚBLICA EM
SANTARÉM - PA
BORGES, M.J.S.1; SOARES, L.M.2; SOUSA, E.A.B.3; LAZARINI, I.S.2; PRADO, M.R.2;
SOUSA, K.K.A.2
1
Pós-graduando de Engenharia Elétrica, UCAM, Santarém-PA; silveira-borges@hotmail.com; 2Estudante
de Engenharia Civil; Centro Universitário Luterano de Santarém – CEULS/ ULBRA; Santarém, PA;
3
Estudante de Engenharia Florestal; Universidade Federal do Oeste do Pará/UFOPA; Santarém, PA.
A cidade de Santarém encontra-se entre as dez piores cidades brasileiras quando o assunto
é saneamento básico. A ausência de esgotamento sanitário público, sujeita a população a
tomar medidas quanto a destinação final dos efluentes produzidos em suas residências.
Com o intuito de comparar a taxa de infiltração do solo dos dois bairros estudados, a partir
de uma simples e indispensável estudo de suas características, esse trabalho pretende
através do simples processo de dimensionamento de um sistema individual de tratamento
de esgoto, verificar qual bairro apresenta maior viabilidade de aplicação do mesmo. Como
metologia de construção desse estudo, utilizou-se: laudos de sondagem, execução e
interpretação dos valores do ensaio de infiltração, realizado em cada bairro, baseados nas
normativas 7229/93 e 13969/97 e dimensionamento de um sistema individual de
tratamento de esgoto sanitário de forma prismática. Utilizou-se para o cálculo a taxa de
contribuição diária em 500 L/dia. Portanto, as dimensões a serem utilizadas para o tanque
séptico de forma cilídrica, são: Área = 1,48 m²; Volume útil = 1,78 m³; Profundidade útil
adotada = 1,20 m; D= 1,40 m. As áreas de infiltração do solo para o bairro Centro foi de
A = 6,34 m² e de 8,62 m² para o bairro Nova República. As dimensões do tanque séptico,
são: Área = 1,48 m²; Volume útil = 1,78 m³; Profundidade útil adotada = 1,20 m; D=
1,40 m. Os coeficientes de infiltração (Ci) e áreas (A) encontrados para os dois tipos de
solos foram os seguintes: para o bairro Centro: Ci = 79 l/m².dia e A= 6,34 m² e para o
bairro Nova República: 59,0 l/m².dia e A = 8,62 m². Logo, as dimensões do sumidouro
cilíndrico serão: Diâmetro (D): 2,00 m para os dois bairros, alterando somente a
profundidade de acordo com a permeabilidade, sendo de 3,20 m para o bairro Centro e
2,80 m para o bairro Nova República. É fundamental investigar o solo a fim de estabelecer
comparativos baseado nas suas características. A partir da execução e análise dos
resultados, percebe-se que o solo no bairro Centro detém uma absorção maior do que o
solo ensaiado no bairro Nova República, influenciando diretamente no dimensionamento
do sumidouro cilíndrico.
Palavras-chave: permeabilidade do solo; esgoto sanitário; sumidouro.
69
ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DO SOLO PARA IMPLANTAÇÃO DE
LAGOAS DE REJEITOS, EM SANTARÉM – PA
SOARES, L.M.1; SOUSA, E.A.B.2; LAZARINI, I.S.1; PRADO, M.R.1; SOUSA, K.K.A.1;
BORGES, M.J.S.3
1
Estudante de Engenharia Civil; Centro Universitário Luterano de Santarém – CEULS/ ULBRA;
Santarém,PA; luana-anapu@hotmail.com; 2 Estudante de Engenharia Florestal; Universidade Federal do
Oeste do Pará/UFOPA; Santarém, PA; 3 Pós-graduando de Engenharia Elétrica, UCAM, Santarém-PA.
Entende-se por compactação de um solo, o processo manual ou mecânico que visa reduzir
o volume de seus vazios e, assim, aumentar sua resistência, tornando o mais estável.
Trata-se de uma operação simples e de grande importância pelos seus consideráveis
efeitos sobre a estabilização de maciços terrosos, relacionando-se, intimamente, com os
problemas de pavimentação e barragens de terra. O objetivo desse trabalho é de forma
suscinta demonstrar a importância do ensaio de compactação na viabilidade de aplicação
da lagoa de rejeitos, provenientes da atividade de mineração. Os métodos utilizados
foram: Análises físicas no laboratório de materiais de construção e solos do
CEULS/ULBRA – Santarém. Com base em três amostras de solo devidamente, coletadas
e preparadas, posteriormente realizou-se o ensaio de Compactação – Determina a
umidade ótima e densidade através do proctor, descrito na NBR 7182:2016. Os
parâmetros de compactação, a saber, umidade ótima (hot) e massa específica aparente seca
máxima (γdmáx) determinados por meio das curvas traçadas manualmente (de acordo
NBR 7182/86) são: 26,5 %, 27,0% e 30,0 % para as amostras A, B e C, respectivamente.
Massa espec. apar. seca máxima de 15,07 kN/m3 para a amostra A, 14,78 kN/m3 para
amostra B e 14,20 kN/m3 para a amostra C. Observando os valores de hot e γdmáx, é
possível perceber que há variações nas características dos três solos, na média γdmáx
14,68 kN/m3 e hot 27,84% e desvio padrão de 3,83 e 5,27 para os parâmentros de
análisados, nesta ordem. Alcançando um coeficiente de variação de cada parâmetro de
26,09% para e 18, 93 Kn/m³. Caso seja necessária a remoção do solo em seu estado “in
situ” para fins de reaterro deve-se considerar que o solo da área de implantação tem
características bem variadas, sendo que as amostras apresentam boa compactação na
relação de umidade ótima e densidade, nas outras oito amostras houve similaridades entre
elas, por isso aconselha-se que seja realizado um ensaio com proctor de maior energia ou
reforço com cal ou cimento no solo, pois o ensaio realizado no trabalho apresenta uma
alta umidade e valores baixos para densidade ótima com exceção das covas citadas acima.
