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02/07/2019 Câmara começa a votar a reforma da Previdência, com pontos ainda sem consenso | Brasil | EL PAÍS Brasil

BRASIL

Câmara começa a votar a reforma da Previdência, com


pontos ainda sem consenso
Participação de Estados, benefícios a policiais e benefícios a ruralistas
podem sofrer alterações em relatório
AFONSO BENITES

Brasília - 2 JUL 2019 - 11:40 BRT

Rodrigo Maia, ao centro, após reunião com deputados. PABLO VALADARES (CÂMARA DOS DEPUTADOS)

A reforma da Previdência entra nesta terça-feira em sua fase mais importante na


Câmara dos Deputados com alguns nós a ainda serem desatados. O relatório do
deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) começa a ser votado na Comissão Especial com
as seguintes incertezas: os Estados e municípios estarão inclusos na proposta de
emenda constitucional? Os parlamentares governistas insistirão em igualar os
benefícios dos policiais, agentes penitenciários e bombeiros aos dos militares? A
bancada ruralista, que representa 225 deputados, vai concordar com fim do benefício
que garante a isenção previdenciária do exportador rural? Essas respostas podem

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implicar uma redução de 28 bilhões de reais na economia da União para a próxima


década e de 350 bilhões de reais para os cofres estaduais.

Com relação à negociação com os Estados, os governadores já


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haviam firmado um documento no qual declaram apoio à reforma.
Porém, na Câmara, não houve uma compreensão de que eles
estavam se empenhando junto às suas bancadas pela aprovação da
PEC. Dessa maneira, o relator Moreira resolveu excluí-los do
relatório que apresentou na semana retrasada. Tudo com o aval do
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o principal
Câmara corre contra
articulador e entusiasta da proposta.
o tempo para
aprovar reforma da
Previdência antes de
O temor de Maia era de que incluir os governos estaduais pudesse
recesso
perder apoio em determinados setores da Câmara. “Se a gente
perder voto de algum campo, tem que recuperar do outro. Ou a
gente tem que trazer os votos mais importantes dos governadores
porque aí não perde voto nenhum e chega até com uma margem
muito segura para votação no plenário da Câmara”, afirmou a
jornalistas ao analisar as negociações que estavam em andamento.
Marcelo Ramos: As negociações com os governadores se estenderão ao longo da
“Ficou difícil para a
manhã desta terça, quando Maia encontra um grupo deles em um
oposição se opor à
reforma da café da manhã na residência oficial da Câmara.
Previdência”

DOWNLOAD O relatório Sobre os outros dois questionamentos, coube diretamente à equipe


da PEC da Reforma
econômica do governo Jair Bolsonaro a se movimentar para que as
da Previdência
alterações não afetassem ainda mais a previsão da economia. O
primeiro trabalho foi o de conter o ativismo corporativista da
bancada do PSL, o partido do presidente. Foi essa bancada quem apresentou um dos
destaques (sugestões de mudanças) que beneficiavam os funcionários da segurança
pública. Ainda não se sabe se o trabalho de convencimento foi exitoso.

O outro desafio era apresentar uma proposta alternativa aos ruralistas, o que deve ser
feito pela equipe de Paulo Guedes ainda nesta terça-feira. Uma das razões que retirou o
ministro da comitiva presidencial do encontro do G20 no Japão foi exatamente as
negociações pela Previdência —a outra foi uma questão familiar. Na véspera da viagem,

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ele reclamou que os deputados tinham cedido ao lobby do funcionalismo público e


abortado a “Nova Previdência”.

Um dos pontos que desagradaram Guedes foi o aumento de 15% para 20% da alíquota
da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), um imposto que incide diretamente
nos bancos. “Estão botando a mão no dinheiro do bolso dos outros”, reclamou o
ministro.

Essa alteração na CSLL também pode ser questionada nos debates que se estenderão
ao longo desta semana. A tendência é que ela seja aprovada na comissão, mas há um
risco de que ela não seja questionada juridicamente, já que pode ser considerada uma
alteração na política tributária. Na prática, seria incluir em um projeto de lei um assunto
distinto do que ele aborda, o que é apelidado na política de jabuti.

Com tantos questionamentos, há um risco de que a proposta não seja votada na quarta-
feira na comissão especial, como pretendiam Maia e Guedes. Se a obstrução da
oposição funcionar ou se não houver um consenso, a PEC pode ser adiada para quinta,
dessa forma, atrasando a sua chegada e votação no plenário da Câmara até o dia 18,
quando inicia o recesso legislativo.

Adere a

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