Palavras-chave: solos; resistência; mineração.
70
ENSAIO SPT (STANDARD PENETRATION TEST) E APLICAÇÃO DOS
RESULTADOS NA IMPLANTAÇÃO DE LAGOA DE REJEITOS, EM
SANTARÉM
LAZARINI, I.S.2; SOUSA, E.A.B.1; SOARES, L.M.2; PRADO, M.R.2; SOUSA, K.K.A.2;
BORGES, M.J.S.3
1
Centro Universitário Luterano de Santarém – CEULS/ ULBRA; 3Universidade Federal do Oeste do
Pará/UFOPA; Santarém, PA; ²Pós-graduando de Engenharia Elétrica, UCAM, Santarém-PA.
Apesar das grandes evoluções que ocorreram nos ensaios de campo in situ, o SPT,
Standard Penetration Test, constitui-se em uma medida de resistência dinâmica
conjugada a uma sondagem de simples reconhecimento. Além disso, permite uma
indicação de densidade em solos granulares e aplicados à identificação da consistência de
solos coesivos e mesmo rochas brandas. O principal resultado do ensaio SPT é o índice
de resistência à penetração (NSPT). Esse estudo tem como objetivo a determinação da
profundidade da lagoa de rejeitos, através do ensaio SPT, de modo que seja possível o
dimensionamento para que a mesma não entre em colapso. Utilizou-se a análise de laudos
fornecidos por uma empresa especializada, para a realização desse estudo. Através da
análise tátil-visual foi possível verificar nas três primeiras amostras de um total de dez, a
presença das seguintes características: Para a amostra 1 e 2, verificou-se um solo silte
arenoso com pedregulho de cor vermelha e para a 3 camada uma argila arenosa com
pedregulho de cor variegada. Verifica-se que as predominâncias dos solos encontrados
nos pontos de SPT e argila arenosa e silto arenoso, sendo que em nenhum dos laudos foi
encontrado o nível da água, e todos os pontos coletados atenderam os critérios de
paralização do ensaio, a maioria dos ensaios tiveram profundidade inferior a 11 m. O solo
encontrado é predominantemente areia e silte arenoso, todas as camadas foram analisadas
segundo seu NSPT médio onde tivera em sua maioria designação acima de mediamente
compactada (NSPT de 9-18). Pode-se observar que a profundidade em que se atingiu os
critérios de paralização dos ensaios são similares, sendo que em todos os pontos da área
estudada, no entorno da lagoa, pode-se ter uma profundidade aproximada, além da
capacidade de suporte na camada mais profunda, permitindo assim que as futuras
ampliações tenham coeficientes de segurança mais elevados, minimizando o risco de
colapso da base.
Palavras-chave: ensaio de SPT; colapso; solos.
71
MACRONUTRIENTES DA SERAPILHEIRA ACUMULADA EM DOIS
SISTEMAS AGROFLORESTAIS
72
PROPRIEDADES FISICAS NO SOLO DE ÁREAS DE MANEJO FLORESTAL
SUSTENTÁVEL DA FLORESTA NACIONAL DO TAPAJÓS, BELTERRA-PA
¹Universidade Federal do Oeste do Pará. Rua Vera Paz, S/N, Salé. pompeu.joao123@gmail.com;
²Universidade de São Paulo. Av. Trabalhador São-carlense, 400, Arnold Schimidt.
As propriedades físicas do solo são modificadas pela atuação de máquinas nas atividades
de manejo florestal, tais modificações podem ser observadas na formação de sulcos e
trilhas no solo decorrentes do processo de compactação, aumentando a densidade do solo
(Ds) e diminuindo a porosidade total (Pt). O objetivo do trabalho foi de verificar como
que a atividade florestal afeta a densidade e a porosidade total do solo de áreas de pátios
secundários na FLONA do Tapajós. Foram selecionados 4 pátios secundários em que
ocorreram diferentes anos de exploração (2009, 2011, 2014 e 2015) e 1 área sem manejo
(AT). As amostras de solo foram coletadas nas profundidades (m) de 0,00-0,05, 0,05-
0,10, 0,10-0,20, 0,20-0,40 e 0,40-0,60. Para a análise de Ds foi realizada o método do
anel volumétrico e a análise de Pt foi calculada com base na Ds e na densidade de
partículas (Dp), sendo que a Dp foi obtida pelo método do balão volumétrico. O maior
valor de Ds foi na área de pátio que ocorreu a exploração no ano de 2015, com 1,25 Mg
m-3, enquanto que o menor valor foi na AT, com 0,97 Mg m-3. Foi possível observar que
o maior valor de Ds foi na profundidade de 0,05-0,10 m, com 1,23 Mg m-3. Esses
resultados mostram que a Ds é modificada pelo efeito do tráfego de máquinas, porém os
valores apontam uma recuperação do solo com o passar dos anos, por conta das práticas
sustentáveis adotadas na Flona do Tapajós e pelos processos sucessionais da floresta. Para
a profundidade o maior valor foi na de 0,05-0,10 m, 1,20 Mg m-3, devido o maior impacto
da exploração nas camadas mais superficiais e pela atuação da matéria orgânica, uma vez
que ela é mais atuante na de 0,00-0,05 m. O menor valor de Pt foi na área que ocorreu a
exploração no ano de 2014, com 52,99%, e o maior valor foi na AT com 62,70%. Na de
0,05-0,10 m foi a que apresentou a maior redução, com 52,93%, devido o maior impacto
nessa profundidade. Essa redução na porosidade é explicada pela alteração na estrutura
do solo proveniente do tráfego, vale ressaltar que o maior valor encontrado na área de
2014 ocorre por conta da intensidade exploração dessa área ter sido maior do que nas
outras, pois quando observado de forma individual os resultados das profundidades são
menores nessa área. Os atributos sofreram alterações ao longo das áreas por conta da
intensidade de exploração, porém os impactos do manejo florestal no solo são os menores
possíveis, pois a prática adotada na Flona do Tapajós permite que ocorra um ciclo de
recuperação com o passar dos anos.
Palavras-chave: pátios; densidade; porosidade; solos florestais.
73
TEMPERATURA E UMIDADE DO SOLO EM SISTEMA SILVIPASTORIL EM
BELTERRA, PARÁ
¹Universidade Federal do Oeste do Pará/UFOPA. Rua Vera Paz, s/n, Salé, Santarém, PA.
samilly23@hotmial.com
74
VERIFICAÇÃO DE ÍNDICES FÍSICOS DO SOLO PARA IMPLANTAÇÃO DE
LAGOA DE REJEITOS, EM SANTARÉM
PRADO, M.R.1; BORGES, M.J.S.²; SOARES, L.M.1; SOUSA, K.K.A.¹; SOUSA, E.A.B.3;
PONTES, K.A.P.4
1
Centro Universitário Luterano de Santarém – CEULS/ ULBRA; maycon_prado@hotmail.com;
Santarém, PA; 2 Pós-graduando de Engenharia Elétrica, UCAM, Santarém-PA; silveira-
borges@hotmail.com; 3 Universidade Federal do Oeste do Pará/UFOPA; Santarém, PA; 4 Pós-graduando
Proj. exec. e desemp. de estruturas, IPOG, Santarém-PA.
75
TECNOLOGIA DE PRODUTOS FLORESTAIS
ANÁLISE DA SOLUBILIDADE DE EXTRATIVOS QUÍMICOS DE
Hymenolobium petraeum Ducke E SUAS PROPRIEDADES PARA PRODUÇÃO
DE CARVÃO VEGETAL
77
ANÁLISE DO TEOR DE EXTRATIVOS DA ESPÉCIE Protium heptaphyllum
LOBATO, L.F. de L.¹, SOUZA, K. de A.¹, SOUSA, E.A.R. ¹, ROCHA, J.S. da¹,
OLIVEIRA, D.V. de¹, MOUTINHO, V.H.P.²
Os extrativos são substâncias químicas presentes na madeira que podem ser extraídos,
por diferentes tipos de solventes e que tem grande importância como por exemplo, na
indústria de perfumaria. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo determinar
o teor de extrativos de galhos da espécie Protium heptaphyllum, conhecida popularmente
como Breu-amescla, através do procedimento de extração em água fria, água quente e
álcool-tolueno. Para tal, amostras foram retiradas de galhos de três árvores distintas com
mais de 50cm de DAP, provenientes de floresta nativa, da espécie Protium heptaphyllum,
obtendo-se amostras a 1,5 metros da primeira bifurcação. As amostras foram
transformadas em serragem e peneiradas, para posterior aclimatação e estabilização de
massa. As análises de extração em água fria, água quente e álcool-tolueno ocorreram em
triplicata, obedecendo-se as diretrizes preconizadas pela American Society for Testing
and Materials. Obteve-se valores de 5,48; 9,27 e 10,0% para as extrações em água fria,
quente e álcool tolueno respectivamente. Conclui-se que o teor de extrativo da espécie
em questão foi acima dos valores conhecidos na literatura.
Palavras-chave: extração; química; solubilidade; solvente.
78
ANÁLISE QUÍMICA DO CARVÃO VEGETAL COMERCIAL EM
SANTARÉM-PA
O carvão vegetal é uma importante fonte de energia para o Brasil, tendo parcela primária
de sua produção destinada a indústria. Em segundo lugar, tem-se a sua utilização na
cocção de alimentos, seja para o uso doméstico em residências, restaurantes, bares,
padarias etc., porém, atualmente, no Brasil, o carvão vegetal ainda possui uma produção
com baixo nível tecnológico o que afeta diretamente a qualidade do produto, para o qual
deseja-se um alto teor de carbono fixo; alto poder calorífico; baixa umidade; baixo teor
de materiais voláteis e cinzas. Dessa forma, este estudo objetivou caracterizar o carvão
vegetal comercial quanto aos valores de umidade, teores de materiais voláteis, cinzas e
carbono fixo no município de Santarém-PA. As amostras foram coletadas em
estabelecimentos comerciais de forma aleatória, sendo denominadas A, B, C e D.
Realizou-se a análise química imediata em triplicata para as quatro amostras. Para
verificar as diferenças entre as amostras avaliadas, os resultados foram submetidos à
análise de variância e quando verificadas diferenças significativas foi aplicado o teste
Scott-knott, ao nível de 95% de probabilidade. Em relação a umidade, as amostras que
apresentaram os menores valores foram aquelas provenientes da A e C, respectivamente,
4,43 % e 4,70 %. A amostra A obteve o maior teor de carbono fixo médio (80,59 %) e
menor teor de materiais voláteis (17,34%). Em relação ao teor de cinzas, verificou-se um
menor teor médio para a amostra C (0,56 %). Dessa forma, o carvão que apresentou os
melhores resultados foi a amostra A.
Palavras-chave: carvão vegetal; cocção de alimentos; teor de carbono fixo.
79
ANÁLISE QUÍMICA IMEDIATA DA MADEIRA DE Cassia ramiflora Vogel
O estímulo da utilização de biomassa florestal para geração de energia nos últimos anos
vem crescendo consideravelmente, pelo fato de ser uma fonte de energia renovável, além
de também ser sequestradora de gás carbônico atmosférico. Como madeira, a utilização
da biomassa para fonte energética se dá através de lenha ou carvão vegetal. Desta
maneira, fazem-se necessários estudos acerca das propriedades energéticas para a melhor
utilização desta biomassa para finalidade energética. Pensando nisso, o objetivo deste
trabalho foi através da análise química imediata, analisar o seu teor de voláteis, carbono
fixo e cinzas da madeira de Cassia ramiflora Vogel, espécie com pouca informação
científica acerca das suas propriedades. Foram retiradas amostras de 3 diferentes árvores,
e de cada amostra foram feitas triplicatas para os ensaios. Os teores de materiais voláteis,
cinzas e carbono fixo foram respectivamente 78.2%, 0.6% e 21.2%. Os valores de
carbono fixo se mostraram mais altos do que Eucalypus grandis (9.6%) e E. saligna
(16.7%), espécies cultivadas majoritariamente para fins produção de polpa celulósica e
energética. Em contrapartida, os teores de cinzas das duas espécies de Eucalipto (0.31%
e 0.41%) foram mais baixos que o de Cassia (0.6%). Quanto aos materiais voláteis,
Cassia obteve um valor de 78.2%, ficando pouco acima de E. saligna (77.5%) e abaixo
de E. grandis (89.9%). Desse modo, a utilização desta madeira como lenha torna-se
viável, visto que a lenha desta espécie tende a queimar por um tempo maior, em função
do seu alto teor de carbono fixo quando comparado com as do gênero Eucalyptus, mesmo
que estas tenham um teor de cinzas mais baixo e um teor de materiais voláteis semelhante,
ou maior (fazendo com que a lenha atinja o ponto de ignição mais rápido).
Palavras-chave: carbono fixo; propriedades energéticas; biomassa.
80
ANÁLISE QUÍMICA IMEDIATA DO CARVÃO VEGETAL DE RESÍDUOS DE
CASTANHA-DO-PARÁ (Bertholletia excelsa Bonpl.)
81
ANÁLISE SENSORIAL DO SABOR DE VODKA ENVELHECIDA COM Aniba
parviflora
BRAGA, B.A.1; SALES. D.F. das1; LOPES, D.S. de1; MOTA, J.S.1; CRUZ, M.B.S. dos1;
MOUTINHO, V.H.P.1
1
Instituto de Biodiversidade e Florestas – Universidade Federal do Oeste do Pará. Rua Vera Paz, s/n,
Bairro Salé. brunaaraujo.1046@hotmail.com
O envelhecimento de bebidas alcoólicas visa a melhoria na qualidade destas, uma vez que
há ocorrência de inúmeras reações químicas que influenciam em suas características
sensoriais proporcionando, também, a agregação de valores devido a esta prática.
Mundialmente, a madeira de Carvalho (Quercus sp.) vem sendo utilizada para este fim,
no entanto, o estudo de novas espécies se faz importante devido ao grande potencial
existente na floresta amazônica. Deste modo, este estudo visa avaliar a atribuição de
novas propriedades à Vodka envelhecida com chips de uma espécie amazônica, Aniba
parviflora (Meisn.) Mez. Utilizou-se o tratamento in natura, além da testemunha, para
efeito de comparação, onde foram adicionados aproximadamente 9,6 gramas de chips à
uma garrafa de vodka de 0,96 L, para envelhecer durante um período de três meses. A
garrafa foi mexida, manualmente, de forma em que girava 180 graus em torno do seu eixo
em uma sequência de cinco vezes, em três dias da semana. Após esse período, os chips
foram retirados, restando apenas a solução com os compostos extraídos da madeira. A
análise sensorial contou com a participação de onze provadores não treinados, onde estes
foram vendados e responderam ao questionário relacionado as características do sabor da
vodka in natura e da testemunha, atribuindo assim, notas em uma escala de 0 a 10, onde
a pontuação de 1 a 4 significou que a amostra foi qualitativamente inferior à testemunha,
5 quando a amostra se igualou à testemunha e notas de 6 a 10 quando mostrou-se superior.
Em média, os participantes atribuíram notas 7 para o quesito de sabor amadeirado, notas
4 para sabor amargo e notas 5 para sabor alcoólico, sendo que a bebida presentou sabores
levemente frutais, florais e salgado, quando comparados à testemunha. Nota-se, assim,
que o envelhecimento de vodka com chips de Aniba parviflora atribuiu novas
características sensoriais ao destilado, onde estas caracterizaram uma boa aceitação
sensorial.
Palavras-chaves: envelhecimento; chips; madeira Amazônica.
82
APLICAÇÃO DA DENDROCRONOLOGIA PARA ESTIMATIVA DE CORTE
DA ESPÉCIE Hymenaea courbaril L.
PINTO, T.I.1; PASSOS, C.T.S.1; AGUIAR, D.L.¹; CHAIBE I.S.1; ALMEIDA, M.C.¹;
MOUTINHO, V.H.P.²
83
CARACTERIZAÇÃO DO PROCESSO DE SECAGEM CONVENCIONAL
DA MADEIRA EM UMA INDÚSTRIA NO MUNICÍPIO DE SANTARÉM,
PARÁ
¹Instituto de Biodiversidade e Florestas, Universidade Federal do Oeste do Pará, Rua Vera Paz, s/n, Salé,
68010-460. mariane.c.sousa@hotmail.com
84
CARACTERIZAÇÃO QUÍMICA IMEDIATA DA BIOMASSA DE Alexa
grandiflora
85
DEGRADAÇÃO LINEAR DA MADEIRA DE Alexa grandiflora EM
DIFERENTES TEMPERATURAS FINAIS DE CARBONIZAÇÃO
86
DENSIDADE RELATIVA APARENTE E RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO
EM CARVÃO DO PIXÍDIO DE CASTANHA-SAPUCAIA (Lecythis pisonis
Camb.)
A região amazônica possui uma grande diversidade de fontes renováveis naturais, como,
por exemplo, os caroços de açaí, tucumã e bacuri; os ouriços de castanha-do-brasil e
sapucaia entre outros, no entanto, muitos desses resíduos são descartados no meio
ambiente tendo pouco ou nenhum aproveitamento. Uma das alternativas para este entrave
é a reutilização da biomassa florestal. A castanha sapucaia é um exemplo de biomassa
florestal que possui um grande potencial como insumo energético. Nesse sentido, o
presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial energético do carvão vegetal do
pixídio (pericarpo e mesocarpo) da castanha-sapucaia (Lecythis pisonis Camb.). Foram
coletadas amostras do pixídio da castanha-sapucaia provenientes da safra 2016/2017
comercializada no perímetro urbano da cidade de Santarém. As amostras foram
conduzidas ao Laboratório de Tecnologia da Madeira (LTM), na Universidade Federal
do Oeste do Pará (UFOPA) onde foram secas em estufa a 105 ºC. Após isso, para cálculo
do rendimento gravimétrico em carvão, as amostras passaram por carbonização em forno
do tipo mufla à uma taxa de 1,67°C/min-1 e temperatura final de 450°C por 60 min. Para
cada amostra carbonizada, foi determinada a densidade relativa aparente pelo método de
imersão em mercúrio. Para a análise estatística dos dados realizou-se análise de variância
ao nível de 5% de probabilidade, em seguida, aplicou-se o teste Tukey, tendo em vista
dois tratamentos: o ouriço (pericarpo) e as cascas das amêndoas (mesocarpo) de castanha-
sapucaia. A avaliação dos dados coletados demonstrou valores médios de densidade
aparente para o carvão produzido a partir de pericarpo e mesocarpo, (0,58 g.cm-3) e (0,44
g.cm-3), respectivamente, valores próximos aos encontrados para Eucalyptus microcorys
(0,445 g.cm-3) e E. triantha (0,446 g.cm-3). Para o rendimento gravimétrico, o pericarpo
obteve maior valor médio (65,02%), uma diferença de 16% de carvão em relação ao
mesocarpo (48,82%), contudo, ambos apresentaram valores superiores aos encontrados
na literatura para espécies como Bertholletia excelsa H.B.K (25,92%), Cocos nucifera L.
(32,75%) e E. grandis (35%). De acordo com os resultados observados e dados da
literatura, os valores encontrados neste estudo demonstraram que ambas as amostras do
pixídio de castanha-sapucaia (pericarpo e mesocarpo) possuem potencial para serem
utilizadas como insumo energético.
Palavras-chave: castanha-sapucaia; carvão vegetal; pixídio.
87
DIÂMETRO X RESISTÊNCIA À TRAÇÃO: UMA ANÁLISE COMPARATIVA
DOS FEIXES DE FIBRAS DE DUAS VARIEDADES DE CURAUÁ
¹Universidade Federal do Oeste do Pará. Rua Vera Paz, Salé, s/n, CEP 68035-110.
odayannepires85@gmail.com.
Os feixes de fibras vegetais são cada vez mais estudados e utilizados na produção de
compósitos, por serem biodegradáveis, sustentáveis, leves e abundantes na natureza. O
curauá (Ananas comosus var. erectifolius) é uma planta nativa da Amazônia e possui
grande destaque entre os feixes de fibras vegetais, podendo substituir diversas fibras
sintéticas. O objetivo deste trabalho é entender a relação entre o diâmetro e a resistência
à tração dos feixes de fibras de curauá. Foram selecionados 50 feixes de fibras de curauá
branco e 50 de curauá roxo, seus diâmetros foram mensurados com o uso do software
ImageJ. Foi testada a resistência à tração de todos os 100 feixes em máquina de ensaios
universal e estes dados correlacionados com a resistência à tração pelo Teste de Pearson.
Para o curauá roxo, os resultados foram R = -0,494, com valor p < 0,001, sendo, portanto,
significativo. Já para o curauá branco, a correlação resultou em R menor, de -0,231, e
valor p = 0,089, evidenciando sua não significância a 5% de probabilidade. Um maior
número amostral pode trazer melhores resultados, já que, o valor p do teste foi bastante
próximo do nível de significância adotado. O coeficiente de correlação (R) negativo
indicou que as variáveis são inversamente proporcionais em ambas as variedades, ainda
que para o curauá branco esta seja baixa e a confiança próxima de 90%. Pode-se concluir
que os feixes de fibras de menor diâmetro, suportam mais tensão quando submetidos à
tração, quando comparados aos de maior diâmetro. Esta informação é de grande interesse
para a indústria, já que, podem ser produzidos compósitos para diversas aplicações
estruturais no campo da engenharia por serem materiais mais leves e finos em comparação
às fibras espessas.
Palavras-chave: Ananas comosus; fibras naturais; compósitos.
88
EFEITO DE DIFERENTES TAXAS DE AQUECIMENTO NO RENDIMENTO
EM GASES NÃO CONDESÁVEIS NA CARBONIZAÇÃO DE Rinorea guianensis
Rua Vera Paz, s/n, Cep. 68.035-110, Bairro Salé, Santarém-Pará, Brasil. Email:
cezar.cardosojr@gmail.com. ²Laboratório de Tecnologia da Madeira – Docente da Universidade Federal
do Oeste do Pará – UFOPA. Rua Vera Paz, s/n, Cep. 68.035-110, Bairro Salé, Santarém-Pará, Brasil.
89
ENSAIO DE CISALHAMENTO PARALELOS ÀS FIBRAS EM MADEIRA DE
GALHOS DA ESPÉCIE Astronium lecointei
Os ensaios de caracterização, em corpos de prova sem defeitos, têm como objetivo determinar o
potencial de usos das espécies de madeiras, seja por meio de análise destas propriedades ou pela
comparação com espécies já tradicionalmente utilizadas no mercado. A madeira de Astronium
lecointei, popularmente conhecida como Muiracatiára é muito durável, de forma que dificilmente
sofre ataques de organismos xilófagos. Em ambiente natural a madeira demonstra uma
durabilidade média de sete anos. Este trabalho teve o objetivo de determinar a resistência
mecânica ao cisalhamento da madeira de galhos da espécie Astronium leicontei. Utilizando
material de três indivíduos diferentes, com o auxílio de uma serra circular de mesa, foram
confeccionados 4 corpos de prova por arvore com dimensões estabelecidas pela NBR
7190/97. Após o preparo, os mesmos foram aclimatados afim de obter a estabilidade em
sua umidade. O ensaio foi realizado na Máquina de Ensaios Universal EMIC, modelo DL
– 300kN. O valor médio do Modulo de Ruptura à 12% de umidade das doze amostras
ensaiadas foi de 10,60MPa, inferior em comparação aos valores encontrados para o fuste
da mesma espécie sendo de 23,9MPa na condição verde. A discrepância do resultado é
explicada por se tratar de um material proveniente de galhos que possuem diferenças
anatômicas em seu lenho que influenciam diretamente a resistência mecânica da madeira.
Dessa forma foi constatado uma menor resistência nos galhos da espécie quando
comparadas com madeira do tronco, impossibilitando assim o seu uso para atividades que
envolvem o esforço de cisalhamento. No entanto, a madeira dos galhos da espécie
apresenta potencial para confecção de artigos como móveis, cabos, caixas, artigos de
decoração e etc pois sua resistência é próxima à resistência do Eucalyptus saligna que é
de 12,98 MPa sendo essa uma das espécies bastante utilizada para movelaria e carpintaria.
Palavras-chave: cisalhamento; muiracatiara; amazônia; resíduos.
90
ENSAIO DE CISALHAMENTO PARALELOS ÀS FIBRAS EM MADEIRA DE
GALHOS DA ESPÉCIE Manilkara huberi (Ducke) A. Chev.
91
ESTUDO ENERGÉTICO DE RESÍDUOS DE GALHO DA ESPÉCIE Dipteryx
odorata (Aublet.) Wild.
92
INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA FINAL DE CARBONIZAÇÃO NO
RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO EM CARVÃO DE Alexa grandiflora
MOREIRA, L.S.1; SAMPAIO, J.S.1; CARMONA, I.N.1; DILL, S.1; MOUTINHO, V.H.P.1
1
Instituto de Biodiversidade e Floresta - Universidade Federal do Oeste do Pará,
moreira.leticia94@gmail.com.
93
PODER CALORÍFICO DA MADEIRA DE Cassia Ramiflora Vogel
94
RENDIMENTO DE MADEIRA SERRADA DE Manilkara huberi EM UMA
SERRARIA DO MUNICÍPIO DE SANTARÉM, PARÁ
SOUSA, M.C.1; GOMES, V.S.1; SOUSA, S.S.¹; CAMPOS, B.F.¹; COSTA, M.K.S.¹
¹Instituto de Biodiversidade e Florestas, Universidade Federal do Oeste do Pará, Rua Vera Paz, s/n, Salé,
68010-460. mariane.c.sousa@hotmail.com
O setor madeireiro tem uma grande importância para a Amazônia, assim como para outras
regiões do país por se tratar de um importante gerador de renda, além disso, a Amazônia
por ter uma extensa área florestal mostra o enorme potencial do país para a fabricação de
produtos de madeira, como a madeira serrada. Entre as estratégias para produção de
madeira serrada, podemos destacar como fator fundamental o rendimento da mesma.
Além deste fator, o tratamento que é dado às toras ainda no pátio da serraria e outras
decisões de como as técnicas de desdobro são fundamentais para que se obtenha um alto
rendimento. Com isso, este trabalho teve por objetivo avaliar o rendimento em madeira
serrada no processo de desdobro de seis toras de maçaranduba com diâmetros diferentes
em uma serraria localizada no município de Santarém, Pará. Para a obtenção dos volumes,
foram selecionadas aleatoriamente seis toras da espécie Manilkara huberi, e medidos o
comprimento e o diâmetro das duas extremidades com o auxílio de uma fita diamétrica.
Para realizar a determinação do volume com casca em m³ de cada tora utilizou-se a
πD2 L
formula VT = 40000 .O volume foi calculado pela formula Vp = E * L* C e o rendimento
ΣVms
volumétrico em madeira serrada pela formula RVT% = ×100%. A obtenção do
VTora
volume de resíduos de costareiras foi efetuada utilizando se a equação VR = VT - VS.
Com isso, os maiores volumes em metro cubico de madeira foram encontrados nas toras
5, 3 e 1 respectivamente (1.9623, 1.8666, 1.6559 m³) e isso se deu devido as mesmas
apresentarem maior diâmetro e comprimento. De forma geral as toras de maçaranduba
apresentaram um rendimento médio de 32,57% e uma amplitude que varia de 29,37% a
35,66%. O rendimento em madeira serrada para a espécie maçaranduba na serraria
estudada, embora apresentando valores aceitáveis para a Amazônia é considerado baixo,
dado a grande importância econômica da espécie.
Palavras-chave: Maçaranduba; resíduos, desdobro, volume.
95
RENDIMENTO EM LÍQUIDO PIROLENHOSO PARA Rinorea guianensis
Rua Vera Paz, s/n, Cep. 68.035-110, Bairro Salé, Santarém-Pará, Brasil. Email:
cezar.cardosojr@gmail.com. ²Laboratório de Tecnologia da Madeira – Docente da Universidade Federal
do Oeste do Pará – UFOPA. Rua Vera Paz, s/n, Cep. 68.035-110, Bairro Salé, Santarém-Pará, Brasil.
96
RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO DO CARVÃO VEGETAL DE Swartzia
laurifolia EM DIFERENTES TEMPERATURAS
¹Instituto de Biodiversidade e Florestas - Universidade Federal do Oeste do Pará. Rua Vera Paz, s/n,
Bairro Salé. deboradesousalopes@gmail.com
97
RENDIMENTO GRAVIMÉTRICO EM CARVÃO E PODER CALORÍFICO DE
OURIÇOS DE CASTANHA-DO-PARÁ (Bertholletia excelsa Bonpl.)
98
TEOR DE LIGNINA DE RESÍDUOS DE Cedrela odorata PARA FINS
ENERGÉTICOS
99
OUTROS
ANÁLISE DO CONHECIMENTO TRADICIONAL A CERCA DO
EXTRATIVISMO VEGETAL NA AMAZÔNIA POR ALUNOS DO ENSINO
FUNDAMENTAL
101
AVALIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE CACAU EM RELAÇÃO À
PRECIPITAÇÃO TOTAL NO MUNICÍPIO MEDICILÂNDIA-PA
O estado do Pará é o segundo maior produtor de cacau brasileiro, esse sistema produtivo
emprega grande número de pessoas e os produtos derivados são consumidos no mundo
todo. O município de Medicilândia no estado do Pará se destaca na produção
apresentando maior produção e produtividade dentre os municípios do Brasil. Dentre os
fatores que influenciam na produção, destaca-se a quantidade de chuva anual que deve
ser adequada e bem distribuída durante o ano. Diante disto o presente trabalho teve como
objetivo avaliar a evolução da produção de cacau no município de Medicilândia em
relação às precipitações médias anuais. O trabalho foi realizado através de dados
meteorológicos obtidos através do Instituto Nacional de Meteorologia – INMET e de
produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE nos anos de 2009 a
2015. Segundo os dados obtidos é perceptível que a área colhida no período de 2009 a
2015 aumentou em 43,47%, passando de 2.0752 hectares para 3.6713 hectares, assim a
produção também aumentou em 177,89% passando de 18.333 toneladas para 41.868
toneladas, no entanto a quantidade produzida teve um aumento muito maior que a área
colhida, o que podemos notar um incremento na produtividade nesse período, que passou
de 883,4 Kg/ha em 2009 para 1.140,4 Kg/ha em 2015. A precipitação média anual durante
esse período foi de 2077,16 mm, o ano de 2009 teve a maior precipitação total registrada,
mostrando que não foi a falta de chuva o responsável pela baixa produção e produtividade
desse ano, podendo estar relacionada a outros fatores como temperatura, doenças, excesso
de chuva dentre outros. O ano de 2015 apresentou queda na produção de amêndoas de
cacau em relação ao ano de 2014, com diferença de 22 toneladas, podendo estar
relacionada com queda na precipitação anual na qual foi registrada 1618,4 mm, uma
diferença de 383,3 mm em relação ao ano de 2014. Diante do que foi analisado,
concluímos que a produção e produtividade aumentaram significativamente nesse
período, como também a área colhida, a precipitação de chuva adequada é necessária
além da avaliação de outros fatores ambientais que influenciam na produtividade da
cultura.
Palavras-chave: Theobroma caca; produtividade; necessidade hídrica.
102
CARACTERIZAÇÃO DAS AREAS DE EMBARGO AMBIENTAL NO ESTADO
DO PARÁ NOS ANOS DE 2006 A 2016
¹Universidade Federal do Oeste do Pará. Rua Vera Paz, s/n., Salé. maxlimaitb@hotmail.com.
103
CARACTERIZAÇÃO E IMPACTOS AMBIENTAIS DE INCÊNDIOS
FLORESTAIS NA RESERVA BIOLÓGICA DO LAGO PIRATUBA (AMAPÁ –
BRASIL)
104
DIAGNOSE DE MANCHA ALVO NA FOLHA DE MAMOEIRO NO
MUNICÍPIO DE SANTARÉM, PARÁ
105
EFEITO DA LUZ SOBRE AS TROCAS GASOSAS EM MUDAS DE PAU ROSA
BRITO, N.F.1; OLIVEIRA, I.P.1; SOUSA, W.N.1; GOMES, E.S.1; TRIBUZY, E.S.²
1
Universidade Federal do Oeste do Pará. Santarém. Email nayanebrito4@gmail.com; ²Universidade
Federal do Oeste do Pará. Santarém.
106
ESPAÇOS DE SOCIABILIDADE EM UMA COMUNIDADE DA RESERVA
EXTRATIVISTA TAPAJÓS-ARAPIUNS: BREVES NOTAS SOBRE O
PUXIRUM
NORONHA, E.C.¹
¹Universidade Federal do Oeste do Pará. Rua Vera Paz, s/n (Unidade Tapajós), Bairro Salé CEP 68035-
110, Santarém, Pará, Brasil. evandersonnoronha@gmail.com
107
NITIDULIDAE (COLEOPTERA) EM FRAGMENTO DE CERRADÃO NO
MUNICÍPIO DE CUIABÁ, MATO GROSSO
108
OBJETOS DE EMBARGO PASSIVEIS DE REPOSIÇÃO FLORESTAL NO
MUNICIPIO DE SANTARÉM
¹Universidade Federal do Oeste do Pará. Rua Vera Paz, s/n., Salé. maxlimaitb@hotmail.com
O atual cenário brasileiro, em que o preço das commodities dita o ritmo do mercado e o
modelo agrícola “exclusivamente” monocultor, ineficaz do ponto de vista ambiental e
social, pode explicar como a valoração, por parte do mercado, dos produtos e serviços da
floresta acabam favorecendo o desmatamento. A crescente preocupação com
desmatamento de florestas nativas brasileiras fez com que houvesse uma maior atenção
por parte dos legisladores a respeito das atividades que envolvem diretamente ou
indiretamente a exploração madeireira, neste contexto, como o ideal de suprir a demanda
de matéria prima florestal, surgiu a reposição florestal. O objetivo do presente trabalho é
diagnosticar a demanda e elaborar estratégias de reposição florestal obrigatória a
compensar danos ambientais oriundos de áreas embargadas por conta de desmatamento
no município de Santarém. Para isso, foi feito um levantamento da legislação, no âmbito
estadual, visando o entendimento da base legal sobre o assunto, e foram utilizados dados
secundários e consultas a servidores lotados Executiva do IBAMA no presente município.
O processamento dados e o mapeamento para diagnostico das áreas passiveis de reposição
florestal, foram realizados pelos softwares Microsoft Excel e Spring 4.3, respectivamente.
Desmatar, destruir, impedir, dificultar ou danificar florestas ou outras formas de
vegetação protegidas por lei, tal área, torna-se passível de inscrição na Lista do
Desmatamento Ilegal – LDI sendo alvos de autuação ou embargo, pelas SEMAS (PA),
órgãos municipais ou IBAMA. Como resultado o estudo mostra um montante de
1.281.300,188 ha embargados, entre 2006 e 2016, passíveis de recuperação. Estudiosos
afirmam que a pecuária (extensiva) é a atividade mais fortemente correlacionada com
desmatamento, e de acordo como o presente estudo, em Santarém, esta assertiva não
demonstra ser diferente, uma vez que as florestas estão sendo derrubadas cada vez mais
rápido para a implantação da cultura da soja. Para poder vislumbrar o sonhado
desmatamento zero, será preciso um maior auxilio e apoio do governo no que tange a
derruba de floresta.
Palavras-chave: floresta; derruba; desmatamento.
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REFLEXÕES SOBRE PRINCÍPIOS DE DIREITO AMBIENTAL
NORONHA, E.C.¹
¹Universidade Federal do Oeste do Pará. Rua Vera Paz, s/n (Unidade Tapajós), Bairro Salé CEP 68035-
110, Santarém, Pará, Brasil. evandersonnoronha@gmail.com.
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TAXA TRANSPIRATÓRIA E QUANTIA DE ESTÔMATOS EM TRÊS
ESPÉCIES FLORESTAIS NO INTERIOR DE SÃO PAULO
FURQUIM, G.A.1; OLIVEIRA, T.1; MENDES, M.M.1; OLIVEIRA, V.F.1; BRITO, F.C.1;
SIMABUKURO, E.A.²
¹Universidade Federal de São Carlos – campus Sorocaba. Rodovia João Leme dos Santos, km 110,
Sorocaba - SP. Gaf.florestal@gmail.com; ²Departamento de Biologia, Universidade Federal de São
Carlos – campus Sorocaba. Rodovia João Leme dos Santos, km 110, Sorocaba - SP.
A água é substância inorgânica mais abundante nos seres vivos, essencial para a
fisiologia. Quando a pressão hidrostática da água líquida é igual à saturação de vapor, se
torna gasosa, então o vapor d’água sai da folha para atmosfera pelos estômatos. 97% da
água se perde como vapor e 95% por estômatos, geralmente na face abaxial foliar.
Vegetais possuem diferentes taxas de transpiração e estômatos dadas características
evolutivas. Pterocarpus rohrii Vahl (Fabaceae) e Caryocar brasiliense Cambess.
(Caryocaraceae) são nativas do Brasil e utilizada na recuperação de áreas degradadas e
arborização urbana e para produção madeireira e de frutos respectivamente. O Eucalyptus
grandis W. Hill ex Maiden X E. urophylla S. T. Blake (Myrtaceae) é um híbrido muito
utilizado em plantios comerciais. O trabalho visou avaliar a taxa de transpiração e número
de estômatos nas faces adaxial e abaxial de P. rohrii, C. brasiliense e E. grandis X E.
urophylla adultas em Sorocaba – SP a 580 m de altitude e clima Cwa de Köppen. Para
tanto foram coletadas 10 folhas a 2/3 de altura de cada indivíduo e colados seis adesivos
circulares em cada um aplicando a técnica de impressão epidérmica, divididos em região
basal, mediana e apical da folha, adicionando esmalte incolor nestes formando uma
película para análise microscópica após secas. Nos mesmos indivíduos e alturas foram
alocados sacos plásticos devidamente vedados por 51 h. Os sacos foram pesados antes e
após o período para cálculo da quantia de água transpirada por meio da diferença entre os
valores. Calculou-se ainda a área e massa foliar. Foi realizada ANOVA no software Past
3 comparando-se as três espécies. Espécies se mostraram hipoestomáticas, com valores
médios de estômatos na face abaxial de C. brasiliense para as regiões basal, mediana e
apical de 568, 493 e 390; para P. rohrii de 230, 75 e 310; para E. grandis X E. urophylla
de 665, 676 e 670. A taxa transpiratória em mL*cm-2*h-1 obteve valores de 0,0010 para
C. brasiliense, 0,0023 para P. rohrii e 0,0016 para E. grandis X E. urophylla. Número
médio de estômatos por espécie é significativo, como valores de taxa transpiratória. Tal
diferença pode estar ligada à ausência de tricomas e diminuição da camada limítrofe,
disponibilidade hídrica do solo, radiação solar, tamanho dos estômatos, características
adaptativas e local de ocorrência das espécies como cerrado ou floresta ombrófila para as
nativas e adaptabilidade da exótica devem ser consideradas.
Palavras-chave: espécies nativas; fisiologia vegetal; vapor d’água.
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VIABILIDADE DA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA CONSTRUTIVO EM
MADEIRA DE REFLORESTAMENTO PARA UMA HABITAÇÃO RURAL NO
MUNICÍPIO DE SANTARÉM-PA
FERREIRA, D.S.1; SOARES, L.M.1; SILVA, I.R.1; SOUSA, E.A.B.2; LAZARINI, I.S.1;
PRADO, M.R.1
1
Estudante de Engenharia Civil; Centro Universitário Luterano de Santarém – CEULS/ ULBRA;
Santarém, PA; danilosferreira94@hotmail.com; 2 Estudante de Engenharia Florestal; Universidade
Federal do Oeste do Pará/UFOPA; Santarém, PA; 3 Pós-graduando de Engenharia Elétrica, UCAM,
Santarém-PA.
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